Momentos-chave
- China regista mais 115 mortes. Total é 2233
- Empresa americana anuncia vacina contra o coronavírus
- Número de mortes pelo coronavírus subiu para 2.120
- Irão confirma duas mortes devido ao coronavírus
- Homem de 70 anos é segunda vítima mortal em Hong Kong
- China expulsa três jornalistas do The Wall Street Journal devido a artigo de opinião escrito por académico
- Número de mortos ultrapassa a barreira dos 2000
- Criança suspeita de infeção não tem coronavírus
- Rússia fecha as fronteiras a todos os chineses
- Cronologia. Principais acontecimentos ligados à nova epidemia
- A DGS dá conta de novo caso suspeito de coronavírus em Portugal
- Diretor do hospital em Wuhan é uma das novas vítimas mortais do coronavírus
- Apple avisa que a produção de iPhones foi afetada pelo coronavírus
- Autoridades chinesas confirmam mais 93 mortos devido ao coronavírus
- Mais um caso suspeito: é o 11º em Portugal
- Análises aos dois últimos suspeitos em Portugal deram negativo
- DGS está a atualizar planos de contingência para o vírus, diz ministra da Saúde
- DGS: 10º caso suspeito em Portugal é uma criança "regressada da China"
- Epidemia já fez 1.775 mortos
Histórico de atualizações
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Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Vamos continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos sobre a evolução do novo coronavírus aqui.
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China regista mais 115 mortes. Total é 2233
O número de vítimas mortais da nova estirpe do coronavírus registadas na China subiu para 2233, com o registo de 115 novos casos entre esta quinta e sexta-feira, de acordo com a contagem diária da Comissão de Saúde local.. Isto significa que em todo o mundo este surto já matou 2244 pessoas.
Além das vítimas mortais, foram ainda registados mais 411 novos casos de pessoas infetadas.
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Dezenas em confrontos com a polícia na Ucrânia após chegada de grupo da China
Dezenas de manifestantes envolveram-se esta quinta-feira em confrontos com a polícia numa localidade no centro da Ucrânia, onde 70 pessoas vão ficar sob quarentena depois de terem regressado da China, atingida pela epidemia do coronavírus Covid-19.
Com receio da propagação do Covid-19, os manifestantes bloquearam a estrada em direção ao hospital militar onde vai ficar o grupo em quarentena durante 14 dias, segundo as imagens transmitidas pelas cadeias de televisão ucranianas.
Centenas de polícias antimotim desmobilizaram os manifestantes ao fim da tarde e desimpediram a estrada.
Escoltado pela polícia, o autocarro que transportava as 70 pessoas, a maioria ucranianos mas todas com máscaras de proteção, chegou depois ao hospital.
O avião que transportava o grupo aterrou esta quinta-feira no aeroporto internacional de Kharkiv, tendo as pessoas seguido em autocarro para a pequena cidade de Novi Sanjary com destino ao hospital militar.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou os protestos, com o ministro da Administração Interna, Arsen Avakov, a deslocar-se ao local para tentar acalmar os ânimos dos manifestantes.
Nenhum caso de infeção pelo Covid-19 foi detetado até à data na Ucrânia.
Lusa
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Empresa americana anuncia vacina contra o coronavírus
Uma empresa de engenharia genética do estado norte-americano do Texas acaba de anunciar a vacina contra o coronavírus. De acordo com declarações do presidente e CEO da empresa, a Greffex, ao Houston Business Journal, a vacina ficou pronta esta semana. O mesmo jornal detalha que a vacina deverá agora começar a ser testada em animais.
O presidente, John Price, explicou ainda que a empresa prevê doar a vacina gratuitamente para os países afetados pelo surto desta nova estirpe de coronavírus.
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Hospitais de Coimbra restringem horários e acessos nas visitas aos doentes
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) restringiu os horários e os acessos das visitas aos doentes e com vista a garantir melhor segurança nas unidades de saúde, foi esta quinta-feira anunciado.
Portugal encontra-se na fase epidémica da gripe sazonal 2019/2020, agravada pela epidemia causada pelo novo Coronavírus. No sentido de reforçar a segurança de utentes, visitantes e profissionais, tornou-se necessário tomar um conjunto de medidas que garantam a segurança de todos”, justificou o CHUC, em comunicado enviado à agência Lusa.
O tempo de visitas foi restringido ao período entre as 15h e as 16h e entre as 19h as 19h30 e limitado a um visitante por doente.
O acesso das pessoas para visita aos utentes dos polos Hospital Geral e maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto faz-se unicamente pela entrada principal, enquanto no Hospital Pediátrico a entrada se faz pela Consulta Externa. No Hospital Pediátrico, os visitantes entram pela Consulta Externa. Nestas unidades, o visitante ou acompanhante de referência deve dirigir-se ao posto de receção para recolha prévia do cartão de visita.
Nos blocos de Celas e no Hospital Sobral Cid, considerando a sua estrutura dividida por pavilhões, o controlo de visitas será efetuado em cada pavilhão.
Nos Hospitais da Universidade de Coimbra, o acesso das visitas é realizado unicamente pela entrada principal e o controlo feito pela empresa de segurança nos períodos definidos, embora o controlo na visita aos doentes (um por cama) seja feito por cada enfermaria.
A medida restritiva levou uma mãe da Lousã a apresentar reclamação no Hospital Pediátrico, por não aceitar que o filho de 14 anos, alvo de uma intervenção cirúrgica recente, não possa estar acompanhado dos pais em simultâneo.
Na reclamação, a que agência Lusa teve acesso, Dulce Pedro considera que a medida, de “forma alguma” se pode aplicar a um hospital pediátrico, onde os doentes são crianças que necessitam do apoio e carinho dos familiares mais próximos, sendo, na sua opinião, “absolutamente reprovável e desumano privarem estas crianças das visitas”. “Se nos alhearmos ao facto, já doloroso da criança estar num espaço estranho e fora do seu ambiente familiar, não nos podemos alhear do facto da criança necessitar de estar com os dois pais presentes ao mesmo tempo e no horário mais alargado possível, bem como da companhia dos irmãos e avós, no mínimo”.
Lusa
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Epidemia pode custar 25,7 mil milhões de euros às companhias aéreas
A epidemia ligada ao coronavírus pode fazer com que as companhias aéreas deixem de ganhar 27,8 mil milhões de dólares (25,7 mil milhões de euros), afirmou esta quinta-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
Só no mercado interno chinês, as potenciais perdas de receitas podem chegar a 12,8 mil milhões de dólares.
Segundo a IATA, a descida do número de passageiros em relação a 2019 pode ser de 8,2% em 2020 na região Ásia-Pacífico. “Esse cenário pode traduzir-se numa perda de receitas de 27,8 mil milhões de dólares em 2020 para as transportadoras da região”, de acordo com o comunicado da IATA.
Lusa
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Avião da euroAtlantic repatria cidadãos canadianos do Diamond Princess em quarentena no Japão
Uma aeronave da euroAtlantic airways de matrícula portuguesa, Boeing B777-200ER (Triple Seven), vai participar na operação de repatriamento de cidadãos canadianos a bordo do navio de cruzeiros Diamond Princess que estavam em quarentena no Japão, anunciou num comunicado a euroAtlantic airways.
A operação foi lançada no Japão pelo governo canadiano, através do Global Affairs, um departamento de estado que gere as relações diplomáticas e consulares do país.
O Triple Seven português que saiu do Aeroporto de Lisboa realizou um voo direto de 12h35 para o aeroporto de Haneda, em Tóquio, onde está a recolher os cidadãos canadianos que “não estão infetados pelo coronavírus”, transportando-os depois para a Base Aérea das Forças Armadas Canadenses de Trenton, em Quinte West, Ontario, adiantou a companhia aérea.
A tripulação escalada para esta missão de resgate, realiza o transporte debaixo de rigorosas medidas de segurança, estipuladas pela Autoridade Aérea Europeia. O regresso a Portugal está previsto após cumprido um despiste de quatro dias de quarentena na Base de Trenton, onde serão seguidos por médicos canadianos, disse a mesma fonte.
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OMS lamenta pouca recetividade da comunidade internacional para combater epidemia
A Organização Mundial da Saúde lamentou esta quinta-feira que a comunidade internacional não esteja a responder da forma esperada ao apelo para a criação de um fundo de 613 milhões de euros para combater a epidemia causada pelo novo coronavírus.
“Tendo em conta a urgência, e que estamos a combater um inimigo muito perigoso, surpreende-nos que a resposta não tenha sido a esperada, pelo que pedimos à comunidade internacional que o leve muito a sério”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na conferência diária do organismo sobre a epidemia.
O médico etíope sublinhou que, “graças às medidas tomadas pela China, o número de pessoas afetadas no resto do mundo continua baixo, mas isso não significa que vai ser sempre assim”. “Temos de aproveitar o momento presente, em que o vírus ainda é controlável”, sublinhou, alertando: “se não agirmos agora poderemos enfrentar um grave problema”.
No passado dia 5 de fevereiro, a OMS lançou uma petição internacional para angariar 675 milhões de dólares (613 milhões de euros) para financiar as suas operações face à epidemia e para financiar sistemas de prevenção do coronavírus em países com sistemas de saúde fracos.
Tedros Adhanom Ghebreyesus adiantou na conferência que a equipa da OMS, que está desde a semana passada a trabalhar na China para investigar a origem da doença, é composta por especialistas de centros de investigação com sede na Rússia, Estados Unidos, Singapura, Japão, Coreia do Sul, Nigéria e Alemanha.
Anunciou ainda que, desde quarta-feira, será realizado semanalmente o chamado Conselho de Segurança da Saúde da OMS, em que ele e os diretores regionais da OMS se reunirão para analisar e coordenar uma resposta contra a epidemia.
A OMS espera ter dentro de cerca de três semanas os resultados dos ensaios clínicos de dois tratamentos para doentes do Covid-19, que os centros de investigação chineses estão a realizar e para os quais a organização priorizou outros estudos.
Lusa
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Suspenso torneio de ténis feminino na China
A Associação de Ténis Feminino (WTA) anunciou esta quinta-feira a suspensão do torneio de Xi’na, na China, previsto para decorrer entre 13 e 19 de abril, devido ao surto de coronavírus Covid-19. “Os nossos pensamentos estão com todos os chineses durante este período difícil e estamos ansiosos pelos eventos do WTA Tour agendados para o outono”, afirmou, em comunicado, a WTA.
O organismo adianta que está “a acompanhar a situação” e recorda que “não há nada mais importante do que proteger a saúde dos jogadores, da WTA, dos organizadores e dos adeptos”. A WTA, que não adiantou mais informações sobre o evento, dotado de 115 mil euros em prémios, refere que está a receber informações “de especialistas médicos sobre a evolução do novo coronavírus”.
(Agência Lusa)
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Novo caso suspeito de criança deu negativo
Deram negativo as análises realizadas à criança que foi encaminhada esta quinta-feira para o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, com suspeitas de coronavírus, informa a Direção-Geral da Saúde em comunicado.
Já na passada terça-feira, uma outra criança tinha sido encaminhada para o mesmo hospital com as mesas suspeitas. Também nestes caso, as análises deram negativo.
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Suíça adia cimeira sobre saúde devido à epidemia do novo coronavírus
A Suíça adiou uma cimeira internacional sobre saúde devido à epidemia do novo coronavírus e na qual estaria presente o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) e ministros da Saúde, anunciou hoje o governo suíço.
De acordo com o comunicado das autoridades suíças, a nova data para a realização da cimeira será posteriormente divulgada.
A 5.ª edição da Cimeira Ministerial Mundial sobre Segurança dos Pacientes, que seria realizada entre 27 e 28 de fevereiro em Montreux, foi cancelada “devido à epidemia do novo coronavírus (Covid-19), pois a presença de vários participantes é essencial” nos seus respetivos países, segundo o comunicado.
De acordo com as autoridades suíças, “alguns dos especialistas esperados em Montreux estão atualmente ocupados a administrar a crise nos respetivos países”.
Assim, o Departamento Federal dos Assuntos Internos da Suíça, após notificar a OMS, decidiu adiar a cimeira, referiu o comunicado de imprensa.
“Esse adiamento para uma data posterior permitirá que lições sejam aprendidas com a gestão da epidemia do Covid-19 e com a eficácia das medidas tomadas nos vários países”, acrescentou a nota.
Esperavam-se na cimeira profissionais da saúde, gestores da área e políticos de todo o mundo e o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Esta cimeira é organizada todos os anos, desde 2016, num país diferente.
Agência Lusa
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Ouro sobe e mantém-se em máximos desde março de 2013
O ouro atingiu hoje um novo máximo dos últimos sete anos, estando a consolidar-se como ativo de refúgio num período de incerteza para a economia mundial devido ao possível impacto do surto do coronavírus na China. Cerca das 12h em Lisboa, a onça de ouro estava a cotar-se acima dos 1.616 dólares, o valor mais alto desde março de 2013.
Segundo um comentário de Daniel Briesemann, do Commerzbank, citado pela EFE Dow Jones, o ouro “está a ser impulsionado principalmente pela sólida procura de investidores”.
Os investidores acreditam que a reserva federal dos Estados Unidos e outros bancos centrais poderão descer as taxas de juro se o surto do Covid-19 afetar o crescimento mundial.
Outro operador citado pela Efe, Adam Vettese, da eToro, sublinha que o ouro e o dólar estão a ser os grandes vencedores da crise do coronavírus, enquanto as empresas relacionadas com o consumo, como a Apple ou a Adidas, já começaram a sofrer.
Agência Lusa
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China e Coreia do Sul partilham informações sobre Covid-19
Os Presidentes da Coreia do Sul e da China concordaram em partilhar informações sobre as experiências realizadas nos dois países para encontrar um tratamento eficaz para o coronavírus e em reforçar a cooperação entre os dois países, avançou a CNN. Num comunicado divulgado, a Coreia do Sul disse que, durante uma chamada telefónica, o Presidente Xi Jinping explicou as ações que a China tem realizado em resposta ao surto e que “o povo chinês já se afastou do medo inicial e está a ver a perspetiva e a esperança de superar a doença infecciosa”.
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"Obrigado, Comandante!". Carriço, ex-capitão do Sporting, deixa Sevilha e vai para os chineses do Wuhan
Fez toda a formação como capitão do Sporting e das Seleções mais jovens, passou por Chipre e Inglaterra, estava há seis anos e meio em Sevilha e vai agora rumar ao Wuhan: o percurso de Daniel Carriço.
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Coreia do Sul confirma primeira morte e número de infetados sobe para 104
Coreia do Sul registou a primeira morte pelo novo coronavírus (Covid-19), noticiou esta quinta-feira a agência Associated Press (AP), que cita a imprensa sul-coreana. Segundo a AP, através de informações da agência de notícias sul-coreana Yonhap, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças sul-coreano ainda não forneceu mais detalhes sobre esta morte no país.
Hoje, mais cedo, as autoridades sul-coreanas confirmaram que há 82 casos do novo coronavírus na Coreia do Sul, após 35 novas infeções terem sido registadas, segundo a Associated Press. A agência de notícias EFE referiu, entretanto, que o número de casos subiu para 104, após serem registados 53 novos pacientes infetados pelo vírus.
O autarca de Daegu (sudeste), Kwon Young-jin, disse que a sua cidade e outras vizinhas registaram casos adicionais de infeção pelo novo coronavírus e que, devido a esta situação, pediu ajuda do governo central. Kwon pediu, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão nacional, que os habitantes da cidade, cerca de 2,5 milhões de pessoas, evitem sair de casa e usem máscara como proteção.
Segundo a AP, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia disse que pelo menos 28 dos 35 novos pacientes estiveram em contacto com uma pessoa infetada na mesma igreja em Daegu.
Essa paciente é uma mulher sul-coreana, com cerca de 60 anos, que não tem registo recente de viagens ao estrangeiro, segundo autoridades do Centro. A mulher testou positivo para o novo coronavírus na terça-feira.
A Igreja de Jesus Shincheonji, que afirma ter cerca de 200.000 seguidores na Coreia do Sul, disse que fechou todas as suas 74 igrejas em todo o país e disse aos seguidores que assistissem aos seus serviços religiosos na rede social YouTube. A Igreja afirmou, num comunicado, que as autoridades de saúde estavam a desinfetar a igreja em Daegu que a paciente frequentava, enquanto tentavam localizar os fiéis que estiveram no local. Essa igreja de Daegu tem cerca de 8.000 seguidores.
O Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse que o governo central disponibilizará toda a assistência disponível para ajudar Daegu a combater a propagação do vírus, segundo a Presidência.
Agência Lusa
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Governo de Macau garante que casinos estão a respeitar medidas de segurança
As autoridades de Saúde de Macau asseguraram hoje que os casinos do território, que reabriram hoje, respeitaram e estão a aplicar as medidas de segurança de prevenção do novo coronavírus.
Vários casinos e complexos dos operadores da capital mundial do jogo foram hoje inspecionados pelas autoridades do território, confirmaram os Serviços de Saúde, em conferência de imprensa. Os Casinos respeitaram estritamente as instruções do governo, indicaram as autoridades.
Um terço dos casinos de Macau reabriu hoje em Macau, capital mundial do jogo, mas faltam apostadores, que vêm normalmente da China continental, onde o coronavírus Covid-19 já provocou 2.118 mortos e infetou 74.576 pessoas.
Com os apostadores da China continental sem vistos para entrar em Macau, confrontados com restrições nas fronteiras e com o súbito e indeterminado cancelamento de voos desde que começou o surto, no final de 2019, os efeitos nos ‘resorts’ era previsível.
Segundo os dados divulgados pelo governo em conferência de imprensa, entraram hoje em Macau cerca de 2.000 turistas, num território que normalmente acolhe cerca de três milhões de visitantes por mês.
Um esforço redobrado nas operações de limpeza e desinfeção, uma maior distância entre as mesas de jogo para ‘despistar’ o risco de contágio, a obrigação de todos se sujeitarem a uma medição corporal da temperatura e de apresentarem uma declaração de saúde, foram algumas das exigências das autoridades de Macau.
O acesso a estes espaços foi interditado a todas a pessoas que tenham estado na província chinesa de Hubei, onde começou a epidemia do novo coronavírus.
Mas somam-se outras proibições: não são permitidas apostas em pé e aglomerações, pelo que é determinada uma distância mínima entre os jogadores. E, além das mesas tradicionais, também algumas máquinas de jogo eletrónico foram desativadas para se garantir uma distância segura entre os apostadores, que se mantêm longe de Macau, apesar de não se verificarem novos casos no território há 16 dias consecutivos.
Hoje, na mesma conferência de imprensa, o diretor dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, disse que neste momento, “Macau tem um risco reduzido de contágio” do novo coronavírus.
Ainda há algum risco, por causa dos territórios vizinhos, por isso as autoridades vão continuar vigilantes, assegurou.
Agência Lusa
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Contacto próximo com infetados impede retirada de residentes de Macau do cruzeiro japonês
O Japão não permitiu a retirada de avião dos residentes de Macau a bordo do cruzeiro sob quarentena num porto japonês por considerarem que tiveram contacto próximo com infetados por Covid-19, disse hoje o Governo de Macau.
Os cinco residentes de Macau ainda não saíram do cruzeiro e ainda não têm indicação de quando vão sair, disse a chefe do departamento de licenciamento e inspeção da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, Inês Chan, em conferência de imprensa.
As autoridades de Macau esperavam que os cinco residentes fossem hoje retirados através de um avião fretado pelo Governo de Hong Kong, porque nenhum deu teste positivo de novo coronavírus, explicou a Coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, Leong Iek Hou. De acordo com a mesma responsável, as autoridades do Japão consideram que são pessoas de contacto próximo com infetados e por isso terão de fazer uma nova quarentena.
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China altera método de contagem e regista menor subida de casos em quase um mês
As autoridades chinesas voltaram hoje a alterar a metodologia da contagem de infetados com o coronavírus Covid-19, numa decisão que se refletiu numa descida acentuada no número de novos casos.
O último número divulgado de novos pacientes foi de 394, no menor desde 25 de janeiro, e uma descida acentuada em relação a quarta-feira, quando foram identificados 1.749 novos casos, com as autoridades a decidirem voltar a contabilizar apenas pacientes sujeitos a exame laboratorial.
Na quinta-feira passada, a Comissão de Saúde da China adotou um novo método de contagem, que incluía “casos clinicamente diagnosticados”, apesar de que não terem ainda sido submetidos a exame laboratorial. A Comissão Nacional de Saúde acrescentou que 279 casos foram deduzidos da contagem diária após as análises terem apresentado um resultado negativo.
Agência Lusa
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Cerca de 400 colaboradores da Caritas alojados em Macau para reduzir risco de contágio
Cerca de 400 colaboradores da Cáritas Macau, residentes na China continental, estão alojados no território para reduzir os riscos de contágio com o coronavírus Covid-19, disse à Lusa o secretário-geral da instituição.
Temos 400 colaboradores da China continental em instalações da instituição, em casas de familiares ou amigos para não terem de atravessar a fronteira e, assim, diminuir o risco de serem infetados com o vírus”, explicou Paulo Pun.
O secretário-geral da Cáritas Macau afirmou que a instituição está “centrada em manter os serviços principais, de apoio aos mais vulneráveis, pessoas com deficiência, os que precisam de cuidados continuados e de idosos que vivem sozinhos, muitos com problemas de mobilidade e a habitar em prédios que não têm elevador”.
Outra das preocupações da Cáritas Macau passa por assegurar a proteção do pessoal e dos cuidadores, tendo adotado regras apertadas que vão desde a redução do tempo passado fora da instituição, na rua, até ao uso de máscaras, luvas e uso de desinfetantes.
Paulo Pun destacou ainda os donativos que a instituição tem recebido, seja em géneros alimentícios, dinheiro e máscaras, ações que “estão em sintonia com a filosofia da Cáritas, de ajudar o próximo, de trabalharmos em conjunto enquanto sociedade”, salientou o responsável.
A Cáritas Macau providencia serviços sociais que abrangem os mais idosos e deficientes, passando pelo apoio aos mais jovens e menores, até às vítimas de violência doméstica.
Com um orçamento anual na ordem dos 400 milhões de patacas (46,3 milhões de euros), a instituição conta com 1.300 colaboradores. Destes, 90 são enfermeiros, 200 são assistentes sociais, sete são médicos e 20 têm funções como fisioterapeutas, terapeutas da fala e ocupacionais.
Dos utentes, cerca de 800 são idosos que se encontram em lares e 500 pessoas portadores de deficiências, sendo proporcionado cuidados ao domicílio a mais de 200 pessoas. Outros 600 idosos que vivem sozinhos, com alguma autonomia, são apoiados pela instituição, com um serviço de refeições ao domicílio a 500 pessoas na Taipa, em Coloane e na zona norte da cidade de Macau.
Agência Lusa
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Grupo Air France-KLM estima perda de entre 150 e 200 milhões de euros em três meses
O grupo Air France-KLM anunciou hoje que vai deixar de ganhar entre 150 e 200 milhões de euros devido à suspensão dos voos para a China entre fevereiro e abril, devido ao coronavírus Covid-19.
Na hipótese de serem retomadas as operações progressivamente a partir de abril, o impacto estimado do Covid-19 sobre o resultado de exploração é de menos 150 a menos 200 milhões de euros, entre fevereiro e abril”, indicou, em comunicado.
O grupo adiantou esta estimativa vai resultar numa quebra das receitas no primeiro trimestre.
Várias transportadoras aéreas, como Air France, British Airways, Air Canada, Lufthansa, American Airlines, United Airlines, ou Delta, entre outras, suspenderam desde final de janeiro os voos para a China continental para tentar travar a propagação do novo coronavírus Covid-19.
Em 6 de fevereiro, a Air France-KLM anunciou que, a partir de 16 de março, ia retomar progressivamente os voos “de e para Xangai e Pequim, garantindo alternadamente um voo diário para cada destino”. A francesa Air France e a holandesa KLM previram, na altura, um “regresso ao programa normal de ligações” em 29 de março.
O turismo mundial, sobretudo as companhias aéreas, foram diretamente atingidas pela quarentena imposta em várias cidades chinesas e a proibição de viagens organizadas da China para o estrangeiro.
Agência Lusa