Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito israelo-palestiniano ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    EUA e Israel estarão a estudar soluções para futuro de Gaza após o Hamas

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    As últimas horas ficaram marcadas pela notícia do resgate de Ori Megidish, mulher soldado israelita de 19 anos que tinha sido levada pelo Hamas a 7 de outubro, quando o grupo terrorista invadiu a base militar de Nahal Oz. Está de boa saúde e já se reencontrou com a família.

    Morreu Shani Louk, tatuadora israelo-alemã que foi levada do festival de música Supernova a 7 de outubro. A notícia foi confirmada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

    Estas foram as notícias que marcaram as últimas horas:

    • A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) informou que cerca de 672 mil civis deslocados na Faixa de Gaza estão a procurar refúgio nas 149 instalações do organismo, enfrentando “condições cada vez mais desesperadas”.
    • Joseph Czuba, o homem de 71 anos que esfaqueou mortalmente um menino de 6 anos perto de Chicago, nos EUA, declarou-se esta segunda-feira “não culpado” dos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e crime de ódio, de que é acusado.

    • Numa conferência de imprensa a propósito do resgate da mulher soldado, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu afastou a possibilidade de um cessar-fogo e afirmou: “Este tempo é de guerra.”
    • Na região norte do Cáucaso, na Rússia, Israel subiu o nível de alerta para 4, o mais elevado, e apelou aos cidadãos para que se retirassem, de acordo com o The Times of Israel. A atualização acontece depois do ataque ao aeroporto no Daguestão, no domingo, quando centenas de pessoas, de maioria muçulmana, responderam a um apelo no Telegram para procurarem passageiros judeus de um voo de Israel.

    • O Comitê para a Proteção dos Jornalistas avança que, até esta segunda-feira, morreram 31 jornalistas no decorrer do conflito entre Israel e o Hamas, desde 7 de outubro.
    • Hiba Tibi, diretora do organismo humanitário da CARE West Bank em Gaza, emitiu um comunicado onde se descreve “devastada” pela falta de condições médicas na região, onde mulheres grávidas estão a ser submetidas a cesarianas de emergência sem anestesia.

    • A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, vai reunir-se esta semana com o primeiro-ministro britânico em Londres. O encontro decorrerá com o intuito de discutir o conflito entre Israel e o Hamas, e de “debater os próximos passos no apoio à Ucrânia”, de acordo com um porta-voz da Casa Branca.

    • O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, demitiu um assessor do governo, após este ter apelado ao cessar-fogo e de ter acusado Israel de praticar “castigos coletivos” à população de Gaza.

    • O Centro Palestiniano para os Direitos Humanos, al-Haq e al-Mezan pediram hoje ao procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, que emitisse mandados de captura “às autoridades e militares israelitas”.

    • Catherine Russell, líder da UNICEF, disse hoje no conselho de segurança da ONU que mais de 420 crianças estão a ser mortas ou feridas em Gaza todos os dias — “um número que devia abanar-nos até à medula”, declarou.

    • Ori Meguidish, de 19 anos, a mulher soldado israelita que foi resgatada na noite passada numa operação por terra conjunta entre o exército israelita e o serviço secreto interno (Shabak) — que culminou numa troca de tiros entre as Forças de Defesa de Israel e o Hamas — falou sobre a experiência de captura. “Ori falou incrivelmente, com uma grande memória. Não vamos revelar quaisquer detalhes aqui, uma vez que é informação que teremos de usar”, disse o exército.

    • Morreu Shani Louk, israelo-alemã de 23 anos, levada do festival de música a de 7 de outubro e aparecia num vídeo viral onde os terroristas a exibiram de sutiã nas ruas de Gaza. O Ministério dos Negócios Estrangeiros confirmou a sua morte.

  • Morreu Shani Louk, jovem israelo-alemã de 23 anos que aparecia seminua e inconsciente em vídeo do Hamas

    Foi levada do festival de música a de 7 de outubro e aparecia num vídeo viral onde os terroristas a exibiram de sutiã nas ruas de Gaza. O Ministério dos Negócios Estrangeiros confirmou a sua morte.

    Morreu Shani Louk, jovem israelo-alemã de 23 anos que aparecia seminua e inconsciente em vídeo do Hamas

  • Colonos pegam fogo a casa em aldeia palestiniana de Masafer Yatta

    Uma casa de uma aldeia palestiniana de Masafer Yatta, na Cisjordânia, foi incendiada por colonos israelitas. O incidente foi relatado por uma testemunha ao Haaretz, que contou um outro grupo vindo de Tuba, uma aldeia próxima, atirou pedras a casas em ambos os locais.

    Um vídeo partilhado por um utilizador do X (antigo Twitter) — e publicado no The Times of Israel — mostra a casa a arder em chamas, enquanto vários homens gritam. As imagens mostram ainda um homem a filmar o fogo com um telemóvel. As Forças de Defesa de Israel estão a ir até ao local, de acordo com o mesmo jornal.

    https://twitter.com/samahpal23/status/1719135379893137510?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1719135379893137510%7Ctwgr%5Ef26a21cf16c2bef81b7c52d080bdcf449ab21561%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.timesofisrael.com%2Fliveblog-october-30-2023%2F

  • Soldado resgatada falou com "grande memória" sobre a captura do Hamas. Informação será usada pelo exército

    Ori Meguidish, de 19 anos, a mulher soldado israelita que foi resgatada na noite passada numa operação por terra conjunta entre o exército israelita e o serviço secreto interno (Shabak) — que culminou numa troca de tiros entre as Forças de Defesa de Israel e o Hamas — já falou sobre a experiência de captura, que começou a 7 de outubro, quanto foi levada pelo grupo terrorista da base militar de Nahal Oz.

    Ori falou incrivelmente, com uma grande memória. Não vamos revelar quaisquer detalhes aqui, uma vez que é informação que teremos de usar”, disse o exército, citado pelo El Mundo.

    Ainda há 238 reféns nas mãos do Hamas.

  • Mais de 420 crianças são mortas ou feridas em Gaza todos os dias, segundo a UNICEF

    Catherine Russell, líder da UNICEF, disse hoje no conselho de segurança da ONU que mais de 420 crianças estão a ser mortas ou feridas em Gaza todos os dias — “um número que devia abanar-nos até à medula”, declarou.

    Mais de 3,400 crianças palestinianas morreram em Gaza e mais de 6,300 ficaram feridas desde 7 de outubro, de acordo com o Ministério da Saúde palestiniano.

    Já a organização Save the Children, como mencionado noutra entrada neste liveblogue, declarou hoje que morre uma criança a cada 10 minutos no território.

  • Conselheiro da Casa Branca reúne-se com ministro da Defesa saudita

    Jack Sullivan, conselheiro da Casa Branca, esteve hoje reunido com o ministro da Defesa Saudita, o príncipe Khalid bin Salman, para discutirem os esforços de colaboração entre os dois países, a necessidade de aumentar a ajuda humanitária em Gaza e a desaceleração do conflito, abrindo caminho para um processo de paz entre os israelitas e os palestinianos.

    Durante o encontro, Sullivan sublinhou o “compromisso de Joe Biden para apoiar a defesa dos parceiros dos EUA contra as ameaças de figuras estatais e não-estatais, incluindo aquelas que são apoiadas pelo Irão”, de acordo com a Casa Branca, citada pelo The Times of Israel.

  • Gabinete do primeiro-ministro israelita diz que ajuda humanitária no sul de Gaza vai incentivar civis a abandonar norte

    O gabinete do primeiro-ministro de Israel emitiu um comunicado, citado pelo Times of Israel, a enunciar que a ajuda humanitária a Gaza está a ser verificada e que ajudará também os seus esforços militares.

    “A ajuda humanitária permite a Israel uma importante área de atividade para atingir os seus objetivos de guerra”, disse, acreditando que “aumento da quantidade de ajuda no sul da Faixa de Gaza convencerá os civis a abandonar o norte”.

    Além disso, o gabinete disse que a ajuda inclui medicamentos e alimentos, que não vêm de Israel, mas sim de outros países, entrando pelo Egito.

    “Todas as entregas são destinadas à população civil. Se se verificar que estão a ser levadas pelo Hamas, serão interrompidas”, disse.

  • Organizações palestinianas pedem que Tribunal Penal Internacional emita mandados de captura a autoridades e militares israelitas

    O Centro Palestiniano para os Direitos Humanos, al-Haq e al-Mezan pediram hoje ao procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, que emitisse mandados de captura “às autoridades e militares israelitas”.

    Este pedido surge um dia depois de o procurador ter visitado Rafah, no Egito, e de ter apelado a Israel que fizesse “esforços” para garantir o acesso a alimentos e medicamentos aos civis em Gaza.

    Sobre esta visita, o diretor-geral da al-Haq, Shawan Jabarin, disse que serviu para dar manter a “pouca esperança que resta no povo palestiniano”. Isto “assinala um compromisso da parte do procurador em tomar medidas, que esperamos que sejam tomadas rapidamente, sem mais atrasos”, cita o Al Jazeera.

  • Enviado da ONU na Síria alerta para "uma perspetiva aterradora de uma potencial escalada mais ampla"

    Gerir Pedersen, enviado da ONU na Síria, fez “soar o alarme” de que o povo sírio enfrenta “a situação mais perigosa desde há muito tempo”, motivada por “uma perspetiva aterradora de uma potencial escalada mais ampla”, noticia a AP e o Times of Israel.

    Para sustentar estas declarações, Pedersen disse que os ataques aéreos do grupo Hamas já atingiram “várias vezes” os aeroportos e Alepo e Damasco. Além disso, afirmou que os EUA têm retaliado diversos ataques na sua direção, vindos e grupos “apoiados pelo Irão, incluindo em território sírio”.

  • Sunak demite assessor que tinha apelado ao cessar-fogo

    O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, demitiu um assessor do governo, após este ter apelado ao cessar-fogo e de ter acusado Israel de praticar “castigos coletivos” à população de Gaza, noticia o Times of Israel.

    O deputado Paul Bristow, secretário parlamentar privado de Michelle Donelan, secretária para a Ciência e Tecnologia, foi demitido após enviar uma carta a Sunak na semana passada a pedir o fim do conflito.

    “Foi pedido a Paul Bristow que deixasse o seu cargo no governo na sequência de comentários que não eram consistentes com os princípios da responsabilidade coletiva“, afirmou um porta-voz de Downing Street, citado pelo jornal israelita.

  • Turquia acusa Israel de atacar hospital turco-palestiniano em Gaza

    A Turquia acusou Israel de atacar o Hospital de Amizade Turco-Palestiniano de Gaza, dizendo ainda que “não há explicação” para o mesmo.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros disse que partilhou todas as “informações necessárias, incluindo as coordenadas” do único hospital oncológico da localidade com Israel antes do ataque.

    “O cerco e estes ataques desumanos, que visam privar o povo palestiniano em Gaza dos seus direitos mais básicos, violam claramente o direito internacional”, enunciou num comunicado, citado pelo Al Jazeera.

  • EUA dizem que cessar-fogo não é "a decisão correta" neste momento

    A Casa Branca pensa que um cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas não é, neste momento, “a decisão correta”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, citado pelo Al Jazeera.

    “Acreditamos que um cessar-fogo agora beneficiaria o Hamas e que ele seria o único a ganhar com isso neste momento”, disse, quando questionado sobre a posição dos EUA sobre um cessar-fogo, no briefing da Casa Branca.

  • ONU rejeita que número de crianças mortas em Gaza seja "dano colateral"

    O líder da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), Philippe Lazzarini, rejeitou hoje que as quase 3.200 crianças mortas em Gaza pelos ataques israelitas sejam um “dano colateral” e alertou para o “nível de destruição sem precedentes” no enclave.

    “O nível de destruição não tem precedentes, a tragédia humana que se desenrola sob a nossa vigilância é insuportável”, disse Lazzarini numa reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, classificando como “chocantes” quer os “horríveis ataques” de 07 de outubro do grupo islamita Hamas em território israelita, quer os “incansáveis bombardeamentos” das forças israelitas na Faixa de Gaza.

    De acordo com o comissário geral da UNRWA, citando dados da organização não-governamental Save the Children, quase 3.200 crianças foram mortas em Gaza em apenas três semanas de conflito.

    “Isto ultrapassa o número de crianças mortas anualmente nas zonas de conflito do mundo desde 2019. Isto não pode ser um ‘dano colateral'”, defendeu.

  • Kamala Harris encontra-se com Rishi Sunak em Londres

    A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, vai reunir-se esta semana com o primeiro-ministro britânico em Londres. O encontro decorrerá com o intuito de discutir o conflito entre Israel e o Hamas, e de “debater os próximos passos no apoio à Ucrânia”, de acordo com um porta-voz da Casa Branca, citado pela Reuters.

    Além da reunião com Rishi Sunak, Kamala Harris deverá marcar presença num comício, onde vai discursar sobre a Inteligência Artificial.

  • Morre uma criança a cada 10 minutos em Gaza

    A cada 10 minutos, uma criança em Gaza morre vítima do conflito entre Israel e o Hamas, de acordo com a organização humanitária Save the Children, citada pelo The Guardian. O número já ultrapassa as 3 mil vítimas mortais.

    À BBC, o diretor da organização na Palestina disse que, entre os cerca de 20 mil civis que ficaram feridos, um em três são crianças.

    “Os cirurgiões estão a executar cirurgias sem anestesia, as pessoas estão a usar as lanternas dos telemóveis para terem luz nas instalações de saúde”, declarou ao jornal britânico Jason Lee.

  • Vídeo. O momento em que soldado refém se reencontra com a família

    O governo de Israel publicou no X (antigo Twitter) um vídeo onde se pode ver o momento em que Ori Megidish — a mulher soldado que foi resgatada durante a noite — se reencontrou com a família.

    Megidish tinha sido levada pelo Hamas no ataque de 7 de outubro. Numa operação por terra durante a noite, as Forças de Defesa de Israel conseguiram levá-la de Gaza de volta para casa.

    No vídeo, a mulher soldado abraça a avó, que se mostra visivelmente emocionada com o regresso da neta.

  • Mulheres grávidas em Gaza submetidas a cesarianas sem anestesia

    Hiba Tibi, diretora do organismo humanitário da CARE West Bank em Gaza, emitiu um comunicado onde se descreve “devastada” pela falta de condições médicas na região, onde faltam combustíveis, água limpa, reservas de sangue e fórmula para bebés, entre outros recursos hospitalares essenciais.

    “Sinto-me completamente devastada com as informações que estamos a receber dos médicos com quem trabalhamos em Gaza. As mulheres grávidas estão a ser forçadas a submeter-se a cesarianas de emergência sem anestesia“, relatou, citada pelo The Guardian.

    De acordo com Tibi, cerca de 130 bebés recém-nascidos estão em incubadoras, mas há falta de combustível para os geradores dos hospitais. “Devido ao blackout de eletricidade, os hospitais dependem de combustíveis para os geradores, mas agora também estão a esgotar-se.”

    Posso apenas imaginar o medo com que estas mulheres estão, tanto por elas como pelos seus bebés, enquanto sofrem dor insuportável“, declarou. “Mais de um terço dos hospitais em Gaza e quase dois terços das clínicas de saúde primária fecharam devido à falta de combustíveis.”

  • Morreram 31 jornalistas desde o início do conflito

    O Comitê para a Proteção dos Jornalistas avança que, até esta segunda-feira, morreram 31 jornalistas no decorrer do conflito entre Israel e o Hamas, desde 7 de outubro. É o maior número registado em qualquer conflito desde 1992.

  • Já entraram 150 camiões de ajuda humanitária em Gaza

    De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, citado pela Sky News, entraram ontem em Gaza 45 camiões com ajuda humanitária, elevando o total para 150 desde o início do conflito entre Israel e o Hamas.

    Caso se confirme este número, esta será a maior entrega de ajuda humanitária em Gaza desde 21 de outubro.

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