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    Pedro Nuno Santos: “Está tudo bem? Não, não está”, mas não é possível “desistir do SNS”

  • Rui Pedro Antunes aponta que debate não foi esclarecedor. "Portugueses podem ter ficado feitos num oito"

    O editor de Política do Observador considera que o debate entre os oito partidos com assento na AR não foi esclarecedor. Rui Pedro Antunes aponta que Montenegro esteve melhor que Pedro Nuno.

    [Ouça aqui o comentário de Rui Pedro Antunes:]

    Rui Pedro Antunes aponta que debate não foi esclarecedor. “Portugueses podem ter ficado feitos num oito”

  • Governabilidade. Pedro Nuno Santos volta a acusar Montenegro de "ter medo" e de não ser "claro"

    O comentário final de Pedro Nuno Santos é, tal como parte do debate, marcado pela questão da governabilidade após as eleições de 10 de março. O líder do PS acredita que “não vai haver” uma resposta por parte da AD e diz que “aquilo que aparenta é Luís Montenegro ter medo”.

    “Um líder político não pode ter medo. Tem que dizer ao que vem, tem que ser frontal, tem que ser claro”, afirma, acrescentando que era importante que fosse esclarecida a posição da AD. “Os políticos têm que ser frontais e claros e eu fui claro”, notou.

    Agora, Pedro Nuno Santos acredita que é necessário “falar com os portugueses sobre os problemas do país”, com o PS a ser um “porto seguro” para os portugueses. Em termos de recuperação de rendimentos ou até crescimento, disse que “aquilo que a direita e a AD têm para oferecer é uma aventura fiscal”, que “não é real”.

    Por isso, considerou “fundamental” que o PS derrote “os partidos de direita”, que têm “projetos de desvalorização salarial” e de “desinvestimento nos serviços públicos”.

  • Montenegro volta a apelar ao voto útil: "A dispersão de votos ajuda aqueles que nos trouxeram até aqui"

    Foi mais um debate em que existiu a questão da governabilidade após as eleições. Questionado pelos jornalistas após o debate quanto à sua posição, Luís Montenegro disse perceber a “curiosidade”, mas defendeu que os portugueses “o que querem é soluções para os seus problemas”.

    Desta forma, o líder da AD acredita que os portugueses querem respostas às seguintes questões: “Posso ter mais meios amanhã para cobrir as minhas despesas, posso ganhar mais dinheiro na minha atividade profissional pagando menos impostos, posso ter um estado que me dá uma reposta na saúde quando preciso”.

    Considerando que “os dados estão lançados”, Montenegro voltou a apelar ao voto útil: “O que eu quero dizer aos portugueses é que atentem às propostas, às equipas, às lideranças, façam a vossa opção dentro de toda a liberdade, mas não se esqueçam que aqueles que querem um governo diferente do PS devem concentrar o seu voto na AD. A dispersão de votos ajuda aqueles que nos trouxeram até aqui”.

  • Paulo Raimundo "muito confiante" para "derrotar sondagens" no dia 10 de março

    No comentário final ao debate, Paulo Raimundo foi questionado sobre se será uma derrota se o grupo parlamentar do PCP ficar reduzido depois do dia 10 de março, como apontam as sondagens. “Não, isso não vai acontecer”, afirmou o secretário-geral do PCP.

    “As sondagens condicionam muito. A operação sondagens está a condicionar muito, a procurar condicionar muito” e “não vai acertar nada porque não tem acertado”, considerou. Por isso, Paulo Raimundo mostrou-se “muito confiante” para nos dia 10 de março estar em condições para “abrir caminho para salários, habitações” e para responder aos problemas dos portugueses, mas também para “derrotar sondagens”.

  • Ventura diz que PS e AD “não são solução para o país” e acredita que Chega pode vencer eleições

    Um debate “importante”, com um “PS que vive alheado da realidade, que acha que não vivemos numa situação negativa, que os salários estão altos, que os impostos estão bem, que as pessoas se sentem bem”. Foi assim que André Ventura descreveu o debate entre os líderes com assento parlamentar, tendo estado, depois de terminar, em “conversa de circunstância” com Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro.

    “O PS, mas também a AD, na nossa perspetiva, não são solução para o país”, afirmou o presidente do Chega, que assumiu que quer vencer as eleições. “Acreditamos que é possível vencer”, embora tenha reconhecido uma “diferença significativa” face aos social-democratas e socialistas nas sondagens.

    Questionado sobre se estava preocupado com uma ligeira queda nas mais recentes sondagens, André Ventura disse que “não”. “Nunca um partido que não PS e PSD esteve nestas circunstâncias em Portugal.”

    Quer “vença ou não”, André Ventura acredita que o Chega terá um “resultado absolutamente histórico em Portugal em 2024”.

  • Mortágua: "A única solução de estabilidade está à esquerda"

    Após o debate, Mariana Mortágua disse que o “importante é que haja soluções para o país” a partir do dia 10 de março, recordando, em resposta a possíveis futuras conversações de esquerda, que em 2015 foi possível “encontrar uma maioria para sarar as feridas da direita”.

    “Portugal tem que voltar a encontrar essa maioria, maioria com a esquerda e o Bloco de Esquerda é determinante para virar a página da maioria absoluta, que deixou crises no país”, disse a coordenadora do Bloco de Esquerda.

    Defendendo que é “preciso baixar os preços das caixas e respeitar as pessoas que trabalham com salários”, Mariana Mortágua afirmou que a direita não tem “nenhuma resposta para estes problemas”.

    [A direita] é uma confusão permanente. A única solução de estabilidade está à esquerda”, reiterou, acrescentando, uma vez mais, que acredita que o BE será “determinante para isso”.

  • Rui Rocha diz que possibilidade de entendimento à esquerda “traria agenda radical” para Portugal

    Para Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, o debate desta noite ajudou a “clarificar onde está a solução”: “Há um partido que traz transformação, convicção (…) esperança para Portugal. E esse partido é a IL”, disse.

    Questionado sobre se o debate tinha sido esclarecedor — após a jornalista fazer uma “nota de reportagem” acerca de conversações entre Pedro Nuno Santos, Mariana Mortágua e Paulo Raimundo — Rui Rocha disse estar “preocupado com a possibilidade de um entendimento à esquerda porque traz mais do mesmo”. “Traz até pior, traria uma agenda radical” para o país.

    Para o líder da Iniciativa Liberal, os debates têm “corrido muito bem” ao partido, que diz estar a “desafiar o país”. Entre os objetivos destacou o “sentido de prosperidade, confiança, esperança e trazer jovens que já saíram para Portugal e fazer com que os que ainda cá estão” permaneçam.

  • Livre quer “evitar que em Portugal haja o discurso da divisão e do ódio”, perante “o qual o PSD foi sempre muito ingénuo”

    À saída do debate, Rui Tavares defendeu que existiu uma “novidade muito importante, que foi basicamente o PS dizer que não era preciso haver voto útil e que governa também se ficar em segundo lugar, mas existir maioria à esquerda”.

    O porta-voz do Livre disse que o partido quer “evitar que em Portugal haja, como houve noutros países do mundo, o discurso da divisão e do ódio, a dividir portugueses”, um “discurso perante o qual o PSD foi sempre muito ingénuo”. No entender de Rui Tavares, Luís Montenegro continua a ser ingénuo quando “diz que governará na forma de maioria relativa, com todos os partidos por igual, não vendo o risco que há para a democracia de haver um partido autoritário”.

    Recordando que Portugal fez “uma das revoluções mais belas do mundo”, recebeu retornados, lutou pela independência de Timor-Leste e está solidário com a Ucrânia e a Palestina, Rui Tavares apelou a uma “maioria de progresso e ecologia” nas próximas eleições.

  • PAN diz que "não será um voto no PS ou na AD que fará a diferença"

    No final do debate com os líderes com assento parlamentar, Inês de Sousa Real disse que ficou “claro que há causas que só alguns partidos como o PAN levam para a Assembleia da República”. Por isso, defendeu que “não será um voto no PS ou na AD que fará a diferença” no dia 10 de março.

    A líder do PAN considerou que, durante o debate, existiu a “oportunidade de mostrar diferentes visões” do partido para o país, mas lamentou que áreas como a cultura, o desporto ou a economia de bem-estar não tenham sido discutidas.

    Questionada sobre se voltar a ser a única deputada eleita do PAN será uma derrota, Inês de Sousa Real disse que “será uma derrota para as causas que o PAN representa”.

  • Sousa Real: "No próximo 10 de março é preciso saber a quem dar a mão"

    Inês Sousa Real é a última a ter a palavra no debate entre todos os partidos com assento parlamentar. Diz que depois de acabar sobre a fiscalidade é preciso perceber que “no próximo 10 de março é preciso saber a quem dar a mão”.

    Garante que não é um voto no PS e PSD e muito meno no Chega “de protesto”. E tenta apelar o voto no PAN depois de ser interrompida pelo moderador.

  • Raimundo diz que discussão deve ser sobre salários e não sobre impostos. "Problema central é sobre como a riqueza é distribuída"

    Raimundo regista que a ronda começou com por ser sobre salários e a maioria acabou a falar em impostos. “Porque os impostos é que nos tiram os salários”, atira Ventura. Raimundo diz que não: “O problema central é como a riqueza é criada e distribuída por quem a produz, os trabalhadores que a produzem com o seu esforço físico e intelectual”.

  • Mortágua diz que direita não sabe como pôr o país a crescer. "A única coisa que sabem fazer é baixar o IRC para concentrar a riqueza"

    Mariana Mortágua diz que há um “enorme logro” sobre a direita saber fazer crescer a economia e diz que só sabe baixar a IRC, beneficiando setores como a banca e a energia. “E o imobiliário”, ajuda Pedro Nuno Santos.

    Diz que só imobiliário, turismo e finança cresceram, fazendo da economia portuguesa uma economia de baixos salários. “Não basta baixar o IRC, a economia portuguesa é a prova”.

    “A única coisa que a direita é capaz de fazer é baixar o IRC para concentrar a riqueza”, acusa. “Querem saber como se mantêm jovens em Portugal? Experimentem uma casa que consigam pagar?”.

  • Rocha usa metáfora futebolística para acusar PS de se "entusiasmar com crescimento do último trimestre". Pedro Nuno diz que é "velha"

    “Pedro Nuno Santos entusiasma-se muito com o crescimento do último trimestre”, atira Rui Rocha, usando a alusão futebolística de que quando se está a perder 6-0 e se marca um golo no fim, concluindo que é uma “ambição muito modesta” para o PS. “Essa é velha”, interrompe o líder do PS ironicamente.

    “Não podemos ter um país que se vira apenas para programas excecionais e alguém que chega aos 35 anos, acorda e diz que o país é uma armadilha”, realça o líder libera.

  • Rui Tavares sobre proposta de salário mínimo de 1150 euros até 2028: "É uma ambição tão grande que é a mesma de sempre"

    Rui Tavares, sobre o salário mínimo nacional, não considera que a proposta de 1150 euros até 2028 seja demasiado ambiciosa.”É uma ambição tão grande que é a mesma de sempre, de termos uma salário mínimo correspondente a 80% do salário mínimo espanhol”, refere.

    “Lembro-me quando a competitividade de Portugal se fazia com salários baixos”, diz, atirando à direita. Assegura ainda que as “baixas no IRC na teoria económica não nos dão garantias nenhumas de crescimento económico”.

    Antes, defende que o “investimento público tem de regressar, bem como importar os meios de produtividade, como a inovação das técnicas de gestão”.

    “Não quero aventuras com fiscalidade que nos metam de novo nas primeiras páginas de todo o mundo”, assinala. E propõe a criação de uma “agência portuguesa de Inteligência Artificial, em Braga por exemplo”.

  • Ventura: "Pedro Nuno fica muito incomodado com a palavra choque fiscal", mas Portugal está no "choque fiscal que o PS deu"

    André Ventura aproveitou os minutos para o ataque a Pedro Nuno Santos, dizendo que “fica muito incomodado com a palavra choque fiscal”, mas garantindo que o país “já está no choque fiscal que o PS nos deu”.

    E frisou ainda que “afinal, os grandes amigos do trabalho” deram- a Portugal “o melhor choque fiscal que alguma vez tivemos”, com uma das “maiores cargas fiscais da OCDE”, o que leva Pedro Nuno Santos a pedir que “não diga mentiras”.

    Ventura acrescenta ainda que o PS criou “taxas” para “sustentar quem não quer fazer nada”.

  • Pedro Nuno atira ao "aventureirismo fiscal" de toda a direita. "Falar em rombo é uma anedota", atira Montenegro

    Pedro Nuno Santos recusa que desta vez é que vai ser diferente porque “a economia portuguesa é das que mais cresce na Europa neste momento”. Ao lado, Montenegro e Ventura dizem quase ao mesmo tempo que o rendimento per capita em Portugal está no fundo da da tabela e “a Roménia já está a ultrapassar”. “Isso não é verdade”, responde Pedro Nuno.

    “Também podíamos pôr o crescimento de 5% mas o clima de incerteza existe e fizemos uma cenário macroeconómico com precaução o que não significa que não temos ambição”

    “O choque fiscal que a direita toda junta propõe é ineficaz, o,2% das empresas pagam mais de 40% do IRC. retira pressão para a inovação”, afirma. “O choque salarial que defendem os partidos à esquerda — e nós também — alimenta um choque de produtividade”, diz, por oposição, sobre as propostas à esquerda.

    Do ponto de vista salarial diz que o PS tem “um projeto com mais ambição do que o PSD que projeta para 2030 chegar a um salário médio de 1.750 euros quando esse valor será atingido em 2027” segundo o atual acordo de rendimentos. Montenegro atira: “Vocês são bons a escrever e a fazer powerpoints”.

    Pedro Nuno prossegue e acusa Montenegro de defender, num encontro com empresários, “que o acordo rendimentos devia ser revisto, o que está a fazer é reduzir os compromissos em matéria salarial”, acusa.

    Montenegro ri-se e riposta que quer “melhor competitividade”. Pedro Nuno fala na sua proposta de rever o sistema de atribuição de incentivos e identificar áreas com maior efeito de arrastamento. E volta a acusar a direita de “aventureirismo fiscal, nomeadamente da AD”. Montenegro diz que “falar em rombo é uma anedota”.

  • Montenegro recupera acordo entre António José Seguro e Pedro Passos Coelho

    Retoma Luís Montenegro. Desafiado a dizer se terminar a legislatura com a economia a crescer 3,4%, como pretende a Aliança Democrática, não é excessivamente otimista, Montenegro reconhece que sim, mas promete trabalhar nesse sentido.

    “Sou um otimista. [Já o] PS perspetiva crescer no máximo 2%. Sabe que não consegue mais do que isso”, critica.

    Montenegro diz que é possível fazê-lo também, mas não só, da fiscalidade e defende a redução de IRC proposta pela Aliança Democrática. De resto, o líder social-democrata recupera o acordo assinado entre António José Seguro e Pedro Passos Coelho para a redução do IRC e que foi depois rasgado por António Costa.

    “A redução do IRC atinge o âmago da economia portuguesa e tem a vantagem de atrair investimento estrangeiro”, defende.

  • Sousa Real diz que PAN foi partido que "mais contribuiu para a descida de impostos"

    “PAN foi o partido que mais contribuiu para a descida de impostos na última governação”, afirma Inês Sousa Real, que considera que a “última revisão do IRS não foi suficiente para que as pessoas sintam o reforço pelo seu trabalho”.

    “Temos que discutir o tipo de economia que queremos ter”, afirma e aponta o caminho pela via da Economia Verde. Assume que é preciso, igualmente “combater o fenómeno da pobreza” e destaca a importância do RSI.

    “Garantir a baixa do IRS para os jovens e aumentar o período da baixa para mais dois anos”, assegura, lembrando que “temos uma crise habitacional em que as pessoas não sabem se vão conseguir casa de hoje para amanhã”.

  • Raimundo: "Que se potencie o apoio a micro, pequenas e médias empresas e se deixe de apoiar 1% que tomam conta disto tudo"

    Paulo Raimundo fala da forma de aumentar salários (quer um aumento geral de 15%) e diz que há uma brutal injustiça na distribuição de riqueza. “Antes houvesse” uma relação direta entre produtividade e salários, porque seriam mais altos, frisa.

    Lembra que há três milhões de portugueses que ganham menos de mil euros brutos por mês e que há “responsáveis pela promiscuidade” que “encaixam” 25 milhões de euros de lucro por dia. Quem trabalha deve ter mais reflexo dessa riqueza nos seus salários, defende.

    Diz que em Lamego, em campanha, falou com pequenos comerciantes que se queixavam da “falta de dinheiro no bolso” dos clientes. “Que se potencie o apoio a micro, pequenas e médias empresas e se deixe de apoiar 1% que tomam conta disto tudo”, frisa, defendendo o fim de benefícios fiscais para as grandes empresas, incluindo no atual OE.

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