Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado, este liveblog termina aqui. Neste que é o 47.º dia desde a invasão russa da Ucrânia, vamos continuar a acompanhar todas as notícias sobre o conflito neste novo endereço:

    Batalhão Azov acusa Rússia de ter usado armas químicas em Mariupol. Deputados ucranianos partilham informação

  • Explosão em Mykolaiv faz pelo menos um ferido

    Pelo menos uma pessoa ficou ferida após uma explosão em Mykolaiv, confirmou o governador Vitaly Kim. As autoridades estão a apurar se a explosão ocorreu na sequência de um ataque aéreo com míssil ou bomba por parte da Rússia.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde

    As tropas russas continuam a demonstrar uma mudança na estratégia de ataque. Neste momento, estão a atravessar Kharkiv, em direção a Donbas. Deixamos um resumo dos principais acontecimentos das últimas horas:

    • Quase três mil pessoas saíram pelos corredores humanitários este domingo. No entanto, continuam a existir dificuldades em Mariupol e Lugansk, uma vez que os bombardeamentos continuam.
    • O ataque à estação de comboios em Kramatorsk fez, até agora, 57 mortes e 109 feridos, segundo a informação divulgada este domingo pelo governador da região de Donetsk.
    • As forças russas estão, com o apoio de 200 veículos militares, a atravessar os arredores de Kharkiv a caminho de Donbas. A nova coluna russa tem 13 quilómetros. Também na região de Kharkiv, as autoridades ucranianas avançaram que morreram dez pessoas, incluindo uma criança, na sequência de dos vários bombardeamentos feitos durante o fim de semana.
    • Também este domingo, a Ucrânia deu por iniciada a ofensiva final das tropas russas contra a região de Donbas, no leste do país, disse o conselheiro presidencial ucraniano Oleksii Arestóvich.
    • Karl Nehammer, chanceler da Áustria, vai encontrar-se com Putin esta segunda-feira. Este é o primeiro encontro de um líder europeu com Putin.
    • A ONU fez um novo balanço sobre o impacto desta guerra e avançou que já morreram quase 1.800 pessoas e mais de 2.400 ficaram feridas. E alerta para o facto de os números reais poderem ser “consideravelmente mais altos”.
    • Os funcionários da central nuclear de Chernobyl foram rendidos este domingo, pela primeira vez nas últimas três semanas.
    • Um ataque com mísseis atingiu o aeroporto de Dnipro, este domingo, e provocou, pelo menos, cinco feridos.
    • Dmytro Kuleba disse que Alemanha e França cometeram um “erro estratégico” ao não deixar a Ucrânia entrar na NATO, em 2008. “Não é a Alemanha ou a França que estão a pagar o preço por esse erro, é a Ucrânia.”
    • Mantas Kvedaravičius, documentarista que morreu em Mariupol, terá sido morto e atirado à rua, ao contrário daquilo que tinha sido avançado inicialmente, que indicava que tinha sido atingido por um míssil.
    • Josep Borrell convocou reunião de comités da União Europeia para discutir apoio militar, devido aos “ataques iminentes” nas regiões de Donbas e Sul.
    • Ucrânia acusou a Rússia de ter roubado substâncias radioativas de laboratórios em Chernobyl. De acordo com a agência estatal ucraniana que gere a Zona de Exclusão, os militares russos terão levado 133 substâncias perigosas.
    • Ucrânia abriu 5.600 investigações por alegados crimes de guerra, desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia. E identificou 500 suspeitos de cometer tais crimes.
    • Portugal aceitou quase 30 mil pedidos de proteção temporária de cidadãos ucranianos e estrangeiros residentes na Ucrânia.

  • Morreram dez pessoas, incluindo uma criança, em Kharkiv

    Durante o fim de semana, as tropas russas bombardearam a região de Kharkiv e, este domingo, o autarca da região, Oleg Synegubov, referiu que morreram dez pessoas, incluindo uma criança.

    Na sua conta do Telegram, Oleg Synegubov adiantou que 11 pessoas ficaram ferias no leste da Ucrânia.

  • Quase três mil pessoas saíram pelos corredores humanitários este domingo

    Este domingo, 2.800 pessoas foram retiradas de regiões ucranianas consideradas perigosas através dos corredores humanitários, segundo o jornal The Kyiv Independent.

    Apesar das tentativas de abrir corredores humanitários em Mariupol e em Lugansk, nestas duas cidades não foi possível garantir a saída das pessoas em segurança, uma vez que os bombardeamentos não foram interrompidos.

  • Governo ucraniano dá por iniciada ofensiva final russa contra Donbass

    A Ucrânia deu este domingo por iniciada a ofensiva final das tropas russas contra a região de Donbass, no leste do país, disse o conselheiro presidencial ucraniano Oleksii Arestóvich.

    Ucrânia: Governo ucraniano dá por iniciada ofensiva final russa contra Donbass

  • Número de mortes no ataque à estação de comboios em Kramatorsk sobe para 57

    O ataque à estação de comboios em Kramatorsk resultou, até agora, em 57 mortes e 109 feridos. A informação foi atualizada este domingo por Pavlo Kyrylenko, governador da região de Donetsk, avançou a CNN.

    Na passada sexta-feira, um míssil bombardeou uma estação de comboios em Kramatorsk, onde se encontravam milhares de pessoas que se preparavam para deixar a cidade, depois de um apelo das autoridades.

    O balanço feito este domingo não refere o número de crianças que morreram neste bombardeamento, mas os dados deste sábado davam conta da morte de cinco crianças.

    “Os feridos graves estão a ser transportados para regiões seguras e estão a receber a ajuda necessária”, explicou Pavlo Kyrylenko.

  • Forças russas reorganizam-se no terreno. Nova coluna militar com 13 quilómetros a caminho de Kharkiv

    Duzentos veículos militares estão a atravessar os arredores de Kharkiv a caminho de Donbas. Nova coluna russa tem 13 quilómetros e indicia uma mudança de estratégia russa na Ucrânia.

    Forças russas reorganizam-se no terreno. Nova coluna militar com 13 quilómetros a caminho de Izium

  • Rússia ativa alerta de terrorismo na região de Kursk, que faz fronteira com Donbass

    O autarca da região de Kursk, Roman Starovoit, avançou este domingo que será ativado o nível de alerta de ameaça terrorista na próxima segunda-feira, dia 11 de abril.

    Esta região faz fronteira com Donbass e, segundo a informação avançada pela agência Tass, foi pedido aos moradores que estejam alertas e tenham especial atenção a pessoas suspeitas e a objetos isolados.

    “Sobre possíveis provocações de nacionalistas ucranianos, um nível amarelo de ameaça terrorista será imposto”, disse Roman Starovoit, através da sua conta no Telegram.

  • Chanceler da Áustria vai encontrar-se amanhã com Vladimir Putin

    Karl Nehammer, chanceler da Áustria, vai reunir com Vladimir Putin esta segunda-feira, está a avançar a Agence France-Presse (AFP) citando fontes de Moscovo.

    A comunicação social da Áustria e da Alemanha também está a confirmar o encontro entre os dois líderes políticos. Karl Nehammer vai reunir com Putin para ser uma “ponte” para a conquista de “paz”.

    O encontro foi previamente planeado com Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e com o chanceler alemão Olaf Scholz.

  • Guerra na Ucrânia já matou quase 1.800 civis e feriu mais de 2.400, contabiliza ONU. Mas números reais são "consideravelmente mais altos"

    Quase 1.800 civis morreram e 2.439 ficaram feridos na Ucrânia em consequência da invasão russa, divulgou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que estima que pelo menos 176 crianças morreram desde 24 de fevereiro.

    Os números atualizados por aquele organismo da ONU apontam para, pelo menos, 1.793 civis mortos desde o início da invasão, incluindo 458 homens, 294 mulheres, 27 raparigas, 46 rapazes e 69 outras crianças, e 899 adultos cujo sexo ainda não foi apurado.

    Entre os feridos contam-se 279 homens, 213 mulheres, 47 raparigas, 46 rapazes e 136 crianças e 1.718 adultos de sexo desconhecido.

    Nas regiões de Donetsk e Lugansk, no leste do país, morreram 642 pessoas e 1.238 foram feridas: 571 mortos e 963 feridos em território controlado pelo Governo de Kiev, e 71 mortos e 275 feridos em zonas dos separatistas pró-russos.

    Em Kiev, Kharkiv, Kherson e outras localidades, contam-se 1.151 mortos e 1.201 feridos em alturas em que estavam sob controlo das forças ucranianas.

    A maior parte das baixas foi provocada por armas explosivas de grande impacto, incluindo artilharia pesada, ‘rockets’, mísseis e outras armas usadas em ataques aéreos.

    O Alto Comissariado para os Direitos Humanos considera que “os números reais são consideravelmente mais altos”, uma vez que as informações de baixas entre civis chegam lentamente de algumas regiões e ainda há números comunicados que carecem de confirmação, como por exemplo, as que se referem a cidades como Mariupol, no leste do país, ou Borodianka (região da capital), onde “há alegadamente muitas baixas civis”.

    Por esse motivo, ainda não estão incluídos na avaliação atualizada hoje, esclarece. A agência da ONU salienta ainda que o aumento no balanço de baixas civis em relação à atualização anterior, divulgada no dia 8, não se deve apenas às baixas ocorridas no sábado, uma vez que todos os dias são confirmados dados dos dias anteriores.

  • Trabalhadores de Chernobyl rendidos pela primeira vez nas últimas três semanas e desde que a Ucrânia recuperou controlo de Prypiat

    Os funcionários da central nuclear de Chernobyl foram rendidos este domingo pela primeira vez nas últimas três semanas.

    É a primeira rotação nas equipas que gerem os reatores de Prypiat desde a Ucrânia reconquistou controlo da região, há dez dias. E acontece numa altura em que os níveis de radiação na zona de exclusão está “anormalmente elevada”, como descreveu o chefe da agência nuclear da Ucrânia.

    Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, avisou que “ainda faltava muito trabalho para o local voltar à normalidade”, mas que a agência está em contacto com as autoridades ucranianas para organizar um plano de visita a Chernobyl.

  • Putin e Lukashenko vão encontrar-se na terça-feira no Extremo Oriente Russo.

    Vladimir Putin e Aleksandr Lukashenko vão encontrar-se na próxima terça-feira, 12 de abril, no Cosmódromo de Vostochny, no Extremo Oriente Russo. A reunião entre os presidentes da Rússia e da Bielorrússia está a ser anunciada pela comunicação social russa.

  • Cinco feridos no ataque com três mísseis que destruiu o aeroporto de Dnipro

    O ataque com mísseis que atingiu o aeroporto de Dnipro este domingo resultou em pelo menos cinco feridos, confirmou Mykola Lukashuk, chefe do conselho regional da cidade. Todas as vítimas foram resgatadas pelos serviços de emergência. O aeroporto foi atingido por três mísseis.

  • Alemanha e França cometeram "erro estratégico" ao não deixar Ucrânia entrar na NATO, em 2008

    Alemanha e França cometeram um “erro estratégico” ao não deixar a Ucrânia entrar na NATO, em 2008, defendeu o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano em entrevista à NBC divulgada este domingo.

    Dmytro Kuleba falou sobre “o erro estratégico que foi cometido em 2008, pela Alemanha e por França, que rejeitaram os esforços dos EUA e de outros aliados para trazer a Ucrânia para a NATO”. “Isso é algo por que ainda estamos a pagar“, acrescentou o responsável.

    Quando diz “estamos a pagar”, Kuleba está a referir-se à Ucrânia. “Não é a Alemanha ou a França que estão a pagar o preço por esse erro, é a Ucrânia“, afirmou o ministro ucraniano, defendendo que “se a Ucrânia fosse um membro da NATO esta guerra não estaria a acontecer”.

    Noutra perspetiva, Dmytro Kuleba acrescentou, na linha do que disse o Presidente Zelensky no sábado, que “a Ucrânia ganhou a batalha por Kiev. Agora outra batalha está a aproximar-se” – numa alusão à investida que as forças militares estarão a preparar no leste da Ucrânia.

  • Raptado e executado. Autoridades ucranianas garantem que documentarista Mantas Kvedaravičius foi morto e atirado à rua em Mariupol

    Ao contrário do que foi inicialmente noticiado, Mantas Kvedaravičius não morreu quando um míssil atingiu o seu veículo. Terá sido raptado e executado – o cadáver foi atirado à rua, em Mariupol.

    Raptado e executado. Autoridades ucranianas garantem que documentarista Mantas Kvedaravičius foi morto e atirado à rua em Mariupol

  • Bispo de Leiria-Fátima critica guerra “fratricida e cruel”

    O bispo de Leiria-Fátima, José Ornelas Carvalho, criticou hoje, durante a missa de Domingo de Ramos, no Santuário de Fátima, a guerra “fratricida e cruel” que destrói em vez de construir.

    “O que encontramos hoje na Ucrânia é o contrário daquilo que celebramos hoje em Igreja”, afirmou na homilia o bispo da diocese de Leiria-Fátima, citado na página do Santuário de Fátima na Internet.

    Segundo o também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), hoje é possível ver “aqueles que se afirmam como libertadores apresentarem-se nas cidades, não para colher o aplauso da gente humilde, mas para destruir as cidades, para destruir os meios de vida, para causar o medo e a submissão, porque eles não vivem para essa gente que dizem querer libertar, vivem para submeter as pessoas ao seu serviço”.

    Jesus “vem e chora hoje pela Ucrânia, chora hoje connosco por aqueles que partiram na pandemia […], vem pelas vítimas da injustiça, da violência e da guerra obedecendo à vontade e à coerência do projeto de Deus, que é tratar dos mais pequenos, dos mais humildes, dos que sofrem e sendo vítimas perdem a esperança”, disse José Ornelas, acrescentando que “Jesus não vem destruir cidades, mas ajudar a construir, não vem destruir o coração de mães que fogem com os filhos, mas vem consolar uma nova humanidade, onde as crianças possam ter esperança no futuro e a alegria de poderem crescer com o carinho dos que os rodeia, Ele vem para dar vida e não para a destruir”.

  • Josep Borrell convoca reunião de comités da UE para discutir apoio militar

    Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros convocou hoje uma reunião dos comités militar e político e de segurança sobre apoio à Ucrânia, devido aos “ataques iminentes” nas regiões de Donbass e Sul.

    “Convoquei hoje uma sessão conjunta do Comité Militar da UE e do Comité Político e de Segurança para discutir o apoio militar à Ucrânia, numa altura em que este país enfrenta ataques iminentes em Donbass e no Sul”, escreveu Josep Borrell na sua conta oficial na rede social Twitter.

    epa09789612 European Union for Foreign Affairs and Security Policy Josep Borrell gives a joint press statement on further measures to respond to the Russian invasion of Ukraine, at the European Commission in Brussels, Belgium, 27 February 2022. Von der Leyen announced the EU will shut down its airspace to Russian planes, ban Russian state media outlets RT and Sputnik, and buy and send weapons to Ukraine. Russian troops entered Ukraine on 24 February prompting the country's president to declare martial law and triggering a series of announcements by Western countries to impose severe economic sanctions on Russia.  EPA/STEPHANIE LECOCQ / POOL

    Josep Borrell acompanhou Ursula Von der Leyen na visita a Kiev, na sexta-feira.

    O chefe da diplomacia europeia convocou a reunião na véspera do encontro dos ministros dos Negócios Estrangeiros da EU, no Luxemburgo, na segunda-feira, para discutir a guerra na Ucrânia, e na sequência da viagem que fez na sexta-feira à capital ucraniana, Kiev, com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

  • Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 46.º dia do conflito na Ucrânia?

    Está a dirigir-se para a região de Donbass uma caravana de veículos militares com 13 quilómetros de extensão. Zelensky antecipa “batalha dura” no leste do país. É o 46º dia do conflito.

    Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 46.º dia do conflito na Ucrânia?

  • Ucrânia acusa Rússia de roubar material radioativo de Chernobyl

    A Ucrânia está a acusar a Rússia de ter roubado de laboratórios em Chernobyl algumas substâncias radioativas que podem ser mortais.

    Foi através de uma publicação no Facebook que a agência estatal ucraniana que gere a Zona de Exclusão indicou que os soldados russos entraram em espaços de armazenamento e levaram 133 substâncias perigosas.

    A apropriação terá ocorrido durante as semanas em que Chernobyl esteve sob controlo russo, antes de o local ter voltado a ser entregue à Ucrânia.

    A agência avisa que “mesmo uma pequena quantidade desta radioatividade é mortalmente perigosa se for manuseada por mãos não-profissionais”.

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