Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, sábado.

    Guerra na Ucrânia já matou quase 1.800 civis e feriu mais de 2.400, segundo dados da ONU

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Donetsk. Além dos cinco mortos, mais cinco pessoas ficaram feridas em bombardeamento

    Um bombardeamento russo na região de Donetsk matou cinco pessoas, neste sábado, como já tinha sido noticiado pela Agence France Presse. A essas cinco vítimas mortais somam-se outras cinco pessoas que ficaram feridas.

    A informação foi transmitida pelo governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, numa publicação na plataforma de comunicações eletrónicas Telegram.

    Quatro das mortes terão ocorrido na cidade de Vugledar e houve mais uma morte em Novomikhaylovka.

  • Alemanha. Ministra diz que se "chegou ao limite" no fornecimento de armas à Ucrânia

    A ministra da Defesa da Alemanha afirmou numa entrevista publicada neste sábado que o país já terá chegado a “um limite” no que diz respeito à capacidade de entregar armas à Ucrânia, para que o país possa melhor resistir à invasão russa.

    Ao Die Augsburger Allgemeine Zeitung, Christine Lambrecht alertou que, se continuar a fornecer armas à Ucrânia a Alemanha poderá ela própria chegar a um ponto em que fica com a sua capacidade militar em causa. Esta mensagem foi transmitida no dia em que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a dizer que o seu país precisa de receber mais equipamento militar para manter a resistência à Rússia.

    “Obviamente que é nossa obrigação apoiar a Ucrânia na sua luta corajosa. Mas, no que diz respeito à entrega de equipamentos de guerra, tenho de dizer, com honestidade, que já chegámos ao limite“, afirmou Christine Lambrecht.

    A responsável asseverou que as forças militares da Alemanha não podem ficar sem os equipamentos militares que permitam garantir a própria segurança do país, bem como a defesa no contexto da NATO. “Porém, isto não significa que não podemos fazer mais para ajudar a Ucrânia – por isso é que estamos a propiciar que a indústria [de armamento] forneça equipamentos à Ucrânia diretamente. Estamos sempre em contacto com os ucranianos sobre isto”, acrescentou.

    A ministra da Defesa não deu mais detalhes acerca de que tipos de equipamentos militares é que estão ou não à beira do limite (e quais é que podem ser entregues à Ucrânia no futuro próximo, pela indústria alemã), porque tornar essa informação pública seria algo que daria vantagem à Rússia.

    Temos de manter a cabeça fria num momento tão terrível quanto este“, rematou Christine Lambrecht.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde do 45.º dia de guerra

    A tarde deste sábado ficou marcada pela visita surpresa de Boris Johnson a Kiev, onde conversou com o presidente ucraniano e anunciou novas medidas de apoio. Deixamos um resumo dos principais acontecimentos das últimas horas:

    • O primeiro-ministro britânico passou pelas ruas de Kiev, depois de chegar à capital ucraniana sem aviso prévio. Boris e Zelensky conversaram e, no final, em conferência de imprensa conjunto, o primeiro-ministro do Reino Unido referiu que o que aconteceu em Bucha “contaminou permanentemente” a reputação de Putin.
    • Zelensky deu uma entrevista à Associated Press e sublinhou, novamente, que quer uma “solução diplomática” para o conflito.
    • Uma explosão na região de Donetsk terá provocado cinco mortos.
    • Governo ucraniano criou um arquivo online para documentar os crimes de guerra russos, criando provas das “atrocidades” das forças de Moscovo.
    • Karl Nehammer também esteve em Kiev, conversou com Zelensky e avisou que deixar de comprar gás russo teria graves consequências para Áustria.
    • A central nuclear de Chernobyl registou um nível de radiação “anormalmente alto” na Floresta Vermelha, onde estiveram os militares russos.
    • O ministro da Saúde da Ucrânia anunciou que os bombardeamentos russos já destruíram 21 hospitais e provocaram estragos em 307 edifícios de saúde.
    • Uma campanha internacional de angariação de fundos arrecadou 10,1 mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia.
    • Josep Borrell anunciou financiamento de 500 milhões de euros à Ucrânia através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz.
    • O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi disse estar “profundamente dececionado e magoado com o comportamento de Vladimir Putin”.
    • A Ucrânia anunciou que realizou uma troca de 26 prisioneiros com a Rússia. É a terceira troca de prisioneiros desde o início da invasão.

  • Zelensky diz continuar a querer "solução diplomática" para o conflito

    A Ucrânia continua a admitir uma “solução diplomática” para o conflito com a Rússia, mesmo considerando que Vladimir Putin tem vindo a “torturar” o país com as atrocidades que terão sido cometidas pelos soldados russos, incluindo as mortes de civis em Bucha.

    “Ninguém quer negociar com uma pessoa ou com um grupo de pessoas que estejam a torturar esta nação. É compreensível. E como homem, como pai, compreendo isto muito bem”, afirmou o Presidente ucraniano este sábado. Mas a Ucrânia “não irá desperdiçar oportunidades, se as tivermos, para uma solução diplomática“.

    As declarações foram feitas numa entrevista à agência Associated Press, publicada no mesmo dia em que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, visitou a capital Kiev.

    Leia mais aqui:

    Zelensky diz continuar a querer “solução diplomática” para o conflito

  • Bombardeamento na região de Donetsk terá feito cinco mortos

    Um bombardeamento na região de Donetsk terá feito cinco mortos, segundo o governador daquela região, citado pela Agence France Presse (AFP).

  • Boris Johnson passeia pelas ruas de Kiev, ao lado de Zelensky, e fala com alguns residentes

    O Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou dois vídeos relativamente longos que mostra Boris Johnson a caminhar pelas ruas de Kiev, acompanhado por Volodymyr Zelensky, e a falar com alguns residentes.

    No Twitter, o Governo ucraniano escreve que está a fazer tudo para que “o próximo encontro aconteça sob um céu ucraniano pacífico”.

  • Nível de radiação "anormalmente alto" na central nuclear de Chernobyl, onde estiveram os militares russos

    Petro Kotin, presidente da Energoatom, empresa estatal ucraniana de energia nuclear, visitou a Floresta Vermelha, situada na zona de exclusão de Chernobyl. Em comunicado, a empresa referiu que foi registado um nível de radiação “anormalmente alto” nas zonas onde as tropas russas terão tentado cavar trincheiras.

    O comunicado publicado no Telegram pela Energoatom, e citado pela CNN, indica ainda que os soldados russos que estiveram naquela zona, durante cerca de 30 dias, “devem esperar uma doença por radiação de diferentes graus de gravidade”.

    Além desta informação, a empresa que gere a central nuclear de Chernobyl sublinhou que os militares russos roubaram e destruíram os laboratórios e os escritórios do Instituto de Segurança Nuclear.

  • Governo de Kiev anuncia troca de 26 prisioneiros com a Rússia

    A Ucrânia anunciou que realizou uma terceira troca de prisioneiros com a Rússia desde o início da invasão, permitindo a libertação de 12 soldados ucranianos e 14 civis.

    Governo de Kiev anuncia troca de 26 prisioneiros com a Rússia

  • Berlusconi diz estar "profundamente dececionado" com amigo Putin

    O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi disse estar “profundamente dececionado e magoado com o comportamento de Vladimir Putin”, de quem sempre foi muito próximo.

    Berlusconi diz estar “profundamente dececionado” com amigo Putin

  • Como é que Boris Johnson viajou até à Ucrânia?

    Contrastando com a mega-operação mediática que foi a visita da presidente da Comissão Europeia a Kiev, na sexta-feira, Boris Johnson apareceu em Kiev sem que tenha sido dado aviso prévio aos jornais.

    E não há muitos detalhes sobre como é que o primeiro-ministro ucraniano chegou à capital ucraniana. Segundo o The Telegraph, Boris Johnson terá viajado para a Polónia durante a noite de sexta-feira e, depois, avançou para Kiev – não há informação sobre o meio de transporte utilizado nessa parte da viagem.

    O diário britânico acrescenta que na viagem para Kiev o primeiro-ministro foi acompanhado por apenas um assessor do seu gabinete, além de alguns elementos de segurança.

    Downing Street divulgou, entretanto, um vídeo que mostra o momento em que Boris Johnson conhece pessoalmente o Presidente ucraniano.

  • Bucha "contaminou permanentemente" a reputação de Putin, diz Boris Johnson

    As mortes em Bucha, pelas quais a Ucrânia responsabiliza Moscovo, “contaminaram permanentemente” a reputação internacional de Vladimir Putin enquanto líder político, afirmou Boris Johnson.

    A declaração foi proferida pelo primeiro-ministro britânico, em conferência de imprensa ao lado de Volodymyr Zelensky, Presidente ucraniano sobre quem disse ter “um coração de leão”

    Boris Johnson também garantiu que o Reino Unido “vai apoiar a Ucrânia de modo a garantir que nunca mais será invadida“. Além disso, o primeiro-ministro britânico comentou que o Reino Unido está disponível para continuar a reforçar as sanções à Rússia, “semana após semana”, se for necessário.

  • Josep Borrell anunciou financiamento de 500 milhões de euros à Ucrânia

    O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa anunciou este sábado uma lista de medidas para ajudar a Ucrânia. Através do Twitter, Josep Borrell anunciou um financiamento de 500 milhões de euros através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz. Na próxima segunda-feira, Josep Borrell vai convocar um Conselho dos Negócios Estrangeiros para discutir os próximos passos.

    “Esta guerra será vencida no campo de batalha”, escreveu Borrell, acrescentando que as entrega de armas será “adaptada às necessidades ucranianas”.

    Segundo o representante da União Europeia, é necessário continuar a aumentar a pressão sobre a Rússia. Além das sanções já anunciadas ao longo das últimas semanas, “é preciso fazer mais no setor da energia, incluindo o petróleo”.

  • Resistência ucraniana "foi o maior feito militar do séc. XXI", diz Boris. Kiev vai receber mais 120 veículos blindados

    A Ucrânia vai receber mais 120 veículos blindados e sistemas de mísseis anti-navio do Reino Unido, confirma comunicado de Downing Street divulgado pouco depois do encontro entre Boris Johnson e Volodymyr Zelensky.

    No comunicado, Boris Johnson surge a dizer que “foi um privilégio viajar até à Ucrânia e conhecer o Presidente Zelenskyy, ao vivo, em Kiev”. O primeiro-ministro do Reino Unido diz que a Ucrânia “desafiou as probabilidades” ao conseguir resistir à invasão ucraniana – “foi o maior feito militar do século XXI“.

    Boris Johnson conclui dizendo que o Reino Unido quis “reforçar o apoio militar e económico” e, ao mesmo tempo, a lançar uma “aliança global para acabar com esta tragédia e assegurar que a Ucrânia sobrevive e prospera como uma nação livre e soberana“.

  • Governo ucraniano afirma que alegados criminosos de guerra foram identificados

    O vice-primeiro-ministro ucraniano e titular da Transformação Digital, Mykhailo Fedorov, afirmou hoje que os alegados autores de crimes de guerra em Bucha e Irpin foram identificados com tecnologia de reconhecimento facial e inteligência artificial.

    “A tecnologia permite encontrar quem quer que tenha sido captado pelo menos uma vez por uma objetiva. Tendo em conta como as pessoas gostam de colocar fotografias na internet e a quantidade de câmaras de vigilância doméstica e nas cidades, vamos resolver esta questão muito rapidamente”, afirmou, citado pela agência Unian.

    O governante ucraniano afirmou que “já foram encontrados muitos dos assassinos que aterrorizaram os civis em Bucha e Irpin”, referindo-se às cidades que estiveram sob ocupação militar russa e onde foram descobertos cadáveres de centenas de habitantes.

    “Em breve teremos toda a informação sobre estas pessoas: os seus perfis nas redes sociais, com quem vivem e quem serviram na vida militar”, afirmou.

    O Ministério da Defesa ucraniano começou a usar a tecnologia de reconhecimento facial da empresa norte-americana Clearview AI, que tem uma base de dados com 10.000 milhões de fotografias e mais de 2.000 milhões de imagens da rede social russa VKontakt.

  • Ucrânia: Campanha internacional angariou mais de 10 mil milhões de euros

    Uma campanha internacional de angariação de fundos arrecadou 10,1 mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia invadida pela Rússia, anunciou a presidente da Comissão Europeia.

    Ucrânia: Campanha internacional angariou mais de 10 mil milhões de euros

  • Boris quis demonstrar "apoio inabalável ao povo da Ucrânia"

    A visita de Boris Johnson a Kiev serviu para demonstrar o “apoio inabalável” do Reino Unido ao “povo da Ucrânia”.

    Numa publicação no Twitter, acompanhada de mais uma foto do encontro, Boris Johnson revelou também que está a ser preparado “um novo pacote de assistência financeira e militar” que será mais uma evidência do “compromisso em ajudar na sua luta contra a campanha bárbara” encetada pela Rússia.

    Fonte: Twitter de Boris Johnson

  • Zelensky para Boris Johnson: "Bem-vindo a Kiev, meu amigo!"

    Bem-vindo a Kiev, meu amigo!“. Numa publicação no Facebook, Volodymyr Zelensky publica mais fotos com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e agradece a visita-surpresa deste último à capital ucraniana.

    “O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, é uma das pessoas que fundamentalmente mais se opõem à invasão russa”, elogiou Zelensky, acrescentando que o inglês é, também, “um líder na pressão sancionatória sobre a Rússia e no apoio à defesa da Ucrânia”.

    Estas são as fotos que o líder ucraniano publicou no Facebook, do encontro.

    Fonte: Facebook de Volodymyr Zelensky

    Fonte: Facebook de Volodymyr Zelensky

    Fonte: Facebook de Volodymyr Zelensky

  • Bombardeamentos russos já destruíram 21 hospitais

    Os bombardeamentos russos causaram estragos em 307 instalações de saúde, destruiu 21 clínicas e obrigou a montar vários hospitais de campanha, de acordo com os dados divulgados hoje pelo ministro da Saúde da Ucrânia, Viktor Lyashko.

    “Tivemos um total de 307 instalações de saúde danificadas, desde o início da guerra. Este número inclui centros de cuidados primários. Vinte e um hospitais foram totalmente destruídos e não podem ser recuperados. Terão de ser construídos novos”, indicou o governante, citado pela agência Efe.

    Viktor Lyashko explicou que, tendo em conta o nível de destruição dos hospitais, os médicos “são transferidos frequentemente de um edifício para outro, que esteja intacto, para não parar o processo de prestação médica”.

    O governante adiantou ainda que muitos pacientes tiveram de ser transferidos das regiões de Donestsk e Lugansk para “outros lugares mais seguros”, e que houve a necessidade de montar hospitais de campanha nas regiões mais ocidentais da Ucrânia, uma vez que, nas zonas de combate, só é possível prestar os primeiros socorros.

  • Áustria afirma que deixar de comprar gás russo teria graves consequências

    O chefe do Governo austríaco, Karl Nehammer, assegurou hoje, num encontro em Kiev, com o Presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, que deixar de comprar gás russo no âmbito das sanções pela invasão da Ucrânia teria graves consequências para a Áustria.

    Ao transmitir solidariedade, Nehammer insistiu que a invasão russa da Ucrânia é “totalmente inaceitável” e que a Áustria, apesar da sua neutralidade militar (é membro da União Europeia, mas não da NATO), não é neutra na hora de assinalar os crimes de guerra.

    Em conferência de imprensa conjunta com Zelenski, Nehammer assegurou que a UE ditará mais sanções contra a Rússia para acabar com a guerra e deu como exemplo a possibilidade de proibir o envio de peças técnicas usadas nos aviões militares.

    Questionado sobre a recusa da Áustria em vetar a compra de gás russo, do qual é muito dependente, o responsável austríaco afirmou que a medida poderia ter graves consequências económicas e sociais para o país, noticia a agência APA.

    A este respeito, Zelenski assegurou que cada dólar e cada euro que chega à Rússia se utiliza “para a guerra”.

    A Áustria é um dos países, como a Alemanha ou a Hungria, mais contrários a deixar de comprar gás russo.

    Contudo, o Presidente ucraniano agradeceu o apoio da Áustria, apesar de, ao contrário de outros países da UE, não ter enviado material militar para a Ucrânia.

    Durante a conferência de imprensa, Nehammer adiantou que o seu país vai entregar à Ucrânia 20 veículos de resgate e 10 camiões de bombeiros.

    O Presidente de Ucrânia insistiu que as tropas russas se estão a preparar para redobrar a ofensiva no leste e assegurou que ainda que a luta seja dura, confia na vitória.

    “Mas, paralelamente, também queremos procurar o diálogo para acabar com esta guerra”, afirmou.

1 de 2