Atualizações em direto
  • Ministros sul-coreanos discutiram hipótese de uma demissão coletiva

    Um grupo de ministros sul-coreanos ofereceu-se para apresentar a demissão durante esta quarta-feira, aumentando a pressão sobre o Presidente Yoon Suk Yeol para que deixe o cargo após a sua tentativa falhada de impor a lei marcial.

    Segundo a agência noticiosa estatal Yonhap, o primeiro-ministro Han Duck-soo convocou uma reunião para discutir uma demissão coletiva. Entre os que se ofereceram para se demitir contam-se o ministro da Justiça, Park Sung-jae, e o ministro da Defesa, Kim Yong-hyun.

  • Manifestantes dispersam na capital da Coreia do Sul à medida que a noite avança

    As centenas de pessoas que participavam em manifestações em Seul dispersaram à medida que a noite avança na Coreia do Sul. Já passa das 1h00 da madrugada na hora local.

    Os polícias no terreno confirmaram à BBC que os manifestantes chegaram ao gabinete presidencial no distrito de Yongsan, antes de dispersarem pouco depois.

    No início da noite, num protesto separado na Assembleia Nacional, centenas de manifestantes seguraram velas e pediram que o Presidente Yoon se demita.

  • Centenas de pessoas protestam em Seul e pedem destituição do Presidente

    Centenas de pessoas estão a participar numa manifestação, nas ruas de Seul (a capital sul-coreana), avança a Sky News. A multidão pede a destituição do Presidente Yoon Suk Yeol, que declarou ontem a lei marcial — uma decisão revertida pela Assembleia Nacional do país.

    Segurando cartazes com frases como “Yoon Suk-yeol deve demitir-se”, os manifestantes marcharam pela avenida principal da capital coreana em direção ao parlamento para se encontrarem com outro protesto organizado pelos partidos da oposição, disseram os jornalistas da agência de notícias AFP.

    Ao longo do dia, as ruas da capital Seul foram atravessadas por pequenos grupos de manifestantes e polícias, enquanto os sindicatos convocavam uma greve geral e a oposição exigia a demissão do presidente, acusando-o de rebelião.

    Os manifestantes dizem estar prontos para permanecer mobilizados até a saída do Presidente.

    Já esta quarta-feira, vários partidos da oposição da Coreia do Sul entregaram uma moção para destituir o Presidente do país. Para ser aprovada, a iniciativa precisa dos votos favoráveis de dois terços do Parlamento.

  • Ministro da Defesa da Coreia do Sul pede desculpas e apresenta demissão por tentativa falhada de Lei Marcial

    O ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong-hyun, pediu, esta quarta-feira, desculpa ao país e apresentou a demissão após a tentativa falhada do Presidente Yoon Suk-yeol de impor a lei marcial.

    “Peço desculpa por ter causado confusão e preocupação ao público relativamente à lei marcial”, afirmou Kim num comunicado, segundo a agência sul-coreana Yonhap.

    “Assumo a responsabilidade por todos os assuntos relacionados com a lei marcial e apresentei a minha demissão ao Presidente”, anunciou, também citado pela agência francesa AFP.

    Kim ilibou os soldados que desempenharam funções relacionadas com a lei marcial, referindo que estavam a cumprir as suas ordens como ministro da Defesa.

  • Perante suspeitas de ilegalidades, Supremo Tribunal vai analisar processo que levou à imposição da lei marcial

    O presidente do Supremo Tribunal da Coreia do Sul anunciou que aquele órgão vai rever os procedimentos que levaram à declaração da lei marcial por parte do Presidente sul-coreano, escreve o Korea Herald. Cho Hee-dae garantiu que o poder judicial vai “cumprir firmemente o seu papel durante tempos desafiadores”.

    “O poder judicial garantirá seu papel como o máximo protetor dos direitos e liberdades dos cidadãos e trabalhará para aliviar quaisquer preocupações com a independência e integridade judicial”, afirmou o responsável.

    A imposição da lei marcial não terá tido a aprovação do Gabinete do Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, como está definido por lei. Os mais altos funcionários políticos também não terão sido notificados da decisão antes do anúncio público.

  • Coreia do Sul. "Presidente deixou de ter condições para permanecer no cargo"

    José Filipe Pinto afirma que há na Coreia do Sul um braço de ferro entre o Presidente e o Parlamento. O especialista em movimentos extremistas espera uma escalada do conflito no Médio Oriente.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Coreia do Sul. “Presidente deixou de ter condições para permanecer no cargo”

  • Ministro da defesa pediu ao Presidente a imposição da lei marcial, diz imprensa sul-coreana

    A imposição da lei marcial na Coreia do Sul apanhou quase todos de surpresa, tanto no seio do país como pelo mundo. Uma das exceções terá sido o ministro da defesa sul-coreano, já que foi Kim Yong-hyun a pedir ao Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, a imposição da lei marcial, escreve o Korea Times, citando fonte do Ministério da Defesa.

    Aos jornalistas, um funcionário do ministério confirmou que foi Kim Yong-hyun quem pediu a Yoon Suk Yeol para emitir uma ordem de lei marcial.

    O principal Partido Democrático da Coreia, o maior da oposição, anunciou entretanto que vai tentar afastar do cargo tanto Yong-hyun como também o ministro do Interior, Lee Sang-min, por causa do envolvimento na declaração da lei marcial — uma ação que a oposição considera “inconstitucional e ilegal”.

    “Instamos as agências da lei a iniciar imediatamente uma investigação sobre o caso de traição do qual toda a nação agora está ciente e levar os perpetradores à justiça”, disse um porta-voz do Partido Democrático da Coreia.

  • Assessores do Presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol apresentam renúncia em bloco

    Os principais assessores do presidente Yoon Suk Yeol, incluindo o seu chefe de gabinete, apresentaram a renúncia aos cargos esta quarta-feira, escreve o Korea Times, citando informação do próprio gabinete presidencial.

    Entre os membros da Presidência que renunciam aos cargos estão Chung Jin-suk, o chefe de gabinete de Yoon Suk Yeol; o Conselheiro de Segurança Nacional Shin Won-sik; e Sung Tae-yoon, chefe de gabinete na áreas das políticas públicas, bem como outros sete assessores séniores.

    A decisão dos membros mais próximos do Presidente sul-coreano surge depois de a Assembleia Nacional ter bloqueado a imposição da lei marcial no país, uma decisão anunciada ontem por Yoon Suk Yeol.

  • O que se passou nas últimas horas?

    • Depois de o Presidente da Coreia do Sul ter imposto a lei marcial (a primeira vez que tal aconteceu nos últimos 45 anos) para “proteger o país das forças comunistas da Coreia do Norte”, Yoon Suk Yeol teve de enfrentar a oposição da população e também do Parlamento.
    • Reunida já ao início da madrugada, a Assembleia Nacional (o parlamento sul-coreano) aprovou o levantamento da lei marcial, com todos os 190 deputados presentes a votarem a fazer — rejeitando, desta forma, a decisão do Presidente.
    • Seguiu-se um impasse de cerca de três horas, com o exército a garantir que iria cumprir a lei marcial até que o Presidente levantasse a lei, o que o Conselho de Ministros acabou por fazer já de madrugada.
    • O líder do Partido Democrático da Coreia do Sul, o principal partido da oposição, disse que os deputados iriam dar início a um processo de destituição do Presidente Yoon Suk Yeol — o que entretanto já aconteceu, com cinco partidos da oposição a assinarem uma moção que já foi entregue.

  • Partidos da oposição apresentam moção para destituir Presidente sul-coreano, mas podem não ter votos suficientes para afastar Yoon Suk Yeol

    Os partidos da oposição na Coreia do Sul apresentaram uma moção para destituir o presidente conservador Yoon Suk Yeol, na sequência da crise institucional que se seguiu à imposição da lei marcial naquele país, avança o Korea Times. A lei marcial foi entretanto levantada esta madrugada, depois de ter sido bloqueada pelo Parlamento.

    A moção, apresentada por seis partidos, incluindo o principal partido da oposição, o Partido Democrático, poderá ser votada ainda esta sexta-feira ou no sábado.

    A moção de destituição foi assinada por 191 deputados da oposição (entre os 300 deputados que compõem a Assembleia Nacional) e não teve o apoio de nenhum deputado do partido no poder, e ao qual pertence Yoon Suk Yeol.

    Para ser aprovada, a moção de destituição tem de contar com o apoio de uma maioria reforçada de dois terços do Parlamento (ou seja, 200 deputados), o que significa que, para ser aprovada, pelo menos nove deputados do partido do Presidente teriam de votar favoravelmente.

  • Bom dia.

    Abrimos este liveblog para continuar a acompanhar, a par e passo, a crise institucional na Coreia do Sul, despoletada ontem pela imposição da lei marcial por parte do presidente daquele país.

    Pode recordar o que se passou ontem aqui.

    Conselho de Ministros já aprovou fim do regime de exceção. Oposição diz que começa processo de destituição se Presidente não se demitir

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