Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar as últimas notícias sobre o conflito israelo-palestiniano nesta nova página, que agora abrimos.

    Negociações sobre reféns no Cairo terminaram. Partes não chegam a acordo, mas encontros continuam no futuro

  • Irão garante "sucesso" em lançamento de míssil por um dos seus navios

    O comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, Hosein Salami, divulgou hoje o “sucesso” do lançamento de teste de um míssil balístico de longo alcance a partir de um dos navios da Marinha iraniana.

    “Um míssil balístico de longo alcance foi lançado com sucesso a partir de um navio militar da Marinha da Guarda Revolucionária, em colaboração com a Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária e a Marinha da Guarda Revolucionária”, afirmou Salami em declarações recolhidas pela agência de notícias iraniana Mehr.

    O responsável do corpo militar e ideológico de elite das Forças Armadas iranianas destacou o que denominou de “novo marco que aumenta o âmbito da influência e do poder naval na medida desejada” porque os navios iraniano oceânicos “podem chegar a qualquer parte do mundo”.

    O Irão utilizou recentemente mísseis para atacar posições “terroristas” na Síria e um centro de espionagem israelita na região do Curdistão no Iraque.

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros de França afirma que 42 pessoas foram evacuadas de Gaza através de Rafah

    O ministério dos Negócios Estrangeiros francês afirmou esta segunda-feira que 42 pessoas foram evacuadas de Gaza através da passagem por Rafah, relata a AFP.

    Em comunicado, o ministério disse que “após um pedido da França, 42 pessoas deixaram hoje a Faixa de Gaza através da passagem fronteiriça de Rafah”, aumentando o número de pessoas retiradas pelo governo francês para mais de 200.

  • Rei da Jordânia diz que "ataque israelita a Rafah" vai "produzir outra catástrofe humanitária"

    O rei Abdullah II, da Jordânia, encontrou-se esta segunda-feira com Joe Biden na Casa Branca e, no final da reunião, esboçou a sua preocupação por “uma das guerras mais devastadoras da história recente”.

    O rei jordano afirmou que o mundo “não pode permitir um ataque israelita a Rafah” porque “certamente produzirá outra catástrofe humanitária”, frisando que é necessário um “cessar-fogo duradouro”.

    Citado pela Al Jazeera, o rei Abdullah acrescentou que o mundo “não deve ignorar” o que se passa em Jerusalém e na Cisjordânia, onde a escalada dos colonos “extremistas” ameaçam “desencadear o caos em toda a região”. “A separação entre a Cisjordânia e Gaza não pode ser aceite”, concluiu.

  • Grupo britânico relata novo ataque dos houthis a navio na costa do Iémen

    O grupo Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido (UKMTO) afirmou esta segunda-feira que um navio foi atacado na costa do Iémen.

    “O UKMTO recebeu o relato de um incidente 40 milhas náuticas ao sul de Al Mukha, no Iémen. O comandante relata que a sua embarcação foi atacada por dois mísseis e sofreu danos menores. A embarcação e a tripulação estão seguras”, partilhou o grupo em comunicado.

  • Biden mantém-se contra o deslocamento forçado de palestinianos, mas reitera "objetivo de ver o Hamas derrotado"

    Joe Biden reuniu-se esta segunda-feira com o rei Abdullah II, da Jordânia, na Casa Branca, e voltou a manifestar a sua oposição ao deslocamento forçado de palestiniano, apesar do apoio “inabalável” à guerra com o Hamas.

    Citado pela Al Jazeera, o Presidente dos Estados Unidos afirmou aos jornalistas que “os Estados Unidos partilham o objetivo de ver o Hamas derrotado e garantir a segurança a longo prazo para Israel e o seu povo”, embora reconheça que “o povo palestiniano sofreu perdas inimagináveis”.

    Biden garantiu que Washington “está a trabalhar num acordo de reféns entre Israel e o Hamas, que traria um período imediato e sustentado de calma em Gaza” e acrescentou que os EUA “opõem-se a qualquer deslocamento forçado de palestinianos”.

  • Jihad Islâmica diz que dois soldados morreram no Líbano

    O braço armado da Jihad Islâmica, as al-Quds Brigades, anunciaram que dois soldados morreram enquanto cumpriam o seu “dever de combate” no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel.

    A informação, noticiada pela Al Jazeera, ainda não foi confirmada por fontes independentes.

  • "Israel tem a obrigação de proteger civis em Rafah", diz Casa Branca

    O porta-voz do gabinete de Segurança Nacional, John Kirby, disse que os Estados Unidos comunicaram “em alto e bom som” as suas preocupações relativamente aos civis em Rafah a Israel.

    “Esperamos que os nossos homólogos israelitas tenham em conta a segurança desses civis quando considerarem futuras operações em Rafah”, disse, citado pela Al Jazeera.

    Kirby disse também que, apesar de nunca ter pedido a Israel para não entrar em Rafah, considerou tal operação não é “aconselhada” sem antes delinear um plano de “execução e eficácia” para a segurança das pessoas que lá estão.

    “Israel tem a obrigação de os proteger”, acrescentou.

  • ONU rejeita associar-se a "deslocamento forçado" de palestinianos em Rafah

    A Organização das Nações Unidas (ONU) rejeita “fazer parte do deslocamento forçado da população” em Rafah, indicou hoje o porta-voz do secretário-geral, repetindo que “não há nenhum lugar seguro” na Faixa de Gaza.

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou recentemente ao exército que preparasse uma ofensiva nesta cidade no sul de Gaza, onde, segundo a ONU, estão cerca de 1,4 milhões de palestinos que fugiram da guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas, que dura há quatro meses.

    Netanyahu disse no domingo que Israel forneceria “passagem segura” para a população deixar a cidade, sem especificar onde poderiam refugiar-se no território devastado.

    Questionado sobre a possível participação da ONU numa evacuação deste tipo, o porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, rejeitou fazer parte desse movimento forçado e insistiu no “total respeito pelo direito internacional e na proteção dos civis”.

  • Responsável local do Hezbollah ferido em ataque israelita no Líbano

    Um responsável local do movimento xiita libanês Hezbollah ficou hoje gravemente ferido num ataque israelita que atingiu a sua viatura no sul do Líbano, anunciou uma fonte dos serviços de segurança libaneses.

    “Um ataque israelita atingiu, na localidade de Bint Jbeil, um responsável local do Hezbollah que ficou gravemente ferido”, declarou a mesma fonte citada pela agência noticiosa AFP.

  • Estados Unidos "devastados" com alegado assassinato de menina de seis anos e da família por parte das IDF

    O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, disse hoje que os Estados Unidos estão “devastados” com as recentes notícias de que as Forças de Defesa Israelitas (IDF, na sigla inglesa) assassinaram uma família palestiniana em Gaza, incluindo uma menina de seis anos, que chegou a pedir ajuda.

    “Já pedimos às autoridades israelitas para investigar este incidente com urgência”, disse, citado pelo Times of Israel. “Sabemos que o estão a fazer e esperamos ver os resultados em tempo útil. Deviam incluir medidas de responsabilização se necessário.”

    No sábado, os familiares encontraram o corpo de Hind Rajab, uma menina que tinha pedido ajuda ao Crescente Vermelho Palestiniano, após alegadamente o exército israelita ter assassinado a sua família inteira.

    Hind Rajab, a menina de 5 anos que implorou por ajuda, encontrada morta em Gaza

  • Ministro da Habitação israelita ordena expropriação da UNRWA em Jerusalém leste

    O ministro da Habitação de Israel ordenou hoje ao diretor-geral da Autoridade das Terras de Israel (ILA) a expropriação dos terrenos ocupados em Jerusalém leste pelo gabinete da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

    Numa carta dirigida ao diretor-geral Yaakov Quint, o ministro Yitzhak Goldknopf, um rabino e dirigente do partido ultraortodoxo Agoudat Israel, exige-lhe que termine “imediatamente” com todos os acordos firmados entre a ILA e a UNRWA com o objetivo de desalojar a agência de todos os territórios “arrendados ao Estado”, indicou o diário The Times of Israel.

    Desta forma, a medida exigida por Goldknopf abrange os gabinetes da ONU em Maalot Dafna e Kafr Aqab, situada em Jerusalém leste, anexada por Israel desde 1967 mas considerado, a par da Cisjordânia ocupada, território palestiniano em termos de Direito internacional.

    Goldknopf considerou que a UNRWA “atuou ao serviço” do Movimento de Resistência Palestiniana (Hamas) “e inclusive participou no brutal massacre de 07 de outubro”.

    “A minha intenção é pôr fim a isto e expulsá-los de Israel”, acrescentou o rabino e dirigente político israelita.

  • Parlamento israelita avança com projeto-lei para proibir Al Jazeera e outros canais que representam "prejuízo para a segurança do Estado"

    O Knesset (parlamento israelita) apresentou uma proposta para censurar alguns meios de comunicação social, tendo esta sido aprovada numa primeira leitura, com 25 votos a favor e quatro contra.

    A medida, descrita pelo Times of Israel, daria a possibilidade ao governo de encerrar as redes estrangeiras e de confiscar o seu equipamento, se o ministro da Defesa, Yoav Gallant, identificasse que as emissões representavam um “prejuízo real para a segurança do Estado”.

    Caso seja aprovada na finalidade, tal permite ao ministro das Comunicações, Shlomo Karhi, de cumprir com a sua ameaça de fechar a cadeia Al Jazeera, que, segundo o próprio, trabalha “contra os interesses de defesa de Israel e alimenta o sentimento anti-israelita”.

  • Ministro da Habitação israelita ordena expropriação da UNRWA em Jerusalém leste

    O ministro da Habitação de Israel ordenou hoje ao diretor-geral da Autoridade das Terras de Israel (ILA) a expropriação dos terrenos ocupados em Jerusalém leste pelo gabinete da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

    Numa carta dirigida ao diretor-geral Yaakov Quint, o ministro Yitzhak Goldknopf, um rabino e dirigente do partido ultraortodoxo Agoudat Israel, exige-lhe que termine “imediatamente” com todos os acordos firmados entre a ILA e a UNRWA com o objetivo de desalojar a agência de todos os territórios “arrendados ao Estado”, indicou o diário The Times of Israel.

    Desta forma, a medida exigida por Goldknopf abrange os gabinetes da ONU em Maalot Dafna e Kafr Aqab, situada em Jerusalém leste, anexada por Israel desde 1967 mas considerado, a par da Cisjordânia ocupada, território palestiniano em termos de Direito internacional.

    Goldknopf considerou que a UNRWA “atuou ao serviço” do Movimento de Resistência Palestiniana (Hamas) “e inclusive participou no brutal massacre de 07 de outubro”.

    “A minha intenção é pôr fim a isto e expulsá-los de Israel”, acrescentou o rabino e dirigente político israelita.

    Israel acusou 12 elementos da UNRWA, que possui 13.000 funcionários, de terem participado nos ataques do Hamas de 07 de outubro, um número posteriormente reduzido para metade e com o chefe da Agência, Philippe Lazzarini, a considerar inconsistente esse documento acusatório.

    Israel tem a decorrer no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, uma acusação de genocídio que foi interposta pela África do Sul.

    Diversos países decidiram suspender o financiamento à UNRWA, com destaque para os Estados Unidos, Austrália, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Países Baixos, Finlândia e Japão.

    Portugal foi um dos países a assumir uma posição distinta e anunciou inclusive um aumento do contributo para esta agência das Nações Unidas.

  • Pelo menos 74 palestinianos morreram num ataque israelita a Rafah

    O número de palestinianos mortos após um ataque israelita a Rafah subiu para 74, noticiou a agência Reuters, citando canais de televisão palestinianos.

    Segundo o The Guardian, oficiais palestinianos disseram que é provável que o número de vítimas suba novamente.

  • Casa Branca apela a que se deva "aceitar possibilidade de alguns reféns já não estarem vivos"

    Além de se ter mostrado satisfeito com o resgate de dois reféns, John Kirby confessou, durante a conferência de imprensa conjunta com a secretária de imprensa Karine Jean-Pierre, não saber onde estão os restantes reféns em cativeiro.

    “Não temos informação específica relativamente ao local onde os reféns estão”, disse, citado pelo The Guardian.

    Já quando questionado sobre a morte de alguns destes reféns, tendo hoje o Hamas anunciado que mais três morreram na sequência de ataques israelitas, Kirby apelou para que se aceitasse “a possibilidade de alguns reféns já não estarem vivos”.

  • John Kirby mostra-se "satisfeito" ao saber de resgate de reféns em Gaza

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, disse estar “satisfeito” após ter sabido da operação israelita que levou ao resgate de dois reféns em Rafah.

    Segundo o Times of Israel, Kirby disse que Biden vai continuar a trabalhar para garantir a libertação dos restantes 134 reféns.

    O porta-voz da Casa Branca foi ainda questionado sobre o alegado ataque conduzido pelas IDF que resultou na morte de “dezenas de civis palestinianos”, tendo “confirmado esses relatórios”.

    “Mas, tal como dissemos várias vezes, o número adequado de vítimas é zero”, acrescentou.

  • Procurador do TPI confessa estar "profundamente preocupado com potencial incursão israelita em Rafah"

    O procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, confessou hoje estar “profundamente preocupado com os relatos de bombardeamentos e de uma potencial incursão terrestre das forças israelitas em Rafah”.

    “O meu gabinete tem em curso uma investigação ativa sobre a situação no Estado da Palestina”, acrescentou numa publicação no X, antigo Twitter, dizendo que tal está a ser “levado com a máxima urgência, com vista a levar a tribunal os responsáveis pelos crimes previstos no Estatuto de Roma”.

    “Todas as guerras têm regras e as leis aplicáveis aos conflitos armados não podem ser interpretadas de modo a torná-las vazias ou desprovidas de significado”, anunciou Karim Khan, sublinhando que “esta tem sido a mensagem constante, inclusive a partir de Ramallah, no ano passado”.

    “Desde essa altura, não vi qualquer mudança percetível na conduta de Israel. Como tenho sublinhado repetidamente, aqueles que não cumprem a lei não devem queixar-se mais tarde, quando o meu gabinete atua em conformidade com o seu mandato”, disse.

    Karim Khan apelou ainda à “libertação imediata de todos os reféns” e assegurou que “aqueles que violam a lei serão responsabilizados”.

  • Incursão militar israelita em Rafah seria "aterradora", diz Volker Turk

    O alto comissário da ONU para os direitos humanos advertiu hoje que a entrada das forças israelitas em Rafah, refúgio de 1,5 milhões de palestinianos em Gaza, seria “aterradora” e implicaria um número “extremamente elevado” de mortes civis.

    “Atendendo às atuais circunstâncias, a perspetiva de uma operação [militar] deste tipo em Rafah [o último refúgio no sul da Faixa de Gaza para 1,5 milhões de civis palestinianos], implica o risco que se cometam mais crimes atrozes”, denunciou Volker Turk, em comunicado.

  • Biden reúne-se hoje com o rei da Jordânia na Casa Branca

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebe hoje o rei da Jordânia, Abdullah II, na Casa Branca, noticia a Reuters, citado pela Al Jazeera, dizendo ainda que a reunião terá como tema central a guerra em Gaza.

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