Histórico de atualizações
  • Terminamos por aqui a cobertura do conflito na Ucrânia.

    Pode acompanhar os desenvolvimentos deste sábado no liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por estar connosco.

  • Ucrânia acusa Rússia de disparar mísseis balísticos e de cruzeiro em Odessa

    As tropas russas lançaram esta sexta-feira um ataque na região de Odessa com mísseis balísticos e de cruzeiro, denunciou a Força Aérea da Ucrânia numa publicação na rede social Telegram.

    No total, a Força Aérea destruiu três mísseis Kh-59 e vários drones russos.

  • UE suspende emissões da Ria Novosti e três meios de comunicação por propaganda russa

    O Conselho Europeu suspendeu hoje as emissões na União Europeia de mais quatro meios de comunicação que “disseminam e apoiam a propaganda russa e a guerra de agressão na Ucrânia”. São eles a RIA Novosti, Voice of Europe, Izvestia and Rossiyskaya Gazeta, segundo um comunicado divulgado esta tarde.

    O mesmo documento refere que estes meios de comunicação estão sob controlo permanente, direito ou indireto, da liderança da Federação Russa e têm sido instrumentos essenciais para apoiar a invasão russa na Ucrânia e destabilizar os países vizinhos.

  • Belgorod. Governador russo acusa Ucrânia de ataque que provocou um morto e um ferido

    O governador regional de Belgorod denunciou um ataque ucraniano que terá provocado um morto e um ferido. Numa publicação na rede social Telegram, Vyacheslav Gladkov disse que o ataque com drone aconteceu na localidade de Novaya Naumovka, muito perto da fronteira com a Ucrânia.

  • Explosão em academia militar em São Petersburgo

    A imprensa russa está a noticiar uma explosão que esta sexta-feira atingiu a Academia Militar de Comunicações Marechal Semion Budionny, em São Petersburgo.

    Segundo a agência estatal de notícias Ria Novosti, um residente de São Petersburgo chamou os serviços de segurança e relatou um som semelhante ao de uma explosão.

    O portal russo Baza, conhecido por ter contactos com as forças de segurança russas, diz que há registo de sete feridos. A informação foi entretanto confirmada pela agência estatal TASS.

    O portal Baza diz ainda, citando o serviço de imprensa do Distrito Militar de Leningrado, que a explosão foi provocada pela detonação de uma munição da II Guerra Mundial, que estaria guardada num dos edifícios da academia. A TASS não refere as causas da explosão, apenas que ocorreu durante a limpeza de uma cave das instalações.

  • Ucrânia diz que ataque russo em Kharkiv provocou dois mortos e 25 feridos

    As autoridades ucranianas divulgaram um novo balanço sobre o número de vítimas do ataque russo desta sexta-feira que atingiu a cidade de Kharkiv. Numa publicação na rede social Telegram, o governador regional, Oleh Syniehubov, há registo de dois mortos e 25 feridos.

  • "A Ucrânia criou todo um novo ramo de defesa"

    Bruno Cardoso Reis considera que, apesar de tudo, a Ucrânia pode ter vantagem perante a Rússia. Ainda, o difundir do conflito em Gaza a par do aumento de ataques antissemitas na Europa.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “A Ucrânia criou todo um novo ramo de defesa”

  • Imagens de satélite da CNN mostram caças destruídos em base russa da Crimeia

    Imagens de satélite obtidas pela CNN mostram três caças e um edifício danificado numa base russa em Sevastopol, cidade na península da Crimeia. As fotografias foram captadas na quarta-feira pelas empresas BlackSky e Maxar Technologies.

    As imagens foram divulgadas depois de dois dias de ataques alegadamente levados a cabo pela Ucrânia na Crimeia, península que a Rússia anexou em 2014. Esta sexta-feira as tropas ucranianas terão lançado um novo ataque a alvos russos.

  • Estónia acusa Putin de usar ameaça da migração em massa como arma

    A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, disse hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, está a usar a ameaça de migração em massa para a Europa como arma, com o objetivo de tentar dividir e enfraquecer os países europeus.

    “O que os nossos adversários sabem é que a migração é a nossa vulnerabilidade. O objetivo é tornar a vida tão impossível na Ucrânia ao ponto de haver um pressão migratória na Europa. É isso que estão a fazer”, afirmou, citada pelo jornal Guardian. Kaja Kallas lembrou que a Rússia já o fez na Síria e em países africanos, nomeadamente através do grupo Wagner.

    “Eles empurram os migrantes para as fronteiras e criam problemas para os europeus e usam isto como arma já que, com os direitos humanos, temos de aceitar estas pessoas. E isso é, claro está, aproveitado pela extrema-direita”, acrescentou.

  • Zelensky autoriza mobilização de condenados por delitos menores

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto que permite que os condenados por delitos menores sejam libertados condicionalmente para servir nas forças armadas.

    A medida controversa surge numa altura em que as autoridades ucranianas têm vindo a explorar formas de reforçar a capacidade militar e renovar o pessoal destacado nas linhas da frente há mais de dois anos e dois meses.

    A nova legislação foi aprovada numa altura em que a Ucrânia enfrenta uma nova ofensiva russa na região de Kharkiv, no nordeste do país, junto à fronteira com a Rússia.

    O Parlamento ucraniano aprovou no início de maio uma lei que exclui os condenados por crimes graves, como homicídio, violação ou violação da segurança nacional. Também exclui os altos funcionários acusados de crimes de corrupção.

  • Diplomata russo diz que EUA "estão a brincar com o fogo"

    O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo acusou os Estados Unidos de estar num conflito indireto com a Rússia, referindo-se à atitude de Washington quanto à guerra na Ucrânia.

    “Nós avisamos que eles estão a brincar com fogo. Há muito que estão num estado de guerra indireto com a Federação Russa”, disse Sergei Ryabkov, em entrevista à agência estatal TASS.

    “Eles não conseguem ver que, para satisfazer as suas próprias ideias geopolíticas, estão a aproximar-se de uma fase em que será muito difícil controlar o que está a acontecer e prevenir uma crise dramática”, acrescentou.

  • Ucrânia aloca 35 milhões de euros para restaurar centrais térmicas de Zmiiv e Trypillia

    O governo ucraniano alocou mais de 1,5 mil milhões de hryvna ucranianos, o equivalente a 35 milhões de euros, à reconstrução de duas centrais térmicas: Zmivv, em Kharkiv, e Trypillia, na região de Kiev.

    O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, Denys Shmyhal, esta sexta-feira, nota o Kyiv Independent.

    As duas centrais térmicas foram destruídas por ataques russos em março e abril.

  • Pelo menos cinco feridos em ataque russo a Kharkiv

    Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas esta sexta-feira em Kharkiv, depois de a Rússia lançar duas bombas aéreas.

    A informação foi avançada pelo governador Oleh Syniehubov, cita o Kyiv Independent.

  • Comissão Europeia saúda sanções contra quatro órgãos de comunicação devido a desinformação e propaganda de guerra

    A Comissão Europeia saúda a decisão do Conselho da União Europeia de suspender as atividades de transmissão de quatro meios de comunicação com ligações à Rússia. Assim, a atividade de transmissão da Voice of Europe, RIA Novosti, Izvestia e Rossiyskaya Gazeta vai ser suspensa na União Europeia e em transmissões dirigidas à União Europeia.

    As sanções são justificadas pelo facto de estes meios de comunicação “terem tido um papel no apoio à Rússia e na justificação da guerra da Rússia contra a Ucrânia”.

    É considerado que a Rússia tem estado envolvida “de forma contínua” em atividades de propaganda, assim como de “manipulação de informação” em ações dirigidas à sociedade civil na União Europeia e países vizinhos. Ações que constitutem “ameaças significativas e diretas à ordem pública e segurança” do bloco dos 27.

    A Comissão Europeia sublinha que a decisão é tomada num momento em que se aproximam as eleições europeias, sendo necessário proteger a integridade do momento eleitoral. Também é destacado que “as sanções não atacam a liberdade de opinião”, já que “não impedem os órgãos de comunicação sancionados e os seus trabalhadores de continuarem a sua atividade na União Europeia além das transmissões”, dando como exemplos “investigação e entrevistas”.

  • UE trabalha para "eliminar completamente as importações russas" de combustíveis fósseis

    A Comissão Europeia assinalou hoje o segundo aniversário do programa energético REPowerEU, criado para a União Europeia (UE) reduzir a dependência dos combustíveis fósseis da Rússia, sublinhando os esforços para “eliminar completamente” as importações russas.

    “Estamos a avançar com os nossos esforços para eliminar completamente as importações russas de combustíveis fósseis e para fornecer energia mais segura, limpa e acessível aos cidadãos europeus e reforçar a competitividade das nossas indústrias”, salientam em nota hoje divulgada a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o vice-presidente executivo responsável pelo Pacto Ecológico Europeu Maros Sefcovic e a comissária europeia da Energia, Kadri Simson.

    Face às dificuldades e às perturbações do mercado mundial da energia suscitadas pela invasão russa da Ucrânia, a Comissão Europeia lançou em maio de 2022 plano energético REPowerEU, visando poupar energia, produzir energia limpa e diversificar o aprovisionamento energético.

    “Dois anos depois, os resultados dos nossos esforços coletivos são evidentes para todos. Efetuámos um corte substancial nas importações de energia russas, esmagando a economia de guerra do Kremlin e sendo solidários com os nossos amigos ucranianos. Trabalhámos com parceiros internacionais fiáveis para substituir as importações russas sempre que necessário, nomeadamente através de compras conjuntas no âmbito da Plataforma Energética da UE. Empenhámo-nos, enquanto europeus, em reduzir a nossa procura de energia e investimos para acelerar a substituição dos combustíveis fósseis importados por energias renováveis produzidas internamente”, salientam os responsáveis.

  • Especialistas indicam que crimes de guerra são "emblemáticos das forças russas"

    Os especialistas do Institute for the Study of War (Instituto para o Estudo da Guerra) referem que “a detenção e execução de civis é um crime de guerra e emblemático das forças russas”.

    O instituto norte-americano invoca os relatos de ontem do ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klymenko acerca de prisioneiros civis que as forças russas fizeram na na parte norte de Vovchansk.

    No seu canal de Telegram, o ministro do Interior da Ucrânia diz que houve “relatos das primeiras execuções de civis pelos militares russos”.

    Em particular, de um dos residentes de Vovchansk que tentou fugir a pé”. O homem terá recusado seguir as ordens dos invasores e “foi morto pelos russos”.

    Estes especialistas remetem também para o relatório das Nações Unidas, de dezembro de 2013, que indicava “pelo menos 142 casos de forças russas executarem civis ucranianos”.

  • Putin diz que não quer "para já" conquistar cidade de Kharkiv, mas sim criar uma "zona tampão"

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, garantiu hoje que não quer conquistar a cidade de Kharkiv, em redor da qual as tropas russas começaram recentemente uma ofensiva.

    Na sua visita oficial à China, o Chefe de Estado da Rússia declarou, citado pela Reuters, que, “para já” e hoje em dia, o país “não tem planos” para a conquistar a cidade de Kharkiv, mantendo apenas operações ofensivas em redor daquela localidade.

    Vladimir Putin justificou a ofensiva em redor da cidade, apontando o dedo à Ucrânia. “É culpa deles”, atirou, explicando que Kiev “continua a bombardear zonas residenciais” nas regiões fronteiriças, “incluindo em Belgorod”.

    “Há civis a morrer lá. Eles estão a atacar diretamente o centro da cidade e zonas residenciais. E eu disse publicamente que, se isto continua, nós seríamos forçados a criar uma zona de segurança, uma zona tampão. É isso que estamos a fazer”, afirmou Vladimir Putin.

  • Putin oferece energia barata e vantagens a investidores chineses na Rússia

    O Presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu hoje à China a possibilidade de se abastecer com energia a preços acessíveis e prometeu vantagens para as empresas do país asiático que invistam em território russo.

    “A Rússia está pronta e é capaz de fornecer à economia, às empresas, às cidades e às aldeias da China energia, luz e calor a preços acessíveis e respeitadores do ambiente, de forma ininterrupta e fiável”, afirmou Putin, no seu discurso de abertura da oitava Expo Rússia-China, na cidade de Harbin, província de Heilongjiang, no nordeste chinês.

    O Presidente russo sublinhou que a parceria entre os dois países no setor energético, que considerou um “apoio fiável ao mercado mundial da energia”, continuará a crescer no futuro.

  • Zelensky avisa que ataques russos ameaçam segurança energética da Europa

    O Presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, disse ontem que os ataques russos contra infraestruturas de gás no oeste da Ucrânia podem constituir uma ameaça à segurança energética da União Europeia.

    Num discurso transmitido na quinta-feira à noite, o chefe de Estado da Ucrânia referiu que a Rússia está a lançar novos ataques às infraestruturas de gás na zona oeste da Ucrânia.

    Zelenski falou ao telefone com o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, sobre o assunto na quinta-feira, revelou o chefe de Estado ucraniano no mesmo discurso.

    Segundo Volodymir Zelensky os “ataques terroristas russos contra as regiões ocidentais da Ucrânia” ameaçam as “infraestruturas de gás” da Ucrânia e representam uma “ameaça para toda a Europa”.

    Numa mensagem sobre a conversa com Tusk, publicada anteriormente nas redes sociais, Zelenski afirmou que “um dos alvos russos” é a “infraestrutura de gás da Ucrânia ocidental”.

    “Se a Rússia for bem-sucedida neste objetivo, pode vir a colocar em risco toda a segurança energética da Europa”, acrescentou.

    “Temos de encontrar uma forma de enfrentar este desafio em conjunto”, afirmou Zelenski, após as conversações com o primeiro-ministro polaco.

  • Ucrânia terá lançado o maior ataque com drones à Rússia e Crimeia

    Durante a noite, a Ucrânia lançou um ataque a alvos russos, nomeadamente o porto de Novorossiysk no Mar Negro e a uma refinaria de petróleo.

    No Telegram, o ministro da Defesa russo anunciou ter intercetado e destruído 102 drones em várias regiões do país, como Belgorod e Krasnodar e na Crimeia (anexada pela Rússia em 2014). A frota russa também terá destruído 6 barcos não tripulados no Mar Negro.

    Anton Gerashchenko, ex-conselheiro do ministro dos Assuntos Internos ucraniano, partilhou imagens na rede social X, destes ataques em Krasnodar que mostram a refinaria de petróleo de Tuapse em chamas.

    De acordo com declarações de habitantes da zona, o ataque teve como alvo as infraestruturas ligadas ao petróleo como os terminais de Novorossiysk e de Transneft, avança o Kyiv Independent.

    Gerashchenko também divulgou vídeos do ataque a Novorossiysk na rede X — porto do Mar Negro, onde a Rússia tem estacionada uma frota, terminais e depósitos petrolíferos e uma instalação da Transneft.

    De acordo com o jornal ucraniano esta terá sido a maior ofensiva de drones levado a cabo pela Ucrânia em território russo até à data.

    Mikhail Razvozhayev, governador de Sevastopol, na anexada Crimeia, confirma no seu canal de Telegram que uma subestação elétrica foi danificada.

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