Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra no Médio Oriente neste novo artigo em direto.

    Pelo menos 39 mortos em ataque israelita contra escola da ONU em Gaza, avança o Hamas

  • Ministro israelita apela a Netanyahu para que "avance para a guerra com o Hezbollah"

    O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich (de extrema-direita), apelou ao início de uma guerra com o Hezbollah e uma invasão do Líbano. Dirigindo-se diretamente ao primeiro-ministro israelita, Smotrich instou Benjamin Netanyahu a “dar a ordem” e “avançar para a guerra com o Hezbollah”.

    Num discurso em Jerusalém, o ministro afirmou que Israel “precisa ir para o norte, lutar contra o Hezbollah e destruí-lo“.“Queremos a vitória!”, disse Smotrich, citado pelo Times of Israel.

  • EUA vão restaurar cais que tinham instalada em Gaza

    Os EUA estão a preparar a restauração e o ancoramento do cais humanitário na costa da Faixa de Gaza, que tinha sido instalado pelas forças norte-americanas.

    Segundo o Times of Israel, o cais deverá estar pronto a funcionar até final desta semana. De acordo com o Departamento de Defesa dos EUA, a restauração do cais tem um custo previsto de cerca de 230 milhões de dólares (cerca de 212 milhões de euros).

    O cais foi danificado e interrompeu as operações no mês passado, menos de duas semanas depois de começar a operar, devido às condições climáticas extremas.

  • Médio Oriente: Netanyahu garante que “toda Jerusalém” será de Israel “para sempre”

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, frisou hoje que “toda Jerusalém” será de Israel “para sempre”, e comparou a atual guerra em Gaza com a Guerra dos Seis Dias de 1967, quando Israel ocupou a metade oriental daquela cidade.

    “Cinquenta e sete anos se passaram desde a Guerra dos Seis Dias e estamos mais uma vez na tempestade da guerra. Atacaram-nos em diferentes frentes e o mesmo fazem os nossos inimigos hoje”, frisou o chefe do Governo israelita, numa mensagem nas redes sociais.

    Netanyahu falava por ocasião do “Dia de Jerusalém”, que marca a captura de Jerusalém Oriental por Israel, incluindo a Cidade Velha e os seus locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, durante a guerra de 1967 no Médio Oriente.

  • Israel financiou mega-campanha para influenciar políticos norte-americanos

    Uma investigação da organização Fake Reporter revelou que, desde outubro, o ministério da diáspora israelita tem utilizado dezenas de sites e perfis falsos na internet para influenciar a opinião pública sobre as ações israelitas em Gaza.

    A operação que já tinha sido denunciada pelo Haaretz em março, foi confirmada hoje. A campanha, financiada pelo governo israelita – que nega ligações –, era operacionalizada pela organização Voices of Israel. Visava principalmente políticos democratas norte-americanos, principalmente jovens e afro-americanos.

    Os conteúdos partilhados pelas contas falsas incluíam artigos com a narrativa israelita sobre o que aconteceu logo após o 7 de outubro, alegadas ligações entre a ACNUR e o Hamas e conteúdos islamofóbicos e anti-imigração. O objetivo era combater “a máquina de veneno pró-palestiniana”.

  • Conflito aberto com o Hezbollah à vista. Netanyahu anuncia operação "muito intensa" na fronteira com o Líbano

    A tensão no norte de Israel, entre as IDF e o Hezbollah, tem estado a subir ao longo das últimas semanas e, esta quarta-feira, o primeiro-ministro israelita disse que Telavive está “preparado para uma operação muito intensa” ao longo da fronteira com o Líbano, a norte.

    Estamos preparados para uma operação muito intensa no norte. De uma forma ou de outra, restauraremos a segurança” nesta zona, disse Benjamin Netanyahu, citado pela Al Jazeera, durante uma visita à cidade de Kiryat Shmona, uma das mais atingidas pelos ataques do Hezbollah ao norte de Israel, e que perdeu a maior parte dos habitantes, depois de o governo israelita ter ordenado a evacuação da cidade, em outubro.

    Os combates entre o grupo islamista pró-Irão e as Forças de Defesa de Israel têm vindo a intensificar-se nos últimos meses. Só no mês de maio, o Hezbollah lançou mais de mil rockets contra o norte de Israel, segundo o Channel 12.

    Em resposta ao aumento dos ataques vindos do Líbano, os militares israelitas têm atacado cada vez mais dentro de território libanês, fazendo escalar a tensão entre os dois lados.

    Nos últimos dias, dois ministros israelitas (o da Segurança Nacional e o das Finanças) pediram uma ação imediata contra o Hezbollah. Itamar Ben-Gvir defendeu mesmo o início de uma guerra a norte.

    Já esta quarta-feira, e na mesma linha, Miki Zohar — o ministro israelita da Cultura e Desportos — defendeu um ataque “proactivo” contra o Hezbollah, “antes que seja demasiado tarde”. “Chegou a hora de acabar com a procrastinação e lançar um ataque poderoso e proativo que desative as capacidades do Hezbollah e elimine a ameaça nuclear iraniana”, disse o governante.

  • Ataque com drone provoca mais de uma dezena de feridos em cidade do norte de Israel

    Um ataque com recurso a um drone provocou esta quarta-feira pelo menos 11 feridos na cidade de Hurfiesh, no norte de Israel, avança o jornal Haaretz.

    Um dos feridos está em estado considerado grave e outras três pessoas estão em estado moderado. Os restantes são feridos ligeiros.

    A imprensa israelita avança que o drone transportaria uma carga explosiva, que foi detonada com o impacto. As sirenes, que sinalizam perigo de ataque aéreo, não soaram na zona visada.

    Entretanto, as Forças de Defesa de Israel confirmaram que se tratou de um ataque com drones vindos do Líbano.

    Nos últimos meses, têm-se intensificado os ataques do Hezbollah contra o norte de Israel, com recurso a drones e rockets. Só no mês de maio, aquele grupo islamista (pró-Irão) lançou mais de mil rockets contra o norte de Israel, segundo o Channel 12.

  • "Prioridade de Israel é pensar na sua segurança"

    Jorge Rodrigues explica que a unidade antiterrorista em Israel não é “embrionária” e uma prioridade para Telavive. Ainda, a estratégia de Zelensky de passar pela pessoa “mais importante do planeta”.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Prioridade de Israel é pensar na sua segurança”

  • Nacionalistas israelitas marcham em Jerusalém gritando “morte aos árabes”

    Milhares de israelitas, na maioria ultranacionalistas, participaram hoje numa marcha anual realizada numa área palestiniana sensível de Jerusalém, com alguns alimentando as tensões já existentes em tempo de guerra com gritos de “morte aos árabes”.

    Jerusalém, o coração emocional do conflito israelo-palestiniano, tem estado, na descrição da agência norte-americana Associated Press (AP), bastante calma durante a guerra entre as forças de Telavive e o grupo islamita palestiniano Hamas, que se prolonga há quase oito meses.

    No entanto, a realização desta marcha anual, vista como uma provocação pelos palestinianos, sugere uma agitação mais ampla, como aconteceu há três anos, quando contribuiu para desencadear uma crise de 11 dias na Faixa de Gaza.

    Segundo relata a AP, os manifestantes reunidos em frente ao Portão de Damasco, um ponto de encontro central para os palestinianos em Jerusalém Oriental, entoaram ‘slogans’ antiárabes e anti-islâmicos, dançaram e agitaram bandeiras israelitas quando a marcha começou.

    Pouco antes do início da manifestação, vários grupos entraram em confrontos com a polícia e atiraram garrafas de plástico contra um jornalista que usava um colete com a palavra “Press” bem visível. Os agentes prenderam vários homens palestinianos e levaram-nos com as mãos amarradas nas costas.

  • Militares israelitas dizem ter recuperado controlo de duas zonas no centro da Faixa de Gaza

    As Forças de Defesa de Israel recuperaram o “controlo operacional” de duas zonas no centro da Faixa de Gaza, depois de terem lançado uma operação militar naquela área esta terça-feira.

    Segundo o Times of Israel, as IDF mataram vários homens armados nas zonas de Bureij e Deir al-Balah, na sequência de batalhas terrestres e de ataques aéreos. Os militares israelitas também terão localizado túneis e um sistema de lançamento de morteiros escondido numa pequena estrutura com o logótipo das Nações Unidas.

  • EUA reafirmam interesse israelita na proposta de cessar-fogo

    A proposta de cessar-fogo e de libertação dos reféns que está neste momento em cima da mesa continua a ter o apoio de Israel, disse esta quarta-feira o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA.

    “Ainda é uma proposta viva. O governo israelita confirmou repetidamente, ainda hoje, que essa proposta ainda está em cima da mesa, e agora cabe ao Hamas aceitá-la”, sublinhou Jake Sullivan, citado pelo Haaretz, acrescentando que a comunidade internacional “deveria instar o Hamas a aceitar [a proposta]”.

  • Cerca de 800 nacionalistas judeus marcham na Esplanada das Mesquitas sob forte dispositivo policial

    Cerca de 800 nacionalistas judeus marcharam, esta quarta-feira, na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém, para assinalar o Dia de Jerusalém, e entoaram cânticos provocatórios sob um forte dispositivo policial.

    Segundo a agência Efe, que cita a agência Wafa, um dos rabinos chegou ao recinto da Mesquita de Al Aqsa com o tefilin, um par de caixas com pergaminhos da Torá que são usadas para rezar. Estava acompanhado pelo ex-deputado ultraconservador Moshe Feiglin. Alguns colonos também realizaram rituais talmúdicos num dos principais portões. Segundo o acordado entre Israel e os países árabes, o culto no recinto está reservado aos muçulmanos, enquanto os judeus podem entrar como visitantes e rezar no Muro das Lamentações.

    Mais de três mil polícias foram mobilizados para Jerusalém e foram estabelecidos postos de controlo militares nas estradas principais.

    A marcha é organizada todos os anos mas este ano é particularmente tensa devido à guerra na Faixa de Gaza. O ministro de extrema-direita Ben Gvir deverá participar.

  • Empresa israelita terá reduzido fornecimento de água na Cisjordânia

    A autoridade palestiniana responsável pela gestão dos recursos hídricos na Cisjordânia acusa a empresa das águas de Israel, a Mekorot, de reduzir em 35% o volume de água que chega a Hebron e Bethlehem, na Cisjordânia, de acordo com a Al Jazeera, que cita a agência Wafa.

    A mesma autoridade diz que esta redução, por acontecer no início da estação quente e seca, vai exacerbar a escassez de água já sentida pelas referidas comunidades na Cisjordânia.

  • "Informações falsas e maliciosas". Netanyahu intenta ação por difamação a jornalistas que noticiaram que tinha cancro

    O primeiro-ministro israelita intentou uma ação por difamação, no valor de 125 mil euros contra dois jornalistas e um ativista alegando que os três espalharam mentiras sobre o seu estado de saúde.

    Na acusação, citada pelo The Times of Israel, a equipa legal de Benjamin Netanyahu defende que os acusados “espalharam informações falsas e maliciosas contra o primeiro-ministro”, revelando que estava “doente com cancro no pâncreas” e que, por isso, não estaria apto para exercer as suas funções.

    “O primeiro-ministro é uma pessoa perfeitamente saudável para a sua idade”, defende-se na acusação. Em outubro de 2022, Netanyahu sentiu-se mal publicamente e foi submetido a uma série de exames, que, alegadamente, revelaram resultados normais. Começaram aí as suspeitas sobre um eventual problema de saúde.

    Em julho passado, os alarmes voltaram a soar após ser público que o governante israelita foi submetido a uma cirurgia para implantar um pacemaker devido a um problema cardíaco crónico.

  • Ministro Ben Gvir ameaça deixar coligação do governo enquanto não conhecer plano de cessar-fogo

    Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional de Israel, que pertence ao partido de extrema-direita que se coligou com Benjamim Netanyahu após o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, afirma que continuará a “minar” a frágil coligação governamental a que pertence até conhecer todos os pormenores do plano de cessar-fogo atualmente em estudo com os EUA.

    A mensagem foi transmitida pela rede social X. Ben-Gvir tem vindo a repetir ameaças de derrube do governo de Netanyahu se o primeiro-ministro concordar com qualquer acordo para acabar com a guerra antes de derrotar o Hamas.

  • Israel vai criar unidade antiterrorista na fronteira com Gaza

    Israel vai criar uma unidade antiterrorista para atuar nas localidades próximas da fronteira com a Faixa de Gaza, anunciou hoje o exército israelita.

    Os militares israelitas revelaram que esta unidade vai chamar-se “Lotar Otef” e vai ser formada por reservistas, veteranos e antigos membros de unidades de elite que residem na zona.

    O comunicado publicado hoje no portal oficial do Exército sublinha que a criação da nova unidade resulta “das lições retiradas das primeiras investigações no terreno sobre os acontecimentos de 07 de outubro” de 2023.

    “A missão desta unidade é dar resposta rápida aos incidentes terroristas provenientes da Faixa de Gaza”, acrescenta a nota.

    “Os membros da unidade vão receber formação e vão ser treinados para serem combatentes qualificados no sentido de enfrentarem desafios”, diz o comunicado referindo que “centenas de pessoas” já se candidataram para participarem no processo de treino.

  • Forças de Israel esclarecem que aumento do tecto de reservistas tem a ver com Rafah e não com tensões no norte de Israel

    As forças de defesa de Israel esclareceram esta quarta-feira que o aumento do tecto, de 300 mil para 350 mil, do número de reservistas que podem ser mobilizados não tem a ver com as tensões no norte de Israel contra o Hezbollah, mas com a operação em Rafah. A notícia é avançada pelo The Times of Israel.

    Essa operação poderá obrigar a mobilizar mais militares do que o inicialmente previsto.

  • Governo israelita aumenta tecto de reservistas que podem ser mobilizados: passa de 300 mil para 350 mil

    O governo israelita aumentou de 300 mil para 350 mil o número de reservistas que as forças de Israel podem mobilizar em caso de necessidade.

    Segundo a decisão, noticiada pela rádio militar Shahar Glick, e mencionada pelo The Times of Israel, o aumento do tecto estará em vigor até 1 de agosto.

    Até ao momento, as IDF mobilizaram 287 mil reservistas, o maior número de sempre, muitos dos quais já foram dispensados de serviço.

  • Netanyahu diz que Israel está preparado para ação "extremamente poderosa" contra Hezbollah no norte de Israel

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garante que as forças de Israel estão preparadas para uma “ação extremamente poderosa no norte” de Israel, contra o Hezbollah, do Líbano, onde os confrontos se têm intensificado.

    “Quem pensa que nos pode fazer mal e que nos vamos sentar sem fazer nada cometeu um grande erro”, disse Netanyahu, citado pelo The Times of Israel.

  • Mais de 50% dos habitantes de Gaza podem enfrentrar morte e fome até julho

    Mais de metade da população da Faixa de Gaza poderá enfrentar a morte e a fome “até meados de julho”, e em 21 países a insegurança alimentar aguda poderá deteriorar-se, segundo um relatório das Nações Unidas hoje publicado.

    A nova edição do relatório de alerta da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM) indicou que a situação em Gaza resulta do “impacto devastador do conflito em curso, das fortes restrições ao acesso de bens, e do colapso dos sistemas agro-alimentares locais”

    O relatório nota ainda como está exposta às situações mais graves de insegurança alimentar a totalidade da população da Faixa de Gaza, palco de um conflito que se iniciou em outubro do ano passado, na sequência do ataque dos islamitas palestinianos do Hamas a Israel, que provocou cerca de 1.200 mortos e deixou duas centenas de reféns, segundo Telavive. Em resposta, Israel lançou ataques que mataram mais de 36 mil pessoas, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas.

    De acordo com o relatório, relativo ao período entre junho e outubro de 2024, a violência armada e os conflitos continuam a ser as principais causas de insegurança alimentar aguda em numerosos locais, que enfrentam deslocações generalizadas, destruição dos sistemas alimentares e redução do apoio humanitário.

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