As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que cerca de 20 rockets foram disparados do Líbano em direção a Safed.

Segundo as IDF, alguns dos rockets foram intercetados e outros caíram em áreas abertas. Não há registo de feridos.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia esteve reunido com representantes do Hamas, expressando as suas condolências pela morte do líder Yahya Sinwar.

Durante a reunião, diz o Times of Israel, Hakan Fidan garantiu que a Turquia vai “usar todos os meios diplomáticos para mobilizar a comunidade internacional para a catástrofe humanitária em Gaza.

Os Estados Unidos da América e o Reino Unido lançaram um ataque contra a cidade de Hodeida, no Iémen, controlada pelos houthis, de acordo com o canal iemenita Al Masirah.

As forças norte-americanas e britânicas terão atingido duas vezes o porto de Ras Isa, na costa do Mar Vermelho e as autoridades locais não disponibilizaram informações que permitam aferir os danos resultantes desta ofensiva aliada.

Morreram pelo menos 30 pessoas na sequência de um ataque de Israel ao campo de refugiados de Jabalia, em Gaza, noticia a Reuters.

A agência palestiniana WAFA indica que pelo menos 20 mulheres e crianças estão incluídas nas vítimas mortais do ataque, que também deixou pelo menos 50 feridos.

Os houthis do Iémen disseram ter atingido com drones um navio, que identificaram como o Megalopolis, com bandeira da Malta, quando viajava no mar Arábico.

O porta-voz militar dos houthis, Yahya Saree, disse numa declaração televisiva que o navio foi atacado por ter violado a proibição do grupo de entrar nos portos da “Palestina ocupada”.

O corpo do líder do Hamas Yahya Sinwar poderá ser usado como uma “moeda de troca” para a libertação dos reféns israelitas que estão na Faixa de Gaza, disseram duas fontes israelitas à CNN.

Uma troca com reféns é provavelmente a única forma de os restos mortais de Sinwar serem entregues na Faixa de Gaza, disse uma das fontes. “De outra forma não o entregaremos”, afirmou.

“Se o Hamas quer trocar o seu corpo por israelitas, vivos ou mortos, então tudo bem”, sublinhou uma fonte diplomática. A mesma reconheceu, ainda assim, que ao entregar o cadáver de Sinwar em Gaza e permitir que seja lá enterrado Israel corre o risco de que o local se torne num santuário.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou hoje às Nações Unidas que imponham um embargo de armas a Israel, considerando-a a solução mais “eficaz” para pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza.

Num comunicado de imprensa divulgado no final de uma reunião de várias horas em Istambul com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Irão, Arménia e Azerbaijão, o líder turco criticou o comportamento de Telavive na crise no Médio Oriente.

Segundo o comunicado, “Israel procura provocações para espalhar conflitos na região”, pelo que “um embargo de armas imposto a Israel pelas Nações Unidas seria uma solução eficaz para pôr termo à agressão israelita”.

Donald Trump afirma que a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, facilita as perspetivas de paz em Gaza, cita a Reuters.

Adicionalmente, o ex-Presidente dos EUA revela que planeia falar ainda com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Trump adianta que está “feliz que Bibi — Netanyahu — tenha feito aquilo que tinha a fazer”.

“Ele não era uma boa pessoa… E às vezes é isso que acontece”, diz o candidato republicano à Casa Branca.

A Organização de Libertação da Palestina (OLP), lançou uma nota de pesar sobre a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas.

“O comité executivo da OLP expressa as suas condolências a todos os palestinianos pelo martírio do grande líder nacional Yahya Sinwar”, lê-se no comunicado, citado pela Al Jazeera.

Apesar da relação não linear entre Mahmoud Abbas — Presidente da Autoridade Palestiniana e da OLP — e o Hamas desde 2007, quando o grupo tomou controlo da faixa de Gaza, o governante da Cisjordânia apela à união de “todos os cidadãos e fações nacionais”.

Depois das ameaças feitas pelo governo norte-americano, Benjamin Netanyahu deu ordens para aumentar o número de camiões de apoio humanitário a entrar em Gaza, noticia o jornal israelita Haaretz.

Passando de 50 camiões na última quarta-feira, esta nova implementação do primeiro-ministro israelita irá ver um aumento significativo para 250 camiões por dia.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) alegam ter matado o guarda-costas do líder do Hamas Yahya Sinwar.

Num comunicado publicado ao final da tarde, as IDF referem que as forças israelitas atingiram Mahmoud Hamdan cerca 200 metros de metros do local onde Sinwar foi morto.

O guarda-costas era também comandante do batalhão do Hamas Tal al-Sultan.

O primeiro-ministro israelita planeia convocar uma reunião especial de ministros para discutir as negociações de reféns após a morte do líder do Hamas Yahya Sinwar. A informação é avançada pela Associated Press.

O Ministério da Saúde libanês indicou que o número de vítimas do conflito entre Israel e o Hezbollah subiu para 2.418 mortes e 11.336 feridos.

Só nas últimas 24 horas, disse o ministério, citado pela Associated Press, morreram seis pessoas e 69 ficaram feridas.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou hoje que a morte de Yahya Sinouar deve “conduzir a um cessar-fogo imediato, à libertação incondicional de todos os reféns e a um acesso humanitário sem restrições em Gaza”.

Após ter sido repetidamente questionado sobre a sua avaliação do assassínio de Sinouar, Guterres esclareceu que “não comenta desenvolvimentos desta natureza”, através do seu porta-voz adjunto, Farhan Haq. O líder do Hamas e considerado o cérebro dos ataques terroristas de 07 de outubro de 2023, os mais graves em território do Estado israelita.

O Presidente norte-americano disse que após a morte do líder do Hamas discutiu com os líderes britânico, francês e alemão um caminho para pôr fim ao conflito no Médio Oriente.

Depois do encontro com Keir Starmer, Emmanuel Macron e Olaf Scholz, Joe Biden afirmou que todos acreditam que há a possibilidade de trabalhar para um cessar-fogo no Líbano, mas que será “mais difícil” em Gaza.

Biden recusou revelar se o primeiro-ministro israelita lhe deu garantias de que os israelitas estão dispostos a voltar às negociações para um cessar-fogo e libertação de reféns. “Estamos no meio de discussões sobre isso”, resumiu citado pela AP.

O líder norte-americano também foi questionado sobre se sabia de que forma Israel irá responder ao ataque com mísseis do Irão do início do mês. “Sim e sim”, disse simplesmente, sem revelar mais detalhes.

O primeiro-ministro britânico reagiu hoje à morte do líder do Hamas Yahya Sinwar. “Ninguém deve lamentar” a sua morte, afirmou, acrescentando que tinha nas mãos “o sangue de israelitas inocentes”.

Starmer falava aos jornalistas depois de um encontro em Berlim com os líderes dos Estados Unidos, França e Alemanha. Sublinhou que o Reino Unido continua a apoiar o direito de Israel se defender e que os aliados vão continuar a trabalhar para diminuir a violência no Médio Oriente.

“A resposta é a diplomacia e agora temos de aproveitar ao máximo este momento”, afirmou. “O que precisamos é de um cessar-fogo em Gaza, a libertação imediata e incondicional de todos os reféns, de acesso imediato a ajuda humanitária e o regresso ao caminho para uma solução de dois estados”, defendeu.

Starmer sublinhou também que o mundo não vai aceitar mais desculpas sobre a ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

O secretário de Defesa norte-americano sublinhou que a morte do líder do Hamas Yahya Sinwar é uma conquista significativa e “remove um grande obstáculo” do caminho.

“A morte de Sinwar é também uma oportunidade extraordinária para se alcançar um cessar-fogo duradouro, para acabar esta guerra terrível e aumentar a entrada de ajuda humanitária em Gaza”, afirmou.

Lloyd Austin falava aos jornalistas numa conferência de imprensa a partir da sede da NATO, em Bruxelas. As suas palavras vão ao encontro da posição do Presidente norte-americano, de que a morte de Sinwar é “oportunidade única” para conseguir cessar-fogo.

Austin também disse que é possível que os Estados Unidos tenham um papel nos esforços de estabilização da situação na Faixa de Gaza depois do fim da guerra. “Acho que vai exigir a contribuição de um número de países, apontou, acrescentando que espera que os países da região também se empenhem no pós-guerra.

Jorge Rodrigues explica que Netanyahu já deixou claro que os objetivos de Israel ainda não foram atingidos. Afinal, sublinha, “tudo poderá servir de desculpa para matar”.

Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

Israel já atingiu todos os objetivos? “Netanyahu é claro”