Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Netanyahu diz que “acordo de cessar-fogo não está próximo”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Hamas: “Não precisamos de novas propostas de cessar-fogo"

    O grupo divulgou uma declaração sobre as negociações em curso para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e um acordo para a troca de prisioneiros israelitas por prisioneiros palestinianos detidos nas prisões israelitas.

    “Não precisamos de novas propostas. O que é necessário agora é pressionar Netanyahu e o seu governo e obrigá-los a cumprir o que foi acordado”, lê-se no comunicado, citado pela Al Jazeera.

    O Hamas afirma que tanto o movimento como Israel concordaram com um acordo proposto no início deste ano, mas que o primeiro-ministro israelita alterou os termos.

    “Alertamos para o facto de não cairmos na armadilha e nos truques de Netanyahu, que utiliza as negociações para prolongar a agressão contra o nosso povo”, continuou o Hamas.

    “A decisão de Netanyahu de não se retirar do eixo de Salah al-Din [Filadélfia] tem como objetivo impedir que se chegue a um acordo”, afirmaram, referindo-se à recusa consistente do primeiro-ministro em retirar as tropas israelitas da zona que se estende ao longo da fronteira sul da Faixa de Gaza.

  • "Se Israel ou o Hamas tiverem de fazer alterações razoáveis ​​para chegar a um acordo, devem fazê-lo"

    Um alto funcionário norte-americano, que não se quis identificar, disse à Reuters que houve um processo de negociação “frustrante” com o Hamas sobre um acordo de cessar-fogo.

    O responsável disse que a troca de prisioneiros palestinianos e as áreas de retirada israelita continuam a ser obstáculos a um acordo. Embora não haja nada no acordo que mencione o corredor de Filadélfia, a disputa reside em saber se esta área conta como uma área densamente povoada da qual Israel se retiraria.

    O responsável acrescentou que as preocupações de segurança de Israel serão priorizadas em qualquer acordo e que os recentes assassinatos de seis israelitas que eram reféns do Hamas aumentaram a urgência da questão de um acordo de cessar-fogo.

    O responsável afirmou ainda que se Israel ou o Hamas tiverem de fazer alterações razoáveis ​​para chegar a um acordo, deverão fazê-lo.

  • Israelitas "sentem-se zangados, desesperados e traídos pelo seu governo", diz Yuli Novak

    Yuli Novak, diretor executivo da organização israelita de defesa dos direitos humanos B’Tselem, afirmou perante o Conselho de Segurança da ONU que os israelitas se sentem “zangados, desesperados e traídos pelo seu governo”.

    “Durante esta semana, centenas de milhares de israelitas saíram à rua”, afirmou Novak. “Compreenderam que o governo israelita não quer manter os seus reféns no acordo, mas sim continuar a guerra indefinidamente”, disse aos membros do conselho, num briefing transmitido por videoconferência.

    Novak acrescentou que o governo israelita tem vindo a “explorar cinicamente” o “trauma coletivo” que os israelitas sofreram a 7 de outubro, “para fazer avançar violentamente o seu projeto de cimentar o controlo de Israel sobre todo o território”.

  • Israel faz mais ataques no sul do Líbano

    Os meios de comunicação libaneses informam que há aviões de guerra israelitas a atingir cidades em todo o sul do país, diz a Al Jazeera.

    A Agência Nacional de Notícias estatal do país informou que aeronaves israelitas realizaram uma série de ataques visando os arredores de várias aldeias, como Majdal Zoun, al-Jebbayn, Wadi Hassan, Wadi Zebqin e al-Aziyah.

  • Governador de Jenin diz que exército israelita está a impedir passagem de alimentos e água

    Kamal Abu al-Rub, governador de Jenin, diz que o exército israelita está a impedir que a água e os alimentos cheguem às famílias presas em certas zonas sitiadas da cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia, e do seu campo de refugiados, e que as famílias foram forçadas a abandonar as suas casas.

    “Cerca de 700 a mil famílias, quatro a cinco mil residentes do bairro oriental e do campo de refugiados de Jenin foram forçados a deixar as suas casas sob ameaça de uma arma [pelo exército israelita]”, disse Abu al-Rub.

  • Netanyahu volta a recusar-se a deixar o Corredor de Filadélfia

    Israel não vai retirar os seus soldados da zona fronteiriça entre o sul de Gaza e o Egito até que haja uma garantia de que nunca vá ser usada pelo Hamas, disse Netanyahu numa conferência de imprensa em Jerusalém. “Até que isso aconteça, estaremos lá”, afirmou.

    Esta é a mais recente recusa de Netanyahu para retirar as forças israelitas do Corredor de Filadélfia, uma questão que se tornou um obstáculo à obtenção de um cessar-fogo em Gaza.

    O Hamas exige a retirada total dos soldados israelitas da Faixa.

  • Agência da ONU diz haver muitos obstáculos ao acesso aos serviços de saúde em Gaza

    O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários afirma que as organizações que prestam serviços de saúde continuam a enfrentar desafios no acesso às instalações no norte de Gaza, que correm agora o risco de se tornarem inoperacionais devido à grave escassez de combustível e de abastecimento.

    “Obstáculos persistentes que dificultam a entrada de camiões humanitários através da passagem de Kerem Shalom estão a causar escassez de material médico em toda a Faixa de Gaza”, afirmou a agência, citada pela Al Jazeera, que referiu ainda que a falta de um mecanismo sistemático para a evacuação médica de pessoas gravemente doentes e feridos para fora de Gaza significa que a “lista de espera de doentes continua a crescer enquanto as condições clínicas de muitos deles continuam a deteriorar-se”.

  • 30 rockets disparados do Líbano, dizem Forças de Defesa israelitas

    Cerca de 30 rockets foram hoje disparados do Líbano para a Galileia, segundo as IDF. Os militares afirmam que alguns dos rockets foram intercetados enquanto outros atingiram áreas abertas, provocando incêndios perto de Kfar Blum. Não há feridos nos ataques.

    Anteriormente, um míssil guiado antitanque foi disparado do Líbano na área de Kiryat Shmona, acrescentam as Forças de Defesa israelitas.

  • Netanyahu dá conferência de imprensa em inglês e pede desculpa às famílias dos reféns que morreram no sábado

    Depois de ter dado uma conferência para a imprensa nacional na segunda-feira, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu falou à imprensa estrangeira para pedir desculpa à família de Alex Lobanov por não ter conseguido resgatá-lo a ele e aos outros cinco reféns que foram encontrados mortos num túnel em Gaza.

    “No dia 7 de outubro vivemos a pior selvajaria deste século”, continuou. “Estes são os selvagens, estes são os terroristas que o Irão implantou junto à nossa fronteira, como noutros lugares, e estamos empenhados em derrotá-los”, diz ainda.

    Tal como fez com os repórteres israelitas no início da semana, Netanyahu utilizou um mapa para mostrar a dimensão de Israel no Médio Oriente, sem distinguir entre a Cisjordânia e o resto do território controlado por Israel, sublinhando a “centralidade do Corredor Filadélfia” no armamento do Hamas, que, segundo Netanyahu, levou ao massacre de 7 de Outubro.

    O primeiro-ministro de Israel defende ainda que a manutenção da fronteira Gaza-Egito é necessária para evitar que o Hamas “aterrorize o povo de Gaza”.

    “Gaza não pode ter futuro se permanecer porosa e se for possível permitir o rearmamento através do Corredor de Filadélfia.”

  • Dois mortos e 11 feridos em bombardeamento israelita na cidade de Gaza

    A Defesa Civil de Gaza refere que duas pessoas foram mortas e outras 11 ficaram feridas quando as forças israelitas atacaram uma casa no bairro de Zeitoun, na cidade de Gaza, situada no norte da Faixa, avança a Al Jazeera.

  • Governo suíço avança projeto de lei para banir o Hamas

    O governo suíço aprovou um projeto de lei para proibir o Hamas, que considera uma “organização terrorista” e afirma que qualquer pessoa que viole a proibição será punida com pena de prisão ou multa.

    Ao abrigo da nova lei, refere o Times of Israel, que deve ser submetida ao parlamento, o Hamas e os grupos sucessores, bem como as organizações e grupos que atuem em nome ou em nome do Hamas, serão proibidos.

  • Médio Oriente. "Pressão dos EUA pode levar a início de cessar-fogo"

    Vítor Gabriel Oliveira sublinha que a estratégia de reforço de Putin, com as relações com Pequim, tem aumentado. No Médio Oriente, a força diplomática dos EUA pode refletir o início de um cessar-fogo.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Médio Oriente. “Pressão dos EUA pode levar a início de cessar-fogo”

  • Ministra dos Negócios Estrangeiros alemã vai ao Médio Oriente para negociar cessar-fogo

    Annalena Baerbock deverá partir hoje para uma viagem ao Médio Oriente, refere a Al Jazeers.

    Baerbock parte esta noite para a Arábia Saudita, onde manterá conversações com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Faisal bin Farhan Al Saud, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, Kathrin Deschauer.

    As negociações vão focar-se na “situação dramática na região” e nos “ataques em curso da milícia radical islâmica Houthi do Iémen ao transporte marítimo internacional”, disse Deschauer.

    Baerbock irá depois para a Jordânia, onde se vai encontrar com o seu homólogo Ayman Safadi para discutir “em particular a questão da coordenação da ajuda humanitária ao povo de Gaza”.

    A ministra viaja depois para Israel, onde se vai encontrar com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, e com o ministro da Defesa, Yoav Gallant.

    “Estas negociações vão focar-se nos planos para um cessar-fogo humanitário imediato e urgentemente necessário, que deverá levar à libertação dos reféns e à ajuda humanitária ao povo de Gaza”, disse Deschauer.

    Baerbock irá depois para a Cisjordânia, onde se encontrará com o primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, Mohammad Mustafa.

  • Presidente do Egito pede cessar-fogo "imediato" em Gaza

    O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, descreveu a situação em Gaza como uma “catástrofe sem precedentes” e apelou ao cessar-fogo imediato.

    “Reitero a posição conjunta do Egito e da Turquia apelando a um cessar-fogo imediato, rejeitando uma nova escalada por parte de Israel na Cisjordânia e tomando medidas tangíveis para corresponder à aspiração do povo palestiniano de estabelecer um Estado independente baseado na fronteira de 1967 com Jerusalém Oriental como a sua capital”, afirmou, citado pela Al Jazeera.

  • UNICEF pede mais pausas humanitárias para travar poliomielite em Gaza

    A UNICEF apelou hoje para a continuação das pausas humanitárias na Faixa de Gaza para concluir a campanha de vacinação contra a poliomielite, que, após a primeira fase, “é um pouco de luz” no meio do conflito.

    A agência das Nações Unidas salientou que o progresso alcançado esta semana, que levou à vacinação de quase 190.000 habitantes do território com menos de 10 anos em apenas três dias, não poderia ter sido atingido sem pausas nos confrontos entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.

    “Estas pausas foram respeitadas desde a primeira fase, dando às famílias e aos trabalhadores a confiança necessária para realizar este trabalho”, descreveu a diretora regional da UNICEF para o Médio Oriente e Norte de África, Adele Khodr, em comunicado.

  • Reino Unido insiste na suspensão parcial da venda de armas a Israel

    O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reiterou hoje a suspensão parcial das exportações de armas para Israel, afirmando que se trata de “uma decisão legal”, escreve o jornal The Guardian.

    O anúncio da suspensão de 30 das 350 licenças de exportação de armas anunciado na segunda-feira não significa uma mudança no apoio do Reino Unido ao direito de auto-defesa de Israel, disse ainda, notando que os aliados do Reino Unido “compreendem” a medida.

    “Esta é uma questão difícil, reconheço-o, mas trata-se de uma decisão jurídica, não de uma decisão política. É claro que apoiaremos o direito de auto-defesa de Israel, mas é importante que estejamos comprometidos com o Estado de direito internacional”, disse Starmer, citado pelo jornal.

    A proibição parcial abrange artigos que poderiam ser utilizados na guerra em Gaza, incluindo aviões de combate, helicópteros e drones. Starmer também negou que a medida indique uma rutura com os Estados Unidos, reporta o The Guardian.

    Na segunda-feira, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse que Londres tinha informado Washington da sua decisão antes de esta ser anunciada.

  • Suíça anuncia projeto-lei de proibição do Hamas

    O governo da Suíça anunciou hoje um projeto-lei relacionado com a proibição do Hamas em território suíço. Este projeto-lei, publicado na página do parlamento e citado pela Al Jazeera, proíbe o Hamas, grupos derivados da organização ou outros que atuem em representação do mesmo, de entrar em solo suíço.

    Desta forma, a Suíça considera o Hamas uma organização terrorista e violações desta nova lei resultarão em penas de prisão ou em multas.

    De acordo com o governo suíço, a proibição irá limitar o risco de membros do Hamas utilizarem o país como refúgio, bem como o próprio risco de ataques terroristas. Tem um prazo de cinco anos e poderá ser sujeito a extensões.

    O projeto-lei será ainda votado pelo parlamento.

  • Porta-voz do Hamas revela não haver nova informação sobre um acordo de cessar-fogo

    O porta-voz do Hamas, Osama Hamadan, diz que ainda não recebeu informações dos Estados Unidos da América relativamente a um acordo de cessar-fogo com Israel, avança a Al Jazeera.

    Hamadan afirma ainda que “não precisam de mais negociações”, só de pressão americana a Israel para que estes aceitem o acordo. proposto em maio.

  • OMS termina primeira fase da campanha de vacinação em Gaza

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje o término da primeira fase da campanha de vacinação contra a poliomielite no centro de Gaza, tendo administrado doses a mais de 187 mil crianças.

    O anúncio foi feito pelo diretor-geral da OMS, na rede social X, onde revela que a campanha excedeu o objetivo proposto inicialmente de vacinar 150 mil crianças.

    A campanha de vacinação segue agora para o sul do enclave.

1 de 2