Histórico de atualizações
  • Bom dia. Fica por aqui o liveblog que acompanhou as principais notícias que marcaram o conflito no Médio Oriente durante a sexta-feira. Pode seguir nesta nova ligação os mais recentes desenvolvimentos.

    “Escalada inaceitável”. Egito recusa coordenar com Israel entrada de ajuda em Gaza através de Rafah

  • Embaixador israelita contra posição de Portugal a favor da resolução para que a Palestina se torne membro de pleno direito da ONU

    Dor Shapira, embaixador de Israel em Portugal, partilhou hoje, na rede social X, uma publicação do ministério dos Negócios Estrangeiros português em que se anuncia que Portugal votou a “favor da resolução que recomenda que a Palestina se torne membro de pleno direito da ONU”.

    Shapira entende que “a única via para a paz é a libertação dos reféns, a não existência de organizações terroristas em Gaza e a realização de conversações diretas entre israelitas e palestinianos”. “Se a comunidade internacional se concentrar nisso e não em resoluções ridículas, talvez a paz chegue mais depressa”, acrescenta.

  • Alto funcionário do Hamas diz que Israel "virou-se contra a proposta dos mediadores"

    Khalil Al-Hayya, alto funcionário do Hamas diz que o grupo não suspendeu nem se retirou das negociações. “A ocupação virou-se contra a proposta dos mediadores”, disse Al-Hayya em comentários à Al Araby TV publicados pelo Hamas, citados pela Aljazeera.

    O grupo terrorista afirmou esta sexta-feira que os esforços para chegar a um cessar-fogo e a um acordo sobre os reféns voltaram à estaca zero depois de Israel ter efetivamente rejeitado a sua contraproposta.

  • Governo espanhol contra a participação de Israel na final da Eurovisão

    A vice-presidente do governo espanhol e ministra do Trabalho, Yolanda Diáz, assumiu-se esta sexta-feira contra a participação de Israel na final do 68.º Festival Eurovisão da Canção, no sábado em Malmö, na Suécia.

    Numa publicação na rede social X, citada pela agência EFE, Yolanda Diáz recordou que o Festival Eurovisão da Canção “é alegria, paz e diversidade, não uma montra para branquear o genocídio do povo palestiniano por Israel, que é morte, destruição e ódio.”

    Para a governante espanhola, Israel “é incompatível com os valores promovidos pelo concurso e não deveria participar” no certame, que nesta edição está a ficar marcado pelo conflito israelo-palestiniano, que dura há décadas, mas intensificou-se após um ataque do grupo palestiniano Hamas em Israel, em 7 de outubro, que causou quase 1.200 mortos, com o país liderado por Benjamin Netanyahu a responder com uma ofensiva que provocou mais de 34 mil mortos na Faixa de Gaza, segundo balanços das duas partes.

    A posição da governante surge depois de o seu partido, Sumar, ter lançado uma campanha nas redes sociais para reunir apoios para impedir a atuação da representante israelita, Eden Golan, na final do concurso.

  • Líbia subscreve processo de genocídio instaurado pela África do Sul contra Israel

    A Líbia apresentou uma “declaração de intervenção” no processo de genocídio instaurado pela África do Sul contra Israel devido à guerra em Gaza. A informação foi avançada pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) na rede social X.

    O país classifica os atos e omissões de Israel enquanto genocidas, uma vez que foram cometidos com a intenção específica de destruir os palestinianos em Gaza como parte do grupo nacional, racial e ético palestiniano, cita a Aljazeera.

  • Abbas diz que novo estatuto palestiniano na ONU é impulso para Estado com direito de voto

    O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, celebrou a decisão adotada hoje pela Assembleia-Geral das Nações Unidas reforçando o estatuto palestiniano como um impulso para se tornar membro de pleno direito da ONU.

    Em comunicado divulgado pela agência oficial palestiniana Wafa, Abbas assegura que a Palestina prosseguirá os esforços para obter do Conselho de Segurança da ONU a adesão plena às Nações Unidas como Estado com direito de voto.

  • Mortágua sobre protestos estudantis: "Quem persegue estes jovens está do lado errado da História"

    A líder do Bloco de Esquerda mostrou-se solidária com os estudantes que têm protestado na Faculdade de Psicologia em defesa da Palestina.

    “A cumplicidade com Israel define a União Europeia, os EUA, o Reino Unido. Defender a Palestina significa a recusa do silêncio perante a destruição e o extermínio. Quem persegue estes jovens está do lado errado da História“, escreveu na rede social X.

    Na noite de quinta-feira, a PSP foi chamada ao local pela Reitoria da Universidade de Lisboa. Terão sido detidos pelo menos 8 estudantes.

  • Já morreram quase 35 mil palestinianos em Gaza

    Desde a ofensiva de 7 de outubro, já foram mortos pelo menos 34.943 palestinianos e feridos 78.572.

    Os dados foram avançados pelo Ministério da Saúde de Gaza, gerido pelo Hamas, e divulgados pela agência Reuters, citados pelo Haaretz.

  • As 4 razões dos EUA para votar contra a entrada da Palestina na ONU

    A embaixadora Linda Thomas-Greenfield, representante dos Estados Unidos da América na ONU, explicou o porquê de terem votado contra a entrada da Palestina como membro pleno.

    De acordo com o The Times of Israel, Linda Thomas-Greenfield começou por defender que a resolução não muda o facto de a Palestina não cumprir os requisitos necessários para tal ser membro pleno.

    E acrescentou que a proposta “não resolve as preocupações relativas à candidatura” deste país, que já tinham surgido anteriormente, em abril, aquando da última votação do Conselho de Segurança da ONU.

    Além disso, continua a embaixadora, a Palestina manter-se-á apenas como estado observador, continuando sem ter direito a votar na Assembleia-Geral.

    Por último, adotar esta resolução não levará o povo palestiniano a atingir algo tangível e concreto. “Não vai acabar com os conflitos em Gaza ou assegurar alimento, medicamentos e abrigo aos civis. É nisso que os esforços dos EUA estão concentrados”, rematou.

    Em abril, o Conselho de Segurança da ONU chumbou o pedido da Palestina de entrar como membro pleno nesta organização com o veto dos Estados Unidos da América.

  • Palestina ganha novos direitos na Assembleia-Geral da ONU

    O projeto de resolução a favor da entrada da Palestina como membro pleno da ONU foi apresentado pelos Emirados Árabes Unidos. O texto teve o voto contra de países como Israel, Estados Unidos ou Hungria.

    No texto da resolução pede-se ao secretário-geral da ONU, António Guterres, “que tome as medidas necessárias para implementar a presente resolução”.

    Entre os novos direitos concedidos aos palestinianos nesta resolução estão o seu assento entre os estados-membros por ordem alfabética, a apresentação de propostas individualmente ou em nome de um grupo perante a Assembleia-Geral, a solicitação do direito de resposta, fazer declarações ou solicitar modificações na agenda, entre outros.

    A resolução pede ainda que os direitos reivindicados para a Palestina – e que representam uma melhoria no seu estatuto de Estado Observador – sejam considerados “uma exceção e não tomados como um precedente”.

    “O Estado da Palestina, na sua qualidade de Estado Observador, não tem o direito de votar na Assembleia-Geral ou de apresentar a sua candidatura aos órgãos das Nações Unidas”, frisa a resolução.

  • Assembleia-geral da ONU aprova entrada da Palestina como membro pleno

    A assembleia-geral da ONU aprovou a resolução sobre “direitos e privilégios” da Palestina, a favor da entrada da Palestina como membro pleno, o 194.º.

    A bola está agora do lado do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a quem é recomendado, pela assembleia-geral, que aprove a proposta.

    Este conselho terá, assim, de reconsiderar a decisão tomada em abril, quando o pedido foi chumbado com o veto dos Estados Unidos.

    De acordo com o The Guardian, 143 países votaram a favor da revolução e 9 contra. Houve abstenção de 25 países.

  • Rockets lançados a partir da Faixa de Gaza

    As Forças de Defesa de Israel (IDF na sigla original), citadas pelo Times of Israel, avançaram que foram disparados cinco rockets a partir da Faixa de Gaza em direção à cidade israelita Beersheba.

    Dos cinco, apenas um terá sido intercetado. O mesmo jornal acrescenta que há um ferido ligeiro, uma mulher de 37 anos.

    O Hamas já reivindicou o ataque.

  • Médio Oriente. PCP quer ouvir Rangel no parlamento sobre situação na Palestina

    O PCP requereu hoje a audição do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, para explicar a posição do Governo sobre a situação na Palestina, salientando que a ofensiva anunciada por Israel a Rafah faz “temer um massacre”.

    No requerimento, endereçado ao presidente da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, o deputado do PS Sérgio Sousa Pinto, o PCP manifesta a “maior preocupação” com as operações militares israelitas na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

    “Só nos últimos dias, a aviação israelita lançou mais de 50 ataques contra diversos lugares de Rafah, onde estão refugiados 1,5 milhões de habitantes do território”, lê-se.

  • Participação dos Países Baixos na Eurovisão suspensa

    A participação dos Países Baixos na Eurovisão está, por enquanto, suspensa, enquanto a União Europeia de Radiodifusão investiga um “incidente” que envolve Joost Klein, o artista que iria representar o país na final do evento.

    Klein não vai, assim, participar nos ensaios até “nova decisão”. Não é, portanto, certo que vá participar na final.

    O comunicado da União Europeia de Radiodifusão não indicou a que incidente se referia a organização.

    Esta sexta-feira, no ensaio, Klein apareceu no desfile inicial mas não para a sua atuação. Numa conferência de imprensa na noite anterior, Klein mostrou-se irritado com a presença da representante israelita, que foi questionada pelos jornalistas sobre se considerava que a sua presença colocava em risco os outros participantes. O moderador do evento disse que Eden Golan não tinha de responder, o que provocou uma reação de Klein (que passou grande parte da conferência com a cabeça tapada): “Porque não?”

  • PR colombiano pede a tribunal que ordene prisão de líder israelita

    O Presidente da Colômbia defendeu, esta sexta-feira, novas medidas para travar “o genocídio” em Gaza e propôs a criação de uma “força de paz” e a expedição de um mandado de prisão internacional contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

    “Netanyahu não impedirá o genocídio”, afirmou Gustavo Petro, um dos líderes internacionais que mais se opôs à ofensiva militar na Faixa de Gaza, a ponto de ordenar na semana passada o corte das relações diplomáticas entre a Colômbia e Israel.

    Para o Presidente colombiano, a situação atual exige um mandado de prisão internacional do Tribunal Penal Internacional (TPI), cuja procuradoria já abriu investigações sobre possíveis abusos no conflito entre israelitas e palestinianos.

  • Guterres alerta: "Ataque massivo em Rafah pode levar a um enorme desastre humanitário"

    “Um ataque massivo em Rafah pode levar a um enorme desastre humanitário“, alertou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na rede social X.

    A publicação de Guterres surge depois de ser avançado por órgãos de comunicação hebraicos que haverá uma expansão da operação israelita nesta cidade.

    O secretário-geral apelou ainda aos restantes países: “A comunidade internacional tem de falar a uma só voz em defesa de um cessar-fogo imediato em Gaza, da libertação imediata e incondicional de reféns e de um aumento massivo da ajuda para salvar-vidas”

  • Gabinete de Segurança de Israel terá aprovado expansão da operação em Rafah

    O gabinete de segurança de Israel terá aprovado na noite passada a expansão da operação em Rafah, de acordo com o The Times of Israel, que cita vários órgãos de comunicação hebraicos.

    O gabinete de segurança também terá dado luz verde a que a delegação que está a negociar a libertação de reféns israelitas continue os trabalhos para tentar chegar a acordo, e que elabore uma nova proposta. Os ministros Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich terão votado contra, mas não foram suficientes para travar o resultado da votação.

  • Hamas deverá intensificar operações contra as IDF no norte de Gaza em breve

    Fontes palestinianas na Faixa de Gaza indicaram ao Haaretz que o Hamas e outras facções de combate tencionam intensificar as operações contras as forças de Israel (IDF) no norte de Gaza e na cidade de Gaza nos próximos dias.

    Segundo as mesmas fontes, o objetivo é transmitir a mensagem de que ainda existem sistemas de comando a funcionar no norte de Gaza e que a ofensiva em Rafah não irá pôr fim à guerra, escreve o jornal.

  • Israel diz que descobriu rede de túneis no leste de Rafah

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla original), disseram esta sexta-feira que destruíram infraestruturas do Hamas e encontraram armas durante uma operação no bairro de Zeitoun, em Gaza, de acordo com o Haaretz.

    Noutra operação no leste de Rafah, as forças israelitas estão a trabalhar para destruir mais infraestruturas e localizaram uma rede de túneis. As IDF dizem que mataram vários terroristas durante a operação.

  • Canal público belga interrompe transmissão da Eurovisão com mensagem de condenação a Israel

    A estação televisiva pública belga VRT interrompeu a transmissão da segunda semi-final da Eurovisão, em que Israel atuou, na quinta-feira, para emitir uma mensagem de condenação a Israel, que acusa de desrespeitar a liberdade de imprensa.

    “Condenamentos a violação de direitos humanos do Estado israelita. Adicionalmente, Israel está a destruir a liberdade de imprensa. Por isso, vamos interromper temporariamente a nossa transmissão. Agora, cessar-fogo”, referia a mensagem, de acordo com a Al Jazeera.

    Israel qualificou-se na quinta-feira para a final da Eurovisão que se realiza no sábado à noite.

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