Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • "Um acordo que ambiciona um cessar-fogo de seis semanas está em cima da mesa", diz John Kirby

    John Kirby, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, disse durante um “briefing” à imprensa que um “acordo que ambiciona um cessar-fogo de seis semanas está atualmente em cima da mesa”, escreve o Times of Israel.

    Em relação à morte de dezenas de pessoas em Gaza, esta quinta-feira, Kirby diz que “ainda é demasiado cedo para perceber como é que o incidente de ontem vai ter impacto nas conversas”.

    “Quando o combate parar, a ajuda vai poder chegar de uma forma mais livre e a um nível maior e os reféns — a começar pelas mulheres, pelos mais velhos e pelos feridos — poderão ser libertadas em etapas”, continuou Kirby.

  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar todas as notícias sobre o conflito entre Israel e o Hamas, neste novo liveblog.

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    Três elementos do Hezbollah morreram em ataque com mísseis no sul do Líbano

  • Equipa de Biden estará a adotar medidas "extraordinárias" para evitar protestos a favor da Palestina

    Numa altura em que a pressão à administração Biden continua a crescer devido ao apoio a Israel, a equipa do Presidente norte-americano estará a adotar medidas “extraordinárias” para minimizar disrupções causadas por protestos a favor da Palestina.

    De acordo com a NBC News, a equipa de Biden estará a evitar dar localizações precisas até ao Presidente estar no local ou a tentar não passar por campus universitários.

  • OMS fornece combustível e material médico ao hospital Al-Shifa

    Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), disse na rede social X (antigo Twitter) que “após mais de um mês, a OMS e os parceiros conseguiram acesso ao hospital Al-Shifa”.

    Conseguiram “entregar 19 mil litros de combustível, material médico a mais de 150 pacientes e tratamentos a 50 crianças que sofrem de má nutrição severa”.

    O diretor-geral da OMS fala num “nível de destruição nas redondezas do hospital que está além das palavras”, apelando a um cessar-fogo.

  • Erdogan acusa israelitas de “tentativa de genocídio” em Gaza

    O Presidente da Turquia acusou esta sexta-feira Israel de estar a realizar uma “tentativa de genocídio” em Gaza, após a morte de mais de 100 pessoas durante uma entrega de ajuda humanitária, que as autoridades locais atribuíram aos israelitas.

    “O que está a acontecer em Gaza não é definitivamente uma guerra: é uma tentativa de genocídio porque mesmo a guerra tem moralidade, normas e leis que devem ser seguidas”, frisou Recep Tayyip Erdogan, de acordo com agência de notícias turca Anadolu.

    O governante turco frisou que Israel está a cometer barbárie com ataques contra hospitais, igrejas, mesquitas, escolas, universidades, ambulâncias, bem como campos de refugiados ou mesmo “filas para receber ajuda alimentar”.

    Erdogan afirmou também que “a fé de milhares de milhões de pessoas no sistema internacional, na justiça e na lei foi destruída”, uma vez que mesmo com as medidas cautelares impostas pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) o Governo de Israel “contínua imprudentemente com a sua políticas de ocupação, destruição e massacre”.

    “As potências ocidentais, que apoiaram Israel incondicionalmente desde o primeiro dia, fazem parte do derramamento de sangue com as suas políticas hipócritas de ‘siga o cão, fuja do coelho’”, frisou ainda Erdogan.

    O chefe de Estado turco insistiu que a comunidade internacional “só será capaz de pagar a sua dívida para com o povo palestiniano” através da solução de dois Estados. “Estamos dispostos a assumir responsabilidades como fiadores no processo”, garantiu.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, realçou, em resposta através da rede social X, que Ancara “massacra constantemente os curdos na Turquia e na região”, rejeitando as acusações de genocídio.

    “Senhor Erdogan, não somos como você. Estamos a lutar contra o seu cúmplice, o Hamas, a quem você acolheu na Turquia e permitiu que cometesse massacres e homicídios. Você deveria ficar em silêncio e envergonhado!”, sublinhou.

  • EUA vão trabalhar em corredor marítimo para ajuda humanitária a Gaza

    John Kirby explicou ainda que Washington vai dobrar os esforços para estabelecer um corredor marítimo para fazer chegar ajuda humanitária a Gaza.

    Os EUA dizem que vão “continuar a pressionar Israel para facilitar a entrada de mais camiões [de ajuda humanitária para Gaza] e para que sejam abertas mais rotas”.

    Kirby admitiu a hipótese de o Chipre ser potencialmente usado para o corredor marítimo.

  • Nicarágua avança com processo contra a Alemanha. Considera que país "facilitou" genocídio ao ajudar Israel

    A Nicarágua avançou com um processo no Tribunal Internacional de Justiça contra a Alemanha. Numa publicação na rede social X, antigo Twitter, é explicado que o processo se deve a “alegadas violações por parte da Alemanha derivadas da Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio”.

    A Nicarágua considera que há “um risco reconhecido de genocídio contra o povo palestiniano, dirigido principalmente contra a população na Faixa de Gaza”. O país considera que, “ao disponibilizar apoio político, financeiro e militar a Israel e ao retirar o financiamento à Agência das Nações Unidas para Apoio aos Refugiados Palestinianos (UNRWA)”, a “Alemanha está a facilitar um genocídio”.

  • IDF atingiram alvos do Hezbollah no sul do Líbano

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que atingiram alvos do Hezbollah no sul do Líbano, refere o jornal Haaretz.

    O ataque envolveu jatos militares e artilharia. Terão sido danificadas duas infraestruturas do grupo e dois edifícios militares nas redondezas da aldeia de Ramiyeh.

  • Bernie Sanders quer que Estados Unidos pressionem Israel a permitir entrada de ajuda

    Bernie Sanders, senador progressista norte-americano, disse esta sexta-feira que os Estados Unidos têm a responsabilidade de obrigar Israel a permitir a entrada de mais ajuda em Gaza.

    “Os Estados Unidos, que durante anos ajudaram a financiar as forças armadas israelitas, não podem sentar-se e permitir que centenas de milhares de crianças inocentes morram de fome”, disse Sanders em comunicado, aqui citado pela Al Jazeera.

    “Como resultado dos bombardeamentos israelitas e das restrições à ajuda humanitária, o povo de Gaza enfrenta um desastre humanitário sem precedentes. Quer o governo de direita de Netanyahu goste ou não, os Estados Unidos devem começar imediatamente a lançar alimentos, água e outros suprimentos que salvam vidas em Gaza”, concluiu.

  • Borrell pede a Bruxelas que envie toda a ajuda à UNRWA nas próximas semanas

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu hoje à Comissão Europeia que disponibilize “nas próximas semanas” os 82 milhões de euros destinados à Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), após Bruxelas anunciar uma primeira verba de 50 milhões.

    “De acordo com o pedido de muitos Estados membros [da União Europeia], espero que as próximas verbas sejam enviadas com a necessária urgência nas próximas semanas para enfrentar a crise humanitária”, disse Borrell na sua conta oficial na rede social X.

    O executivo comunitário anunciou hoje que vai enviar na próxima semana 50 milhões de euros à UNRWA, após a agência ter iniciado uma investigação interna para esclarecer as alegações de Israel sobre o envolvimento de dez dos seus funcionários com o grupo islamita Hamas nos ataques de 07 de outubro.

  • Biden confirma que EUA vão lançar ajuda humanitária de aviões para Gaza

    A Reuters avança que o Presidente Joe Biden confirmou que os EUA vão lançar ajuda humanitária a partir de aviões que vão sobrevoar a Faixa de Gaza.

    Durante a tarde, a agência citou fontes ligadas à administração norte-americana, que avançaram que era expectável que o anúncio fosse feito ainda esta sexta-feira.

    “Vamos juntar-nos aos nossos amigos que estão a lançar ajuda por via aérea”, disse Biden aos jornalistas da Casa Branca, citado pela AFP.

  • Israel terá sinalizado que não haverá negociações sobre cessar-fogo até que Hamas envie lista de reféns vivos

    Israel terá dito aos mediadores do Egito e do Qatar que não irá avançar com as negociações de cessar-fogo até que o Hamas envie uma lista de reféns israelitas que estão vivos. A informação é avançada pelo site israelita Walla e citada pela Aljazeera, a partir de declarações de uma fonte de um governante sénior de Israel.

    A mesma fonte terá dito que estão à espera de “uma resposta séria” do Hamas sobre o número de prisioneiros palestinianos que poderão ser envolvidos numa possível troca.

  • Morreram mais quatro crianças em Gaza devido a "má nutrição e desidratação", diz Ministério da Saúde de Gaza

    O Ministério da Saúde de Gaza diz que morreram mais quatro crianças em Gaza devido a “má nutrição e desidratação”.

    As mortes ocorreram no hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, indicou Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério. O total de crianças que morreram devido a falta de alimento e desidratação elevou-se assim para dez, nota o Times of Israel.

  • Agência estatal iraniana avança que um membro da Guarda Revolucionária morreu em ataque na Síria

    A IRNA, a agência noticiosa estatal iraniana, avança que um membro da Guarda Revolucionária do Irão foi morto na Síria, suspeitando-se de que tenha sido um ataque israelita. A informação é citada pela Reuters.

    Reza Zarei, um coronel da Marinha, estaria na Síria como conselheiro militar. De acordo com a Reuters, Zarei terá sido morto num ataque a um edifício que era usado pelas forças iranianas.

  • Israel está obrigado a garantir que ajuda humanitária chega a Gaza, diz David Cameron

    David Cameron, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, classificou como “horríveis” as mortes de pessoas em Gaza esta quinta-feira, enquanto esperavam por ajuda humanitária.

    “É preciso haver uma investigação urgente e responsabilização. Isto não pode acontecer novamente”, disse o governante, em declarações citadas pelo Times of Israel.

    “Israel tem a obrigação de garantir que chega ajuda humanitária suficiente às pessoas de Gaza. Identificámos uma série de entraves que precisam de ter resposta”, considerou David Cameron. “Israel deve abrir urgentemente mais passagens para Gaza, deve eliminar os obstáculos burocráticos, permitir operações de ajuda em Gaza e garantir que há um mecanismo robusto de não conflito em ação para proteger os palestinianos, organizações não governamentais, médicos e outras entidades que disponibilizam ajuda.”

  • 36 meios de comunicação social internacionais defendem jornalistas palestinianos

    Um grupo de editores e líderes de 36 meios de comunicação internacionais emitiram esta sexta-feira uma carta aberta onde demonstram apoio aos jornalistas palestinianos em Gaza. Desde o início do conflito, há registo de 89 jornalistas que morreram na cobertura da guerra entre Israel e o Hamas.

    A carta foi assinada por responsáveis de meios como a Associated Press, a Reuters, o Washington Post, New York Times, Guardian, a cadeia de televisão norte-americana ABC ou ainda o israelita Haaretz.

    “Há quase cinco meses, há jornalistas e membros dos media a trabalhar a Gaza — de forma esmagadora, a única fonte de informação de dentro do território palestiniano”, é possível ler na missiva. “Têm estado a trabalhar em condições sem precedentes: pelo menos 89 foram mortos na guerra, de acordo com o Comité de Proteção de Jornalistas, o maior número de jornalistas mortos num único país num ano inteiro.”

    A carta nota que, “apesar da perda de familiares, amigos e colegas, da destruição de casas e de redações, desalojamentos constantes, cortes de comunicação, falta de comida e de combustível”, os jornalistas continuam a partilhar informação de Gaza.

    A carta aberta faz ainda um pedido a Israel. “Os jornalistas são civis e as autoridades israelitas devem proteger os jornalistas como não combatentes, de acordo com a lei internacional.”

    A carta foi enviada às embaixadas de Israel e do Egito em Inglaterra, refere o jornal Haaretz.

  • OMS diz que ajuda humanitária aérea transporta "muito menos" mantimentos do que camiões

    Rik Peeperkorn, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), diz que a ajuda humanitária que está a chegar a Gaza através de aviões que sobrevoam Gaza representa “muito menos” ajuda do que aquela que chegou através de camiões. Além disso, também nota que é muito mais caro do que o recurso a camiões.

    “A forma mais simples, segura e mais eficaz de entregar ajuda às pessoas é através das passagens [terrestres]. Não é apenas Rafah. Também deveria ser através de Kerem Shalom”, diz, em declarações citadas pela Aljazeera.

  • Hamas anuncia que sete reféns morreram em bombardeamentos israelitas

    O grupo islamita Hamas anunciou que sete reféns detidos na Faixa de Gaza foram mortos por bombardeamentos israelitas, elevando para 70 o número de reféns mortos em cativeiro desde o início da guerra, há quase cinco meses.

    “Tentámos mantê-los vivos, mas [o primeiro-ministro israelita] Benjamin Netanyahu insistiu em matá-los, todos os sete, através de ataques do exército israelita”, disse Abu Obeida, porta-voz das Brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas, em comunicado.

  • Médico de Gaza diz que 80% dos feridos durante ajuda humanitária foram baleados

    O diretor de um hospital de Gaza afirmou hoje que mais de 80% dos feridos no incidente durante a distribuição de ajuda humanitária, na quinta-feira, foram atingidos por tiros israelitas, sugerindo que houve um forte tiroteio.

    De acordo com as autoridades de saúde de Gaza, controlada pelo movimento islamita Hamas, pelo menos 112 palestinianos foram mortos e mais de 750 ficaram feridos na quinta-feira, quando, segundo testemunhas, as tropas israelitas abriram fogo sobre uma grande multidão que correu para retirar mercadorias de um comboio de ajuda humanitária.

    Israel disse que muitos dos mortos foram espezinhados numa debandada ligada ao caos e que as suas tropas dispararam contra alguns elementos da multidão que, segundo eles, representavam “uma ameaça” para os soldados.

    Mohammed Salha, diretor interino do Hospital Al-Awda, disse à The Associated Press que 176 feridos foram levados para o hospital, dos quais 142 sofreram ferimentos de bala. Os outros 34 apresentavam ferimentos provocados por uma debandada.

  • Brasil volta a criticar ações de Israel. Ministério dos Negócios Estrangeiros diz que Israel ultrapassou "limites éticos e legais"

    O governo brasileiro voltou a criticar as ações de Israel no norte de Gaza, depois de dezenas de civis terem morrido num incidente enquanto esperavam por ajuda humanitária.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil considera que a operação militar em Gaza ultrapassou os “limites éticos ou legais”, apelando mais uma vez a um cessar-fogo imediato.

    “A Humanidade está a falhar aos civis de Gaza. E é altura de impedir mais massacres”, disse o Ministério, citado pelo Times of Israel.

    O Presidente do Brasil já criticou várias vezes a atuação de Israel, chegando até a falar de genocídio.

    Lula diz que “genocídio na Faixa de Gaza afeta toda a humanidade”

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