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"Escalada inaceitável". Egito recusa coordenar com Israel entrada de ajuda em Gaza através de Rafah - como aconteceu

Cairo recusou coordenar-se com Israel para fazer entrar ajuda em Gaza a partir da passagem de Rafah devido ao que diz ser uma “escalada inaceitável” de Israel na cidade.

epa11329169 Internally displaced Palestinians leave with their belongings following an evacuation order issued by the Israeli army, in Rafah, southern Gaza Strip, southern Gaza Strip, 09 May 2024. The Israel Defence Forces (IDF) on 06 May called on residents of eastern Rafah to 'temporarily' evacuate to an expanded humanitarian area. On 07 May the IDF stated it had taken operational control of the Gazan side of the Rafah crossing based on intelligence information. More than 34,900 Palestinians and over 1,455 Israelis have been killed, according to the Palestinian Health Ministry and the Israel Defense Forces (IDF), since Hamas militants launched an attack against Israel from the Gaza Strip on 07 October 2023, and the Israeli operations in Gaza and the West Bank which followed it.  EPA/MOHAMMED SABER
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MOHAMMED SABER/EPA

MOHAMMED SABER/EPA

Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que vamos agora arquivar para continuar a atualizar as notícias sobre a guerra no Médio Oriente neste novo liveblog.

    Aberto novo acesso a Gaza para entrada de ajuda humanitária

  • Israel fica em quinto lugar na Eurovisão, com 375 pontos. Público em Portugal deu 12 pontos

    Numa final da Eurovisão envolta em polémica, Israel ficou em quinto lugar, com um total de 375 pontos.

    O júri português não deu pontos a Eden Golan, a representante israelita, mas o público entregou-lhe a pontuação máxima, 12 pontos. Israel foi, aliás, dos países mais votados pelo público entre os participantes do evento e só subiu ao top cinco por essa via.

    A atuação de Eden Golan foi recebida de forma mista entre o público na Malmo Arena, na Suécia: segundo vídeos publicados nas redes sociais, ouviram-se apupos, mas também aplausos, depois da atuação da israelita.

  • UE considera “inaceitáveis” ordens de evacuação de Israel em Rafah

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o alto representante da política externa da UE, Josep Borrell, publicaram hoje uma mensagem na qual denunciam as “inaceitáveis” ordens de evacuação israelitas de vários setores da região de Rafah.

    “As ordens de evacuação de civis encurralados em Rafah para áreas inseguras são inaceitáveis”, publicou Michel numa mensagem na rede social X (antigo Twitter) que Borrell republicou na sua própria conta.

    Michel pediu ao governo israelita para “respeitar o direito internacional humanitário” e que não avance com uma operação terrestre em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

    “Os pontos de passagem devem estar totalmente funcionais e permitir a passagem de ajuda humanitária essencial no meio da grave fome”, acrescentou.

    Além disso, defendeu ser preciso “prosseguir com todos os esforços para alcançar um acordo para um cessar-fogo duradouro”.

    A União Europeia “defende uma paz integral assente na solução de dois Estados”, recordou.

    “A criação de um Estado palestiniano viável é chave nesse sentido, al e em paz e segurança com Israel como reflexo da resolução da ONU”, acrescentou.

    A guerra eclodiu em 07 de outubro, quando comandos do Hamas infiltrados em Gaza levaram a cabo um ataque sem precedentes contra Israel, matando mais de 1.170 pessoas, na sua maioria civis, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelitas.

    Mais de 250 pessoas foram raptadas e 128 permanecem em cativeiro em Gaza, 36 das quais terão morrido, segundo o exército israelita.

    Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, e libertar os reféns, lançando uma ofensiva que já provocou 34.971 mortos, segundo o Ministério da Saúde do movimento islamita.

  • Cerca de 4.000 desfilam em Madrid em apoio à Palestina e rutura com Israel

    Cerca de 4.000 pessoas desfilaram hoje pelas ruas de Madrid, carregando faixas e cartazes de apoio aos palestinianos, a exigir um cessar-fogo em Gaza e uma rutura entre Espanha e Israel.

    A manifestação, que segundo as autoridades reuniu cerca de 4.000 pessoas, foi organizada a pedido de cerca de 30 organizações no período que antecedeu o 76.º aniversário da Nakba (“a catástrofe” em árabe) que evoca para os palestinianos o êxodo de 760 mil pessoas durante a guerra de 1948, após a criação do Estado de Israel.

    Vários manifestantes erguiam cartazes a denunciar “um genocídio” em Gaza e a encorajar “a resistência do povo palestiniano”.

    “Forçaram as pessoas a aglomerarem-se no sul da Faixa de Gaza (…) e agora estão novamente a ser deslocadas de um lugar para outro quando já não há um lugar seguro”, denunciou Jaldia Abubakra, uma manifestante de 57 anos, em referência às evacuações ordenadas pelo exército israelita em Rafah.

    Nos últimos dias, estudantes espanhóis organizaram acampamentos pacíficos em campus universitários de Madrid, Barcelona e Valência, juntando-se ao movimento de mobilização que apareceu em várias universidades norte-americanas e europeias.

    A Conferência Espanhola de Reitores afirmou esta semana que estava empenhada em “rever e, quando apropriado, suspender” acordos de colaboração com universidades e centros de investigação israelitas que não “expressaram um firme compromisso com a paz e o respeito pelo direito humanitário internacional”.

    A Espanha, considerada a voz europeia mais crítica face a Israel, está a tentar influenciar outras capitais europeias para o reconhecimento de um Estado Palestiniano.

    Segundo o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, Espanha, Irlanda e Eslovénia planeiam fazê-lo simultaneamente em 21 de maio.

    A guerra eclodiu a 07 de outubro passado, quando comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza realizaram um ataque sem precedentes contra Israel, matando mais de 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo um relatório da agência Noticiosa francesa AFP baseado em dados oficiais israelitas.

    Mais de 250 pessoas foram sequestradas e 128 permanecem cativas em Gaza, das quais 36 teriam morrido, segundo o exército.

    Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, e lançou uma ofensiva que até agora provocou 34.971 mortos no território palestiniano, incluindo mulheres e crianças segundo o Ministério da Saúde daquele movimento islâmico.

  • Chanceler alemão diz que ataque terrestre em Rafah seria "irresponsável"

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu este domingo que um ataque terrestre em Rafah seria “irresponsável” e poderia levar a uma perda significativa de vidas humanas.

    “Consideramos que uma ofensiva em Rafah seria irresponsável. Avisamos em sentido contrário”, disse Olaf Scholz, segundo a Reuters.

    “Não acreditamos que haja alguma abordagem que possa não provocar uma perda incrível de vidas humanas de civis inocentes”, disse Scholz.

  • EUA oferecem ajuda a Israel através dos serviços secretos para limitar ofensiva em Rafah

    A administração Biden ofereceu apoio a Israel através de informação recolhida pelos serviços secretos ou mesmo enviando apoio material para que Telavive se abstenha de continuar a ofensiva em larga escala em Rafah e leve a cabo uma operação mais dirigida.

    De acordo com o The Washington Post, os EUA estão a oferecer “assistência” a Israel se o país “se contiver”, incluindo informação dos serviços secretos para ajudar os militares israelitas a localizar os líderes do Hamas e a encontrar túneis usados pelo grupo.

    Também se ofereceu para fornecer abrigos para que Israel construa “cidades de tendas” e para ajudar na construção de sistemas de distribuição de alimentos, água e medicamentos para palestinianos deslocados de Rafah.

    O jornal escreve que a administração Biden tem feito estas ofertas nas últimas semanas “na esperança de persuadir Israel a levar a cabo uma operação mais limitada e direcionada” em Rafah.

  • Encontrados 80 cadáveres em três valas comuns no hospital Shifa de Gaza

    As autoridades da Defesa Civil e do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza anunciaram hoje a descoberta de 80 corpos em três valas comuns descobertas em redor do Hospital Shifa da cidade de Gaza.

    O hospital foi palco de uma operação militar israelita que durou mais de uma semana em abril.

    Os corpos foram também encontrados em apartamentos em redor do hospital, que foi completamente devastado e ficou fora de serviço, disseram hoje os porta-vozes das duas instituições.

    O governo de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma ter encontrado mais de 520 corpos em sete valas comuns nos terrenos de hospitais que foram invadidos pelas forças israelitas nas últimas semanas, como o Shifa, o Naser em Khan Younis e o Kamal Adwan em Beit Lahia.

    O exército israelita invadiu estes hospitais em massa em várias ocasiões, particularmente em abril, alegando que eram utilizados pelo movimento islamita Hamas como esconderijo e base de reagrupamento.

    “Um exame virtual dos corpos exumados das valas comuns mostrou que a maioria deles pertencia a pacientes privados de cuidados de saúde”, disse a Defesa Civil.

    A fonte disse que há corpos mutilados por terem sido atropelados por veículos militares, bem como cabeças sem corpo em valas comuns nos pátios do complexo de Shifa.

    Desde 07 de outubro, 34.971 habitantes de Gaza foram mortos na ofensiva israelita e 78.641 ficaram feridos, faltando ainda 10 mil corpos sob os escombros, segundo uma contagem do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.

    O exército israelita prossegue a sua ofensiva em Rafah, onde hoje ordenou a evacuação de mais bairros a leste e no centro da cidade, e retoma a sua atividade militar em Jabalia, no norte, onde também ordenou a saída da população civil face ao reagrupamento do Hamas.

  • Protestos em Telavive exigem eleições antecipadas e libertação de reféns

    Várias pessoas estão concentradas numa manifestação na Praça da Democracia, em Israel, em que exigem eleições antecipadas, assim como a libertação dos reféns detidos pelo Hamas.

    A manifestação está a ser organizada por um movimento civil que foi fundado após os ataques de 7 de outubro e que tem pedido uma mudança na liderança israelita.

  • Israel constrói hospital de campanha em Gaza para palestinianos deslocados pela ofensiva em Rafah

    O exército israelita e o Ministério da Defesa coordenaram a criação de um novo hospital de campanha no centro da Faixa de Gaza, que será gerido pela organização humanitária International Medical Corps. Segundo a Al Jazeera, o hospital servirá para assistir palestinianos deslocados pela ofensiva em Rafah.

    O hospital foi construído na área de Deir al-Balah e começou a funcionar nos últimos dias, segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), citadas pelo The Times of Israel.

    As autoridades de Israel dizem que coordenaram a entrada de elementos para a equipa médica e de equipamento, incluindo medicação, camas, alimentação, água, tendas e outro material.

  • Forças de Israel dizem que mataram operacional da Jihad Islâmica que participou nos ataques de 7 de outubro

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla original) anunciou esta sexta-feira que matou um dos operacionais palestinianos da Jihad Islâmica que, diz, participou nos ataques de 7 de outubro.

    O operacional morreu na sequência de um ataque aéreo israelita no bairro de Zeitoun, na cidade de Gaza, onde as forças de Israel acreditam que o Hamas se reagrupou.

  • "Escalada inaceitável". Egito recusa coordenar com Israel entrada de ajuda em Gaza através de Rafah

    O Egito recusou coordenar-se com Israel para a entrada de ajuda em Gaza a partir da passagem de Rafah devido ao que diz ser uma “escalada inaceitável” de Israel, segundo a Reuters, que cita uma televisão egípcia.

    Um alto funcionário terá dito à estação que o Egito considera Israel responsável pela deterioração da situação na Faixa de Gaza. As forças israelitas tomaram controlo do principal posto fronteiriço de Rafah, a 7 de maio, fechando uma das rotas de entrada de ajuda ao enclave.

    O The Times of Israel, que cita o portal Walla, diz que o Egito se recusa a enviar camiões com ajuda humanitária através da passagem até que as IDF desistam da operação em Rafah.

  • Milhares manifestam-se em Lisboa em defesa da Palestina e contra genocídio

    Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Lisboa em defesa da Palestina e contra a “agressão israelita”, numa marcha que começou à frente da Fundação José Saramago e terminou no Martim Moniz.

    Na iniciativa, convocada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente, entre outras associações, estiveram presentes o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, o líder parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, e a líder do PAN, Inês Sousa Real.

    Os três dirigentes políticos foram unânimes na condenação do que consideram ser a “agressão israelita”, denunciaram o “crime de genocídio” que está a ser levado a cabo por Israel na Faixa de Gaza e defenderam que Portugal deve reconhecer o Estado da Palestina.

    Os manifestantes entoaram várias palavras de ordem, como “A paz é um direito, sem ela nada feito”, “Paz sim, Guerra não” e “Palestina Vencerá”.

  • Hamas: refém morreu devido a ferimentos provocados por ataque israelita

    O braço armado do Hamas avançou que o refém israelita Nadav Popplewell morreu devido a ferimentos provocados por um bombardeamento das Forças de Defesa de Israel (IDF). O ataque aéreo terá acontecido há mais do mês, indicou num comunicado, citado pela Al Jazeera.

    A emissora já tinha noticiado, horas antes, um vídeo de cerca de 11 segundos das Brigadas Qassam que mostravam Popplewell com ferimentos no rosto. Nas imagens, refere a Al Jazeera, o homem confirmava o seu nome, mas não é claro quando é que terão sido gravadas.

    Num vídeo divulgado horas depois, o braço armado do Hamas relatava a morte do homem, de 51 anos, que também teria nacionalidade britânica. Segundo o Hamas, estava a ser mantido juntamente com uma refém num local que foi atingido por um míssil israelita.

    “Morreu porque não recebeu os cuidados urgentes nas instalações médicas, porque o inimigo está a destruir os hospitais de Gaza”, refere o comunicado.

  • Número de mortos em Gaza sobe para 34.971, diz Ministério da Saúde

    Pelo menos 34.971 pessoas morreram na Faixa de Gaza e 78,641 ficaram feridos desde o início do conflito, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

  • Israel critica resolução "absurda" que defende Palestina como membro pleno da ONU

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita criticou a aprovação pela assembleia-geral da ONU de uma resolução sobre direitos e privilégios da Palestina e que é a favor da sua entrada como membro pleno, o 194.º.

    Israel Katz descreveu a aprovação da resolução como uma “medida absurda”. O ministro sublinhou que é uma prova da falta de imparcialidade da ONU e uma das razões pelas quais a organização se transformou, sob a liderança do secretário-geral António Guterres, numa “instituição irrelevante”.

    “A mensagem que a ONU está a enviar à nossa região em sofrimento: a violência compensa”, afirmou, citado pela CNN. Katz acrescentou que a aprovação da resolução vai dificultar as negociações para libertar os reféns israelitas mantidos em Gaza.

  • Hospital Kuwaiti entre os locais que receberam ordem para evacuação

    Um diretor hospitalar na Faixa de Gaza revelou que o Hospital Kuwaiti, na cidade de Rafah, está incluído na lista de locais a ser evacuados na sequência dos avisos de Israel.

    “Não há outro lugar onde os pacientes e feridos possam ir sem este hospital”, revelou o médico Saheb al-Hams numa mensagem de vídeo dirigida à imprensa e citado pela Al-Jazeera.

  • Tanques israelitas avistados em estrada que atravessa Rafah

    Os tanques israelitas já chegaram à estrada Salahuddin, que atravessa Rafah e divide o centro da cidade dos bairros orientais que foram evacuados antes das tropas de Israel terem assumido o controlo da passagem de Rafah. A informação é avançada pelo jornal Guardian, que cita testemunhas na Faixa de Gaza.

    Muitos residentes de bairros em Rafah que ainda não foram afetados pelas operações israelitas na região reconhecem a intenção de partir. “Os nossos vizinhos e amigos estão à procura de um lugar onde ficar caso algo aconteça, mas desde que os panfletos foram lançados esta manha estão com medo e ansiosos”, disse ao mesmo jornal uma mulher que viveu em Rafah por seis meses depois de fugir do norte de Gaza.

  • EUA dizem que uso de armas por Israel pode ter sido "inconsistente" com direito internacional

    A administração de Joe Biden admitiu que armas fornecidas pelos Estados Unidos poderão ter sido usadas pelas forças israelitas na Faixa de Gaza de formas “inconsistentes” com o direito humanitário internacional. A informação consta de um relatório redigido pelo Departamento de Estado norte-americano e divulgado na sexta-feira.

    É uma das críticas dos EUA mais fortes até agora, mas não vai tão longe ao ponto de dizer oficialmente que Israel violou a lei. As autoridades norte-americanas afirmaram que, devido ao caos do conflito, não foi possível verificar os episódios específicos em que essas armas terão sido usadas.

    “Tendo em conta a natureza do conflito em Gaza, com o Hamas a procurar esconder-se por trás das infraestruturas e população civil e expô-los às ações militares israelitas, e devido à falta de operacionais dos EUA no terreno em Gaza, é difícil avaliar ou chegar a conclusões sobre incidentes específicos”, começa por referir o relatório.

    “Ainda assim, dada a dependência israelita nos artigos de defesa norte-americanos, é razoável avaliar que os artigos ao abrigo do [memorando] NSM-20 tenham sido usados pelas forças de segurança de Israel desde 7 de outubro em episódios inconsistentes com as obrigações do direito humanitário internacional ou com as práticas estabelecidas para mitigar os danos a civis”, acrescenta.

  • Israel ordena evacuação de bairros no centro de Rafah

    As Forças de Defesa de Israel estão a dizer aos civis para se retirarem dos bairros no centro de Rafah, cidade no sul de Gaza onde milhares de palestinianos se refugiaram com o início das operações militares israelitas no norte do enclave.

    Testemunhas em Rafah confirmaram à Al Jazeera que as autoridades israelitas lançaram panfletos sobre a cidade e fizeram telefonemas para pedir a evacuação de certas zonas em Rafah, incluindo um bairro perto do Hospital Kuwaiti.

    A medida surge depois das forças israelitas terem assumido controlo da parte palestiniana da passagem de Rafah, que faz fronteira com o Egito. Parece sinalizar uma expansão das operações israelitas em Rafah, cidadade de onde já terão partido, de acordo com a agência da ONU para os refugiados palestinianos, cerca de 110 mil pessoas.

  • Bom dia. Bem-vindo a este liveblog que abrimos para continuar a acompanhar esta manhã os desenvolvimentos sobre o conflito no Médio Oriente. Para recordar aqui as principais notícias que marcaram a sexta-feira.

    Alto funcionário do Hamas diz que Israel “virou-se contra a proposta dos mediadores”

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