Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog onde seguimos ontem a guerra na Ucrânia, mas continuamos a acompanhar este conflito armado na Europa aqui, nesta nova ligação.

    Biden terá proposto mudanças que aumentam as hipóteses de aprovação da ajuda à Ucrânia

    Até já, fique connosco.

  • Duas pessoas feridas após ataque de drone em Odessa

    Na noite de hoje, um drone Shahed-131/136 atacou Odessa deixando duas pessoas feridas e danos em várias habitações, anunciaram as forças de defesa do sul da Ucrânia no Telegram.

    Segundo o comunicado, “o intenso trabalho de combate das unidades de defesa aérea durou mais de duas horas” e as duas pessoas foram rapidamente “hospitalizadas”.

  • Zelensky fala em "sinais mais do que positivos" nas conversações que manteve nos Estados Unidos

    Questionado pelo jornalistas, Volodymyr Zelensky frisou que recebeu “sinais mais do que positivos” no que diz respeito às conversações que manteve hoje nos Estados Unidos, com a “administração Biden, senadores e congressistas”.

    Mesmo assim, o Presidente ucraniano escusou-se a divulgar “os resultados” das conversações, que terão efeitos práticos em 2024.

    Sobre se a Ucrânia estava disponível para ceder territórios, Volodymyr Zelensky foi categórico: “Seria uma loucura para ser honesto. Não é uma questão de territórios. É uma questão de vida, de famílias e de histórias”.

  • Zelensky diz que Putin ainda teve nenhum sucesso e assinala que objetivo para 2024 é "ganhar a batalha aérea" contra a Rússia

    Vez agora do Presidente ucraniano. Volodymyr Zelensky começou o discurso pelo assinalar que Kiev está a “lutar pela liberdade” não só da Ucrânia, como também da “Polónia, da Moldávia, dos Estados bálticos e da Geórgia”.

    Ao lado de Joe Biden, o Chefe de Estado ucraniano referiu que a Ucrânia está em “guerra há dois anos”, o conflito que foi o “maior” na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

    Mesmo assim, a Ucrânia manteve-se “firme”. “Putin não ganhou nada. As nações europeias estão salvaguardadas da agressão russa.”

    Salientado que a Ucrânia está a fazer reformas económicas e institucionais mesmo durante o conflito, Volodoymr Zelensky assumiu que falou com o seu homólogo norte-americano sobre “como melhorar a eficácia” das tropas ucranianas em 2024.

    Assim, os objetivos ucranianos é “ganhar a batalha aérea” e derrubar o “domínio aéreo russo”, o que vai permitir obter mais êxitos nas “operações terrestres”. “Quem controla os céus, controla a guerra”, afirmou Volodymyr Zelensky.

    Volodymyr Zelensky deixou vários agradecimentos aos Estados Unidos, principalmente pela aplicação de novos sanções, que vão fortalecer o “isolamento” da Rússia, que deve “pagar pela agressão”.

    Para o líder ucraniano, seria importante mostrar uma “forte unidade” antes do “final do ano”. “Quando chegarmos ao Natal, as famílias ucranianas vão estar separadas pelas guerra e os nossos soldados na linha da frente”, expôs Volodymyr Zelensky, que realçou que, apesar das dificuldades, não deixa de ter visto um “final vitorioso” para a guerra.

    “Ninguém, a não ser Putin, quer uma guerra prolongada. Queremos um Natal pacífico”, concluiu Volodymyr Zelensky.

  • Biden atira a republicanos sobre apoio à Ucrânia: "A História vai julgar arduamente aqueles que virarem as costas à liberdade"

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, está a dar, neste momento, uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    Começando por recordar o início da invasão, quando “tanques russos se dirigiam rumo a Kiev”, Joe Biden assumiu como uma “grande vitória” que a Ucrânia ainda se “mantenha forte e livre”.

    “Putin falhou em subjugar a Ucrânia e o povo ucraniano”, declarou Joe Biden, que referiu que mais de 50 países apoiaram o esforço de guerra de Kiev.

    Para Joe Biden, a Ucrânia vai emergir desta guerra como um país “orgulhoso, livre e ligado ao Ocidente” — a não ser que os seus aliados lhe “virem as costas”.

    “O povo norte-americano deve estar orgulhoso do sucesso a Ucrânia. Vamos continuar a dar à Ucrânia armas”, salvaguardou Joe Biden, para depois dizer que a Casa Branca pode chegar a um “beco” na ajuda à Ucrânia.

    Na ótica do Presidente norte-americano, Vladimir Putin “está a contar com o falhanço dos Estados Unidos”: “Vamos provar que Putin está errado”.

    Lembrando que houve propagandistas russos que celebraram o facto de a minoria republicana do Senado ter rejeitado o pacote de ajuda de 61 mil milhões de dólares à Ucrânia, Joe Biden aconselhou o Partido Republicano a “repensar as suas atitudes”. “A História vai julgar arduamente aqueles que virarem as costas à liberdade.”

    O líder norte-americano alertou que, se Vladimir Putin não for travado, o mundo “vai correr riscos em todos os lados” e haverá “novos agressores” que serão “incentivados” a invadir outros países.

    “Não vou abandonar a Ucrânia, nem o povo ucraniano. A maior parte do Congresso e do povo norte-americano também esperam que a Ucrânia tenha sucesso na agressão”, afirmou Joe Biden.

    Sobre a reivindicação dos republicanos, que pretendem uma política migratória mais dura em troca da aprovação do pacote de ajuda, Joe Biden assegurou que a sua equipa vai trabalhar no assunto. “É assim que a democracia funciona”, sinalizou, avisando, contudo, que os republicanos não devem “forçar a agenda”.

    “A América está do lado do povo ucraniano. Obrigado por tudo o que a Ucrânia está a fazer pela liberdade no mundo”, concluiu Joe Biden.

  • Munições para o HIMARS e mísseis anti-radiação: pacote de ajuda avaliado 200 milhões de dólares oriundo de stocks do Pentágono

    A Associated Press detalha alguns pormenores sobre o pacote de 200 milhões de dólares (cerca de 185 milhões de euros), anunciado há momentos pelo Chefe de Estado norte-americano, Joe Biden.

    O pacote incluirá munições para o lançador múltiplo de foguetes HIMARS, mísseis anti-radiação de alta velocidade, sistemas antiblindados, mísseis, geradores e peças para reparar as armas.

    Além disso, este pacote virá dos stocks do Pentágono, não sendo por conseguinte necessário uma aprovação do Senado e do Congresso.

  • Líder republicano do Senado diz ser "praticamente impossível" que pacote de ajuda seja aprovado pelo Congresso "antes do Natal"

    O líder republicano do Senado, Mitch McConnell, disse ser “praticamente impossível” que o pacote de ajuda militar avaliado em 110 milhões de dólares seja aprovado “antes do Natal”.

    Mesmo que se chegue a um “acordo” entre democratas e republicanos, Mitch McConnell, citado pela Reuters, assinalou que será muito difícil “aprová-lo no Senado” e depois na Câmara dos Representantes, pelo menos “antes do Natal”.

    Mitch McConnell avisou também que não “haverá um acordo até que Joe Biden e os republicanos cheguem a acordo”. “Sem ele, não há acordo.”

  • Joe Biden anuncia novo pacote de ajuda militar no valor de 200 milhões de dólares à Ucrânia

    No final do discurso de Volodymyr Zelensky, o Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia, avaliado nos 200 milhões de dólares (cerca de 185 milhões de euros), que chegará “rapidamente” ao terreno.

    Este pacote de ajuda é diferente daquele que ainda não foi aprovado pelo Senado.

  • Zelensky diz a Biden que a "Ucrânia pode vencer" e assegurou que armas dos EUA "são um arsenal da democracia"

    Volodymyr Zelensky agradeceu o “convite” de Joe Biden para estar na Casa Branca. O Presidente ucraniano contou ao homólogo norte-americano que hoje é um “dia especial” para a Ucrânia, uma vez que se celebra o dia das forças armadas, que “provam todos os dias que a Ucrânia pode vencer”.

    No meio de vários agradecimentos aos Estados Unidos, Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia está menos “dependente de ajuda humanitária”, devido às reformas das instituições ucranianas.

    Volodymyr Zelensky quer discutir este assunto com Joe Biden e deseja também discutir os objetivos no campo de batalha de 2024, que referiu que eram dois: “Retirar a superioridade à Rússia e criar disrupção nas operações ofensivas russas”.

    “As armas norte-americanas são o arsenal da democracia”, defendeu o líder ucraniano.

  • Biden pressiona Congresso: se não for aprovado o pacote de ajuda à Ucrânia, isso será o "maior presente de Natal" ao "ditador" Putin

    Joe Biden voltou a pressionar o Congresso norte-americano a aprovar o pacote de ajuda de 110 mil milhões de dólares, grande parte dedicada à Ucrânia.

    Se não for aprovado, os Estados Unidos vão dar “o maior presente de Natal” a Vladimir Putin, o Presidente russo.

    Chamando ao Presidente russo “ditador”, Joe Biden afirmou que é necessário parar os “autocratas”. “Vamos pagar o preço se não agirmos.”

    “Republicanos e democratas entendem isto e percebem a real gravidade disto”, concluiu Joe Biden.

  • Biden dá a boas vindas a Zelensky à Casa Branca e garante: "Não podemos nem devemos deixar Putin ter sucesso"

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, deu as boas vindas ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca.

    Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), Joe Biden voltou a enfatizar que o mundo atravessa um “ponto de inflexão na História”, uma vez que as decisões de hoje “vão ter um impacto, principalmente na Europa”.

    “Estar ao lado da Ucrânia é estar ao lado da liberdade”, reforçou Joe Biden, acrescentando que os EUA “não podem, nem devem” deixar que Vladimir Putin, o Chefe de Estado russo, “tenha sucesso”.

  • Após comentários sobre "impasse na guerra", Ministro da Defesa ucraniano descarta demissão de chefe das forças armadas

    O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umierov, descartou hoje que o governo do país esteja a pensar demitir o chefe das forças armadas ucranianas, Valerii Zaluzhnyi.

    Citado pelo canal ucraniano Suspilne, Rustem Umierov assegurou que “não há planos” para demitir Valerii Zaluzhnyi.

    “Sei que este assunto está a ser promovida interna e externamente”, notou o ministro da Defesa, que até brincou com o assunto: “Estamos sempre a fazer piada sobre isso. Uma vez perguntei-lhe: ‘Quem é que te vai demitir hoje?'”

  • Zelensky já chegou à Casa Branca

    Após terminar a reunião com congressistas, Volodymyr Zelensky, relata a CNN Internacional, já chegou à Casa Branca, onde se vai encontrar com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden.

  • "Não vamos descansar até o trazermos de volta a casa." EUA dizem que libertação de jornalista detido na Rússia é uma prioridade

    O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (EUA), Jake Sullivan, garantiu hoje que é uma prioridade para o país a libertação do jornalista norte-americano detido na Rússia, Evan Gershkovich.

    “Não vamos descansar até o trazermos de volta a casa”, assegurou Jake Sullivan, durante uma conferência organizada pelo Wall Street Journal.

  • Hungria mantém veto à abertura de negociações com Ucrânia para adesão à União Europeia

    A Hungria confirmou hoje o bloqueio à integração europeia da Ucrânia e levará a questão para a mesa dos líderes que se reúnem quinta e sexta-feira em Bruxelas, numa cimeira convocada para abrir as negociações para a adesão ucraniana.

    “Conseguimos evitar a decisão de abrir negociações de adesão com a Ucrânia”, disse o secretário de Estado húngaro para a Comunicação Internacional, Zoltan Kovacs, nas redes sociais, após uma reunião dos ministros dos Assuntos Europeus, em Bruxelas, para discutir a questão.

    Desta forma, Budapeste mantém o seu veto, em contraste com a opinião do resto dos Estados-membros do bloco, que pedem que a recomendação da Comissão Europeia seja seguida e que as negociações comecem na primavera de 2024.

  • Kiev admite que contraofensiva tinha expetativas "demasiado otimistas"

    O secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danivol, reconheceu que a contraofensiva contra a Rússia não correspondeu às expectativas, embora não signifique que tenha falhado.

    “Em maio, todos os cidadãos do nosso país queriam que a guerra terminasse o mais rapidamente possível. Havia esperanças, mas não se justificavam. O facto de estarmos a defender o nosso país há dois anos já é uma grande vitória”, disse Danilov numa entrevista à estação pública britânica, BBC.

    Danilov afirmou que, embora as expectativas “demasiado otimistas” da Ucrânia no campo de batalha não se tenham concretizado, a guerra ainda não está perdida.

    “As pessoas às vezes cometem erros”, disse, ressalvando: “Isso não significa que a vitória não esteja do nosso lado, posso dizer com certeza que não vamos parar. Continuaremos a lutar pela nossa liberdade, pela nossa independência”.

  • "Cortar apoio à Ucrânia seria presente para Putin"

    Daniela Nunes considera que garantir a segurança da Ucrânia é apenas “a ponta do iceberg” da segurança europeia e internacional. Teme reeleição de Trump, que poderá abrir as portas da vitória a Putin.

    Ouça aqui o “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Cortar apoio à Ucrânia seria presente para Putin”

  • UE condena veementemente realização presidenciais russas nos territórios ucranianos ocupados

    A União Europeia (UE) condenou hoje veementemente a “nova tentativa” russa para legitimar a anexação “temporária e ilegal” dos territórios ucranianos, após Moscovo marcar eleições presidenciais para março de 2024, envolvendo as regiões tomadas à Ucrânia.

    “A UE condena veementemente esta nova tentativa da Rússia de legitimar a anexação temporária e ilegal dos territórios da Ucrânia. As chamadas ‘eleições’ violam grosseiramente a Carta das Nações Unidas e a independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia”, sublinhou, em comunicado, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

    “A Rússia não tem qualquer base legítima para levar a cabo tal ação no território internacionalmente reconhecido da Ucrânia”, acrescentou Borrell, lembrando que, segunda-feira, a Comissão Eleitoral Central da Rússia decidiu organizar as presidenciais de 15 a 17 de março de 2024 também nos “territórios da Ucrânia que a Rússia ocupou temporariamente em flagrante violação do direito internacional”.

    Para o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, a UE “nunca reconhecerá a realização das chamadas ‘eleições’ russas” ou os seus resultados nos territórios da Ucrânia.

    “Os dirigentes políticos russos e as pessoas envolvidas na sua organização enfrentarão as consequências destas ações ilegais. A UE reafirma o apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia e ao seu direito inerente de autodefesa”, acrescentou

  • Republicanos querem "vitória ucraniana", mas pedem mais "detalhes" sobre "estratégia" de Kiev para vencer

    O presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, o republicano Mike Johnson, falou aos jornalistas e garantiu que o povo norte-americano está “do lado da liberdade” e “do lado certo da História”, no que diz respeito à guerra na Ucrânia.

    Não obstante, Mike Johnson disse que os republicanos já pediram à Casa Branca “mais detalhes”, para uma atitude baseada na “claridade” para “permitir que a Ucrânia vença”.

    “As respostas têm sido insuficientes”, denunciou o presidente da Câmara dos Representantes, que referiu que não há “supervisão, nem estratégia para ganhar”.

    Para além disso, Mike Johnson insistiu que a “primeira condição” para a aprovação do pacote de ajuda — que inclui não só as verbas para a Ucrânia, como também para a política migratória —, é a “segurança nacional”, nomeadamente o estado das fronteiras.

    Na opinião do republicano, a situação na fronteira é uma “catástrofe”, sinalizando que, num dia durante a semana, registaram-se “doze mil passagens”.

    “O povo norte-americano vê isso. E esse problema deve ser endereçado”, afirmou Mike Johnson, que garantiu “foi sempre muito claro” sobre o assunto.

  • Finlândia vai reabrir dois postos de passagem na fronteira com a Rússia, após "restrições" não terem mostrado "mudança para melhor"

    O governo finlandês anunciou hoje que vai reabrir dois postos de passagem na fronteira com a Rússia, após ter encerrado todos, acusando-a de permitir a entrada de um grande número de refugiados no país.

    “Sem desmantelar as restrições, não podemos verificar se está a ocorrer uma mudança para melhor. Se o fenómeno persistir, encerraremos os pontos de passagem fronteiriços”, declarou o primeiro-ministro Petteri Orpo aos jornalistas, citado pelo The Guardian.

    A decisão de encerrar toda a extensão fronteiriça de 1.340 km foi tomada pela preocupação de encaminhamento russo de migrantes para travar uma “guerra híbrida” e desestabilizar o país nórdico após a sua entrada na NATO.

    Finlândia encerra último ponto de fronteira com a Rússia

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