Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia aqui.

    Ataque “massivo” por parte da Ucrânia. Rússia diz ter abatido 47 drones ucranianos

  • Estónia vai assinar acordo de segurança com a Ucrânia

    A Estónia pretende assinar um acordo com garantias de segurança no âmbito da Declaração Conjunta de Apoio à Ucrânia do G7, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros estónio.

    “Vamos assinar um acordo bilateral entre a Estónia e a Ucrânia para um compromisso de longo prazo. A Estónia despejou 1,4% do seu PIB na Ucrânia para apoiar a sua vitória, e vamos continuar”, disse o ministro.

  • Forças russas atacaram Kherson e feriram criança de sete anos

    As tropas russas atacaram esta sexta-feira Kherson e feriram um menino de sete anos, segundo a administração militar da região. A criança ficou ferida depois de uma bomba ter atingido a sua casa, tendo o menino sido transportado para o hospital.

  • Embaixada portuguesa na Rússia pede que cidadãos evitem locais com grande concentração de pessoas

    Depois do alerta dos Estados Unidos de que grupos extremistas têm “planos iminentes para atacar” a Rússia e de várias embaixadas ocidentais terem deixado avisos aos seus cidadãos a residir em território russo, também o Ministério dos Negócios Estrangeiros português pediu cautela aos cidadãos que vivem nesse país.

    “Na sequência de informações sobre a recente neutralização de uma tentativa de ataque terrorista em Moscovo, a Embaixada de Portugal na Federação da Rússia apela aos cidadãos portugueses para que tenham cautela redobrada, reiterando as recomendações constantes desta página para que evitem locais com grande concentração de pessoas”, pode ler-se numa atualização no site oficial do ministério.

  • Kuleba pede treino militar conduzido por ocidentais na Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, defendeu hoje que os países ocidentais devem enviar missões de treino militar para a Ucrânia e instalar sistemas de defesa aérea para proteger qualquer instalação com esse propósito.

    A solução de treino militar repetiria as atividades de formação dos países da NATO na Ucrânia antes da invasão russa, em fevereiro de 2022.

    Além de treino militar conduzido por ocidentais, Kuleba apelou à transferência para o território ucraniano dos serviços de manutenção de armas e também da produção de equipamento militar, defendendo que esta operação criaria uma vantagem logística para o seu país.

  • Zelensky diz que a Rússia já o tentou matar "mais de 10" vezes

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que os serviços de informação estimam em mais de 10 as tentativas de assassinato por parte da Rússia desde o início da invasão, há dois anos.

    “Dizem que são mais de dez, mas são oficiais, serviços especiais, serviços secretos. Para ser sincero, não presto atenção a esses números. Na Ucrânia, todo o nosso pessoal, os militares, que estão na linha da frente, estão a arriscar as suas vidas todos os dias”, disse Volodymyr Zelensky durante uma entrevista para a televisão italiana.

    E acrescentou: “Os civis, que sofrem ataques como em Odessa, também estão em risco. Eu sou o Presidente do meu país, por isso também corro riscos e é óbvio porquê. Devo estar nas mesmas condições que qualquer ucraniano”.

  • Zelensky confia na capacidade da Turquia para mediar conflito com Rússia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestou hoje em Istambul confiança na capacidade de mediação do homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, para uma solução negociada da guerra na Ucrânia, começando pela reativação do acordo sobre segurança marítima no Mar Negro.

    Na conferência imprensa que se seguiu a um encontro dos dois líderes, Zelensky expressou gratidão ao seu homólogo turco, referindo que, desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, Ancara reconheceu a integridade territorial da Ucrânia, incluindo a península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

    “Qualquer proposta de resolução desta guerra deve partir da fórmula proposta pelo país que defende o seu território e o seu povo”, afirmou, acrescentando: “Queremos uma paz justa”.

  • Turquia oferece-se para acolher cimeira de paz entre Kiev e Moscovo

    A Turquia ofereceu-se para acolher uma cimeira de paz entre Rússia e Ucrânia, disse hoje o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, após ter recebido em Istambul o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    “Estamos prontos para acolher uma cimeira de paz na qual a Rússia participará”, declarou o chefe de Estado, em conferência de imprensa ao lado do Presidente ucraniano.

    Erdogan reiterou o seu “apoio à soberania e integridade territorial do aliado estratégico, a Ucrânia”.

  • EUA anuncia sanções contra entidades com ligações ao grupo Wagner

    Os Estados Unidos anunciaram hoje novas sanções contra duas entidades acusadas de contribuir para atividades russas na República Centro-Africana e de envolvimento com o grupo mercenário Wagner.

    Segundo o departamento do Tesouro norte-americano, as entidades — uma empresa da República Centro-Africana e outra russa — procuraram beneficiar da extração ilegal de recursos naturais e deram apoio financeiro e material aos Wagner e outras organizações ligadas ao antigo líder, Yevgeny Prigozhin.

    “A Rússia tem procurado usar estas empresas afiliadas ao Wagner no esforço para garantir receitas adicionais no exterior e promover os seus interesses em África, muitas vezes à custa dos países anfitriões, das suas instituições e dos seus cidadãos”, denunciou o Subsecretário do Tesouro para a África num comunicado divulgado esta sexta-feira.

  • Turquia oferece-se para acolher cimeira de paz entre Kiev e Moscovo

    A Turquia ofereceu-se para acolher uma cimeira de paz entre Rússia e Ucrânia, disse hoje o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, após ter recebido em Istambul o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    “Estamos prontos para acolher uma cimeira de paz na qual a Rússia participará”, declarou o chefe de Estado, em conferência de imprensa ao lado do Presidente ucraniano.

    Erdogan reiterou o seu “apoio à soberania e integridade territorial do aliado estratégico, a Ucrânia”.

    “Ao mesmo tempo que mantemos a nossa solidariedade com a Ucrânia, continuaremos a trabalhar para acabar com a guerra e a favor de uma paz justa e negociada”, afirmou.

    Relativamente a um novo mecanismo para garantir a segurança do transporte comercial no Mar Negro, o chefe de Estado turco confirmou a sua “intenção de chegar a um acordo entre as partes”, reafirmando a disponibilidade de Ancara para manter-se no entendimento denunciado pela Rússia no ano passado.

  • Embaixadas ocidentais alertam para risco de atentados na Rússia

    As embaixadas de vários países europeus alertaram hoje para possíveis ataques terroristas na Rússia nos próximos dias, após avisos no mesmo sentido por Estados Unidos e Reino Unido.

    Numa mensagem publicada no seu portal, a embaixada dos Estados Unidos indicou inicialmente que grupos extremistas têm “planos iminentes para atacar” grandes multidões na Rússia e pediram aos seus cidadãos que evitassem locais muito frequentados.

    A embaixada do Reino Unido também publicou um aviso na internet e garantiu estar a acompanhar a situação.

    Posteriormente, outras embaixadas, como as da Alemanha, dos Países Baixos e da Letónia pediram aos seus cidadãos que tomassem medidas de segurança adicionais, tendo em conta o risco de atentados.

    As missões diplomáticas não forneceram quaisquer outras informações sobre eventuais ataques.

  • Líder do Partido Nacional Eslovaco diz que Rússia "não é um agressor" e está a proteger os seus "interesses" na Ucrânia

    O líder do ultranacionalista Partido Nacional Eslovaco (SNS) defendeu que a Rússia “não é um agressor”, mas está a “proteger os seus interesses” na Ucrânia.

    Questionado sobre quem é o agressor na invasão em larga escala, Andrej Danko afirmou que “nem tudo é preto e branco” e que muitos fatores contribuíram para a guerra, incluindo “os ucranianos que não conseguiram encontrar pontos em comum com a minoria nacional russa”.

    “Os russos pisaram esse território com o objetivo de ajudar a sua nação”, afirmou, citado pelo jornal Ukrainska Pravda. “Ficar do lado ucraniano não é uma solução para o problema, só vai escalar as tensões”, acrescentou.

  • Medvedev critica discurso do "louco" e "incapaz" Joe Biden: "Ele é a desgraça dos Estados Unidos"

    O ex-Presidente russo reagiu ao discurso de Biden do Estado da União, acusando o líder norte-americano de tentar “arrastar a humanidade para o inferno” e iniciar a Terceira Guerra Mundial.

    Medvedev critica discurso do “louco” e “incapaz” Joe Biden: “Ele é a desgraça dos Estados Unidos”

  • Ucrânia diz que União Europeia vai entregar seis mil milhões de euros até abril

    Denys Shmyah, primeiro-ministro da Ucrânia, afirmou esta sexta-feira que a União Europeia deverá entregar seis mil milhões de euros ao país até abril.

    Citado pela Reuters, Shmyah acrescentou que o governo ucraniano deverá receber 4,5 mil milhões de euros em março e outros 1,5 mil milhões em abril.

  • Parlamento polaco pede à Comissão Europeia para proibir produtos agrícolas da Rússia e da Bielorrússia

    A câmara baixa do parlamento polaco apresentou esta sexta-feira uma resolução que insta a Comissão Europeia a bloquear as importações de alimentos e produtos agrícolas russos e bielorrusos para a União Europeia.

    Segundo a resolução, as importações destes produtos geram receitas significativas para os orçamentos de Rússia e Bielorrússia e podem ser utilizadas para apoiar a guerra na Ucrânia.

  • Forças russas atacaram região de Kharkiv e mataram duas pessoas

    As tropas russas atacaram esta sexta-feira a região de Kharkiv, tendo como alvo um carro civil na cidade de Vovchansk. A ofensiva resultou na morte de um homem de 58 anos e de uma mulher de 53 anos, segundo o governador local.

    Oleh Syniehubov disse ainda que o ataque foi realizado por um drone kamikaze com visão de primeira pessoa. “De acordo com testemunhas, poderia haver outra pessoa no carro”, acrescentou.

  • Relatora da ONU afirma que tortura é uma "política deliberada" dos russos

    As Forças Armadas russas e russófonas recorrem de forma sistemática à tortura nos territórios ocupados da Ucrânia, tornando-se numa “política deliberada”, denunciou hoje uma perita da ONU.

    “O número de acusações credíveis de tortura e de outras formas de tratamento ou punições cruéis, desumanas ou humilhantes” indica que “a tortura é um elemento da política de guerra da Rússia”, afirmou a australiana Alice Jill Edwards, relatora especial da ONU para a tortura.

    “Estes crimes graves não parecem ser fruto do acaso ou de um acidente”, declarou a perita perante o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, reunido em Genebra (Suíça), e após uma deslocação que efetuou à Ucrânia em setembro.

  • Nobel da Paz diz que sucesso militar de Kiev pode possibilitar transição democrática na Rússia

    A advogada e ativista Oleksandra Matviichuk, vencedora do Prémio Nobel da Paz em 2022, afirmou hoje em Londres que uma vitória militar da Ucrânia pode abrir uma oportunidade de transição democrática na Rússia.

    “Desejo que a Rússia seja um país democrático. Mas sei que só o sucesso da Ucrânia e a derrota militar da Rússia proporcionarão uma oportunidade de futuro democrático para a própria Rússia”, disse, durante um encontro com jornalistas na capital britânica, entre os quais a Agência Lusa.

    A diretora da organização ucraniana Centro de Liberdades Civis, distinguida com o Nobel da Paz juntamente com um ativista bielorrusso e uma organização não-governamental (ONG) russa, revelou que esta mensagem lhe é passada frequentemente por ativistas dos direitos humanos russos.

  • Zelensky diz que míssil caiu a 300 metros de si e do primeiro-ministro grego: "Putin não tem respeito"

    As forças russas atacaram Odessa na quarta-feira, com um míssil a cair a aproxidamente 300 metros do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e do primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, que se encontravam a visitar o porto daquela cidade.

    Em entrevista à estação italiana Rai News, Zelensky afirmou ser difícil determinar quem e qual era o alvo do ataque, considerando-o “para lá do bom senso”. O Presidente disse ainda que a equipa dos dois líderes não conseguiu reagir de imediato porque o míssil caiu “muito rapidamente” e o alerta do ataque aéreo foi curto.

    “Recebemos um primeiro-ministro de outro país e não estou a falar de mim mesmo. Estou a falar de respeito pelos líderes e pessoas de outros países. Simplesmente não há respeito por parte de [Vladimir] Putin”, acrescentou Zelensky, que disse ainda que Mitsotakis “ficou muito surpreendido” com o sucedido.

  • Zelensky visitou a Turquia e agradeceu "trabalho conjunto para aproximar a paz"

    O Presidente da Ucrânia está esta sexta-feira em visita à Turquia e, em Istambul, agradeceu ao “Presidente do país e a todas as empresas de defesa turcas e ucranianas pela sua parceria e por trabalharem em conjunto para aproximar a paz e torná-la duradoura”.

    “Inspecionei a prontidão e o equipamento da corveta Ivan Mazepa e conversei com o pessoal da marinha ucraniana. Agradeci-lhes pelo seu serviço. Estamos a fortalecer o nosso país”, escreveu Volodymyr Zelensky na rede social X (antigo Twitter).

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