O republicano Kevin McCarthy afirmou que o caso de Donald Trump é “fraco” e que “toda a gente sabe” isso.

Em declarações à Bloomberg em Taiwan, onde se reuniu com a Presidente Tsai Ing-wen, o presidente da Câmara dos Representantes defendeu que a acusação de Trump tem sobretudo objetivos políticos e que é um caso fraco.

House Speaker Kevin McCarthy on the charges against Trump: "Everybody knows this is a weak case" https://t.co/BtDpSsQLLz pic.twitter.com/l9JUMseoqU

— Bloomberg Politics (@bpolitics) April 5, 2023

Donald Trump agradeceu aos funcionários do tribunal e aos polícias que participaram na sessão desta terça-feira.

Num comunicado divulgado esta quarta-feira, citado pela CNN internacional, o ex-Presidente norte-americano disse que foram todos “muito profissionais” e que “representaram a cidade de Nova Iorque tãooo bem”.

Agora que foi apresentada a acusação, a equipa de advogados de Donal Trump tem até 8 de agosto para apresentar moções e requerimentos. E a resposta do lado da acusação será dada até 19 de setembro.

Ontem, Jim Trusty, um dos advogados de Trump, adiantou que a defesa está a preparar uma resposta “robusta” para conseguir colocar um travão na acusação.

A congressista norte-americana Alexandria Ocasio-Cortez reagiu ao discurso de Trump, avisando que o antigo Presidente dos Estados Unidos “sabe o que está a fazer”.

“Ele está a intimar publicamente um juiz e está a apontar os holofotes para a sua família perante os seus apoiantes — muitos dos quais admitiram em tribunal ter cometido crimes de violência em seu nome”, escreveu Ocasio-Cortez no Twitter.

Esta reação surge depois de Trump se ter declarado inocente dos 34 crimes de que é acusado e depois de um discurso em que acusou o juiz Juan Merchan, que vai julgar o antigo Presidente norte-americano, de ser seu “detrator”.

He is publicly intimidating a judge and pointing a spotlight on their family to his supporters – many of whom have admitted in court to committing violence in his name.

He knows what he’s doing. https://t.co/HSeqCzeOa9

— Alexandria Ocasio-Cortez (@AOC) April 5, 2023

Donald Trump volta a deixar duras críticas ao sucessor, Joe Biden, traçando um retrato negro do país. Sob o mandato do atual chefe de Estado, o país tornou-se numa “nação falhada”.

O antigo Presidente voltou a acusar os democratas de estar a usar o poder judicial para “interferir” com as eleições.

“Mas não tenho dúvida nenhum de que vamos fazer a América grande outra vez”, concluiu.

Donald Trump dedicou grande parte do seu discurso a falar de assuntos que não estavam relacionados com a acusação, tais como os documentos desclassificados ou críticas contra Joe Biden.

Sobre a acusação, Donald Trump voltou a criticar Alvin Bragg, um homem “racista e perverso”, que está a fazer de tudo para o deter.

“Todos os analistas legais dizem que não há caso. Ele [Alvin Bragg] sabia que não havia caso. Isto não é uma acusação. Eles nem sequer disseram do que estava acusado”, prosseguiu Donald Trump.

Tendo em conta o sucedido. o antigo Presidente considera que Alvin Bragg devia “resignar” e ser “responsabilizado”. “O que ele fez é ilegal.”

Ainda sobre o processo judicial, Donald Trump ataca os democratas, dizendo que muitas pessoas consideram que a acusação “não é a coisa certa a fazer”. Para além disso, o magnata considera que o processo judicial apenas foi trazido a público para “interferir” com as eleições presidenciais de 2024, em que é candidato.

Voltando a criticar a administração Biden, Donald Trump refere que este é o “tempo mais embaraçoso da História norte-americana”, apontando para o que diz ser o aumento da criminalidade, para a política de fronteiras abertas e para a retirada do Afeganistão.

Voltando a reforçar que a terceira guerra mundial pode estar prestes a acontecer, Donald Trump criticou ainda a “inflação”, que diz ser a maior dos últimos 60 anos.

Donald Trump, o antigo Presidente norte-americano, disse hoje que nunca pensou que a acusação de que foi alvo acontecesse alguma vez nos Estados Unidos. “O único crime que cometi é que defendi sem medo o nosso país daqueles que procuraram destrui-lo.”

Em Mar-a-Lago, após ter chegado de Nova Iorque, Donald Trump deixou duras críticas aos democratas, envolvendo a família Biden, que é uma família de “criminosos”.

“O nosso país está a ir para o inferno”, proclamou Donald Trump, voltando a deixar críticas ao processo eleitoral norte-americano — que é “típico do terceiro mundo”.

Atacando o procurador Alvin Bragg, que o acusou, Donald Trump disse que aquele responsável jurídico o “procurava deter”: “Ele não sabe nada sobre mim. Não há nenhum crime”.

O ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou-se hoje confiante sobre o desfecho da acusação. Numa conversa com apoiantes após a audiência, citada pela CNN internacional, o magnata “diz estar a ganhar” e que teve um “grande dia”, uma vez que o processo judicial de que é alvo converteu-se numa “farsa”.

“Como se sabe, estou a ser alvo de uma investigação falsa. E é o que é. [É incentivada] pelas pessoas de esquerda radical que odeiam o nosso país. Estamos a ganhar — e tivemos um grande dia”, afirmou Donald Trump.

“Estamos a ganhar há oito anos”, terminou Donald Trump.

O antigo Presidente dos EUA já está em casa. O avião de Donald Trump aterrou agora mesmo no aeroporto de Palm Beach, na Florida.

Ainda esta noite, o ex-Chefe de Estado norte-americano irá falar aos seus apoiantes em Mar-a-Lago.

O antigo Presidente dos Estados Unidos da América escreveu, nas redes sociais no avião privado a caminho da Florida, que não fez “nada de ilegal”.

Segundo Donald Trump, a audiência foi “chocante” porque não houve “surpresas”. “Por conseguinte, não há caso. Virtualmente todos os analistas legais dizem que não há caso”, afirmou.

Os republicanos manifestaram o seu desagrado com o decorrer do processo judicial de Donald Trump, principalmente contra Alvin Bragg, o procurador responsável pelo caso.

O líder da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, acusou Alvin Bragg de “interferir no processo democrático” ao “invocar a lei federal” ao tentar “politizar” as acusações contra o Presidente Trump.

“A instrumentalização da Justiça federal por parte de Bragg será responsabilizado pelo Congresso”, promete o republicano na sua conta pessoal do Twitter.

Alvin Bragg is attempting to interfere in our democratic process by invoking federal law to bring politicized charges against President Trump, admittedly using federal funds, while at the same time arguing that the peoples’ representatives in Congress lack jurisdiction to…

— Kevin McCarthy (@SpeakerMcCarthy) April 4, 2023

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zahkarova, saiu hoje em defesa de Trump, no dia em que o antigo Presidente compareceu em tribunal.

Na sua conta do Telegram, Maria Zahkarova acusou a administração Biden de tentar “acusar criminalmente” um antigo Presidente, que “tem ambições políticas e planos para uma futura presidência”.

Maria Zahkarova fala num cenário em que houve uma “pressão sem precedentes” exercida a Donald Trump por parte das “elites norte-americanos e autoridades”, estas que, ao mesmo tempo, criticam “países soberanos pelos mesmos motivos”.

Donald Trump concordou reembolsar os pagamentos realizados pelo seu antigo advogado, Michael Cohen, à estrela pornográfica, Stormy Daniels, numa reunião na Sala Oval, apuraram os procuradores que investigam o caso.

Em fevereiro de 2017, o antigo chefe de Estado concordou em pagar ao seu ex-advogado não só a Stormy Daniels, como ao próprio Michael Cohen.

Os dois pagamentos foram realizados através de um fundo criado em nome de Trump em várias prestações.

O procurador Alvin Bragg está a dar uma conferência de imprensa, em que explica os contornos da acusação de Donald Trump.

“Donald Trump está acusado de 34 crimes de falsificação de documentos com a intenção de fraude ou tentativa de cometer outro crime”, afirmou Alvin Bragg, mandando um recado para o antigo Presidente: “Não importa quem seja, não podemos e não vamos normalizar uma conduta criminal”.

O procurador salienta que o objetivo da equipa legal do magnata consiste em “encobrir” crimes relacionados com as eleições de 2016. Segundo explicou, Donald Trump montou um “esquema” para “suprimir informações negativas” para ajudar o antigo chefe de Estado a “ganhar eleições”.

Assim sendo, Alvin Bragg alega que Donald Trump fez “três pagamentos” para esconder essas tais “informações negativas” — e um deles destinou-se à antiga estrela pornográfica que teve um affair com o antigo chefe de Estado, Stormy Daniels.

“Este esquema é ilegal. O esquema violou a lei eleitoral de Nova Iorque, tornando-o num crime de conspiração para promover uma candidatura através de meios ilegais”, aclarou o procurador.

O avião privado que vai transportar Donald Trump rumo à Flórida já partiu do aeroporto de LaGuardia, em Nova Iorque.

É esperado que o antigo Presidente fale pela primeira vez sobre o caso às 01h15 (hora em Lisboa).

O tribunal de Manhattan já marcou uma nova sessão para este caso, que acontecerá a 4 de dezembro.

Além disso, de acordo com a CNN internacional, o procurador quer que a atriz pornográfica que está na origem do caso, Stormy Daniels, seja uma testemunha.