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  • Estado da nação: PAN acusa Governo de andar de “agenda em agenda” sem “execução de medidas”

    A porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) quer que o primeiro-ministro explique no debate do estado da nação que reformas vai adotar no país, acusando o executivo de andar “de agenda em agenda” sem “execução de medidas”.

    “No próximo debate do estado da nação será importante que Luís Montenegro explique de facto que reformas é que quer efetivamente promover porque não podemos andar de agenda em agenda que é propagandeada e não termos a execução das medidas”, considerou Inês Sousa Real, em declarações à agência Lusa, no âmbito do debate sobre o estado da nação que está agendado para quarta-feira no parlamento.

    Interrogada sobre quais serão as prioridades do PAN em setembro, após a pausa para férias dos trabalhos parlamentares, Sousa Real lembrou a intenção do partido de apresentar uma proposta de referendo às touradas, e priorizou também a valorização dos salários e o alívio fiscal das famílias.

    “O que foi feito é insuficiente e o Orçamento do Estado vai ter que dar resposta a isto. Este vai ser um momento definidor deste ciclo de governação, o próximo Orçamento do Estado, e para o PAN trabalharmos efetivamente em medidas que permitam, por exemplo, rever os escalões de IRS à taxa de inflação, é absolutamente fundamental. A par da questão depois dos apoios às associações de proteção animal, que têm que ver estes apoios robustecidos”, salientou.

  • Estado da nação: Livre vê país perdido nas polémicas do dia-a-dia que “escondem problemas”

    O porta-voz do Livre Rui Tavares considerou que o país tem estado “perdido nas polémicas e demissões do dia-a-dia” que acabam por “disfarçar problemas essenciais”, insistindo na crítica de falta de diálogo por parte do Governo.

    Em declarações à agência Lusa, Rui Tavares disse ver um país “no qual as polémicas do dia-a-dia e o comentário político vão escondendo o que são fragilidades, debilidades muito grandes”.

    O deputado do Livre considerou que o país está excessivamente focado em “demissões e no tema do momento para o comentário político”, o que acaba por disfarçar os “problemas essenciais do país” que o partido quer “destapar para que Portugal encare as grandes discussões que tem que fazer sobre o seu futuro”.

    Interrogado sobre quais serão as prioridades da bancada do Livre em setembro, após a pausa para férias dos trabalhos parlamentares, Rui Tavares salientou, em primeiro lugar, que Portugal precisa de “reinventar a sua economia”.

    “Numa Europa alargada a mais de 30 países em que o PIB ‘per capita’ descerá bastante, não podemos depender de fundos de coesão como temos estado a depender. Não quer dizer que os fundos europeus acabem, como certos partidos muitas vezes tentam fazer crer, o que quer dizer é que temos que saber concorrer e captar fundos europeus muito mais interessantes mas que são aqueles nos quais os Estados têm que pôr mais dinheiro e que são muito especializados”, salientou.

  • Estado da nação: PCP faz avaliação negativa e critica “falta de vontade política”

    A líder parlamentar do PCP acusou o Governo de “falta de vontade política” para resolver problemas no país, em áreas como a saúde, salários ou habitação, e fez uma apreciação “extremamente negativa” dos primeiros meses do executivo.

    Há um conjunto de problemas, estão aí todos os dias, que afetam a vida dos trabalhadores e do nosso povo e que não vemos, por parte do Governo do PSD e do CDS, qualquer intenção, vontade política de lhes dar resposta”, acusou Paula Santos, em declarações à Lusa no âmbito do debate sobre o estado da nação, que está agendado para quarta-feira no parlamento.

    Na ótica da bancada comunista, em causa estão “os baixos salários e as baixas pensões” e a necessidade de “valorizar o poder de compra, quer dos trabalhadores, quer dos reformados”.

    “Estou a falar dos preços elevados em bens e serviços essenciais e que, quer um, quer outro, da parte do Governo não há qualquer vontade política para, de facto, intervir também sobre essa matéria. Aliás, o próprio recusa essa intervenção”, defendeu.

    “Portanto, da parte do Governo, a apreciação que fazemos daquelas que são as suas opções políticas é extremamente negativa, porque estas respostas que são urgentes, que são necessárias, que são possíveis, que há condições para o fazer, o Governo não as toma, aliás, as suas opções vão no sentido até de as agravar”, criticou.

  • Estado da nação: BE critica “medidas erradas” do Governo que beneficiam “elite privilegiada”

    O líder parlamentar do BE acusou o Governo de adotar “medidas erradas” que apenas beneficiam uma “elite privilegiada do país”, apontando problemas no Serviço Nacional de Saúde, no acesso à habitação e na regularização de imigrantes.

    Em declarações à agência Lusa, Fabian Figueiredo, considerou que a “nação ficou muito mais fácil para a elite privilegiada do país” e que “há boas notícias para quem teve sempre acesso ao privilégio de sucessivos governos”.

    O Governo certamente defenderá as suas medidas, que nós entendemos que são erradas, na área da saúde, na área da economia, as prioridades de política orçamental”, defendeu.

    Na ótica do BE, por outro lado, “o estado da nação ficou mais difícil para os imigrantes, que viram o único mecanismo de regularização permanente, inovador, que era a manifestação de interesse, acabar” mas também para quem quer arrendar casa, nomeadamente os jovens.

    Ser jovem em Portugal significa ficar em casa dos pais ou ter que dividir casa. É muito difícil aos jovens portugueses emanciparem-se, trabalhando, é difícil terem casa própria. As medidas do Governo não resolvem o problema do custo do arrendamento, muito pelo contrário, promovem a alta de preços”, criticou.

    “Mas felizmente a ação do Governo não esgota o estado da nação”, afirmou, considerando que estes setores se têm mobilizado na opinião pública.

  • Estrasburgo acolhe hoje início do novo Parlamento Europeu e visita de António Costa

    A cidade francesa de Estrasburgo acolhe hoje o arranque do novo mandato do Parlamento Europeu, com a escolha do novo presidente da assembleia, no dia em que o futuro líder do Conselho Europeu, António Costa, se desloca à instituição.

    A primeira sessão plenária deste ciclo institucional, com a constituição da nova assembleia europeia, arranca pelas 10h00 (hora local, menos uma hora em Lisboa), na qual tomam posse os novos eurodeputados — incluindo 21 portugueses — no seguimento das eleições europeias de junho passado.

    Após este arranque, os parlamentares vão escolher o novo líder da assembleia europeia para um período de dois anos e meio (primeira metade do mandato).

    O nome mais provável é o da maltesa Roberta Metsola (do PPE), a única candidata conhecida até ao momento e que se tornou presidente do Parlamento Europeu em janeiro de 2022, esperando agora ser reeleita no cargo numa votação secreta que requer a maioria absoluta dos votos válidos expressos.

    A marcar presença em Estrasburgo estará o ex-primeiro-ministro português António Costa que foi no final de junho eleito pelos chefes de Estado e de Governo da UE presidente do Conselho Europeu para um mandato de dois anos e meio, que começa a 1 de dezembro de 2024.

    António Costa participará na reunião do grupo dos Socialistas e Democratas, que decorre hoje ao final do dia e deverá também encontrar-se com Roberta Metsola, devendo ambos prestar declarações após o encontro, segundo fonte partidária.

  • Estado da nação: IL acusa Governo de “anunciar muito, mas governar pouco”

    A líder parlamentar da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, acusou o Governo de “anunciar muito, mas governar pouco”, lamentando a “muito pouca” concretização das intenções anunciadas pelo executivo desde que tomou posse.

    Em declarações à agência Lusa, a deputada liberal sublinhou que o atual executivo “à semelhança do anterior governo” tem feito muito anúncios e “muito pouca concretização”, o que dificulta a avaliação do trabalho do Governo.

    Mais do que anunciar, é preciso que se governe e aquilo que nós sentimos é que o Governo anuncia muito, mas governa pouco, pelo menos é aquilo que temos visto nos últimos meses e a expectativa é que, obviamente, o Governo passe a governar mais independentemente dos anúncios que faça”, defendeu a líder parlamentar dos liberais.

    Os liberais defenderam também que o país “não está muito diferente do que era anteriormente”, sublinhando que “em algumas matérias” a situação está, inclusive, a agravar-se, nomeadamente na saúde.

    “Houve um plano apresentado pelo Governo que é manifestamente insuficiente. A saúde é uma área que precisa de reformas concretas e efetivas e isso não se tem verificado de todo. O plano que o Governo apresentou é, no fundo, uma solução para tentar colmatar algumas lacunas, mas que, claramente, não vai alterar aquilo que é a situação atual em que temos portugueses que não conseguem aceder a serviços de saúde em tempo útil”, defendeu a deputada da IL.

  • Estado da nação: Chega critica Governo por semelhanças com o PS e pede mais diálogo à direita

    O líder da bancada parlamentar do Chega, Pedro Pinto, considerou que não existem diferenças significativas entre o PSD e PS à frente do Governo e apelou ao executivo para que promova maior diálogo com o partido de André Ventura.

    Em declarações à agência Lusa, o líder parlamentar do Chega sublinhou que o “o país não está bem” e que todos os anúncios que têm sido feitos pelo Governo são “muita propaganda”, mas “muito frágeis” e com dificuldade em “sair do papel”.

    O deputado do Chega insistiu diversas vezes na ideia de proximidade entre o Executivo liderado por Luís Montenegro e o anterior executivo, liderado por António Costa, referindo que apesar de ser difícil fazer “pior do que fez o PS, este Governo está a fazer mais ou menos a mesma coisa”.

    Este Governo tem de se demarcar do PS e não o consegue fazer. Viu-se agora no Conselho Europeu quando apoiou António Costa. Continua sempre a apoiar as medidas do PS e, portanto, não se consegue cortar o cordão umbilical com a esquerda e, particularmente, com o PS”, acrescentou.

    “O PSD continua com a política de portas abertas que tinha o Partido Socialista. Não pode ser, temos que dizer que não, que essa política de portas abertas não serve a Portugal”, afirmou.

  • Estado da nação: PS acusa Governo de “prejudicar estado social” e promete propostas para justiça e migrações

    A líder parlamentar do PS acusou o Governo de adotar medidas que “prejudicam o estado social” e de interromper reformas, antecipando que os socialistas tencionam apresentar propostas na área da justiça e migrações a partir de setembro.

    Em declarações à agência Lusa, a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, manifestou preocupação com “várias medidas que estão a ser tomadas” pelo Governo e que considera que “prejudicam claramente o Estado Social”.

    Quando, em matéria de impostos – seja a de IRC, seja a de IRS, designadamente esta proposta do IRS abaixo dos 35 anos – se pretende tirar quase três mil milhões de euros de receita fiscal, a pergunta que temos que fazer é como é que isto vai impactar o Estado Social, as prestações sociais, os serviços públicos, porque, convenhamos, não há milagres e, portanto, se se tira este montante enorme de receita pública, alguma coisa vai perder”, argumentou Alexandra Leitão.

    “Estou-me a referir, por exemplo, ao que aconteceu no Serviço Nacional de Saúde, a esta enorme trapalhada do INEM, à substituição sistemática, enquanto padrão de comportamento de altos titulares de cargos públicos, na cultura, no Instituto Camões, na Agência para a Administração Administrativa, na Segurança Social. Há, de facto, uma decapitação dos altos cargos da administração pública que só podem ter razões politicamente motivadas e que nos preocupa”, criticou.

  • Estado da nação: CDS elogia Governo por “avanços políticos” e capacidade de “mudar o rumo do país”

    O deputado centrista João Almeida elogiou a capacidade que o Governo tem demonstrado para “mudar o rumo que o país seguia” e sublinhou a rapidez dos avanços políticos e das decisões nos primeiros meses de trabalho do executivo.

    Em declarações à agência Lusa antes do debate sobre o estado da nação, o deputado do CDS-PP realçou que este será um debate centrado na “entrada de funções do novo Governo da Aliança Democrática”, defendendo que o executivo parte preparado para as críticas da oposição.

    São várias áreas em que o Governo já avançou no cumprimento do programa de Governo, ao mesmo tempo que resolveu problemas que o governo anterior demorou tanto tempo a resolver que saiu sem os ter resolvido”, atirou, em críticas ao antigo executivo liderado por António Costa.

    João Almeida disse não se lembrar “de uns primeiros 100 dias de Governo com tantas decisões tomadas e com tantos avanços políticos” e que isso “vai ser algo fundamental no debate do estado da nação”.

    Aquilo que ninguém poderá dizer neste debate do estado da nação é, em primeiro lugar, que não se cumpriu o desejo dos portugueses nas eleições, que era um desejo de mudança. Claramente este Governo está a mudar o rumo que o país seguia. Por outro lado também, que o Governo não começou rapidamente a cumprir o seu programa”, frisou.

  • Estado da nação: PSD acredita que oposição “vai ter muitas dificuldades em criticar o Governo”

    O líder parlamentar do PSD defendeu que a oposição “vai ter muitas dificuldades em criticar o Governo” no debate do estado da nação, devido às medidas adotadas pelo executivo que lhe permitem apresentar um país “melhor do que herdou”.

    Vai o PS pôr em causa o aumento de 300 euros no subsídio de missão às Forças e Serviços de Segurança? Ou vai o Chega dizer que o Governo não devia ter chegado a acordo com os guardas prisionais? É um debate difícil para a oposição, mas é um debate difícil para a oposição porque, felizmente, há um Governo a governar bem”, defendeu o social-democrata Hugo Soares em declarações à agência Lusa em antecipação do debate do estado da nação, na quarta-feira, na Assembleia da República.

    Ainda assim, sublinhou, que “alguns partidos com assento parlamentar se têm transformado numa espécie de agentes sindicais e, por isso, pedem sempre mais”, mas reafirmou o “compromisso com o diálogo com todos” os partidos, tendo em vista o próximo orçamento.

    “A aposta é sempre num diálogo, numa cooperação com todos os grupos parlamentares para que possamos construir, como prioridade, um bom Orçamento do Estado para o ano de 2025”, frisou o líder da bancada parlamentar do PSD.

  • Estado da nação: Governo rejeita “mercantilizar convicções políticas” e quer “diálogo aberto” com oposição

    O ministro dos Assuntos Parlamentares rejeitou “mercantilizar convicções políticas” na Assembleia da República, realçando que o Governo tem “sentido de responsabilidade”, e insistiu que está disponível para negociar com a oposição num “diálogo aberto e franco”.

    “Talvez não estejamos muito habituados, nem queremos estar muito habituados, a andar a negociar nos corredores um voto para aqui, um voto para acolá, a mercantilizar, digamos assim, as convicções políticas. Nós isso não fazemos. Temos ideias e temos sentido de Estado e sentido de responsabilidade. E, nesse sentido, estamos absolutamente abertos, não só disponíveis, mas interessados em estabelecer conversações, negociações, diálogo franco, aberto, positivo com as oposições”, defendeu.

    O ministro notou que alguns partidos, como o PS e Chega, têm conseguido coligações “de uma forma muito pouco razoável e muito pouco esperada” uma vez que são forças políticas “que, na retórica, se criticam mutuamente, mas depois, na hora da verdade, se juntam”, aprovando iniciativas no parlamento.

    “Agora, se esses partidos acharem que aquilo que lhes interessa mais a eles e, portanto, é esse o seu último objetivo, é boicotar a ação do Governo, prejudicar o sucesso do Governo, é, de alguma maneira, sabotar os resultados do Governo e, em última instância, deitar abaixo o Governo, criar uma crise para tentar ter algum ganho partidário, se a atitude for essa vai ser muito difícil”, avisou.

  • Bom dia, vamos seguir aqui o debate do Estado da Nação que se realiza esta tarde na Assembleia da República bem como o arranque do novo mandato do Parlamento Europeu em Estrasburgo que vai contar com a presença de António Costa, o futuro líder do Conselho Europeu.

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

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