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Borrell diz que resultado da guerra será decidido na primavera ou no verão. Portugal dá cem milhões para compra de munições - como aconteceu

Grupos anti-Putin anunciam "ataques massivos" em duas regiões russas perto da Ucrânia e pedem retirada de civis. Portugal vai dar 100 milhões de euros ao programa europeu para compra de munições.

Organização das Nações Unidas alerta que próximo ano poderá ser “ainda mais imprevisível e destrutivo" para a Ucrânia
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Oleg Petrasyuk/EPA

Oleg Petrasyuk/EPA

Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Kiev apela aos eleitores nas regiões ocupadas que não votem numa “farsa”

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Zelensky falou com Scholz sobre cooperação entre os dois países

    Volodymyr Zelensky falou esta quinta-feira ao telefone com Olaf Scholz, numa conversa em que ambos discutiram mais cooperação política, económica e de defesa entre a Ucrânia e a Alemanha.

    O Presidente ucraniano disse ainda ao chanceler alemão que as prioridades do seu país passam por sistemas de defesa aérea, veículos blindados e artilharia, anunciou o seu gabinete.

    “Acolho com satisfação a aprovação pela Comissão Europeia do projeto de quadro para as negociações [da possível adesão da Ucrânia à UE]. A Ucrânia concluiu todas as quatro etapas legislativas definidas pela Comissão Europeia no Pacote de Alargamento da UE, que é a base para a aprovação do quadro de negociação. Agora, o próximo passo cabe aos Estados-membros”, acrescentou o Presidente ucraniano.

  • Forças russas voltaram a atacar Nikopol e feriram seis civis

    As forças russas atacaram esta quinta-feira Nikopol, na região de Dnipropetrovski, com recurso a drones e artilharia, acabando por ferir seis pessoas, informou Serhii Lysak, governador regional.

  • Rússia atacou 11 comunidades da região de Sumy, ferindo cinco pessoas

    As tropas russas a região de Sumy 450 vezes durante esta quinta-feira, desferindo 77 ataques diferentes com 11 comunidades. No total, cinco pessoas ficaram feridas.

    Os ataques assolaram as comunidades de Khotin, Myropillia, Mykolaiv, Yunakivka, Bilopillia, Krasnopillia, Velyka Pysarivka, Esman, Seredyna-Buda, Shalyhyne e Znob-Novhorodske, segundo a administração militar local.

  • Portugal vai contribuir com 100 milhões de euros para o programa europeu de apoio à Ucrânia

    O Governo português vai integrar o programa europeu de apoio à Ucrânia, contribuindo com uma ajuda de 100 milhões de euros.

    O plano é uma iniciativa da República Checa e é considerado uma resposta ao projeto da UE de fornecer um milhão de munições de artilharia à Ucrânia, numa altura em que Zelensky já deu conta da forte necessidade de munições das forças ucranianas.

    “Atendendo ao compromisso de Portugal de apoiar a defesa da soberania e a integridade territorial da Ucrânia de acordo com as fronteiras reconhecidas internacionalmente, e em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o demais direito internacional aplicável, bem como de defender, promover e respeitar os direitos humanos, as liberdades fundamentais e os princípios democráticos, o Governo decidiu apoiar a Ucrânia com 100 milhões de euros para este programa”, pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.

    Portugal junta-se assim a outros países que já aderiram ao programa, como a Bélgica, a Dinamarca, a Lituânia, os Países Baixos e o Canadá.

  • Stoltenberg: Ucrânia quase sem munições. Membros da NATO não estão a ajudar o suficiente

    O secretário-geral da NATO disse esta quinta-feira que os membros da aliança atlântica não estão a fazer o suficiente para ajudar Kiev, numa altura em que o país está quase sem munições.

    Jens Stoltenberg disse que a NATO tem capacidade para ajudar ainda mais a Ucrânia, mas precisa de mostrar vontade política de o fazer.

    “A ajuda sem precendentes da NATO ajudou a Ucrânia a sobreviver como uma nação independente, mas o país precisa de ainda mais apoio, e precisa dele agora”, disse, citado pela Reuters.

  • Borrell diz que resultado da guerra será decidido na primavera ou no verão

    O chefe da diplomacia europeia, Joseph Borrell, disse esta quinta-feira, depois de várias reuniões em Washington, que a ajuda à Ucrânia não pode esperar, uma vez que o resultado da guerra se irá decidir já na primavera ou no verão, avançou a Reuters.

    “O que quer que vá ser feito, tem de ser feito rapidamente”, disse Borrell aos jornalistas, face à incerteza em torno da continuidade do apoio militar americano à Ucrânia.

  • Procuradoria-geral de Moscovo avisa que protestos no dia das eleições são "ilegais"

    A procuradoria-geral de Moscovo publicou hoje uma nota a avisar que todos os protestos durante os dias das eleições são “ilegais”.

    Após ter monitorizado “redes sociais” e a “internet”, o serviço judicial identificou “publicações com apelos de um número ilimitado de pessoas” para que estas protestem no domingo às 12h00, numa manifestação convocada pelos aliados de Alexei Navalny.

    As manifestações durante o dia das eleições que impeça quem quer votar de exercer o seu direito de voto é “ilegal”, garante a procudoria-geral de Moscovo.

  • Putin diz que construção de uma central nuclear no espaço é uma prioridade

    O Presidente russo, Vladimir Putin, considerou hoje uma prioridade a instalação de uma central nuclear no espaço, noticia a Reuters.

    O líder da agência espacial russa, Yuri Borisov, indicou que a Rússia e a China estão a considerar colocar uma central nuclear na Lua entre 2033 e 2035.

  • Estados Unidos: ataque a membro da equipa de Navalny mostram "ameaças muito reais" à oposição russa

    Os Estados Unidos pronunciaram-se esta quinta-feira sobre o ataque que um antigo assessor de Alexei Navalny sofreu na Lituânia, país em que habita.

    Segundo a AFP, os norte-americanos consideram que este ataque demonstram “ameaças muito reais” para a oposição política na Rússia.

  • Ataque russo em Nikopol feriu cinco pessoas

    As tropas russas atacaram esta quinta-feira a cidade de Nikopol, na região de Dnipropetrovsk, ferindo cinco pessoas, entre elas uma criança. A informação foi avançada pelo governador regional Serhiy Lysak.

    O governador acrescentou que uma mulher de 73 anos deu entrada no hospital com ferimentos moderados, ao passo que a criança de sete anos, um homem de 43 anos e duas mulheres de 74 anos receberam cuidados nas suas habitações.

  • Parlamento alemão rejeitou pedido de envio de mísseis Taurus para a Ucrânia

    Depois de Olaf Scholz, chanceler alemão, se ter recusado a fornecer mísseis Taurus para a Ucrânia, o parlamento recusou esta quinta-feira um pedido da oposição que visava enviar esses mísseis para o país.

    Segundo a Associated Press, a oposição alemã tem procurado continuar a pressionar o governo sobre esta questão, procurando dividir a coligação de Scholz. A moção foi rejeitada com 495 votos, contra 190 favoráveis.

  • Ataques ucranianos a refinarias russas já pararam 12% da atividade

    Vladimir Putin descreve episódios como “ataques terroristas” para perturbar presidenciais. Na linha da frente, soldados lamentam chumbo alemão no envio de mísseis de longo alcance.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida – versão Ucrânia

    Ataques ucranianos a refinarias russas já pararam 12% da atividade

  • Mensagem de Putin: "São os russos que escolhem" quem está no poder

    Em véspera de eleições presidenciais na Rússia, Presidente faz um vídeo a apelar ao voto. Já Medvedev apresenta lista com 7 pontos para a paz na Ucrânia com “capitulação de Kiev”.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida – versão Rússia

    Mensagem de Putin: “São os russos que escolhem” quem está no poder

  • Serviços de informações ucranianos avançam que civis estão a ser retirados de uma cidade perto da fronteira em Belgorod

    Os serviços de informações pertencentes ao Ministério da Defesa ucraniano avançam ao Ukrainska Pravda, através de conversas intercetadas, que a Rússia já está a retirar civis da cidade de Grayvoron, no oblast de Belgorod.

    Em Belgorod, três grupos anti-Putin ameaçaram com “ataques massivos”.

  • Após ameaças, governador de Belgorod encerra centros comerciais e dá conta de "alerta aéreo" na região

    O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, recorreu às redes sociais para anunciar que os centros comerciais estarão encerrados naquela região russa perto da fronteira com a Ucrânia, devido ao ataque desta manhã e às ameaças de grupos pró-Putin.

    No Telegram, o responsável indicou há minutos que foi lançado um alerta aéreo da queda de mísseis. “Se estiver em casa, não se aproxime das janelas. Fique em quarto sem janelas. Se estiver ao ar livre, vá para um local seguro”.

  • Lituânia diz que "serviços especiais russos" terão organizado ataque a aliado de Navalny

    O líder dos serviços de contrainformação da Lituânia, Darius Jauniskis, avançou hoje que “parece” que os serviços especiais russos terão estado por trás do ataque contra Leonid Volkov, o aliado de Alexei Navalny atacado em solo lituano com um martelo na terça-feira.

    “Parece que este é um trabalho dos serviços especiais russos”, afirmou Darius Jauniskis, destacando que o ataque tinha como objetivo assustar a oposição russa dias antes das eleições presidenciais.

  • Comissão Europeia quer transferir 27 mil milhões de euros de ativos congelados russos para a Ucrânia

    Dirigentes da Comissão Europeia estão a preparar-se para ultimar uma proposta que prevê a transferência de 27 mil milhões de dólares — obtidos de lucros de ativos russos congelados na Europa — e transferi-los para o esforço de guerra ucraniano.

    Segundo avança o Guardian, a Comissão Europeia entende que os contornos da legislação proposta é legalmente robusta, sendo que deverá apresentá-la aos membros do Conselho Europeu na próxima quinta-feira.

    Por conta das sanções aplicadas desde o início da invasão, cerca de 300 mil milhões de euros pertencente ao Banco Centro Russo foram congelados no Ocidente.

  • Grupos anti-Putin anunciam "ataques massivos" em duas regiões russas perto da Ucrânia e pedem retirada de civis

    Três grupos russos contra o regime de Vladimir Putin — a Legião da Liberdade da Rússia, o Corpo de Voluntários Russos e o Batalhão Siberiano — anunciaram hoje que haverá “ataques massivos” nas regiões perto da fronteira com a Ucrânia.

    Num comunicado publicado no Telegram, os três grupos apelam aos civis que residam nas regiões perto da fronteira — Kursk e Belgorod — que abandonem aqueles locais.

    “A libertação de regiões russas do regime terrorista de Putin vai prosseguir. Haverá ataques massivos contra as tropas russas em Belgorod e Kursk”, avisam os três grupos.

    Numa mensagem direcionada ao governador de Kursk (Roman Starovoit) e ao governador de Belgorod (Vyacheslav Gladkov), os três grupos sublinham que os “civis devem sair” daquela zona: “Quaisquer baixas durante combates pesarão na consciência de Starovoit e Gladkov”.

    Além disso, os grupos instam aos dois governadores que ignorem as “ordens criminosas” de Vladimir Putin e que não “interfiram na retirada de civis da zona de combate”

    “A operação para libertar Kursk e Belgorod continuará até que os objetivos sejam alcançados”, prometem os três grupos.

  • Secretário-geral da NATO atira a Putin: "Eleições na Rússia não livres e justas"

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, comentou hoje as eleições presidenciais russas marcadas para o final desta semana.

    Definindo que eleições livres e justas são “essenciais” numa democracia, Jens Stoltenberg refere que o ato eleitoral não é “justo” na Rússia. “Sabemos que alguns opositores estão presos, mortos e muito estão no exílio. Houve registo de candidaturas negados”, enumerou o secretário-geral.

    Numa conferência de imprensa, o líder da NATO disse que todos sabem que as eleições na Rússia “não são livres e justas”, uma vez que não existe “competição, candidaturas diferentes, discussões públicas e imprensa livre”.

    Para Jens Stoltenberg, nenhuma daquelas condições existe na Rússia. Por isso, o líder da NATO não antevê “nenhuma mudança no Kremlin”.

    Além disso, o secretário-geral criticou a realização de eleições nas regiões ucranianos ocupadas por Moscovo. “É completamente ilegal à luz do direito internacional”.

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