Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Uma nova reportagem do Financial Times, que teve acesso a um relatório dos serviços de informação norte-americanos, revelou que a China recusou vender armas aos mercenários do grupo Wagner;

    • O Presidente brasileiro antecipou para esta quinta-feira a viagem para Portugal (devendo chegar na manhã de sexta-feira) e, ao que tudo indica, já não deve assistir às comemorações do 25 de abril no Parlamento;

    • O secretário-geral do PCP não compreende como é que as declarações de Lula da Silva “de que era preciso falar mais de paz e menos de guerra”, criaram “embaraço”, defendendo ser preciso “afirmar a paz, não a guerra”;

    • Numa carta aberta endereçada a Lula da Silva, a comunidade ucraniana em Portugal reforçou que, neste momento da história, “a neutralidade não se pode confundir com a conivência”;

    • O presidente russo, Vladimir Putin, sustentou hoje que a tendência para um mundo multipolar é tão óbvia como o amanhecer e que quem tentar impedi-la perderá;

    • Os EUA estarão a ponderar proibir a esmagadora maioria das exportações vindas da Rússia, no que se afigura a mais recente tentativa de pressionar a economia de Moscovo. Caso os norte-americanos avancem nesse sentido, é expectável que os Estados-membros da União Europeia adotem medidas semelhantes;

    • O embaixador russo nas Nações Unidas confirmou que Serguei Lavrov se irá encontrar esta segunda-feira com António Guterres, de acordo com a Sky News;

    • O Ministério da Defesa russo confirmou hoje ao fim da noite que a explosão que se fez sentir na cidade de Belogrod, a poucos quilómetros da fronteira ucraniana, se deveu a um disparo acidental de um avião de guerra russo. Não houve vítimas mortais;

    • Um grupo de militares ucranianos foi acusado de traição por ter, na sequência de uma missão não-autorizada, revelado informações importantes que permitiram à Rússia atacar uma base militar;

    • Depois dos cereais, a Polónia pretende alargar a lista de produtos ucranianos cujas importações devem ficar temporariamente banidas. Citado pelo The Guardian, o ministro polaco da Agricultura ecoou a posição de vários outros países da União Europeia, como a Hungria ou a Bulgária.

  • Zelensky lança apelo contra participação russa nos Jogos Olímpicos de 2024

    Volodymyr Zelensky voltou esta quinta-feira a insurgir-se contra a possibilidade de a Rússia participar nos Jogos Olímpicos. Num dia em que esteve reunido com a presidente da Câmara de Paris, o Presidente ucraniano agradeceu à autarca por se colocar do lado ucraniano, e contra o que Zelensky diz ser a “ideologização e propaganda” russa de marcar presença no evento em 2024.

    Na sua comunicação diária ao país, o líder ucraniano considerou “óbvio que um estado terrorista vai fazer tudo para se justificar a si próprio. (…) É por isso que é importante que, enquanto a agressão continuar, o Estado russo não tenha qualquer acesso ao desporto e aos palcos olímpicos. Em particular, o palco de Paris, que é a cidade que vai receber as Olimpíadas de 2024”.

  • Explosão em Belogrod deveu-se a um disparo acidental russo

    O Ministério da Defesa russo confirmou hoje ao fim da noite que a explosão que se fez sentir na cidade de Belogrod, a poucos quilómetros da fronteira ucraniana, se deveu a um disparo acidental de um avião de guerra russo.

    Num comunicado citado pela Ria Novosti, o ministério refere que um Sukhoi Su-34 — um tipo de bombardeiro supersónico — que estava a sobrevoar a cidade “descarregou acidentalmente uma munição de aviação”.

    A tutela confirmou que não houve registo de vítimas e que apenas alguns edifícios ficaram danificados.

    epa07803176 A Russian Sukhoi Su 34 fighter-bomber/strike aircraft performs (back) during the MAKS 2019 International Aviation and Space Salon in Zhukovsky outside Moscow, Russia, 29 August 2019. The Salon runs from 27 August to 01 September.  EPA/MAXIM SHIPENKOV

  • Biden fala com Von der Leyen e Macron sobre recente viagem à China

    O Presidente norte-americano conversou esta quinta-feira com a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e com o homólogo francês, Emmanuel Macron, sobre as respetivas viagens à China, abordando com os europeus a questão de Taiwan e a Ucrânia.

    Sobre a conversa mantida entre Joe Biden e Emmanuel Macron, que esteve no território chinês no início de abril (em simultâneo com a líder do executivo comunitário), a nota informativa da Casa Branca referiu que os dois governantes “discutiram a recente visita do Presidente Macron à China e os seus esforços contínuos para promover a prosperidade, a segurança, os valores partilhados e a ordem internacional baseada no Estado de direito” na região da Ásia-Pacífico.

  • Grande explosão ouvida na cidade russa de Belogord, a 40 quilómetros da fronteira com a Ucrânia

    Uma grande explosão ecoou na cidade russa de Belogorod, a cerca de 40 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, de acordo com informações da agência estatal Ria Novosti.

    De acordo com um conselheiro da administração regional, a explosão ocorreu no sudeste da cidade. O governador, Vyacheslav Gladkov, referiu que o impacto criou uma cratera com “cerca de 20 metros de diâmetro” no chão. Não há até ao momento registo de vítimas, mas vários carros estacionados na rua e apartamentos circundantes ficaram danificados.

    As autoridades estabeleceram um perímetro de segurança em torno do local da explosão e estão a recolher mais informações. Cidade próxima da fronteira com a Ucrânia, Belogorod tem sido alvo frequente de bombardeamentos por parte das forças ucranianas.

  • Ataque russo em Zaporíjia mata duas pessoas

    Um ataque russo na região de Zaporíjia matou hoje duas pessoas. Segundo o Kyiv Independent, que cita um comunicado da administração regional no Facebook, as vítimas mortais são um casal — um homem de 54 e uma mulher de 65 anos. Foram mortos no quintal da própria casa, quando um projétil russo atingiu a residência.

  • Rússia diz que não está a "roubar crianças ucranianas, mas sim a "salvá-las"

    Numa entrevista à Sky News, o embaixador-adjunto da Rússia na ONU contrariou as acusações de que a Rússia está a raptar crianças. Dmitry Polynasky insistiu que o país não está a “roubar crianças”, mas sim a “salvá-las”.

    Em reação a uma nova reportagem do canal de televisão britânico, dando conta de 15 relatos de crianças levadas à força para território russo, o diplomata classificou-o como “mais uma difamação, uma campanha contra a Rússia, que desta vez, infelizmente, explora o problema das crianças em tempo de guerra”.

  • Lavrov vai encontrar-se com António Guterres na segunda-feira

    O embaixador russo nas Nações Unidas confirmou que Serguei Lavrov se irá encontrar esta segunda-feira com António Guterres, de acordo com a Sky News.

    O encontro entre o secretário-geral da ONU e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo já tinha sido anunciado há dias, ficano agora confirmada a data exata da reunião entre ambos. Um dos assuntos a discutir, sabe-se, é o acordo de exportação de cereais do Mar Negro.

  • "Rússia vai intensificar a política de genocídio"

    “De forma a afastar a população ucraniana” e ocupar os territórios alvo “com cidadãos pró-russos ou colocados pela Rússia”. A análise do professor António José Telo aos avanços da guerra na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de guerra” da Rádio Observador”.

    “Rússia vai intensificar a política de genocídio”

  • Lula da Silva antecipa visita a Portugal e já não deve estar nas cerimónias do 25 de Abril

    O Presidente brasileiro antecipou para hoje a viagem para Portugal (devendo chegar na manhã de sexta-feira) e, ao que tudo indica, já não deve marcar presença nas comemorações do 25 de abril no Parlamento. A informação foi confirmada pelo Observador junto dos assessores de Lula da Silva.

    O chefe de Estado brasileiro vai viajar para Portugal acompanhado da ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, da ministra da Cultura, Margareth Menezes, do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, da ministra da Saúde, Nísia Trindade, bem como de responsáveis da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).

  • Putin: "Tendência para mundo multipolar é tão óbvia como o amanhecer"

    O presidente russo, Vladimir Putin, sustentou hoje que a tendência para um mundo multipolar é tão óbvia como o amanhecer e que quem tentar impedi-la perderá.
    “A tendência no mundo para a multipolaridade é inevitável e só se intensificará”, declarou Putin numa reunião por videoconferência do Conselho para o Desenvolvimento do Autogoverno Local.

    Segundo o líder do Kremlin, “quem que não entender isto e não seguir esta tendência vai perder”.

  • EUA ponderam proibir maioria das exportações russas

    Os EUA estarão a ponderar proibir a esmagadora maioria das exportações vindas da Rússia, no que se afigura a mais recente tentativa de pressionar a economia de Moscovo.

    A informação foi avançada pela Bloomberg, que adianta que as possíveis medidas estarão a ser discutidas em antecipação da próxima cimeira do G7, em maio. Caso os EUA avancem mesmo com a proibição, é expectável que os Estados-membros da UE adotem medidas semelhantes.

  • Militares ucranianos acusados de traição após revelarem informações sensíveis

    Um grupo de militares ucranianos foi acusado de traição por ter, na sequência de uma missão não-autorizada, revelado informações importantes que permitiram à Rússia atacar uma base militar.

    De acordo com o The Guardian, que cita um comunicado dos serviços secretos ucranianos (SBU, na sigla original), os militares terão, “sem coordenar com as autoridades estatais relevantes”, levado a cabo uma missão para tentar apreender um avião russo, após o piloto da aeronave ter dito que pretendia desertar para o lado ucraniano.

    No decurso da operação, os ucranianos acabaram por revelar informações sensíveis que permitiram às forças russas lançar um ataque aéreo sobre a base de Kanatove, onde um contigente ucraniano estava. O ataque resultou na morte de um comandante e feriu 17 pessoas, tendo ainda sido destruídos dois caças.

    “De acordo com a investigação, o ataque foi provocado pelas ações arbitrárias de um número de membros do serviço que decidiram tentar roubar um avião das forças aeroespaciais russas”, referiu o SBU no comunicado, sem identificar os militares ou dizer quantos são. “As ações destes indivíduos, que levaram a consequências sérias, mortes e lesões dos defensores da Ucrânia, e danificaram as capacidades de defesa do país, necessitam de uma avaliação legar adequada”.

  • "A neutralidade não se pode confundir com a conivência": a mensagem da comunidade ucraniana em Portugal a Lula da Silva

    A comunidade ucraniana já ultimou a carta aberta que entregará a Lula da Silva na visita do Presidente brasileiro a Portugal.

    Na missiva que será entregue na embaixada do Brasil em Lisboa, a comunidade ucraniana em Portugal assinala que a guerra começada contra o país pela Rússia “dividiu o mundo em dois polos”. “Um que defende a liberdade, a ordem e o progresso, e outro que põe os seus interesses imperialistas e oligárquicos acima do bem supremo da vida humana, da ordem e paz internacionais.”

    Dirigindo-se a Lula da Silva, a comunidade ucraniana em Portugal reforça que neste momento da história — em que a Rússia ataca a Ucrânia — “a neutralidade não se pode confundir com a conivência nem o teor”. E apela a que o líder do Brasil escolha o lado mais sensato.

  • PCP não entende críticas às afirmações de Lula da Silva sobre o conflito

    O secretário-geral do PCP não compreende como é que as declarações de Lula da Silva “de que era preciso falar mais de paz e menos de guerra”, criaram “embaraço”, defendendo ser preciso “afirmar a paz, não a guerra”.

    “É preciso que todos os esforços dos países, independentemente das opções que têm, sejam no sentido de construir a paz. Andamos a dizer isso ainda a guerra não tinha assumido a escalada que assumiu. Tudo o que é caminho para a paz estamos de acordo”, afirmou Paulo Raimundo.

  • China recusou vender armas ao grupo Wagner, diz relatório dos EUA

    Uma nova reportagem do Financial Times, que teve acesso a um relatório dos serviços de informação norte-americanos, revelou que a China recusou vender armas aos mercenários do grupo Wagner.

    O pedido do grupo mercenário terá sido feito no início de 2023, com a organização a demonstrar-se “confiante de que Pequim estaria disposta a armar Moscovo, indo para lá das formas de apoio não-letais à campanha militar”.

    No entanto, o mesmo relatório dos EUA indica que o regime chinês recusou a venda à organização paramilitar, e não tem mantido contacto com o grupo Wagner desde então.

  • Polónia quer proibir temporariamente importações de leite e carne ucraniana

    Depois dos cereais, a Polónia pretende alargar a lista de produtos ucranianos cujas importações devem ficar temporariamente banidas. Citado pelo The Guardian, o ministro polaco da Agricultura ecoou a posição de vários outros países da União Europeia, como a Hungria ou a Bulgária.

    “Discutimos as nossas propostas, e a nossa lista é muito mais alargada — leite, carne de aves, mel”, referiu Robert Telus numa conferência de imprensa. Os planos foram discutidos na quarta-feira com o comissário europeu para o Comércio, numa reunião que contou com a presença de representantes da Ucrânia.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, visitou pela primeira vez a Ucrânia desde o início da invasão. Em Kiev, o líder da aliança atlântica convidou Volodymyr Zelensky a marcar presença na cimeira da NATO em Vilnius, na Lituânia em julho, onde a adesão do país será discutida;
    • A região de Kherson foi atingida 60 vezes durante a noite de quarta-feira pelas forças russas, informou a administração local;

    • O Kremlin admitiu esta quinta-feira que um dos objetivos da invasão da Ucrânia foi impedir que este país aderisse à NATO. “Representaria um grave perigo para o nosso país, para a nossa segurança”, argumentou o porta-voz do Kremlin, Dimitry Peskov;

    • A central nuclear de Zaporíjia vai deixar de usar combustível produzido nos EUA o mais rapidamente possível, noticiou a Interfax, que cita fonte russa;

    • A Dinamarca e os Países Baixos juntaram esforços e vão doar 14 tanques “Leopard 2” à Ucrânia, noticiou a rádio dinamarquesa. Os tanques deverão chegar no “início” de 2024;

    • A NASA negou que o “forte clarão de luz” avistado em Kiev na noite desta quarta-feira tivesse sido provocado por um satélite. A agência espacial ucraniana disse entretanto que a causa mais provável do clarão tenha sido um meteorito a entrar na atmosfera;

    • O exército da Rússia adotou uma “postura defensiva” na sequência dos maus resultados da ofensiva de inverno, disse o porta-voz dos serviços secretos ucranianos;

    • A Suíça anunciou que vai incluir o Grupo Wagner e a agência de notícias russa RIA na lista de entidades sancionadas, noticiou a Reuters;

    • A ministra da Defesa Nacional condecorou três militares portugueses que foram enviados em menos de 16 horas para a embaixada de Portugal em Kiev, na Ucrânia, dias antes da invasão russa, para retirar cidadãos nacionais daquele país.

  • Ucrânia critica "incapacidade frustrante" da UE na compra de munições

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, considerou “frustrante” a “incapacidade” da União Europeia (UE) para aprovar de forma definitiva a compra conjunta de munições.

    Segundo Kuleba, a UE deverá demonstrar a sua “autonomia estratégica” no momento de adotar decisões “cruciais” no âmbito da segurança.

    “Para a Ucrânia, o custo da inação mede-se em vidas humanas”, lamentou o ministro na sua conta Twitter.

  • Autoridades ucranianas encerram praias marítimas devido ao risco de minas

    O governador da região ucraniana de Mykolaiv, Vitali Kim, informou hoje que as autoridades locais decidiram encerrar ao público todas as praias, devido ao risco de estarem minadas.

    “As praias marítimas vão ser encerradas devido à intensa colocação de minas e ao perigo que isso representa para as pessoas”, disse Kim, que, no entanto, esclareceu que praias de rios e estuários estarão abertos ao público se não houver ameaças de segurança.

    O governador de Mykolaiv acrescentou que os trabalhos de desminagem nas praias da Ucrânia podem demorar até 70 anos, uma vez que não é possível estimar neste momento qual a área afetada.

    “É muito difícil avaliar os danos provocados pelos russos no Mar Negro. Não podemos saber ao certo o que lá colocaram”, concluiu Kim, referindo-se às consequências da invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro do ano passado.

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