Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite,

    obrigado por nos ter acompanhado. Pode ler o resumo do debate entre os dois candidatos a vice-presidente aqui.

    Num debate cordial e contido, JD Vance moderou-se e Tim Walz procurou cativar o centro

  • JD Vance defende legado de Trump: "Precisamos de um Presidente que já tenha feito isto e que o fez bem"

    “Quando fui criado pela minha avó, ela às vezes não tinha dinheiro para ligar o aquecimento”, começa por dizer JD Vance na sua declaração final. “Quero que a América seja um país próspero o suficiente para que qualquer um, rico ou pobre, possa ligar o aquecimento numa noite fria. Isso tornou-se mais difícil com as políticas energéticas de Kamala Harris.”

    O candidato continua a falar das coisas que “ficaram mais difíceis com Kamala Harris”: pagar uma refeição quente, comprar uma casa, viver num bairro seguro, não ser inundado por fentanil. “Ela é vice-presidente há três anos e meio”, reforça o candidato republicano. “As suas políticas pioraram estes problemas.”

    “Temos o melhor país, o país mais incrível e as pessoas mais incríveis em todo o mundo. Mas elas não conseguirão alcançar os seus sonhos com as pessoas que temos em Washington”, decreta. “Precisamos de mudança, precisamos de uma direção nova, precisamos de um Presidente que já tenha feito isto e que o fez bem.”

    Por fim, JD Vance termina com uma mensagem conciliadora: “Quer votem em mim ou no Tim Walz, só quero dizer: estou tão orgulhoso por fazer isto e estou a torcer por vocês. Deus vos abençoe, boa noite.”

  • Walz lembra "grande coligação desde Bernie Sanders a Dick Cheyney até Taylor Swift"

    É altura do minuto final de Tim Walz.

    Tim Walz destacou que sempre apoiou a “democracia” e recordou a coligação que se formou em redor da candidatura de Kamala Harris que vai desde “Bernie Sanders, [ao vice-presidente republicano] Dick Cheney até Taylor Swift”: “Não concordam em tudo, mas são pessoas otimistas”.

    Tim Walz indicou que a candidatura de Kamala Harris transmite uma “sensação de otimismo” de uma “economia que trabalha para todos” e da “liberdade para fazer escolhas”.

    “Sabemos quem é Donald Trump. JD Vance vai ficar ao lado e cumprir a agenda de Donald Trump”, vincou Tim Walz.

    O democrata salientou que Kamala Harris traz uma “diferença” à política — um “novo futuro, políticas de alegria e que coloca a classe média no centro”.

    “Juntem-se a este movimento”, apelou Tim Walz.

  • Tim Walz lembra Mike Pence e faz uma pergunta à América sobre democracia

    Tim Walz recorda ainda o antigo vice-presidente de Donald Trump, Mike Pence, que “certificou o resultado das eleições”.

    Para Tim Walz, isso revela o motivo pelo qual o ex-vice-presidente não concorre ao lado de Donald Trump.

    E mostra-se preocupado com o facto de JD Vance não reconhecer que Donald Trump perdeu as eleições.

    “Pergunto à América se confia mais em quem vai honrar a democracia ou quem vai honrar Donald Trump”, afirma Tim Walz.

  • Vance volta a falar em "censura" nas redes sociais sobre a questão da Covid-19

    “Tim, estou focado no futuro. Kamala Harris censurou os americanos na sequência da situação da Covid?”, tenta responder Vance.

    “Eu e Donald Trump achamos que houve problemas na eleição de 2020, mas vocês acusam-nos de não respeitar a Constituição”, acrescenta, dizendo que “a censura” é uma ameaça muito maior à 1ª Emenda.

  • "Censura é banir livros", ataca Tim Walz

    Para Tim Walz, existem “repercussões massivas” na forma como o ex-Presidente gerou a questão da transição de poder.

    E defendeu que censura é, por exemplo, é “banir livros”, como acontece em alguns estados republicanos.

    Tim Walz pergunta diretamente a JD Vance se Donald Trump perdeu as eleições e o republicano não responde. “É uma não resposta problemática.”

  • "Durante anos tivemos democratas a protestarem contra o resultado das eleições", reage Vance

    “É muito engraçado que os democratas digam que Trump é uma ameaça à democracia quando ele cedeu o poder de forma pacífica a 20 de janeiro”, responde Vance.

    “Se Tim Walz vencer, terá as minhas orações e ajuda sempre que as quiser. Mas durante anos tivemos democratas a protestarem contra o resultado das eleições”, acrescenta, dando como exemplo a acusação de Hillary Clinton de que os russos influenciaram a eleição de 2016 através das redes sociais — algo que acabou por levar a acusações judiciais formais do Departamento de Estado norte-americano.

  • Tim Walz "está preocupado" com palavras de Trump, principalmente sobre "prender oponentes políticos"

    “Desfrutei do debate de hoje até agora”, desabafa Tim Walz para depois dizer que JD Vance disse algo “problemático”. “Eu também”, respondeu o republicano.

    Para Tim Walz, é grave que Donald Trump não tenha reconhecido que “perdeu as eleições” e tenha acontecido a invasão ao Capitólio.

    “Enquano treinador, quis muito ganhar, mas apertei sempre a mão quando perdei e ajudei o outro lado”, lembrou Tim Walz.

    O democrata também está “preocupado” com algumas palavras de Donald Trump, principalmente quando sugeriu “prender oponentes políticos”: “As palavras do ex-Presidente importam”.

    Tim Walz lamentou ainda que, em 2021, tenha sido a “primeira vez na história que se tentou reverter eleições e uma transição pacífica do poder”.

    E, “quando as eleições acabarem”, apelou a que se “apertem as mãos” e se “deixe de dividir o país”.

  • Ameaças à democracia? JD Vance diz que a maior não é Trump, é "a censura"

    Relativamente à questão da resistência levantada por Donald Trump aos resultados eleitorais de 2020 — e à subsequente invasão do Capitólio a 6 de janeiro —, JD Vance disse que é necessário “debater esses problemas de forma pacífica”.

    “Ele disse a 6 de janeiro que as pessoas deviam protestar pacificamente”, sublinhou. “Há uma ameaça à democracia, mas não é a que Harris e Walz querem falar. É a ameaça da censura.”

    Isso, diz, “é uma ameaça muito maior à democracia”. Harris está a fazê-lo “a uma escala industrial”, acusa, dando como exemplo a questão da Covid-19.

  • Walz acredita que Congresso pode passar lei sobre apoios a crianças

    Questionado sobre se considera que o Congresso vai aprovar uma lei sobre apoios a crianças, Tim Walz responde que sim.

    E tem dúvidas sobre a solução de usar dinheiro de impostos a empresas que se deslocalizem.

  • Vance sugere usar dinheiro de impostos a empresas que deslocalizem para pagar licença parental

    “Vamos conseguir muito dinheiro ao penalizar empresas que deslocalizam empregos para outros países”, garante JD Vance. Aí, diz, será possível “dar licença parental paga a muitas famílias americanas”.

    Sobre a falta de creches, Vance diz que “não há recursos”. “Vamos ter de gastar mais dinheiro”, reconhece, sobretudo por haver “falta de pessoal”.

  • Republicano acha que há "solução bipartidária" para a questão da licença parental paga

    Questionado sobre se apoia a ideia de uma licença parental paga pelo Estado, JD Vance diz que há “uma solução bipartidária” para este problema.

    “Ser uma mãe trabalhadora, até uma que tem todas as benesses que a minha mulher tem, é extremamente difícil”, reconhece o candidato. “Muitas mulheres querem voltar a trabalhar logo, outras um pouco mais tarde, outras bastante mais tarde. Devemos ter um modelo pró-família.”

    O problema dos programas que existem neste momento, diz, é que têm apenas “um modelo”. “Nós queremos promover a escolha”, garante. “As pessoas sentem que têm de escolher entre ir trabalhar ou ficar com os filhos [em casa]. Podemos fazer melhor.”

  • Licença de paternidade paga é uma prioridade para os democratas

    Para Tim Walz, a licença de paternidade paga é uma prioridade, recordando que no Minnesota já existem leis que preveem essa situação, assim como há empresas que já o implementam. “Queremos torná-la federal.”

    Tim Walz recorda que ficou apenas ficou “cinco dias” com os filhos e teve de ir trabalhar.

    “É uma prioridade para Kamala Harris”, assegurou Tim Walz.

    E depois atirou contra Donald Trump, acusando o antigo Presidente de querer estabelecer uma economia para os mais ricos.

    “Queremos uma economia que funcione melhor para todos”, destaca.

  • "O Obamacare funciona", garante Tim Walz

    Tim Walz não tem dúvidas de que o “sistema” do Obamacare funciona. E recordou que Kamala Harris negociou com grandes farmacêuticas para baixar o preço dos dez medicamentos mais usados.

  • Vance volta a repetir que Trump salvou o Obamacare. Mas diz que "mercado deve funcionar um pouco melhor" na saúde

    Relativamente à questão das condições pré-existentes, Vance diz que há regulações que se devem manter. “Mas o mercado deve funcionar um pouco melhor”, acrescenta.

    “Estes tipos dizem muitas coisas sobre as graves consequências que vão surgir se Trump for Presidente. Mas Trump foi Presidente e a inflação estava baixa, os salários estavam mais altos e ele salvou um programa de uma administração democrata que estava a colapsar”, acrescenta, referindo-se ao Affordable Care Act, conhecido como Obamacare.

  • Tim Walz acusa Trump de ter querido "desmantelar o Obamacare"

    Numa lição de “história”, Tim Walz recorda a história de quando Donald Trump quis “desmantelar” o Obamacare e revogar aquela lei federal, algo que foi travado pelo Supremo Tribunal.

    Depois, entra o ataque sobre o “conceito de plano” de Donald Trump na saúde. “Como professor de quarto ano, ri-me às gargalhadas.”

    Ataca igualmente os planos de JD Vance para a saúde. Tim Walz refere que coloca nas mãos das seguradoras se querem ou não aceitar os pacientes. “Algo mais complicado para quem tem doenças crónicas.”

    O democrata garante que Kamala Harris “vai fortalecer o Obamacare”.

  • JD Vance sobre saúde pública: "Trump podia ter acabado com Obamacare, mas melhorou-o"

    Relativamente à política de saúde pública, Vance é questionado sobre a afirmação de Trump de que tem “conceitos” para essa área. O candidato diz que vários dos seus familiares passaram de seguros de saúde privados para o Medicare “durante o mandato de Trump”.

    “Quando Donald Trump foi Presidente, os preços da medicação comparticipada desceram, durante a última administração aumentaram”, acusa. Vance sugere ainda que seja permitido aos estados “experimentarem um pouco sobre o que cobrir e o que não cobrir”.

    O Obamacare, acrescenta, “estava esmagado pelas suas próprias regulações”. “Trump podia ter acabado com ele, mas melhorou-o”.

  • Vance aponta regulação apertada como fator de aumento dos preços: "Temos uma administração que torna mais difícil construir"

    Pressionado sobre a questão da ligação entre falta de habitação e imigração ilegal, Vance reconhece que não é “o único” fator, apontando para a regulação apertada: “Temos uma administração que torna mais difícil construir e quer prender pessoas que não fazem exatamente o que Kamala Harris quer.”

    Walz responde que “a vice-presidente não é responsável por essas regulações, o Congresso é que as faz”.

  • Tim Walz duvida que terrenos federais vão resolver problema da habitação

    Em resposta a JD Vance, Tim Walz diz que “não é verdade” que os imigrantes estejam a retirar casas a norte-americanos.

    E Tim Walz duvidou da solução de terrenos estatais para construir mais casas, indicando que, por exemplo, não existem muitos terrenos estatais no Minnesota.

    Em jeito de provocação, Tim Walz pergunta ao rival: “Não gosta de economistas, mas que economistas dizem que os imigrantes aumentam o preço das casas?”

  • Vance liga preços da habitação aos imigrantes ilegais e diz que devem ser construídas mais casas

    “O Tim disse algo com que concordo: não podemos culpar os imigrantes pelo preço das casas”, começa por responder JD Vance. “Mas podemos culpar Kamala Harris por deixar milhões de imigrantes ilegais entrarem, o que faz aumentar o preço das casas”.

    Algumas das ideias do adversário, diz, “são meio que decentes, mas outras não”. “E Kamala Harris não é uma novata na política, é a atual vice-presidente. Use o cargo que os americanos já lhe deram, em vez de fazer campanha e nada sobre a habitação”, acrescenta.

    Vance aponta depois os custos altos da energia como uma área que prejudica a construção de novas casas. Questionado sobre que terrenos federais a campanha de Trump propõe que sejam usados para construir habitação, o candidato diz que existe “muita terra que pode ser usada”. E volta à habitação: “Devemos mandar fora os imigrantes ilegais que estão a competir por essa habitação.”

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