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  • Bom dia, este liveblog fica por aqui, mas já temos disponível uma nova ligação para acompanhar os desenvolvimentos de mais um dia de guerra na Ucrânia.

    Zelensky: “O armamento doado pelo Ocidente à Ucrânia está a começar a ter o efeito pretendido”

    Até já

  • Ponto de situação. O que aconteceu no final da tarde e noite do 132.º dia de guerra?

    Nas últimas horas, Kiev pediu auxílio à Turquia na investigação de três navios russos que terão roubado cereais do país, Zelensky exigiu explicações às Forças Armadas ucranianas sobre proibição de cidadãos alistados ou na reserva de abandonar o local de residência, e Michelle Bachelet disse ainda que pelo menos 270 casos de civis sequestrados pelas tropas russas, foram registados desde o início da invasão da Ucrânia.

    Saiba aqui quais as últimas notícias em relação à guerra na Ucrânia:

    • Segundo documentos oficiais vistos pela agência de notícias Reuters, as autoridades ucranianas pediram auxílio à Turquia na investigação de três navios de bandeira russa que terão auxiliado o roubo de cereais ucranianos
    • De acordo com o Ministério da Defesa da Ucrânia, terão chegado professores russos ao distrito de Polohy, na região ocupada de Zaporíjia, onde as crianças frequentarão as aulas segundo um curriculum de Moscovo. Pais que discordarem enfrentarão medidas punitivas.
    • O discurso de Volodymyr Zelensky de hoje ficou marcado pelo pedido de esclarecimento do chefe de Estado ao Comando Geral das Forças Armadas do país em relação à proibição dos cidadãos alistados ou na reserva de abandonar o local de residência sem permissão.
    • A alta-comissária dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, Michelle Bachelet, condenou hoje a “guerra sem sentido” na Ucrânia, apelando a que fosse colocado um fim ao sofrimento dos civis em todo o país. Michelle Bachelet apresentou esta terça-feira um relatório da ONU em relação à situação dos Direitos Humanos no país, desde o início da invasão.
    • Cerca de dois milhões de toneladas de cereais estão a ser colhidos no sul da região de Zaporíjia, controlado pelas tropas russas.
    • A alta-comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bahcelet, afirmou hoje que pelo menos 270 casos de civis sequestrados pelas tropas russas, foram registados desde o início da invasão da Ucrânia. Os casos, segundo a representante da ONU, dizem respeito a “detenções arbitrárias” e “desaparecimentos forçados”.
    • A embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets, denunciou hoje os “crimes contra a humanidade” cometidos pelas forças russas desde que em fevereiro invadiram território ucraniano, defendendo a condenação do Presidente russo, Vladimir Putin, por crimes de guerra.
    • O secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, afirmou hoje que a capacidade das Forças Armadas britânicas poderia aumentar, especialmente em “áreas profundamente desadequadas” como a guerra eletrónica e a defesa aérea.
    • Dois navios estrangeiros foram apreendidos no sul da Ucrânia pela autoproclamada República Popular de Donetsk, tendo esta informado as empresas detentoras das embarcações em como passariam a ser “propriedade do Estado”.
    • Um tribunal em Lviv baniu hoje o Partido Comunista da Ucrânia, assim como o partido Shchaslyva Ukraina, dirigido pelo ex-ministro das Finanças e apoiante de Moscovo Oleksandr Klymenko.
    • Uma área próxima da embaixada do Reino Unido em Moscovo foi renomeada em homenagem à região separatista de Lugansk. O local designa-se agora “Praça da República Popular de Lugansk”. No mês passado, a rua em frente da embaixada dos Estados Unidos da América tinha sido renomeada para “Praça da República Popular de Donetsk 1“.
    • O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse ao Presidente Volodymyr Zelensky que os militares da Ucrânia podiam recuperar território recentemente tomado pela Rússia. A opinião britânica foi transmitida ao chefe de Estado ucraniano numa chamada telefónica.
    • A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, defendeu hoje que no atual quadro da segurança mundial e com a guerra na Ucrânia o papel de Portugal na NATO tenderá a ser reforçado.

  • Autoridades ucranianas pediram auxílio à Turquia na investigação de três navios de bandeira russa por roubo de cereais

    Segundo documentos oficiais vistos pela agência de notícias Reuters, as autoridades ucranianas pediram auxílio à Turquia na investigação de três navios de bandeira russa que terão auxiliado o roubo de cereais ucranianos.

    Na carta de 13 de junho, a procuradoria-geral da Ucrânia pediu ao Ministério da Justiça turco que investigasse e recolhesse provas em relação a estes três navios. Ainda segundo a carta, as embarcações terão partido de portos da Crimeia em abril e maio deste ano.

  • Professores russos chegam a região ocupada. Pais serão punidos caso filhos não sigam curriculum da Rússia

    De acordo com o Ministério da Defesa da Ucrânia, terão chegado professores russos ao distrito de Polohy, na região ocupada de Zaporíjia, onde as crianças frequentarão as aulas segundo um curriculum de Moscovo, conta o The Guardian.

    “Em caso de desacordo paternal, a administração dos ocupantes ameaçam remover as crianças das sua famílias e enviá-las para colégios internos“, afirma o ministério.”Os próprios pais são ameaçados com medidas administrativas: os homens irão para o exército da República Popular de Donetsk e as mulheres desempenharão trabalho comunitário relacionado com a limpeza da cidade.”

  • Zelensky: "O exército russo tem uma função, que é levar a vida das pessoas, intimidá-las"

    O discurso de Volodymyr Zelensky de hoje ficou marcado pelo pedido de esclarecimento do chefe de Estado ao Comando Geral das Forças Armadas do país em relação à proibição dos cidadãos alistados ou na reserva de abandonar o local de residência sem permissão.

    Vejo que há várias análises desta decisão, que há um mal entendido e até indignação na sociedade”, disse o Presidente. “Instruí o ministro da Defesa, o chefe do Comando Geral e o Comandante das Forças Armadas para que me reportassem todos os detalhes durante a reunião de amanhã. Prometo às pessoas que a situação será explicada. Peço ainda ao Comando Geral para que não tome tais decisões sem mim no futuro.”

    A promessa de esclarecimentos surgiu no mesmo dia em que a quase totalidade do território ucraniano esteve em alarme aéreo. O líder pediu, contudo, para que a população não procure a lógica nas ações dos “terroristas”.

    “O exército russo não faz nenhuma pausa. Tem uma função, que é levar a vida das pessoas, intimidá-las, para que mesmo os dias sem alarmes aéreos sejam de terror“, afirmou Zelensky, segundo é possível ler no site da Presidência.

  • Zelensky exige explicação das Forças Armadas por proibição de civis alistados ou na reserva de abandonar local de residência sem permissão

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exigiu hoje uma explicação ao Comando Geral das Forças Armadas da Ucrânia em relação às restrições de liberdade no país para civis que se encontrem nas reservas do exército.

    Pedi ao Comando Geral para que não tomasse decisões semelhantes sem mim no futuro”, terá afirmado o líder, segundo o The Kiev Independent.

    Ainda esta terça-feira, as Forças Armadas da Ucrânia afirmaram que pessoas em serviço militar ou nos quadros de reserva precisariam de permissão dos serviços administrativos militares locais ou dos escritórios de recrutamento para abandonar o local de residência.

  • Alta-comissária dos Direitos Humanos da ONU: "Os homicídios, a tortura e as detenções arbitrárias devem parar"

    A alta-comissária dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, Michelle Bachelet, condenou hoje a “guerra sem sentido” na Ucrânia, apelando a que fosse colocado um fim ao sofrimento dos civis em todo o país.

    Em nome de todas as vítimas desta guerra sem sentido, os homicídios, a tortura e as detenções arbitrárias devem parar”, afirmou a alta-comissária da ONU.

    Segundo o The Guardian, Michelle Bachelet apresentou esta terça-feira um relatório da ONU em relação à situação dos Direitos Humanos no país, desde o início da invasão.

    “O elevado número de mortes civis e a extensão da destruição causada a infraestruturas civis continuam a levantar preocupações significativas em relação aos ataques conduzidos pelas forças armadas russas, que não obedecem à lei humanitária internacional“, disse ainda a representante das Nações Unidas.

    Michelle Bachelet deixou ainda um recado a Kiev: “Embora numa escala muito mais reduzida, parece que as forças armadas ucranianas também não respeitaram na totalidade o direito humanitário internacional nas regiões do leste do país.”

  • Cerca de dois milhões de toneladas de cereais estarão a ser colhidos na região ocupada de Zaporíjia

    Cerca de dois milhões de toneladas de cereais estão a ser colhidos no sul da região de Zaporíjia, controlado pelas tropas russas.

    Uma campanha de colheita está em curso na região“, afirmou o líder militar das áreas ocupadas em Zaporíjia, citado pela CNN. Yevgeniy Balitsky afirmou ainda que a colheita deste ano irá ultrapassar os 1,5 milhões de toneladas do ano passado na região.

    “O fornecimento de cereais é auxiliado pela cooperação com as autoridades da Crimeia, que garantiram passagem nos pontos de controlo fronteiriço” , explicou ainda o responsável militar, que garantiu que os produtores de cereais não tinham qualquer limitação na escolha do preço e dos compradores.

    O autarca exilado de Malitopol, uma cidade na região de Zaporíjia, contudo, tinha já alertado para as restrições impostas aos produtores, que apenas poderiam vender os cereais a metade do preço comum, além de poderem escoar os produtos apenas para indivíduos “autorizados”.

  • ONU tem conhecimento de pelo menos 270 casos de "detenções arbitrárias" e "desaparecimentos forçados" na Ucrânia

    A alta-comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bahcelet, afirmou hoje que pelo menos 270 casos de civis sequestrados pelas tropas russas, foram registados desde o início da invasão da Ucrânia.

    Os casos, segundo a representante da ONU, dizem respeito a “detenções arbitrárias” e “desaparecimentos forçados“.

    A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Emine Dzhaparova, acusou ainda a Rússia de realizar “sequestros em larga escala“, conta a Sky News.

    Já do lado de Moscovo, estas afirmações fazem parte de uma campanha de desinformação para “encobrir crimes do regime de Kiev”.

  • Embaixadora da Ucrânia em Portugal defende condenação de Putin como “criminoso de guerra”

    A embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets, denunciou hoje os “crimes contra a humanidade” cometidos pelas forças russas desde que em fevereiro invadiram território ucraniano, defendendo a condenação do Presidente russo, Vladimir Putin, por crimes de guerra.

    Na sua intervenção na conferência “Ucrânia e Outros Conflitos Bélicos: Refugiados, Direito Internacional e Crimes de Guerra”, promovida pela Associação de Advogados Sem Fronteiras de Língua Portuguesa (ADVSF), Ohnivets sublinhou que desde o início da invasão, a 24 de fevereiro, a Rússia “violou cerca de 400 acordos internacionais”, segundo diversas agências internacionais.

    “Por todas estas violações do direito internacional, o Presidente russo, Vladimir Putin, deve ser condenado como criminoso de guerra”, defendeu a embaixadora.

  • Reino Unido poderá aumentar capacidade em "áreas profundamente desadequadas" das forças armadas

    O ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, afirmou hoje que a capacidade das Forças Armadas britânicas poderia aumentar, especialmente em “áreas profundamente desadequadas” como a guerra eletrónica e a defesa aérea.

    De acordo com a Sky News, o governante explicou ao comité de Defesa que “se a decisão de aumentar as capacidades fosse tomada, não seria na cavalaria nem na infantaria“.

    A ameaça mudou, e algumas das áreas que poderíamos estar dispostos a arriscar, são agora áreas que não podemos arriscar”, concluiu.

    O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, tinha já afirmado que o país deveria aumentar o seu gasto com a Defesa até 2,5% do PIB no final da década.

  • Dois navios estrangeiros apreendidos pela autoproclamada República Popular de Donetsk

    Dois navios estrangeiros foram apreendidos no sul da Ucrânia pela autoproclamada República Popular de Donetsk, tendo esta informado as empresas detentoras das embarcações em como passariam a ser “propriedade do Estado”.

    Ao The Guardian, o dono do navio da Libéria, Smarta, explicou ter sido informado por email no dia 30 de junho da apreensão, que considerou “violar todas as normas do direito internacional“.

    A apreensão do navio Smarta “viola os direitos humanos fundamentais no que toca a direitos de propriedade”, sendo também uma “ameaça séria ao transporte marítimo e à segurança marítima“.

    O segundo navio, Blue Star I, teria a bandeira do Panamá. Um porta-voz da ONU explicou ao jornal britânico que tinha conhecimento da “partida de pelo menos um navio de Mariupol“. Mais de 80 navios estrangeiros continuam presos nos portos do sul da Ucrânia.

  • Tribunal em Lviv bane Partido Comunista e partido de ex-ministro das Finanças apoiante de Moscovo

    Um tribunal em Lviv baniu hoje o Partido Comunista da Ucrânia, assim como o partido Shchaslyva Ukraina, dirigido pelo ex-ministro das Finanças e apoiante de Moscovo Oleksandr Klymenko.

    De acordo com o Kiev Independent, desde o início da guerra na Ucrânia, 11 partidos pró-russos foram banidos do país.

  • Área próxima da embaixada do Reino Unido em Moscovo renomeada para "Praça da República Popular de Lugansk"

    Uma área próxima da embaixada do Reino Unido em Moscovo foi renomeada em homenagem à região separatista de Lugansk, conta a Sky News.

    O local designa-se agora “Praça da República Popular de Lugansk“.

    No mês passado, a rua em frente da embaixada dos Estados Unidos da América tinha sido renomeada para “Praça da República Popular de Donetsk 1“.

    Moscovo muda nome da morada da embaixada dos EUA para “Praça da República Popular de Donetsk 1”

  • Ucrânia pode recuperar território tomado pela Rússia, disse Boris Johnson a Zelensky

    O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse ao Presidente Volodymyr Zelensky que os militares da Ucrânia podia recuperar território recentemente tomado pela Rússia.

    A opinião britânica foi transmitida ao chefe de Estado ucraniano numa chamada telefónica esta terça-feira, adiantou uma fonte oficial do gabinete de Boris Johnson apontada pela Reuters.

  • Ucrânia: Governo diz que Portugal reforça compromisso no seio da NATO

    A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, defendeu hoje que no atual quadro da segurança mundial e com a guerra na Ucrânia o papel de Portugal na NATO tenderá a ser reforçado.

    “A invasão da Ucrânia pela Rússia veio demonstrar a necessidade de se equacionar ainda maior adaptabilidade neste âmbito”, afirmou Helena Carreiras, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC).

    Perante um “novo ambiente securitário internacional, o nosso compromisso no seio da NATO assumirá (…) particular destaque no curto e médio prazo”, afirmou.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e início de tarde do 132.º dia de guerra?

    Foram já assinados o protocolos de adesão que, a serem ratificados pelos 30 países da Aliança, vão permitir à Finlândia e à Suécia a entrada na NATO. Para já, os dois países ficam com estatuto de convidados, podendo apenas aceder às reuniões da organização.

    Na sequência da aprovação dos princípios orientadores da reconstrução da Ucrânia na conferência de Lugano, Volodymyr Zelensky estimou que, para este fim, será necessário um investimento de 750 milhões de dólares.

    Em Sloviansk, os ataques russos continuam a intensificar-se. Autarca pede aos moradores que abandonem a cidade.

    Este é o ponto de situação.

    • Com a intensificação dos bombardeamentos por parte das forças russas, Vadim Lyakh, autarca de Sloviansk aconselhou os moradores a fugirem da cidade ucraniana da região do Donbas.
    • A Rússia afirmou que o equipamento militar dado pelos países ocidentais à Ucrânia está a ser encaminhado para o mercado negro e para o Médio Oriente. Não há provas que sustentem as acusações.
    • A Conferência de Lugano aprovou princípios orientadores da reconstrução da Ucrânia. A previsão é de que esta implique um investimento de 750.000 milhões de dólares, avançou o presidente ucraniano.

    Conferência de Lugano aprova princípios orientadores da reconstrução da Ucrânia

    • Apenas 5% dos residentes de Mariupol têm acesso a água, disse, citado pelo The Kiev Independent, Petro Andriushchenko. Falta de médicos também é um problema.

    • A jogadora de basquetebol norte-americana que está detida na Rússia desde fevereiro enviou uma carta a Joe Biden no Dia da Independência dos Estados Unidos.

    “Tenho muito medo de ficar aqui para sempre.” Dias depois do início do julgamento, Brittney Griner enviou uma carta a Joe Biden

    • O Parlamento Europeu considera que a Rússia e a Bielorrússia devem ser afastadas da Interpol. “O Parlamento apoia a remoção dos direitos de acesso da Rússia e da Bielorrússia aos dados da Interpol e, eventualmente, suspendê-los completamente da Interpol”, pode ler-se no site oficial.
    • A matemática ucraniana Maryna Viazovska, de 37 anos, está entre os quatro vencedores da medalha Fields, distinção que é considerada o equivalente ao Prémio Nobel de matemática. No discursou de agradecimento, homenageou o povo ucraniano.
    • Protocolo de adesão de Finlândia e Suécia já foi assinado por embaixadores da NATO, num momento que foi descrito como “histórico” por Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO. Os dois países ficam agora com estatuto de “convidados”.

    Finlândia e Suécia mais perto da NATO. Com protocolos de adesão assinados, países ganham “estatuto de convidado”

    • A IKEA fará, pela última vez, negócio na Rússia: a empresa de mobiliário sueca autorizou, a partir de 5 de junho, uma liquidação online, antes de encerrar as suas operações no território russo.
    • Um comité de investigação russo acusa as forças ucranianas de torturar soldados russos feitos prisioneiros por Kiev.

    Moscovo acusa Kiev de torturar prisioneiros de guerra russos

    • As forças ucranianas estão a estabelecer novas linhas defensivas em Donetsk, região onde ainda controlam as principais cidades, depois de as forças russas terem capturado Lysychansk.
    • Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, pede à comunidade internacional que reduza o acesso russo ao transporte marítimo: “Esgotem a máquina de guerra de Putin.”

    • O governador da região ucraniana de Odesa fez um apelo às forças russas: pede que estas baixem as armas e que se recusem a lutar. “Salvem a vossa vida e o vosso futuro — recusem-se a participar na guerra sangrenta de Putin”, escreveu no Telegram.
    • A designada conferência de Lugano, que decorreu na Suíça e que se focou na reconstrução do país invadido pela Rússia, termina esta terça-feira, com expetativa de “Plano Marshall”.
    • Mísseis russos atingiram a cidade portuária de Mykolaiv, no Mar Negro, na manhã desta terça-feira, avançou Oleksandr Senkevich, autarca desta cidade.
    • Serhiy Haidai, governador de Lugansk, partilhou uma publicação no Telegram, em que chama a atenção para as “calúnias” relativas ao esforço de colaboradores pró-Rússia em restaurar a estabilidade nas áreas ucranianas recentemente ocupadas.
    • Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, vai voar para Hanói para uma visita de dois dias ao Vietname, antes de, no final da semana, seguir para a reunião que junta os homólogos dos G20, na Indonésia.
    • Depois de captura de Lysychansk, Ucrânia volta a ter “linha da frente” mais fácil de defender, diz o novo relatório da inteligência britânica. O documento confirma também que a “captura relativamente rápida” de Lysychansk por parte das forças russas permitiu que o seu domínio se estendesse por quase todo o território de Lugansk.

  • Presidente do Parlamento europeu em Lisboa a 1 e 2 de setembro

    Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, estará em Lisboa entre 1 e 2 de setembro, adiantou ao Observador fonte do Parlamento Europeu em Estrasburgo.

    A agenda de Roberta Metsola ainda não é conhecida, mas sabe-se que terá encontros de alto nível e que a situação na Ucrânia será um dos tópicos em discussão.

    Com José Carlos Duarte

  • Autarca de Sloviansk pede aos moradores que fujam da cidade

    Com a intensificação dos bombardeamentos em Sloviansk, Vadim Lyakh aconselhou os moradores a abandonarem a cidade ucraniana, avança o The Guardian.

    De acordo com o autarca, 40 casas foram bombardeadas na segunda-feira, um dia depois de os russos terem levado a cabo ataques com mísseis que resultou na morte de seis pessoas, deixando outras 20 feridas, naquele que é, atualmente, um dos maiores centros populacionais do Donbass.

    “É importante evacuar da cidade o maior número possível de pessoas”, disse Lyakh. O autarca adiantou que esta terça-feira já foram evacuadas de Sloviansk 144 pessoas, incluindo 20 crianças.

    Depois de Lysychansk e Sievierodonetsk — aquelas que eram duas últimas cidades na província de Lugansk fora do controlo da Rússia — terem sido capturadas , era já esperado que Sloviansk e Kramatorsk, as duas principais cidades de Donetsk ainda controladas por Kiev, passassem a ser os maiores alvos da investida russa.

  • Moscovo denuncia que armas ocidentais dadas a Kiev acabam no "mercado negro"

    A Rússia afirmou hoje que o equipamento militar dado pelos países ocidentais à Ucrânia está a ser encaminhado para o mercado negro e para o Médio Oriente, mas sem fornecer provas para sustentar tais acusações.

    Segundo denunciou o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, algumas das armas entregues a Kiev “estão a espalhar-se pelo Médio Oriente e acabam também no mercado negro”.

    No entanto, o ministro russo, que falava num discurso transmitido pela televisão, no apresentou qualquer prova concreta para sustentar as suas declarações.

    A entrega de tanques, artilharia e outro equipamento militar por países ocidentais à Ucrânia tem incomodado a Rússia, cuja ofensiva militar lançada contra o país vizinho se tem revelado cada vez mais dispendiosa.

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