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Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos. Poderá continuar a encontrar os principais desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Mais cinco navios com cereais autorizados a sair dos portos ucranianos

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite?

    No 162.º dia de conflito, a Amnistia Internacional disse que as forças ucranianas também colocam civis em perigo quando se estabelecem bases militares em zonas residenciais e lançam ataques a partir de áreas habitadas por civis. O Presidente Zelensky já reagiu e acusou a organização de tentar “amnistiar” a Rússia e transferir a responsabilidade do agressor para a vítima: a Ucrânia.

    Aqui fica um resumo das últimas horas:

    • A ministra da Defesa do Canadá, Anita Anand, anunciou que vai enviar 225 instrutores militares para o Reino Unido com o objetivo de treinar soldados ucranianos.

    • A União Europeia adicionou o ex-Presidente da Ucrânia Viktor Yanukovych e o seu filho, Oleksandr, à lista de sanções.

    • Um general ucraniano afirmou que as forças russas poderão vir a lançar uma ofensiva na região de Kherson para tentar recuperar do impulso da Ucrânia.

    • Familiares dos prisioneiros de guerra ucranianos que morreram no ataque à prisão de Olenivka estiveram em protesto em Kiev para exigir justiça pelas vítimas.

    • Os EUA vão doar 1,8 milhões de dólares à Organização Mundial da Saúde para apoiar os cuidados de saúde na Ucrânia.

    • O ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar, anunciou que mais três navios com cereais deverão sair dos portos ucranianos na sexta-feira.

    • O Serviço de Segurança da Ucrânia acusou a Rússia de ter roubado mais de 650 mil toneladas de cereais no valor de 200 milhões de dólares, cerca de 195 milhões de euros.

    • Um navio sírio, apreendido no Líbano após alegações de que transportava cereais ucranianos roubados, foi autorizado a sair do país e chegou à Síria

    • Um tribunal russo condenou a basquetebolista norte-americana Brittney Griner a uma pena de prisão de nove anos e a uma multa de um milhão de rublos por tráfico de droga. Os advogados vão recorrer da sentença.

    • Oficiais da Casa Branca acreditam que a Rússia está a planear plantar provas falsas para culpar as forças ucranianas pela explosão na prisão da Olenivka, onde morreram 53 prisioneiros de guerra.

    • O Presidentes turco e russo vão reunir-se na cidade de Sochi, na sexta-feira, para discutir a guerra na Ucrânia e a posição da Turquia na Síria.

  • Canadá vai enviar instrutores militares para treinar ucranianos no Reino Unido

    A ministra da Defesa do Canadá, Anita Anand, anunciou que vai enviar 225 instrutores militares para o Reino Unido com o objetivo de treinar soldados ucranianos.

    “Entramos agora numa nova e muito perigosa fase deste conflito, com a Rússia a realizar uma ofensiva prolongada para infligir danos de longo prazo à Ucrânia e ao seu povo”, afirmou Anand, citada pela Al Jazeera.

    O primeiro grupo de soldados deverá chegar ao Reino Unido na próxima semana, onde deverão ficar por quatro meses de treino aos soldados ucranianos.

  • UE adiciona ex-Presidente da Ucrânia Viktor Yanukovych à lista de sanções

    O Conselho da União Europeia anunciou hoje que adicionou o ex-Presidente da Ucrânia Viktor Yanukovych e o seu filho, Oleksandr, à lista de sanções devido à invasão russa.

    A UE decidiu aplicar as sanções devido ao papel que tiveram em “minar e ameaçar a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia e a estabilidade e segurança do Estado”, pode ler-se no comunicado. Além disso, Oleksandr Yanukovych é acusado de ter feito transações com grupos separatistas na região do Donbass.

  • Amnistia Internacional tentou "transferir" responsabilidade do agressor para a vítima, diz Zelensky

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou esta quinta-feira a Amnistia Internacional de tentar “amnistiar” a Rússia e transferir a responsabilidade do agressor para a vítima.

    “A agressão contra o nosso Estado não foi provocada, é invasiva e abertamente terrorista. E se alguém faz um relatório em que a vítima e o agressor são alegadamente o mesmo em algo, se algum dado sobre a vítima é analisado e o que o agressor esteve a fazer ao mesmo tempo é ignorado, isso não pode ser tolerado”, afirmou Zelensky no discurso diário.

    As declarações do líder ucraniano surgem após a Amnistia Internacional ter concluído que as forças ucranianas também colocaram vidas em perigo quando e bases estabelecem bases militares em zonas residenciais e lançam ataques a partir de áreas habitadas por civis.

  • Kiev compromete-se a não exportar armamento fornecido pela Alemanha

    A Ucrânia comprometeu-se a não exportar o armamento fornecido pela Alemanha para combater a Rússia, após a invasão de 24 de fevereiro, revelou hoje o Governo alemão.

    A garantia foi dada em resposta a um conjunto de questões colocadas pelo partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha, relativamente às garantias obtidas pelo executivo em relação a uma possível proliferação de armas na Ucrânia.

    A Alemanha apoia a Ucrânia na sua “legítima defesa contra a agressão russa, através do envio de armas, apoio financeiro e sanções”, mas o Governo de Kiev está obrigado a não exportar essas armas nem vendê-las a terceiros, de acordo com a resposta do Governo alemão.

    Além disso, “todas as entregas de armas estão documentadas em detalhe” pelo ministério da Defesa e da Economia, frisou o executivo, que se diz consciente da responsabilidade associada ao fornecimento de armas.

  • Monumentos soviéticos vão ser removidos na Estónia

    A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, anunciou que serão retirados todos os monumentos da era soviética no país.

    “O principal está decidido: os monumentos soviéticos devem ser removidos do espaço público e vamos fazê-lo o mais rápido possível”, afirmou Kallas, citada pela AlJazeera.

  • Rússia poderá lançar ofensiva em Kherson, revela general ucraniano

    As forças russas poderão vir a lançar uma ofensiva na região de Kherson para tentar recuperar do impulso da Ucrânia, disse à Reuters o general ucraniano Oleksiy Hromov.

    Segundo o general, Moscovo trouxe uma grande quantidade de armas e equipamento para o nordeste da região de Kherson, que está maioritariamente ocupada pela Rússia.

    Moscovo detém vários territórios no sul do país capturados na fase inicial da invasão. A Ucrânia anunciou recentemente uma contraofensiva para libertar as zonas sob domínio russo e tem recorrido às armas enviadas pelo Ocidente para atingir linhas de fornecimento russas e depósitos de munições.

  • Familiares de prisioneiros de Olenivka exigem justiça em manifestação em Kiev

    As famílias dos prisioneiros de guerra ucranianos que morreram no ataque à prisão de Olenivka estiveram hoje em protesto em Kiev. A agência NEXTA refere que centenas de pessoas se juntaram para exigir à Cruz Vermelha e às Nações Unidas que responsabilizem os autores do ataque.

    Segundo o canal estatal ucraniano Suspilne, alguns dos familiares dos prisioneiros encenaram o ataque em memória de todas as vítimas.

    A Ucrânia e a Rússia acusaram-se mutuamente do ataque ao estabelecimento prisional onde morreram 53 prisioneiros ucranianos. Ambos os países pediram uma investigação para descobrir os responsáveis.

    Ontem, o secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou que a organização está a criar uma equipa para uma missão com o objetivo de apurar o que se terá passado.

  • Estados Unidos vão enviar 1,8 milhões de dólares à OMS para apoiar Ucrânia

    Os EUA vão doar 1,8 milhões de dólares à Organização Mundial da Saúde (OMS) para apoiar os cuidados de saúde na Ucrânia.

    Segundo o Kyiv Independent, o dinheiro vai ser providenciado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês).

    Desde o início da guerra, a 24 de fevereiro, a USAID já disponibilizou 15,5 milhões de dólares para os cuidados de saúde da Ucrânia.

  • Há planos para três navios saírem da Ucrânia na sexta-feira, anuncia Turquia

    Mais três navios com cereais deverão sair dos portos ucranianos na sexta-feira, anunciou hoje o ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar.

    “Está previsto que três navios vão partir amanhã da Ucrânia”, disse Akar, citado pela Al Jazeera. A notícia surge um dia depois do primeiro navio que transportava cereais ucranianos ter recebido luz verde para seguir para o Líbano, após ter sido inspecionado na Turquia.

    A inspeção foi feita em Istambul por representantes da Ucrânia, da Rússia, da Turquia e das Nações Unidas, na sequência do acordo assinado para retomar as exportações de cereais.

  • Presidente da Guiné-Bissau promete visitar Kiev

    O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló anunciou a intenção de visitar a Ucrânia em data a indicar, na sequência da conversa telefónica que manteve com Volodymyr Zelensky.

    Umaro Sissoco Embaló informou no Facebook ter abordado com Zelensky “vários temas” e ainda acordaram uma visita a Kiev juntamente com o presidente em exercício da União Africana, o chefe de Estado do Senegal, Macky Sall.

    A Guiné-Bissau diz estar a trabalhar no sentido de reforçar o diálogo entre as partes em conflito e ainda encorajar o fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

  • Rússia acusada de roubar 650 mil toneladas de cereais ucranianos

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) acusou a Rússia de ter roubado mais de 650 mil toneladas de cereais no valor de 200 milhões de dólares (cerca de 195 milhões de euros).

    A notícia é avançada pelo Kyiv Independent, que adianta que os cereais foram recolhidos de zonas ocupadas pelas forças russas na região de Kherson e Zaporíjia.

    O SBU identificou até agora três colaboradores dos roubos, Yeven Balytskyi, um antigo legislador de Zaporíjia, Oleksandr Saulenko, nomeado pela Rússia líder de Berdyansk, e Volodymyr Stelmachenko, responsável pelo porto de Berdyansk.

  • Chegou à Síria navio acusado de transportar cereais ucranianos roubados

    Um navio sírio, apreendido no Líbano após alegações de que transportava cereais ucranianos roubados, foi autorizado a sair do país e chegou hoje à Síria, anunciaram as autoridades dos dois países.

    O navio Laodicée “deixou hoje o porto de Tripoli [a maior cidade do norte do país e a segunda maior do Líbano] às 8h da manhã [6hh00 em Lisboa]” após uma decisão judicial, segundo a agência oficial libanesa ANI.

    A Ucrânia manifestou-se “desapontada” pela decisão das autoridades libanesas que, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, encoraja a Rússia a “prosseguir com total impunidade o roubo no sul da Ucrânia temporariamente ocupado”.

  • Defesa de Brittney Griner vai recorrer da sentença e Joe Biden já reagiu: "É inaceitável"

    Os advogados da basquetebolista norte-americana Brittney Griner afirmou que vai recorrer da sentença do tribunal russo, que condenou a atleta a nove anos de prisão.

    Num comunicado a que a CNN teve acesso, os advogados mostraram-se “desiludidos” com o veredito e acusaram o tribunal de ignorar as evidências que apresentaram.

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já reagiu à notícia, caracterizando a sentença como “inaceitável” e exigindo a libertação da basquetebolista.

    “Hoje, a cidadã norte-americana Brittney Griner recebeu uma sentença de prisão que lembra o que o mundo já sabe: a Rússia deteve Brittney injustamente. É inaceitável”, afirmou.

    Biden garantiu que a sua administração vai continuar a trabalhar “incansavelmente” e seguir cada possível caminho para libertar Griner e o ex-fuzileiro Paul Whelan, também detido na Rússia.

  • Ucrânia rejeita acusações “injustas” da Amnistia sobre perigos infligidos a civis

    O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, afirmou hoje estar “indignado” com as acusações “injustas” avançadas pela Amnistia Internacional, que denunciou, esta quinta-feira, que as forças de Kiev também puseram civis em perigo no conflito em curso com Moscovo.

    “Estou indignado como todos com o relatório da Amnistia Internacional. Considero-o como injusto”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, num vídeo publicado na rede social Facebook.

    Num relatório hoje conhecido, a Amnistia Internacional (AI) alertou que as forças ucranianas põem em perigo a população civil quando estabelecem bases militares em zonas residenciais e lançam ataques a partir de áreas habitadas por civis.

  • Brittney Griner condenada a nove anos de prisão por tráfico de droga com intenção criminal

    Um tribunal russo condenou a basquetebolista norte-americana Brittney Griner a uma pena de prisão de nove anos e a uma multa de um milhão de rublos, avança a CNN. O juiz declarou Griner culpada de tráfico de droga, um crime que diz ter sido cometido deliberadamente.

    Durante a sessão do julgamento, Griner tinha dito que não teve intenção de violar a lei russa e que cometeu um “erro honesto”.

    A basquetebolista, de 31 anos, foi detida no aeroporto de Moscovo e acusada de tentar traficar óleo de canábis que tinha na sua bagagem.

    Atualizado às 16h34 com a condenação

  • Rússia quer falsificar evidências do ataque a prisão, dizem EUA

    Oficiais da Casa Branca acreditam que a Rússia está a planear plantar provas falsas para culpar as forças ucranianas pela explosão na prisão da Olenivka.

    Um funcionário norte-americano revelou à CNN que a Rússia pode ir mais longe e tentar fazer com que pareça que o ataque foi provocado pelos Himars, fornecidos pelos EUA.

    Moscovo e Kiev acusaram-se mutuamente do ataque onde morreram 53 prisioneiros de guerra ucranianos e pediram uma investigação.

    Ontem, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a organização está a criar uma equipa para uma missão com o objetivo de apurar o que se terá passado.

    A Ucrânia já iniciou uma investigação própria e acusou ontem o Grupo Wagner – milícia privada que tem sido ligada ao Kremlin – de provocar o ataque para encobrir evidências de tortura aos detidos.

  • Justiça russa pede nove anos e meio de prisão para basquetebolista Brittney Griner

    O ministério público russo pediu hoje uma pena de prisão de nove anos e meio para a basquetebolista norte-americana Brittney Griner, detida desde fevereiro na Rússia por alegado tráfico de drogas.

    “A acusação considera que ficou provada a culpa de Brittney Griner”, afirmou o procurador Nikolai Vlasenko, pedindo também que a jogadora seja condenada ao pagamento de uma multa de um milhão de rublos (cerca de 16.000 euros).

    A legislação russa prevê uma pena máxima de 10 anos de prisão para o crime do qual Brittney Griner, que ainda hoje deverá ter oportunidade de falar no tribunal de Jimki, na região de Moscovo, é acusada.

  • Bruxelas apoia condenação da Rússia por “violação deliberada” de regras da aviação

    A Comissão Europeia saudou hoje a decisão da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) de condenar as ações da Rússia para contornar as sanções da União Europeia (UE) na aviação, criticando a “violação deliberada” de requisitos de segurança.

    Num comunicado divulgado um dia após ter sido informado sobre tal condenação, o executivo comunitário “congratula-se com a decisão da ICAO, a agência das Nações Unidas responsável pela regulamentação do transporte aéreo, de apelar à Federação Russa para cessar imediatamente as suas infrações às regras da aviação internacional, a fim de preservar a segurança e a proteção da aviação civil”.

    “A decisão da ICAO refere-se à violação do espaço aéreo soberano da Ucrânia no contexto da guerra de agressão da Rússia e à violação deliberada e continuada de vários requisitos de segurança, numa tentativa do Governo russo de contornar as sanções da UE”, acrescenta.

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