Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, mas pode acompanhar as últimas atualizações sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Ucrânia critica Papa Francisco por sugerir negociação com Rússia

  • Donald Tusk diz que "a NATO e a solidariedade entre a Europa e os Estados Unidos são mais importantes do que nunca"

    O primeiro-ministro polaco disse hoje que “a época do pós-guerra acabou”. “Vivemos novos tempos: numa época pré-guerra”, acrescentou na rede social X.

    Donald Tusk disse ainda que, tendo em conta este contexto, é necessário “a NATO e a solidariedade entre a Europa e os Estados Unidos são mais importantes do que nunca”.

  • Pais de Navalny agradeceram apoio e homenagens feitas ao filho

    Os pais do opositor russo Alexei Navalny agradeceram hoje o apoio e as homenagens que milhares de russos fizeram ao seu filho. Numa nota publicada por Yulia Navalnaya, viúva do opositor russo que morreu no mês passado na prisão, os pais de Navalny agradeceram a quem “sente a dor da perda”.

    “Um enorme agradecimento aos que vieram ao cemitério, que trazem flores, escrevem sobre o Alexei, se lembram do nosso filho e oram por ele.”

  • Papa Francisco apela à negociação para fim da guerra e diz que Ucrânia deve ter coragem para negociar

    O Papa Francisco voltou hoje a apelar ao fim da guerra na Ucrânia, admitindo que a solução só será encontrada através de uma negociação. Numa entrevista dada à RSI, e citada pela Reuters, Francisco disse que o lado mais forte é aquele que “vê a situação, quem pensa nas pessoas, quem tem a coragem da bandeira branca, para negociar”.

    “A palavra negociar é uma palavra corajosa”, acrescentou na mesma entrevista.

    Ao longo do dia, vários jornais internacionais admitiram que as palavras de Papa Francisco significavam que a Ucrânia deveria ter “a coragem da bandeira branca”. No entanto, a questão foi clarificada por Metteo Bruni, porta-voz do Vaticano, citado pelo New York Times, que explicou que o Papa Francisco queria dizer que a expressão “bandeira branca” não significa rendição, mas sim negociação.

  • Governo e agricultores polacos ainda sem acordo sobre cereais ucranianos

    O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, e representantes das associações de agricultores polacos concluíram hoje uma segunda ronda de conversações em Varsóvia, na qual houve progressos, mas não soluções definitivas para a questão dos cereais importados da Ucrânia.

    A reunião de hoje, para a qual Tusk tinha anunciado que daria “grandes notícias” aos agricultores, durou mais de quatro horas e teve como principal conclusão a promessa do primeiro-ministro de que o seu governo apresentará objeções ao chamado “Acordo Verde” na reunião da Comissão Europeia em 15 de março.

    A retirada deste acordo, que visa alcançar a neutralidade climática antes de 2050, e o bloqueio da entrada de produtos ucranianos através da Polónia, são as duas principais reivindicações dos produtores polacos.

  • Rússia abateu 47 drones ucranianos esta noite

    A Rússia terá abatido 47 drones ucranianos durante a última noite, informou o Ministério da Defesa russo, que anteriormente tinha indicado que Kiev tinha lançado um grande ataque com drones, uma investida que durou mais de uma hora e terá ferido uma pessoa.

    A defesa aérea russa terá intercetado um drone na província de Belgorod, dois em Kursk, três em Volgogrado e 41 em Rostov, de acordo com o Ministério da Defesa russo.

    Canais locais do Telegram relataram que cinco explosões foram ouvidas na cidade de Taganrog, em Rostov, durante a noite. O governador da província de Rostov, Vasily Golubev, descreveu o ataque a Taganrog como “massivo”.

  • Ataque russo em Donetsk mata uma pessoa e fere outra

    O exército russo atacou as cidades de Chasiv Yar e Ocheretynе, na província (oblast) de Donetsk, matando uma pessoa e ferindo outra, indicou o governador local, citado pelo Kyiv Independent.

    Vadym Filashkin, o governador, explicou que os civis que estão naqueal região estão a ser bombardeados diariamente, fruto da sua proximidade com a linha de frente.

    A vítima mortal é um homem de 46 anos que morreu em Chasiv Yar, que fica cerca de 10 quilómetros a oeste da cidade de Bakhmut, ocupada pela Rússia.

  • Reino Unido rejeita envio de tropas ocidentais para a Ucrânia mesmo para treino

    O chefe da diplomacia britânica, David Cameron, recusou a possibilidade de enviar tropas ocidentais para a Ucrânia, mesmo para treinar soldados, numa entrevista divulgada hoje pelo jornal alemão Suddeutsche Zeitung.

    As missões de treino são mais bem realizadas fora do país. No Reino Unido, treinámos 60.000 soldados ucranianos”, respondeu Cameron quando questionado sobre se seria inteligente, na situação atual, excluir o envio de tropas ocidentais.

    Devemos evitar criar alvos óbvios para [o Presidente russo Vladimir] Putin”, justificou, citado pela agência francesa AFP.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros polaco apoia Macron sobre possibilidade de envio de tropas da NATO para a Ucrânia

    O chefe da diplomacia polaca, Radoslaw Sikorski, admitiu que a presença de tropas da NATO na Ucrânia “não é impensável” e agradeceu ao Presidente francês, Emmanuel Macron, a iniciativa de falar no assunto.

    Sikorski fez a observação durante um debate que assinalou o 25.º aniversário da adesão da Polónia à NATO, no parlamento polaco, na sexta-feira, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros divulgou os comentários mais tarde nas redes sociais.

    “A presença de forças da NATO na Ucrânia não é impensável”, afirmou Sikorski, citado pela agência norte-americana AP.

    “Aprecio a iniciativa do Presidente Emmanuel Macron, porque o que está em causa é que [o Presidente russo Vladimir] Putin tenha medo, e não que nós tenhamos medo de Putin”, acrescentou.

  • Moscovo e Kiev reivindicam interceção de dezenas de ‘drones’

    A Ucrânia e a Rússia reivindicaram ter derrubado dezenas de ‘drones’ lançados pelos dois exércitos, mas admitiram que alguns atingiram alvos e causaram pelo menos um ferido no lado russo.

    O governador de Rostov, Vasily Golubev, disse nas redes sociais que um dos ataques atingiu a cidade de Taganrog, no Mar de Azov, perto de uma região da Ucrânia ocupada pela Rússia, e feriu um socorrista.

    “Ninguém foi morto”, afirmou Golubev, citado pela agência francesa AFP.

    As autoridades russas disseram que destruíram 47 ‘drones’ ucranianos durante a noite, principalmente na região de Rostov, na fronteira com a Ucrânia.

    “Os sistemas de defesa aérea intercetaram e destruíram um ‘drone’ no território da região de Belgorod, dois na região de Kursk, três na região de Volgogrado e 41 na região de Rostov”, anunciou o exército russo nas redes sociais.

  • No final de 2022, Estados Unidos prepararam-se para a possibilidade de a Rússia usar armas nucleares na Ucrânia

    No final de 2022, os Estados Unidos prepararam-se de forma “rigorosa” para a possibilidade de a Rússia usar armas nucleares na Ucrânia, noticia este sábado a CNN Internacional, citando dois altos funcionários do governo norte-americano.

    A revelação surge no livro The Return of Great Powers, do jornalista da CNN Jim Sciutto, que será publicado nos Estados Unidos na próxima semana.

    A CNN avança alguns detalhes do livro, incluindo a informação de que o governo norte-americano atingiu um nível de preparação sem precedentes, já que a administração Biden ficou seriamente alarmada com a possibilidade de Putin ordenar o uso de armas nucleares na Ucrânia.

    “Era isso que o conflito nos apresentava. Por isso acreditámos e pensámos que é o nosso direito prepararmo-nos rigorosamente e fazer todos os possíveis para evitar que isso acontecesse”, disse um alto funcionário do governo dos EUA, citado no livro.

    Outra fonte avança mesmo que o receio do governo americano “não era apenas hipotético”, mas era também baseado em “alguma informação” recolhida pelos serviços de informação dos EUA. “Tínhamos de planear, para que estivéssemos na melhor posição possível no caso de esta possibilidade, que já deixou de ser impensável, acontecesse efetivamente.”

    Nos últimos meses de 2022, esta foi uma possibilidade real em cima da mesa no governo norte-americano.

    No Conselho de Segurança Nacional dos EUA houve uma série de reuniões destinadas a implementar planos para a possibilidade de um ataque nuclear: “Como iríamos responder ou como iríamos tentar evitá-lo.”

    “Penso que poucos de nós, ao virmos todos os dias para o nosso trabalho, esperávamos ter de passar uma quantidade significativa de tempo a preparar-nos para um cenário que, até há bem poucos anos, se acreditava ser de uma era distante”, acrescentou uma das fontes.

  • Bom dia.

    O Observador continua este sábado, através deste liveblog, a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.

    O liveblog de sexta-feira fica arquivado aqui.

    Zelensky diz que a Rússia já o tentou matar “mais de 10” vezes

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