Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Rangel admite que embaixada portuguesa em Kiev pode reabrir amanhã

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, admite que a embaixada portuguesa em Kiev pode já reabrir amanhã.

    Em declarações à RTP3, em São Paulo, o governante fez questão de frisar que estes episódios “repetem-se” com frequência. “Por várias vezes abre num dia, encerra no outro. De manhã é evacuada, à hora do almoço é reaberta”, disse.

    “Já aconteceu muitas vezes”, repetiu Paulo Rangel, explicando que a decisão foi tomada em consulta com os “aliados” de Portugal.

    Paulo Rangel frisou que, num país que está em guerra, este é o “quotidiano de uma embaixada”. “Já foram por várias vezes” decisão deste género, reiterou.

  • Bom dia. Terminamos aqui a cobertura do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

    Pode acompanhar os novos desenvolvimentos desta quinta-feira no liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por estar connosco.

    Embaixada dos Estados Unidos em Kiev já reabriu

  • EUA anunciam novo pacote de 260 milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia

    Munições para os sistemas HIMARS, equipamento para caças F-16, mísseis e minas antipessoais. O novo pacote de ajuda militar anunciado pelo Departamento de Estado dos EUA está avaliado em 260 milhões de euros.

    No comunicado emitido pelo Secretário de Estado Antony Blinken, este pacote está incluído no “aumento de ajuda à segurança” ucraniana que Joe Biden prometeu no fim de setembro e relançou após as eleições no início deste mês. “Continuaremos a garantir o apoio que a Ucrânia necessita para ter sucesso no campo de batalha e prevalecer na sua defesa contra a agressão da Rússia”, escreve.

  • Rangel diz que revisão da doutrina nuclear é "preocupante", mas garante que "tem alguma confiança" que Rússia não usará armas nucleares

    O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou, à RTP3, que houve “algumas nuances” políticas que alteraram a situação na Ucrânia.

    Paulo Rangel sinalizou que o anúncio de Vladimir Putin, que assinou um decreto para oficializar a revisão da doutrina nuclear, é “preocupante”. “Merece grande censura e crítica. E deve ser tido em conta. Há, sem dúvida, um agravar da tensão”, considerou.

    Portugal faz questão de, prosseguiu Paulo Rangel, “apelar à contenção”.

    Apesar da “grande tensão” que vive no conflito, Paulo Rangel referiu que o “risco nuclear estará excluído”, dado que “criaria um conflito doutro tipo”. O ministro tem “alguma confiança” de que Vladimir Putin “não tomará esse passo”.

  • Canadá também encerra embaixada em Kiev

    O Canadá fechou hoje temporariamente a sua embaixada na Ucrânia após as autoridades norte-americanas terem alertado para um ataque aéreo em grande escala da Rússia, o que levou outras representações diplomáticas ocidentais em Kiev, incluindo a portuguesa, a encerrar.

    “A embaixada do Canadá em Kyiv suspendeu temporariamente os seus serviços ao público devido à situação de segurança”, revelou o Governo canadiano numa mensagem publicada no seu ‘site’ oficial, justificando com “informações específicas sobre um possível ataque aéreo substancial”, de acordo com dados de Washington.

    Além do Canadá, os Estados Unidos, Portugal, a Espanha, a Itália e a Grécia adotaram a mesma medida.

  • Zelensky reconhece: Ucrânia não tem capacidades militares para recuperar a Crimeia e pede solução diplomática

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reconheceu que o país não tem meios para recuperar através da força a península da Crimeia.

    Numa entrevista à Fox News, Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia está “pronta” para que a Crimeia regresse ao controlo ucraniano através da diplomacia.

    “Não podemos desperdiçar dezenas de milhares das nossas pessoas para que elas morram em prol do regresso da Crimeia”, afirmou Volodymyr Zelensky, acrescentando que a Ucrânia entende que a Crimeia pode voltar a ser controlada por Kiev “diplomaticamente”.

  • Embaixada norte-americana em Kiev deve reabrir amanhã

    A embaixada norte-americana em Kiev deverá reabrir amanhã, retomando os trabalhos presenciais, avançou o porta-voz do Departamento de Estado, num briefing.

  • Líder do Pentágono diz que não tem indicações de que haja uma "intenção" de a Rússia "usar armas nucleares"

    O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse que não vê “mudanças” na “postura estratégica” da Rússia, no que diz respeito às armas nucleares.

    “Continuaremos a manter-nos vigilantes neste campo. Mas não vejo uma indicação de que vá haver uma tentativa iminente [de a Rússia] usar armas nucleares”, prosseguiu Lloyd Austin.

    Numa entrevista à NBC News, o líder do Pentágono informou que existem dez mil homens norte-coreanos perto de Kursk, a região russa que está parcialmente ocupada pela Ucrânia.

    “Acreditamos que essas tropas serão integradas em formações russas. Acredito que as veremos em combate num futuro não muito distante”, destacou Lloyd Austin.

  • Ataque massivo russo? Zelensky diz que Rússia é um "vizinho insano", mas apela à população para não entrar em "pânico"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, comentou hoje a possibilidade de poder haver um ataque massivo russo a Kiev. Avisou que a Rússia é um “vizinho insano”, mas pede para que a população não entre em “pânico”.

    “Hoje, houve muitos nervos e questões. Já experimentámos muitos ataques cruéis e vis da Rússia. Temos um tipo de vizinho — insano. Hoje, no 1.001.º dia de guerra, a Rússia está tão insana como no milésimo dia ou a 24 de fevereiro [de 2022]”, disse o Presidente ucraniano.

    Apesar disso, Volodymyr Zelensky criticou o “frenesim de informação” que ocorreu hoje com algumas “mensagens de pânico”. “Isto apenas beneficia a Rússia”, expôs o Chefe de Estado ucraniano.

    O Presidente da Ucrânia pediu aos habitantes para respeitarem os alertas aéreos. “Tomem conta de vocês mesmos, apoiem o vosso exército e tenham especial cuidado para que ninguém manipule as vossas emoções a seu proveito”, apelou Volodymyr Zelensky.

  • Ministro das Finanças russo: Rússia vai congelar ativos do Ocidente: "Fazemos exatamente a mesma coisa"

    O ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, prometeu que o país retaliará contra o Ocidente e vai congelar ativos ocidentais dentro de território russo.

    Citado pela agência TASS, Anton Siluanov diz estar a “fazer exatamente a mesma coisa”. “Se os países ocidentais decidirem utilizar os nossos ativos e rendimentos dos nossos ativos, o lado russo vai implementar ações adequadas”, sublinhou.

    “Também congelaremos os recursos dos investidores ocidentais e dos participantes ocidentais no setor financeiro, no mercado e nas empresas. Os rendimentos desses ativos serão utilizados”, assinalou o ministro das Finanças russo.

  • Coreia do Sul avisa que Pyongyang enviou mais armamento para a Rússia

    A Coreia do Norte enviou mais armamento para a Rússia, nomeadamente lançadores de foguetes e munições.

    A novidade foi avançada pelo deputado sul-coreano Lee Seong-kweun, citado pela Agence France-Presse.

    A Coreia do Sul também acusa os vizinhos do Norte de enviaram homens para manter e reparar as armas.

  • Ministro da Defesa britânico não confirma uso de míssil Storm Shadow

  • “Rússia pode bombardear Kiev de forma massiva a qualquer momento”

    Major-General Isidro Morais Pereira considera que um ataque nuclear está fora de questão, mas é provável que a Rússia aposte no uso massivo de mísseis. Ainda, o investimento de Portugal na segurança.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Rússia pode bombardear Kiev de forma massiva a qualquer momento”

  • Dinamarca vigia navio chinês misterioso no Mar Báltico dias após do corte de cabos submarinos. Embarcação partiu de porto russo na sexta

    O Ministério da Defesa da Dinamarca informou hoje que “está presente” na área e está a vigiar o “navio chinês Yi Peng 3”, que se encontra em águas dinamarquesas perto de estreito de Kattegat (perto também da Suécia).

    No X (antigo Twitter), o Ministério da Defessa dise não ter mais “comentários a fazer”.

    A publicação surge dias depois de terem sido cortados cabos submarinos no Mar Báltico, nomeadamente entre a Finlândia e a Alemanha e entre a Lituânia e a Suécia.

    Segundo o site Vesselfinder, o navio Peng 3 saiu de um porto russo, o de Ust-Luga Anch, no golfo da Finlândia, a 15 de novembro, a passada sexta-feira.

  • Embaixada portuguesa em Kiev encerrada "por alguns dias"

    O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que a embaixada de Portugal em Kiev encerrou “temporariamente e por alguns dias”, mas salientou que tal já aconteceu por várias vezes durante a guerra da Ucrânia.

    O Observador também confirmou a informação junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros e sabe que os funcionários da embaixada não vão sair do país.

    “A nossa embaixada funcionou hoje regularmente até às 15h00 locais e, entretanto, nós tomámos a decisão de que ela não abriria amanhã, eventualmente também não nos próximos dias, com uma avaliação permanente da situação. Portanto, há um encerramento, mas um encerramento temporário”, afirmou Paulo Rangel, em declarações aos jornalistas à Agência Lusa em São Paulo, à margem de uma visita com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, à Casa de Portugal.

    O ministro salientou que “não se pode criar a ideia” de que Portugal está a retirar as pessoas de Kiev, salientando que estes encerramentos temporários aconteceram “dezenas, se não centenas de vezes” ao longo dos mil dias da guerra na Ucrânia.

    A embaixada portuguesa segue, assim, várias embaixadas, como a norte-americana.

    Existe a possibilidade de a Rússia lançar um ataque massivo à capital ucraniana nas próximas horas.

  • Trump escolhe antigo procurador-geral Matthew Whitaker como embaixador norte-americano na NATO: "Vai pôr a América em primeiro"

    O Presidente eleito dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, apontou o antigo procurador-geral Matthew Whitaker como embaixador norte-americano na NATO.

    Num comunicado citado pelo Guardian, Donald Trump disse que Matt Whitaker é um “guerreiro forte e um patriota leal” que “vai garantir os interesses dos Estados Unidos avançam e são defendidos”.

    “O Matt vai fortalecer a relação com os aliados da NATO e vai permanecer firme face às ameaças à paz e estabilidade — ele vai colocar a América em primeiro lugar”, salientou o Presidente eleito.

  • Primeira-dama ucraniana encontrou-se com o Papa Francisco

    A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, esteve hoje reunida com o Papa Francisco.

    No X (antigo Twitter), a mulher de Volodymyr Zelensky lembrou que todos os dias há “sirenes e explosões” na Ucrânia. “A Rússia mata ucranianos pacíficos, as nossas criança. Lembrei isso durante a audiência com o Papa Francisco, devido à sua posição como líder espiritual global”, afirmou.

    “Espero que a autoridade da Santa Sé vá ajudar a salvar mais vidas inocentes que têm o direito de estar seguras na sua terra”, disse ainda.

  • Marcelo defende que Europa tem de acordar em matéria de defesa e elogia Governo

    O Presidente da República defendeu esta quarta-feira que a Europa tem de acordar em matéria de segurança e defesa e elogiou o Governo português e o ministro Nuno Melo, manifestando esperança na sua atuação relativamente às Forças Armadas.

    Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “é óbvia a necessidade de acordar da Europa” e “não deveria ter sido preciso haver guerras ” para se perceber “a importância, em ligação à NATO, de efetivamente definir uma autonomia estratégica, de investir, mais do que investir, de sensibilizar as sociedades civis para o que significa da prioridade política o investimento em matéria de defesa e segurança”.

  • Rússia provoca pesadas baixas às forças ucranianas em Kursk

    As tropas russas infligiram pesadas baixas às tropas ucranianas que ocupam parte da região russa de Kursk, na fronteira com a Ucrânia, desde o início de agosto, anunciou esta quarta-feira o Ministério da Defesa da Rússia, que não divulga as suas perdas.

    Nas últimas 24 horas, o exército ucraniano sofreu mais de 400 baixas, entre mortos e feridos, disse o ministério num relatório operacional citado pela agência espanhola EFE.

    O ministério anunciou também que as forças ucranianas perderam seis veículos de combate de infantaria, incluindo um Marder de fabrico alemão, e várias armas.

    “A liquidação de um agrupamento das Forças Armadas ucranianas cercado na área de Olgovskaya Roscha foi concluída”, disse o ministério. Olgovskaya Roscha é uma floresta situada a cerca de 10 quilómetros a norte da fronteira com a Ucrânia.

    As tropas russas, com apoio de artilharia e aviação, também atacaram as posições das forças ucranianas perto de várias localidades.

    De acordo com o Ministério da Defesa russo, desde o início dos combates na região de Kursk, o exército ucraniano sofreu cerca de 34 mil e 400 baixas, incluindo mortos e feridos. Também perdeu 215 tanques, 147 veículos de combate de infantaria, 120 transportes blindados e outro material de guerra.

  • Nuno Melo defende reforço do pilar europeu da NATO “por causa de Putin”

    O ministro da Defesa advogou esta quarta-feira o reforço do contributo nacional para o pilar europeu da NATO “não por causa de Trump mas por causa de Putin” e perante uma Rússia “que já funciona em economia de guerra”.

    “Para conseguirmos estar do lado certo da História, do lado dos nossos aliados, na defesa desses valores, temos de assumir as responsabilidades que nos são pedidas, em favor da segurança coletiva, reforçando o contributo nacional para o pilar europeu da Aliança Atlântica”, defendeu Nuno Melo, que falava no encerramento do congresso da Associação de Auditores de Cursos de Defesa Nacional 2024, que decorreu na Academia Militar, na Amadora, Lisboa.

    Nuno Melo alertou para estimativas que apontam que “o investimento russo em Defesa para 2025 deverá ultrapassar a globalidade do investimento dos 27 países-membros da União Europeia”.

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