Histórico de atualizações
  • Bom dia. Vamos encerrar por aqui este liveblog, que seguiu os desenvolvimentos do conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, terça-feira.

    Pode acompanhar as notícias que marcam esta quarta-feira nesta nova ligação.

    Fornecimento de armas a Israel desacelerou porque os pedidos de Telaviv aos EUA diminuíram

  • ONU admite parar ajuda humanitária em Gaza sem medidas para proteger funcionários

    Responsáveis da ONU informaram Israel que vão suspender operações de ajuda humanitária em Gaza caso não sejam adotadas medidas urgentes para proteger trabalhadores humanitários, enquanto um novo relatório da organização acusa as tropas israelitas de “comportamentos desumanizantes” dos palestinianos.

    Uma carta da ONU enviada este mês a responsáveis israelitas pede a Israel, entre outras condições, que permita aos trabalhadores humanitários um contacto direto com as forças militares israelitas que atuam na Faixa de Gaza, indicaram fontes da organização à agência noticiosa Associated Press (AP).

    Os responsáveis da ONU indicaram ainda à AP que prosseguem as negociações com os israelitas, e que ainda não foi tomada uma decisão final sobre a suspensão das operações em toda a Faixa de Gaza.

  • Canadá apela a que cidadãos abandonem o Líbano

    Num comunicado emitido esta terça-feira, o Canadá apelou a que os cidadãos que estão no Líbano deixam o país.

    “A mensagem para os canadianos tem sido clara desde o início da crise no Médio Oriente: não é altura de viajar para o Líbano. E para os canadianos que se encontram atualmente no Líbano, é tempo de partir, enquanto houver voos comerciais disponíveis”, escreveu a ministra canadiana dos Negócios Estrangeiros, Melanie Joly, na nota, onde alertou para uma situação imprevisível.

  • Alemanha apoia Faixa de Gaza com 19 milhões de euros e critica Israel

    A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, anunciou hoje uma ajuda humanitária adicional de 19 milhões de euros para a Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que criticou o Governo israelita pelas suas ações na Palestina.

    “Para as crianças de Gaza, cada refeição, por menor que seja, é vital para a sobrevivência”, afirmou a ministra, referindo que “cada caixa de material médico ajudará a restaurar um nível mínimo de cuidados nos hospitais destruídos” pela guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.

    Baerbock, que na véspera discursou em Telavive na conferência de segurança de Herzliya, reuniu-se hoje em Jerusalém com o seu homólogo israelita, Israel Katz, e, em Ramallah, com o primeiro-ministro e chefe da diplomacia da Autoridade Palestiniana, Muhamad Mustafa.

  • Israel terá bombardeado zona no sul do Líbano

    A agência de notícias do Líbano está a dar conta de um ataque em Khiam, no sul do Líbano, devido a um alegado bombardeamento israelita que terá procurado atingir estruturas do Hezbollah.

  • Pacientes que precisam de diálise em risco em Gaza, alerta ministério

    O Ministério da Saúde de Gaza refere que a escassez de medicamentos está a afetar os pacientes que precisam de diálise, e tem obrigado à limitação dos serviços que são prestados a estes doentes, noticia o Al Jazeera.

    “Os hospitais e centros de saúde não conseguem fornecer os serviços médicos necessários para salvar as vidas dos pacientes”, alerta o ministério num comunicado, sublinhando que entre os medicamentos que estão prestes a esgotar-se estão os cuidados para anestesia, cuidados intensivos, operações cirúrgicas e tratamentos para pacientes oncológicos e de diálise”.

  • UNRWA tem metade das instalações destruídas e fundos até agosto

    A agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) tem fundos necessários para as suas operações “até final do mês de agosto”, mas metade das suas instalações estão destruídas, declarou esta terça-feira o seu comissário-geral, Philippe Lazzarini.

    A UNRWA, que desempenha uma função crucial na ajuda à população na Faixa de Gaza, registou um importante corte nos seus financiamentos após Israel ter acusado um pequeno grupo dos seus 130.000 funcionários de terem alegadamente participado nos ataques do Hamas de 7 de outubro.

    Lazzarini precisou que apenas dois países, os Estados Unidos e o Reino Unido, continuam a congelar a sua ajuda à agência da ONU, e após diversos países doadores terem retomado a sua contribuição pelos alegados vínculos de alguns dos seus trabalhadores ao movimento islamita palestiniano.

    “Alegra-me poder dizer que os países da União Europeia já retomaram a sua ajuda”, acrescentou Lazzarini. A Roménia e a Áustria, os últimos dos 27 Estados-membros que tinham suspendido a sua contribuição, também já a retomaram, adiantou.

    O chefe da UNRWA também indicou que cerca de 190 infraestruturas, mais de metade das instalações que a agência geria na Faixa de Gaza, foram destruídas pelo Exército israelita em mais de oito meses de conflito.

  • Gaza está a "entrar na mais crítica fase humanitária", alertou a Organização para a Cooperação Islâmica

    A Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), a principal associação de países muçulmanos do mundo, alertou que, desde o início da guerra, Gaza está agora a “entrar na mais crítica fase humanitária”.

    Segundo a Al Jazeera, a OCI disse em comunicado que 70% das infraestruturas de Gaza foram destruídas, tornando a maioria das áreas no enclave inabitáveis.

    A entrada de quantidades limitadas de ajuda humanitária, de combustível e de água está a impedir qualquer recuperação e as forças israelitas recusam-se a cessar as operações militares, acrescentou.

  • Situação alimentar continua catastrófica para 495.000 pessoas na Faixa de Gaza

    Cerca de meio milhão de pessoas vive uma situação alimentar catastrófica na Faixa de Gaza, que continua ameaçada pela fome, apesar de uma ligeira melhoria no norte do território sitiado, revela hoje um relatório apoiado pela ONU.

    Segundo o documento da Classificação Integrada das Fases de Segurança Alimentar (IPC), em que se baseiam as agências da ONU, o acesso à ajuda humanitária permitiu evitar a fome temida na última avaliação publicada em março, mas 22% da população do território sitiado por Israel continua a enfrentar uma situação alimentar “catastrófica”.

    O relatório sublinha que toda a Faixa de Gaza continua ameaçada por um “risco elevado e sustentado” de fome, embora haja “uma ligeira melhoria em relação à avaliação anterior, de março”.

  • Há "poucas notícias positivas" sobre a situação humanitária em Gaza, diz UNRWA

    O diretor da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos disse haver “poucas notícias positivas” para partilhar sobre a situação humanitária em Gaza durante a reunião da comissão consultiva da agência em Genebra, avançou a Al Jazeera.

    Segundo Philippe Lazzarini, o fluxo de ajuda tem sido difícil nas últimas semanas, com um número reduzido de passagens abertas e vários camiões de ajuda a serem atacados.

    “Estamos confrontados com um colapso quase total da lei e ordem. Os camionistas estão a ser regularmente ameaçados e agredidos, e cada vez menos pessoas estão dispostas a transportar a ajuda da fronteira para os nossos armazéns”, afirmou Lazzarini.

    Com o ataque israelita a uma escola da ONU durante a noite, são já 190 o número total de instalações da UNRWA afetadas, afirmou, acrescentando que estes ataques privam os palestinianos que procuram abrigo no enclave da pouca proteção que ainda existe.

  • Ataques israelitas desta noite confirmam intenção de atingir civis, diz Hamas

    O Hamas afirmou que os ataque israelitas que durante a noite caíram sobre o campo de refugiados de Shati, que matou 10 membro da família do líder do Hamas, e uma escola da ONU bairro de Daraj confirmam intenção de atingir civis.

    Em comunicado, citado na Al Jazeera, o Hamas considerou a administração Biden “responsável pela continuação do genocídio contra o povo palestiniano em Gaza, dando cobertura política e militar [às forças israelitas] para a destruição”.

    O grupo apelou também à ONU e à comunidade internacional para que assumam “as suas responsabilidades em relação a estes crimes horríveis em curso, para que tomem medidas urgentes para proteger os civis inocentes e para que responsabilizem os líderes terroristas das [forças israelitas] pelos seus crimes”.

  • Israel vai passar as próximas semanas a tentar resolver o conflito no Líbano

    O conselheiro de segurança nacional israelita, Tzachi Hanegbi, afirmou que Israel vai passar as próximas semanas a tentar resolver o conflito no Líbano, com o grupo Hezbollah, avançou o The Guardian.

  • Há "esforços concentrados" para dissolver a UNRWA, diz chefe da agência da ONU

    O diretor da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos apelou aos seus parceiros para que lutem contra os “esforços concentrados” de Israel para dissolver a organização, afirmando que, “se não reagirmos, outras entidades da ONU e organizações internacionais serão as próximas, minando ainda mais o nosso sistema multilateral.”

    “Israel há muito que critica o mandato da agência, mas agora pretende pôr fim às operações da UNRWA, rejeitando o estatuto da agência como entidade das Nações Unidas apoiada pela esmagadora maioria dos Estados membros”, disse Philippe Lazzarini numa reunião da comissão consultiva da agência em Genebra, citado pela Reuters.

    De acordo com o chefe da UNRWA, a agência está a ser sujeita a um “esforço concertado” para a desmantelar, através de iniciativas legislativas que ameaçam expulsá-la do seu complexo e rotulá-la como uma organização terrorista.

  • Defesa Civil de Gaza confirma morte de familiares do líder do Hamas

    A Defesa Civil da Faixa de Gaza confirmou que o ataque israelita ao campo de refugiados de Shati matou 10 familiares do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, incluindo a sua irmã.

    “Há 10 mártires em resultado do ataque, incluindo Zahr Haniyeh, irmã do chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh”, disse Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, à AFP, citado na Al Jazeera, e referindo também “vários” feridos.

  • Pelo menos 14 palestinianos mortos em ataque israelita a escola da ONU

    Pelo menos 14 pessoas morreram na sequência de dois ataques, reivindicados pelas Forças de Defesa de Israel, a uma escola da ONU no bairro de Daraj, que servia de abrigo para os deslocados, e ao campo de refugiados de Shati, ambos na cidade de Gaza, avançou a Al Jazeera.

    O ataque ao campo de refugiados é o mesmo que atingiu a casa do líder do Hamas, matando pelo menos 10 membros da sua família.

    As IDF afirmaram que atacaram zonas onde “terroristas operavam a partir de instalações escolares” e que alguns dos alvos estavam envolvidos no ataque do Hamas de 7 de outubro e “mantinham reféns”.

  • Ataque israelita contra a casa do líder do Hamas em Gaza terá feito 10 mortos

    Pelo menos 10 membros da família do dirigente político do Hamas, Ismail Haniyeh, incluindo uma irmã, foram mortos na sequência de um ataque israelita, nesta terça-feira, no norte da cidade de Gaza, confirmaram fontes palestinianas.

    De acordo com as mesmas fontes, citadas pela agência EFE, o ataque atingiu a casa onde a família residia no campo de refugiados de Shati no norte do enclave palestiniano.

    O exército israelita afirmou ter atacado na segunda-feira à noite duas estruturas em Shati e Daraj Tuffah, que “estavam a ser utilizadas por terroristas do Hamas, alguns deles envolvidos nos ataques de 7 de outubro” de 2023.

    Não é a primeira vez que Israel ataca a casa da família do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, que vive há anos no Qatar. A zona da casa foi bombardeada em novembro de 2023, sendo que, em maio, Israel matou três filhos e quatro netos do líder do Hamas num outro bombardeamento em Gaza.

  • Eleições em Israel? "Só quando a guerra terminar”

    Francisco Pereira Coutinho explica que a convocação de eleições seria uma derrota para Netanyahu. O especialista em direito internacional destaca que Benny Gantz foi penalizado por ter saído do Governo, mas ainda assim é mais popular.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Eleições em Israel? “Só quando a guerra terminar”

  • Guterres diz-se vítima de "desinformação" relativamente à sua condenação do Hamas

    António Guterres, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, considera que tem sido vítima de “desinformação” relativamente à sua condenação do Hamas.

    Numa conferência sobre jornalismo, em Nova Iorque, o ex-primeiro-ministro português falava sobre os perigos da desinformação quando decidiu dar-se a si próprio como exemplo. “Dou-vos um exemplo de desinformação, sobre mim mesmo: já ouvi muitas vezes dizer-se que eu nunca ataquei o Hamas, que nunca condenei o Hamas, que sou um apoiante do Hamas…”.

    Guterres diz que pediu para lhe fazerem um estudo estatístico e esse estudo concluiu que o secretário-geral da ONU proferiu palavras de condenação “em 102 ocasiões, 51 das quais em discursos formais e as restantes noutras plataformas”. “No final, a verdade vence sempre”, confiou o ex-primeiro-ministro português.

  • EUA avisam Líbano que não irão conseguir parar Israel se os ataques do Hezbollah continuarem

    O enviado especial de Joe Biden ao Médio Oriente, o conselheiro Amos Hochstein, avisou os líderes do Líbano que os EUA não serão capazes de parar Israel caso os ataques do Hezbollah continuem.

    A informação sobre os alertas de Hochstein no Líbano foi noticiada pelo portal Axios, citando uma fonte da adminstração norte-americana e, também, uma fonte israelita.

    epa11198556 Senior Advisor to the US President, Amos Hochstein, arrives to meet with Lebanese Parliament Speaker Nabih Berri (not pictured) in Beirut, Lebanon, 04 March 2024.  EPA/WAEL HAMZEH

    Hochstein esteve no Líbano na semana passada e pediu um recuo “urgente” das tensões entre Israel e o Hezbollah, que tem vindo a disparar projéteis que atingem Israel, alguns dos quais provocaram grandes incêndios no norte do país. Além de se encontrar com o governo libanês, Hochstein, um dos conselheiros mais próximos de Biden, também se reuniu com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant.

  • Bom dia.

    Vamos concentrar neste artigo liveblog todas as últimas notícias relacionadas com o conflito no Médio Oriente, ao longo desta terça-feira.

    Deixamos, aqui, a ligação para o liveblog de ontem, segunda-feira, que terminou com a informação de que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pediu a Israel que evite uma “escalada” no Líbano e que garanta entrega de ajuda humanitária em Gaza

    Muito obrigado por nos acompanhar.

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