Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Kiev apela aos eleitores nas regiões ocupadas que não votem numa "farsa"

    A Ucrânia criticou hoje as eleições presidenciais russas nos territórios ucranianos ocupados de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, bem como na Crimeia anexada, e apelou aos seus cidadãos para não votarem numa “farsa”.

    A vice-primeira-ministra ucraniana, Irina Vereshchuk, pediu aos residentes das áreas ocupadas, que representam cerca de 20% do país, que evitem “por todos os meios” participar nas eleições russas, que começaram hoje e se prolongam até domingo.

    “Os ocupantes podem escolher quem quiserem e dizerem o que quiserem na sua justificação. O principal é que os cidadãos ucranianos evitem participar nesta farsa”, disse a governante no início da votação de três dias na Rússia.

  • Bom dia este lifeblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar a atualidade da guerra neste artigo em direto.

    Ataque ucraniano com drones atinge duas refinarias russas no 2.º dia das eleições

  • União Europeia vai entregar 4,5 mil milhões de euros à Ucrânia

    A União Europeia vai entregar 4,5 mil milhões de euros à Ucrânia, através do programa de quatro anos do mecanismo para aquele país. A transferência da verba deverá acontecer na próxima segunda, segundo Johannes Hahn, Comissário Europeu para o Orçamento e Administração.

    “Estou muito feliz por preparar o caminho para o primeiro desembolso de fundos na próxima semana no âmbito do mecanismo para a Ucrânia. Apoiamos a Ucrânia e investimos também na nossa segurança. Muito dinheiro, mas nada comparado com os sacrifícios do povo ucraniano pela Europa”, escreveu Hahn.

    Kiev deverá receber mais 1,5 mil milhões de euros nos próximos meses.

  • Ataque russo em Odessa é exemplo "da barbárie da agressão" de Putin, alerta União Europeia

    A União Europeia (UE) considerou hoje o ataque russo contra uma zona residencial da cidade ucraniana de Odessa, que provocou pelo menos 20 mortos, um exemplo “da barbárie da agressão” do Presidente Vladimir Putin contra a Ucrânia.

    Um ataque particularmente atroz e mortal da Rússia contra alvos civis em Odessa: primeiro um míssil balístico e depois, quando as equipas de resgate chegaram, um segundo ataque”, denunciou Peter Stano, porta-voz do chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, através da rede social X.

    Stano sublinhou que este é “mais um exemplo da barbárie da agressão de Putin”, frisando que “todos os responsáveis serão responsabilizados”.

  • Hungria voltou a criticar políticas das minorias nacionais da Ucrânia

    A Hungria apresentou um documento aos Estados-membros da União Europeia, em que voltou a criticar as políticas da Ucrânia em relação às minorias nacionais, noticia a Radio Free Europe/Radio Liberty, que cita uma declaração húngara.

    No documento, a Hungria apresentou 11 pontos que considera que devem ser revistos pela Ucrânia, como a restauração dos direitos da minoria que vigoraram até 2015.

  • Mais de 50 países condenaram as eleições da Rússia nos territórios ucranianos ocupados

    A par da Ucrânia e da União Europeia, outros 56 países condenaram as eleições organizadas ilegalmente nos territórios ucranianos que se encontram ocupados pela Rússia, afirmou o representante permanente da Ucrânia na ONU.

    Sergiy Kyslytsya considera que a realização das eleições presidenciais russas na Crimeia, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia viola o direito internacional.

    “Realizar eleições no território de outro Estado-membro da ONU sem o seu consentimento é um manifesto desrespeito pelos princípios de soberania e integridade territorial. Tais eleições não têm validade ao abrigo do direito internacional”, disse o representante.

  • Portugal une-se a dezenas de países na condenação à votação nas zonas ocupadas da Ucrânia

    Portugal juntou-se esta sexta-feira à Ucrânia e a dezenas de outros Estados-membros das Nações Unidas (ONU) na condenação das “tentativas ilegítimas” da Rússia de organizar eleições presidenciais em território ucraniano ocupado.

    “A realização de eleições no território de outro Estado-membro da ONU sem o seu consentimento constitui um manifesto desrespeito pelos princípios da soberania e da integridade territorial. Tais eleições não têm validade à luz do direito internacional”, advogou o embaixador ucraniano junto da ONU, Sergíy Kyslytsya, rodeado por dezenas de diplomatas, lendo um comunicado conjunto que “condena nos termos mais fortes as tentativas ilegítimas” da Federação Russa.

    A nota conjunta recordou uma resolução adotada em 2022 pela Assembleia-Geral da ONU, que já havia declarado que as tentativas da Rússia de realizar os chamados referendos em partes das regiões ucranianas de Kherson, Zaporijia, Lugansk e Donetsk não tinham validade ao abrigo do direito internacional e não constituíam a base para qualquer alteração do estatuto dessas regiões da Ucrânia.

    “Reiteramos os apelos da Assembleia-Geral da ONU a todos os Estados, organizações internacionais e agências especializadas das Nações Unidas para que não reconheçam qualquer alteração por parte da Federação Russa do estatuto da República Autónoma da Crimeia e da cidade de Sebastopol, ou das regiões de Kherson, Zaporijia, Lugansk e Donetsk, e se abstenham de qualquer ação ou negociação que possa ser interpretada como reconhecimento de qualquer alteração de estatuto”, apelaram.

  • Bielorrússia condenou ucraniana a nove anos de prisão por "espionagem"

    O tribunal de Homyel, na Bielorrússia, condenou Nataliia Zakharenko, cidadã ucraniana, a nove anos de prisão por acusações de espionagem, disse a Radio Free Europe/Radio Liberty, que citou os familiares da cidadã.

    A ucraniana desapareceu em julho de 2023 enquanto conduzia na Bielorrússia, país onde mora a sua irmã. Zakharenko foi acusada de ter matado cerca de 30 pessoas.

  • ONU condena "horrível tragédia" após ataque russo em Odessa

    A coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia condenou hoje os ataques russos em Odessa, que mataram pelo menos 20 pessoas, incluindo socorristas, sublinhando que “lançar um ataque sabendo que seria desproporcionado” viola o direito humanitário internacional.

    Em comunicado, Denise Brown afirmou-se “chocada com a horrível tragédia” que atingiu Odessa hoje de manhã, “quando dezenas de civis e socorristas foram mortos e feridos em ataques da Federação Russa”, o que considerou “absolutamente inaceitável”.

    “O ataque ocorreu numa sexta-feira movimentada e foi imediatamente seguido de outro, afetando os socorristas, incluindo um trabalhador do setor da saúde, que se apressaram a ajudar”, afirmou, numa declaração partilhada pelo Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

  • Grécia quer comprar munições para a Ucrânia através da República Checa

    Segundo a imprensa local, que cita autoridades gregas, a Grécia pretende comprar munições à República Checa para oferecer à Ucrânia.

    Atenas afirmou junto da União Europeia que pode fornecer à Ucrânia grandes stocks de munições através da República Checa, incluindo 90 mil projéteis de 90 mm, 180 projéteis antitanque de 70 mm, dois mil mísseis Zuni de 127 mm e quatro milhões de balas.

  • Pelo menos dois mortos em ataque russo contra Vinnistsia

    Duas pessoas morreram na sequência de um ataque russo com drones contra a região ucraniana de Vinnistsia, ocorrido durante a noite, disseram as autoridades da Ucrânia.

    “As forças russas atacaram a região de Vinnistsia com drones. Há mortos e feridos. Um homem de 52 anos foi morto e a mulher de 53 anos morreram depois de terem sido transportados para o hospital”, disse a Polícia ucraniana num comunicado difundido nas redes sociais.

    Por outro lado, o Exército russo disse hoje ter repelido várias incursões de combatentes ucranianos em território da Rússia desde terça-feira, nas vésperas das eleições presidenciais russas.

  • Navio de ONG espanhola com ajuda humanitária aproxima-se de Gaza

    O barco da organização não-governamental espanhola Open Arms, que transporta cerca de 200 toneladas de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, já está na costa da Cidade de Gaza, disse hoje um jornalista da agência de notícias AFP.

    As imagens captadas pelo jornalista da AFP mostram a forma característica do navio da ONG espanhola e da embarcação com ajuda humanitária que reboca desde o Chipre.

    Segundo o portal especializado Vessel Finder, o navio está a menos de cinco quilómetros da costa.

  • Forças russas atacaram região de Kharkiv e incendiaram instalações médicas

    As forças russas desferiram um ataque com mísseis contra a cidade de Zolochiv, na região de Kharkiv, incendiando um posto de assistência médica e num dormitório, afirmou o serviço de emergência.

    Aquela fonte acrescentou que não foi relatada qualquer vítima e que o incêndio se espalhou por uma área de 200 metros quadrados, danificando 16 prédios residenciais, duas ambulâncias e dois carros.

  • Portugal contribui com 100 milhões de euros à Ucrânia para compra de munições de artilharia

    Portugal vai contribuir com 100 milhões de euros para a compra de munições de artilharia de grande calibre para a Ucrânia, que delas “precisa desesperadamente” para resistir à agressão russa, disse hoje a ministra da Defesa.

    Em declarações à agência Lusa, a ministra Helena Carreiras detalhou a decisão tomada na véspera pelo Conselho de Ministros de apoiar a Ucrânia com 100 milhões de euros para munições de artilharia de grande calibre, um programa de aquisição conjunta liderado pela República Checa e ao qual se associam vários países europeus.

    “O timing desta iniciativa tem a ver com a necessidade da Ucrânia, que precisa desesperadamente de munições para prosseguir a sua resistência contra a invasão ilegal da Rússia”, referiu, considerando que esta contribuição se insere num “processo de apoio continuado à Ucrânia”.

  • Mike Johnson espera que projeto de lei de ajuda à Ucrânia seja aprovado

    Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, afirmou esta sexta-feira esperar que o projeto de lei que contempla a ajuda à Ucrânia seja aprovado com os votos dos democratas, acrescentando que dividir a ajuda à Ucrânia e a Israel está “sob consideração”.

    Em entrevista ao Politico, Johnson acrescentou que os líderes democratas e republicanos não consideram “viável” a ideia de anexar ajuda externa ao projeto de lei.

  • Zelensky pede "resposta justa" a ataque mortífero russo em Odessa

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou hoje o duplo ataque com mísseis russos contra uma área residencial em Odessa, no sul do país, que matou pelo menos 20 pessoas, e pediu às Forças Armadas ucranianas uma “resposta justa”.

    O chefe de Estado ucraniano descreveu o ataque russo como “especialmente vil”, referindo: “Dois mísseis, e o segundo quando as emergências e os médicos chegaram ao local do impacto”.

    Zelensky lembrou que entre os mortos e feridos estão vários médicos e socorristas que tratavam das vítimas quando caiu no mesmo local o segundo dos projéteis, que, segundo o Exército ucraniano, eram mísseis balísticos Iskander-M.

  • Putin acusa Ucrânia de cometer "atos criminais" para perturbar eleições e promete que o inimigo "não passará impune"

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, está a acusar a Ucrânia de tentar “disromper” as eleições presidenciais russas, prometendo que não “passará impune”.

    Segundo a Sky, Putin está “furioso” e foi nesse estado que falou ao Conselho de Segurança russo, dizendo aos seus membros que a Ucrânia quer disromper o processo e “intimidar” o eleitorado, pelo menos nas zonas fronteiriças. “Estão a tentar levar a cabo algumas ações criminais, atacando zonas civis na Rússia”, garantiu Putin.

    “Estes ataques do inimigo não devem passar impunes”, acrescentou, dizendo que 95% dos bombardeamentos foram travados pela defesa aérea russa mas alguns conseguiram atingir território russo. Segundo Putin, isto deve motivar mais “solidariedade” da população russa: “Quem é que decidiram intimidar? O povo russo?”, cita a agência russa Tass.

  • EUA e G7 ameaçam Irão com sanções por envio de armas à Rússia

    Os Estados Unidos e aliados avisaram esta sexta-feira o Irão de que as principais economias ocidentais irão impor novas sanções ao regime de Teerão se este avançar com o fornecimento de mísseis balísticos à Rússia, auxiliando assim a invasão da Ucrânia.

    A administração dos Estados Unidos da América tem vindo a denunciar há vários meses que a Rússia tem pedido ao Irão mísseis balísticos de curto alcance, para se reabastecer de armamento no esforço de guerra contra a Ucrânia.

    As autoridades norte-americanas não confirmam se os mísseis já foram transferidos do Irão para a Rússia, mas reconhecem esse risco, alegando informações de fontes iranianas que sugerem que um acordo está iminente.

    Uma ação que o G7 (o grupo das sete maiores potências mundiais, que integra entre outros países os EUA) está a ponderar é proibir a Iran Air, a transportadora aérea nacional iraniana, de voar para a Europa.

    “Se o Irão prosseguir com o fornecimento de mísseis balísticos à Rússia, estaremos preparados para responder rapidamente e de forma coordenada, incluindo com medidas novas e significativas contra o Irão”, afirmaram os líderes do G7, num comunicado.

    A missão do Irão junto da ONU disse no mês passado que não existem restrições legais que impeçam o país de vender mísseis balísticos, mas que está “moralmente obrigado a abster-se de transações de armas durante o conflito Rússia-Ucrânia, para evitar alimentar a guerra”.

    Washington disse em janeiro que os responsáveis dos serviços de informações dos EUA determinaram que um acordo entre a Rússia e o Irão não tinha sido concluído, mas que estavam preocupados com o facto de as negociações da Rússia para adquirir mísseis do Irão estarem a avançar.

  • Guterres condena atos eleitorais russos em áreas ucranianas ocupadas

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou a realização pela Rússia de atos das suas eleições presidenciais em áreas ucranianas ocupadas, reiterando a ilegalidade da anexação destas pela própria Federação Russa.

    Em comunicado, além de condenar os esforços russos relacionados com a votação hoje iniciada, Guterres recordou “que a tentativa de anexação ilegal de regiões da Ucrânia não tem validade perante o direito internacional”.

    “As Nações Unidas continuam firmemente empenhadas na soberania, independência, unidade e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, conforme as resoluções relevantes da Assembleia-Geral”, conclui a nota divulgada pelo porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric.

    A Rússia realiza entre esta sexta-feira e domingo eleições presidenciais, nas quais é esperada a recondução do atual chefe de Estado, Vladimir Putin, para um quinto mandato presidencial até 2030, face à ausência de oposição independente, controlo de informação e o espetro da manipulação.

    Segundo a Comissão Eleitoral Central, 112,3 milhões de eleitores são chamados a votar nos próximos três dias na Rússia e também nas regiões ocupadas na Ucrânia e na península ucraniana da Crimeia anexada, a que se somam 1,9 milhões no estrangeiro.

    As autoridades ucranianas e os seus parceiros ocidentais de Kiev denunciam a realização do ato eleitoral nas regiões ucranianas de Kherson, Zaporijia, Lugansk e Donetsk, parcialmente ocupadas no decurso da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, bem como na Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, avisando que é ilegal e nãos será reconhecido.

    Desde o início da ofensiva russa contra o país vizinho, em fevereiro de 2022, as autoridades de Moscovo têm afirmado regularmente que prendem cidadãos russos que trabalham para as forças ucranianas.

  • Número de mortos do ataque russo a Odessa sobe para 20

    O número de mortos que resultaram do ataque russo à cidade ucraniana de Odessa, com recurso a dois mísseis, continua a subir. O número mais recente aponta para pelo menos 20 mortos, onde se incluem membros da equipa de emergência que tentava assistir as primeiras vítimas.

    Segundo o governador da região, Oleh Kiper, que falou à televisão nacional ucraniana e é citado pela Sky, há pelo menos 75 feridos contados nesta altura. Pelo menos 10 casas foram danificadas.

    Como conta a Sky, o Presidente ucraniano veio dizer que os russos receberão uma “resposta justa” pelo ataque.

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