Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Número de vítimas mortais, na sequência de tiroteio em Jerusalém, sobe para quatro

    Uma quarta pessoa morreu, na sequência de um tiroteio, na manhã desta quinta-feira, em Jerusalém.

    Quarta vítima mortal é Yuval Doron Castleman, um “civil armado” que foi confundido pelas tropas israelitas como sendo um dos atacantes, de acordo com o Times of Israel.

    Castleman morreu no hospital Shaarei Zedek, devido aos ferimentos sofridos durante o ataque, já reivindicado pelo Hamas.

  • Lula da Silva confirma que há ainda um refém brasileiro com o Hamas

    O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou hoje que há um cidadão brasileiro entre os reféns capturados no ataque promovido pelo movimento islâmico Hamas contra Israel em outubro passado.

    “Agradeci ao Qatar, porque o Qatar teve um papel importante para a liberação dos brasileiros na faixa de Gaza. Ainda tem mais brasileiros lá ainda. [O Qatar tem participação] na liberação de um refém que, sabe, ainda pode ser liberado por esses dias. E eu vim agradecer a ele e daqui nós vamos para a COP”, afirmou Lula da Silva em declarações a jornalista após um encontro com o Emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, em Doha.

    A Embaixada de Israel no Brasil também publicou uma mensagem sobre o refém, que é brasileiro mas tem cidadania israelita, nas redes sociais.

    “Um brasileiro do Rio de Janeiro nas mãos do Hamas! Ido, Alma e Ofri são netos do brasileiro Michel Nisenbaum. Michel foi sequestrado pelo grupo terrorista Hamas no dia 07 de outubro. Seus netos querem ele de volta para casa! Nós queremos ele de volta para casa”, lê-se na mensagem do perfil da Embaixada de Israel no Brasil na rede social X (antigo Twitter).

  • Reféns libertados está noite já estão em Israel. 30 prisioneiros palestinianos já foram libertados

    As Forças de Defesa de Israel informaram que os seis reféns liberados esta noite da Faixa da Gaza já estão em Israel. Neste momento, estão a ser encaminhados para um hospital.

    Para além disso, os 30 palestinianos em prisões israelitas também já foram libertados.

  • Houthis ameaçam voltar a atacar caso trégua em Gaza não seja prolongada

    Os rebeldes Houthis do Iémen, apoiados pelo Irão, ameaçaram hoje voltar a atacar e “ampliar as suas operações” por terra e por mar contra Israel, se a trégua na Faixa de Gaza, que termina na sexta-feira, não for prolongada.

    O porta-voz militar dos rebeldes, Yahya Sarea, referiu num comunicado, citado pela agência EFE, que os Houthis afirmam “a sua total disponibilidade para retomar as operações militares contra o inimigo israelita”, caso Israel “decida retomar a agressão a Gaza”.

    Caso o exército israelita volte a bombardear o enclave palestiniano, os rebeldes “não hesitarão em expandir as suas operações militares contra a entidade israelita, para incluir alvos que talvez não esperem, em terra ou no mar”.

  • Blinken pediu prorrogação da trégua por “um oitavo dia e mais ainda”

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, pediu hoje a prorrogação da trégua entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza por “um oitavo dia e mais ainda”.

    “É evidente que queremos que este processo continue a avançar”, disse o chefe da diplomacia de Washington aos jornalistas em Telavive, após uma visita a Israel e à Cisjordânia, acrescentando: “Queremos um oitavo dia e mais ainda”.

  • Hamas "disposto" a continuar com pausa humanitária, avança AFP

    O Hamas está “disposto” a prologar a pausa humanitária, indicou fonte próxima do grupo islamista à AFP, num momento em que faltam aproximadamente sete horas para o cessar-fogo terminar.

    De acordo com as mesmas fonte, os mediadores — o Qatar, o Egito e os Estados Unidos — estão a fazer esforços “intensos e contínuos” para que haja pelo menos mais um dia de pausa humanitária, que poderá estender-se “nos próximos dias”.

  • Divulgada a identidade dos seis reféns

    O Times of Israel apurou o nome dos seis reféns libertados há momentos, que têm entre 17 a 41 anos. São eles: Bilal e Aisha Ziyadne, Ilana Gritzewsky, Nili Margalit, Shani Goren e Sapir Cohen.

  • Seis mulheres com dupla nacionalidade e dois menores libertados, anuncia Qatar

    O mesmo porta-voz do Qatar, Majed Al Ansari, revelou no X que o Hamas libertou dois menores e seis mulheres com dupla nacionalidade (mexicana, russa e uruguaia).

  • Qatar confirma troca de reféns e informa que "duas cidadãs russas" libertadas ontem contam para o grupo de hoje

    O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majed Al Ansari, escreveu hoje na sua conta pessoal do X (antigo Twitter) que, de acordo com os termos do sétimo dia da pausa humanitária, foram libertados 30 palestinianos por 10 israelitas.

    A troca de hoje inclui os seis reféns anunciados há momentos, as duas reféns que foram libertadas há algumas horas e as duas cidadãs russas que saíram do cativeiro ontem.

  • Forças de Defesa israelitas anunciam que já foram libertados mais seis reféns — que estão a caminho de Israel

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, anunciou há momentos que já foram libertados mais seis reféns, que já foram entregues à Cruz Vermelha pelo Hamas.

    Os seis reféns já estão a caminho de Israel, detalhou Daniel Hagari.

  • Em Telavive, Blinken diz que "a maneira como Israel se defenda importa" e pede "planos de proteção" para civis em Gaza

    O secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Antony Blinken, deixou vários recados a Israel numa conferência de imprensa em Telavive, após um dia marcado por encontros bilaterais.

    Antony Blinken disse que “discutiu os planos” para as próximas fases de combate, realando que é “imperativo para os Estados Unidos” que se evite uma “perda massiva de vidas”, evitando-se a “deslocação” massiva de civis, tal como aconteceu do norte para sul.

    “Como eu disse ao primeiro-ministro, a intenção importante, mas também o resultado”, frisou Antony Blinken, acrescentando: “A maneira como Israel se defende importa. É imperativo que Israel aja de acordo com o direito internacional humanitário e as leis da guerra. Mesmo quando está a lutar contra um grupo terrorista que não respeita nenhum daqueles dois princípios”.

    Na ótica de secretário de Estado, Israel tem capacidade para “neutralizar a ameaça” que simboliza o Hamas, enquanto devem tentar minimizar todas as ações que prejudique “homens, mulheres e crianças inocentes”. “É a sua obrigação”, frisou Antony Blinken.

    Por conseguinte, o chefe da diplomacia norte-americana apelou a que Israel elabore “planos de proteção” de civis em Gaza, de modo a diminuir o número de baixas.

    Os Estados Unidos apoiam também que o governo Israel “tome passos adicionais para parar a violência” na Cisjordânia. Para além disso, o “foco imediato” de Washington é que “trabalhar com os parceiros para estender a pausa humanitária”, de forma a que mais “reféns saiam de Gaza” e entre mais ajuda humanitária.

    “Nós não vamos parar enquanto todos os reféns regressem a casa com as suas famílias e ente queridos”, assegurou Antony Blinken.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros português diz que reconhecimento do Estado da Palestina “é algo que deve acontecer”

    Portugal considera que o reconhecimento do Estado da Palestina “é algo que deve acontecer”, mas em coordenação com “alguns parceiros próximos” e num “momento com consequência para a paz”, disse hoje à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.

    “Nós olhamos para o reconhecimento não como algo que pode acontecer, mas como algo que deve acontecer, sendo ainda para já indeterminado o momento correto em que deve acontecer”, afirmou hoje João Gomes Cravinho, a propósito da posição do chefe do Governo espanhol e atual presidente do Conselho da União Europeia (UE), Pedro Sánchez, que admitiu a possibilidade de Espanha reconhecer o Estado palestiniano unilateralmente, à margem da UE e de outros Estados-membros do bloco comunitário.

    “Temos essa disponibilidade, mas faz sentido utilizar esta carta, que só se pode jogar uma vez, de uma maneira que tenha impacto e, para ter impacto, convinha que houvesse alguma coordenação com alguns parceiros mais próximos”, indicou o chefe da diplomacia portuguesa, que falava à Lusa por telefone à margem da reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que decorre hoje e sexta-feira em Skopje, Macedónia do Norte.

  • EUA não apoiam "cessar-fogo permanente", mas pedem prolongamento de "pausa humanitária até dez dias ou mais"

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (EUA), John Kirby, reiterou que Washignton não apoia um “cessar-fogo permanente”, mas pede o prolongamento de “pausas humanitárias”.

    Relativamente ao atual cessar-fogo — que já dura há sete dias —, John Kirby assinalou que esta pausa pode ser prolongada “oito, nove, dez dias ou mais”.

    Mesmo assim, no momento em que Israel decidir romper com o cessar-fogo (ou se este for violado pelo Hamas), John Kibry assegurou que os EUA continuarão ao lado de Tealvive quando retomar as hostilidades.

    “Nós continuamos a acreditar que Israel tem o direito e a responsabilidade de ir atrás do Hamas. Eles [israelitas] disseram muito claramente que quando as pausas terminarem que eles pretendem ir atrás do Hamas. E quando eles tomarem essa decisão, eles vão continuar a ter o apoio dos Estados Unidos em termos de armas e capacidades”, vincou Johny Kirby.

    O responsável advertiu, ainda assim, que Israel tem de se preparar para um cenário de “guerrilha urbana” em que deve ter em consideração a vida dos civis.

    Sobre a extensão da invasão para o sul da Faixa de Gaza, John Kirby advertiu que os Estados Unidos não “apoiam a movimentação para sul” até que Israel “garanta a proteção de vidas humanas inocentes” naquela região.

    John Kirby realçou que Israel tem de ter em conta que existe “muitos civis inocentes” fruto da ordem de evacuação que aconselhava todos os cidadãos do norte a deslocarem-se para sul. “Estamos a aconselhar Israel para que tenha isto em consideração e que tome medidas de segurança.”

  • Presidente israelita aborda com homólogo dos Emirados a libertação dos reféns

    O Presidente de Israel, Isaac Herzog, chegou hoje ao Dubai e reuniu-se com o seu homólogo dos Emirados, Mohamed bin Zayed, para abordar a “necessidade de atuar de qualquer forma para libertar os reféns israelitas” em poder do Hamas.

    “O cerne da reunião do Presidente (israelita) com o Presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU) foi a necessidade de atuar de qualquer forma possível para libertar os reféns israelitas cativos” do Hamas, sendo sublinhado que essa libertação “é um dever humanitário para toda a família das nações e os líderes da região em particular”, indicou um comunicado da presidência israelita.

    Herzog apelou a Bin Zayed, que apelidou de “amigo”, para utilizar “todo o seu peso político em promover e acelerar o regresso a casa dos reféns”.

  • Forças de Defesa de Israel ainda esperam "libertação de reféns" de hoje e estão prontas para retomar combates "a qualquer hora"

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, disse hoje que o país ainda está “à espera da libertação dos reféns” que deverão ser libertados hoje, à luz do acordo firmado com o Hamas que incluía o prolongamento do cessar-fogo.

    “A esta hora, estamos à espera da libertação dos reféns adicionais que deverão regressar por conta do acordo”, indicou Daniel Hagari, que adiantou que Israel quer prolongar o cessar-fogo por mais 24 horas.

    “Os mediadores — Qatar e Egito — também estão obrigados a cumprir o acordo, para que o cessar-fogo continue”, sublinhou Daniel Hagari.

    Mesmo assim, o responsável militar assegurou que, se o cessar-fogo não for prologando, as Forças de Defesa de Israel “estão prontas” para retomar os combates. “Estamos prontas a atacar a qualquer hoje, incluindo esta madrugada.”

    Daniel Hagari voltou a não confirmar que o bebé de dez meses, Kfir Bibas, tenha morrido na sequência de um bombardeamento israelita na Faixa de Gaza.

  • Blinken pede a Netanyahu para travar violência de colonos na Cisjordânia

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, pediu hoje em Jerusalém ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que leve à justiça os colonos israelitas na Cisjordânia ocupada que atacam, muitas vezes de forma mortal, os palestinianos.

    Blinken, que visitou Israel várias vezes desde que eclodiu a guerra entre o Estado judaico e o grupo islamita palestiniano Hamas, a 7 de outubro, “instou a que sejam tomadas medidas imediatas para responsabilizar os colonos extremistas pela violência contra os palestinianos na Cisjordânia”, indicou o Departamento de Estado num comunicado.

    “Os Estados Unidos continuam empenhados na adoção de medidas práticas para promover um Estado palestiniano que viva em paz, liberdade e segurança ao lado de Israel”, acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana, na sua reunião com Netanyahu.

  • Apesar do cessar-fogo, Hamas lamenta que chegada de comboios humanitários a Gaza seja "lenta, complicada e ineficaz"

    O braço político do Hamas disse hoje que estava “surpreendido” por entrarem “tão poucos comboios humanitários” na Faixa de Gaza desde o início o cessar-fogo, definindo o processo como “lento, complicado e ineficaz”.

    O Hamas revelou, num comunicado citado pelo Al Jazeera, que a população de Gaza precisava que chegasse pelo menos mil camiões humanitários à região para fazer face às necessidades. O grupo islâmico sublinhou que grassa a fome em Gaza e não há água potável.

  • Governo israelita disponível para discutir com Hamas libertação de homens e soldados e admite aumentar a proporções de trocas

    Após uma primeira ronda de negociações que apenas implicou troca de mulheres e crianças — e que está “perto do fim” —, o governo israelita está agora disponível para discutir uma nova proposta para trocar reféns homens e soldados que estão em cativeiro na Faixa de Gaza.

    À CNN Internacional, Daniel Danon, membro do Likud e deputado no parlamento israelita — partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu —, indicou que o Hamas quer estabelecer “novos termos de troca” para homens e soldados.

    Isso implica diferentes moldes. Até ao momento, um refém israelita libertado vale três palestinianos, mas o Hamas pode “querer mudar” — e aumentar — essa proporção. “Desde que eles continuem a trocar, estamos disponível a conversar.”

    O deputado frisou, contudo, que não acredita que o Hamas vá libertar todos os reféns, porque continuam a ser uma importante moeda de troca no que diz respeito a umas possíveis negociações para terminar a guerra.

    Sobre o futuro do conflito, Daniel Danon, disse que Israel e Estados Unidos partilham a visão de que é necessário “um novo regime em Gaza”. Ainda assim, ressalvou que os parceiros internacionais estão mais interessados do pós-guerra do que propriamente Israel.

    “Israel está a colocar toda a energia nesta guerra e em derrotar o inimigo primeiro”, garantiu Daniel Danon.

  • União Europeia disponível para retirar pacientes de hospitais de Gaza mediante pedido

    A Comissão Europeia disse hoje que a União Europeia (UE) está disponível para retirar pacientes de hospitais na Faixa de Gaza mediante pedido das autoridades palestinianas, dados os bombardeamentos de Israel, após ter feito evacuações médicas na Ucrânia.

    “Implementámos sistemas de evacuação médica em resposta à guerra da Rússia contra a Ucrânia. Ainda não foi criado nenhum sistema de evacuação médica para Gaza, mas poderá ser considerado, se for recebido um pedido”, disse a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides.

    Discursando hoje perante os ministros europeus da tutela — incluindo o português, Manuel Pizarro — que não prestou declarações aos jornalistas — , a responsável lamentou a atual “catástrofe humanitária de proporções sem precedentes para a população de Gaza”.

  • "Israel armar civis não é boa ideia"

    Governo israelita vai distribuir mais armas pelos cidadãos depois do ataque do Hamas em Jerusalém. Cessar-fogo em Gaza pode ficar comprometido? Análise do major-general João Vieira Borges

    Ouça aqui “Gabinete na Terra Santa” da Rádio Observador.

    “Israel armar civis não é boa ideia”

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