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    Rússia “quase de certeza” irá concentrar esforços na região de Donetsk, alerta Reino Unido

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e a noite

    A tarde deste domingo ficou marcada pela queda da cidade de Lysychansk, no Donbass, que está agora totalmente sob domínio russo. A Ucrânia negou inicialmente a informação, avançada pelo Kremlin, mas acabou por confirmar a retirada das suas tropas.

    • O Estado Geral das Forças Armadas da Ucrânia reconheceu que as tropas ucranianas foram “forçadas” a abandonar Lysychansk. À noite, o Presidente ucraniano confirmou que o exército ucraniano se retirou da cidade de Lysychansk, mas prometeu a reconquista da cidade, se o Ocidente enviar mais armamento à Ucrânia.
    • Um forte bombardeamento russo sobre a cidade de Slovyansk provocou seis mortos, entre eles uma criança, e 20 feridos.
    • O embaixador ucraniano na Turquia anunciou que o país deteve o cargueiro russo Zhibek Zholy, a pedido da Ucrânia, por suspeitas de transportar cereais roubados.
    • O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, está de visitou a Ucrânia e aproveitou a conferência de imprensa com o Presidente Volodymyr Zelensky para anunciar mais ajuda militar à Ucrânia da Austrália e novas sanções à Rússia.
    • O Papa Francisco fez um novo apelo pela paz na Ucrânia e afirmou que o mundo precisa de uma paz “não baseada no equilíbrio de armamentos e no medo recíproco”.
    • O chanceler alemão, Olaf Scholz, lembrou que as sanções impostas à Rússia pela anexação da Crimeia e apoio aos separatistas do Donbass ainda estão em vigor e mostrou abertura para aplicar medidas semelhantes no futuro.

  • Zelensky confirma retirada de Lysychansk, mas promete reconquista

    O Presidente ucraniano confirmou esta noite que o exército ucraniano se retirou da cidade de Lysychansk, mas prometeu a reconquista da cidade, se o Ocidente enviar mais armamento à Ucrânia.

    “Se os comandantes do nosso exército se retiram de certos pontos da linha da frente, onde o inimigo tem mais vantagem, e isto também se aplica a Lysychansk, isso só significa uma coisa: que graças às nossas táticas e ao aumento do fornecimento de armamente, iremos regressar.”

  • Forças armadas ucranianas "forçadas a retirar" de Lysychansk

    O Estado Geral das Forças Armadas da Ucrânia reconhece que as tropas ucranianas foram “forçadas” a abandonar Lysychansk. Num post nas redes sociais, a organização afirma que após intensos combates, as tropas foram forçadas a recuar naquele que é o último reduto ucraniano na região de Lugansk.

    “Continuar a defender a cidade teria consequências fatais. De forma a preservar as vidas dos defensores ucranianos, foi tomada a decisão de retirar”, lê-se na mesma mensagem.

    Numa comunicação mais extensa publicada no Facebook, as forças ucranianas afirmam que “têm de continuar a lutar” mas “infelizmente, uma vontade de ferro e o patriotismo não são suficientes para o sucesso, são necessários recursos técnicos”.

    Os comandos militares garante, no entanto, que “vão voltar e ganhar” a região.

  • Zelensky nega que Lysychansk esteja sob controlo russo

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que é “impossível dizer que Lysychansk esteja sob controlo” russo, assegurando que os combates continuam na periferia da cidade que Moscovo já disse ter capturado.

    “Há combates nos subúrbios” da cidade, acrescentou o Presidente ucraniano, durante uma conferência de imprensa com o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, em Kiev.

    Ocupar Lysychansk, na zona leste da Ucrânia, permitiria ao Kremlin controlar toda a região de Lugansk, assim como avançar sobre as já ameaçadas cidades de Sloviansk e Kramatorsk, duas importantes cidades controladas pela Ucrânia na zona industrial do Donbass.

  • Austrália anuncia mais ajuda militar à Ucrânia e novas sanções à Rússia

    O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, está de visita à Ucrânia e aproveitou a conferência de imprensa com o Presidente Volodymyr Zelensky para anunciar mais ajuda militar à Ucrânia e novas sanções à Rússia.

    Albanese anunciou o envio de 34 veículos para Kiev — 14 blindados de transporte de pessoal e 20 Bushmaster — e a decisão de banir as importações de ouro russo para a Austrália. Para além disso, o país proibiu a entrada de mais 16 russos no país.

  • Um dos mortos em Slovyansk é uma criança

    O bombardeamento russo à cidade de Slovyansk provocou 6 mortes e sabe-se agora que uma delas é de uma criança.

    A informação foi dada pelo presidente da Câmara, Vadym Lyakh, que classificou o ataque sobre a cidade como um dos mais fortes “em muito tempo”.

  • Turquia detém cargueiro russo a pedido de Kiev

    O embaixador ucraniano na Turquia anunciou que o país deteve o cargueiro russo Zhibek Zholy, a pedido da Ucrânia, por suspeitas de transportar cereais roubados.

    “O navio está atualmente à entrada do porto, foi detido pelas autoridades alfandegárias da Turquia”, declarou o embaixador Vasyl Bodnar à televisão ucraniana.

    Amanhã haverá uma reunião de investigadores para decidir os próximos passos.

  • Scholz disponível para mais sanções à Rússia para garantir segurança europeia

    O chanceler alemão lembrou hoje que as sanções impostas à Rússia pela anexação da Crimeia e apoio aos separatistas do Donbass ainda estão em vigor e mostrou abertura para aplicar medidas semelhantes no futuro para garantir a segurança europeia.

    Na tradicional entrevista de verão à rádio pública ARD, na qual também responde a perguntas dos cidadãos, Olaf Scholz referiu que há garantias de segurança que estão a ser discutidas “muito intensamente”, também com a Ucrânia, “porque essa é a questão central para a ordem de paz depois da guerra”.

    “O que podemos [fazer], já o demonstrámos. A abertura para a todo o momento voltar a ativar sanções, por exemplo, desempenha um papel”, afirmou o chanceler, que acrescentou que a discussão sobre as garantias de segurança que se podem oferecer à Ucrânia é “um processo inacabado”.

  • Papa diz que o mundo precisa de paz "não baseada no equilíbrio de armamentos"

    O Papa Francisco fez um novo apelo pela paz na Ucrânia e afirmou que o mundo precisa de uma paz “não baseada no equilíbrio de armamentos e no medo recíproco”.

    Papa diz que o mundo precisa de paz “não baseada no equilíbrio de armamentos”

  • Pelo menos 6 mortos e 20 feridos em Slovyansk

    Mais informações sobre os ataques à cidade ucraniana de Slovyansk este domingo. Uma porta-voz da província de Donetsk, Ova Ignatchenko, avançou aos meios de comunicação ucranianos que pelo menos seis pessoas morreram e 15 pessoas ficaram feridas, noticia a estação britânica BBC.

    Posteriormente, o número foi atualizado: há seis mortos e 20 feridos, informa a BBC, fonte à qual Yuriy Podlesnyi, adjunto do autarca da cidade, relatou: “Há muitos estilhaços. Um prédio numa zona residencial ficou severamente danificado”.

    © Google Maps

    A porta-voz de Donetsk indica que também Kramatorsk — cidade localizada a sul de Sloviansk — foi atacada. São duas das maiores cidades da região de Donetsk que ainda não estão sob controlo russo, nota a BBC. Já Lugansk, a outra província maior do Donbass, está neste momento quase inteiramente ou mesmo inteiramente (alega a Rússia, refuta a Ucrânia) sob controlo do Kremlin.

  • Bombardeamentos continuam em Slovyansk e há "muitos" mortos, relatam as autoridades locais

    Os bombardeamentos continuam intensos na cidade de Slovyansk, na região de Donetsk (Donbass, leste da Ucrânia), este domingo.

    “Há 15 focos de fogo [resultantes de lançamentos de rockets]. Muitos mortos e feridos“, foi a mensagem partilhada na plataforma Telegram pelo autarca da cidade, Vadym Liakh.

  • Ponto de situação: o que aconteceu durante a noite e a manhã

    Às 12h de Portugal continental (14h de Kiev), um balanço dos principais acontecimentos relativos à guerra na Ucrânia ocorridos ao longo da última noite e de esta manhã:

    • O ministério da Defesa russo alega que Moscovo tem já “o controlo total” de Lysychansk, a última grande cidade de Lugansk, no Donbass, que ainda não estava sob controlo russo. As autoridades ucranianas já vieram porém refutar a informação, não havendo ainda relatos independentes e fiáveis que permitam concluir qual das versões está correta
    • Na reação à alegação russa de que o ministro da Defesa do país, Sergei Shoigu, até já informara Vladimir Putin de que toda a região de Lugansk estava “completamente libertada”, um porta-voz do ministério da Defesa da Ucrânia, Yuriy Sak, afirmou: “Para os ucranianos, o valor da vida humana é uma prioridade primordial, pelo que podemos retirar-nos de certas áreas para que as possamos voltar a tomar no futuro
    • O Governo britânico publicou a sua atualização diária referente à guerra na Ucrânia e alegou que uma “solução constitucional” para a região de Kherson é “provavelmente uma prioridade” da Rússia a breve prazo: “É provável que a Rússia coloque como prioridade uma votação pseudo-constitucional [referendo, previsivelmente já este outono] numa tentativa de legitimar o seu controlo da região”
    • Durante a madrugada, as forças ucranianas terão conseguido atingir e eliminar uma base militar russa localizada em Melitopol, cidade ucraniana que fica no sudeste do país e que está atualmente sob controlo do Kremlin. A informação foi avançada pelo antigo autarca ucraniano de Melitopol, atualmente exilado. Ivan Fedorov alegou ainda que foram feitos “mais de 30 ataques” às 3h e 5h (1h e 3h de Portugal continental)
    • Também durante a madrugada, explosões na cidade russa de Belgorod, localizada junto à fronteira com a Ucrânia, terão provocado pelo menos três mortos. As autoridades locais suspeitam de um novo ataque ucraniano a Belgorod, que, segundo o governador da cidade, terá também danificado 39 casas (cinco das quais terão ficado inteiramente destruídas) e 11 complexos residenciais
    • Anteriormente, no final da noite de domingo, o Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky pediu que a guerra — que “não acabou” — “não seja esquecida” e alegou que as forças russas fizeram seis ataques com mísseis só durante a última noite

  • Autoridades ucranianas negam que Rússia tenha tomado por completo Lysychansk e controle toda a região de Lugansk

    As autoridades ucranianas garantem que, ao contrário do que o Governo russo alega, as forças do Kremlin ainda não têm “o controlo total” (pelo menos, sólido) de Lysychansk, o último bastião de resistência ucraniana na região de Lugansk, no Donbass.

    A informação foi avançada por um porta-voz do ministério da Defesa da Ucrânia à estação britânica BBC. Yuriy Sak disse ainda que a situação na cidade tem estado “muito intensa já de há algum tempo para cá” e que as tropas terrestres russas continuam “a atacar a cidade ininterruptamente”.

    Para os ucranianos, o valor da vida humana é uma prioridade primordial, pelo que podemos retirar-nos de certas áreas para que as possamos voltar a tomar no futuro”, acrescentou o porta-voz, dando a entender que o controlo russo da localidade pode ser efémero.

    O ministério da Defesa russo tinha garantido esta manhã já ter cercado a cidade e já ter conseguido o controlo total de Lysychansk. Ainda não existem relatos independentes que confirmem ou neguem a informação.

  • Kremlin diz que Lysychansk, o último bastião ucraniano em Lugansk, já está sob "controlo total" da Rússia

    O ministério da Defesa russo alega que Moscovo tem já “o controlo total” de Lysychansk, a última grande cidade de Lugansk, no Donbass, que ainda não estava sob controlo russo. As autoridades ucranianas ainda não confirmaram, porém, a perda da cidade para o Kremlin.

    A alegação do ministério da Defesa russo foi publicada pela agência de notícias (estatal) do país, a TASS. O ministério da Defesa alega já ter comunicado a Vladimir Putin que a região Lugansk está “completamente libertada”. O Kremlin garante ainda que Lysychansk encontra-se cercada pelas forças russas.

    As tropas russas e as unidades da [auto-proclamada] República Popular de Lugansk estão a lutar em Lysychansk, derrotando completamente o inimigo que está cercado”, lê-se na declaração difundida pela TASS.

    Este sábado, as forças separatistas pró-russas apoiadas pelo Kremlin no Donbass tinham alegado que Lysychansk já estava sob controlo russo — algo que o exército ucraniano negava, garantindo que os combates ainda decorriam “ao redor” da cidade, que esta para já não estava “cercada, felizmente” e que continuava “sob controlo ucraniano”.

  • Referendo no outono? "Solução constitucional" para Kherson será "prioridade" da Rússia, diz o Governo britânico

    O Governo britânico já divulgou a sua atualização informativa diária relativa à evolução da guerra na Ucrânia, feita a partir de informações obtidas pelos Serviços Secretos do Reino Unido.

    A nova atualização centra-se na situação na região portuária de Kherson, localizada no sul da Ucrânia e próxima do Mar Negro, que está atualmente sob controlo russo.

    Na nota informativa, o ministério da Defesa britânico refere que “responsáveis apoiados pela Rússia afirmaram que vão promover um referendo na região de Kherson sobre a adesão à Federação Russa no outono de este ano, 2022”.

    É provável que a Rússia coloque como prioridade uma votação pseudo-constitucional numa tentativa de legitimar o seu controlo da região”, lê-se ainda na nota.

    Alegando que “a resistência armada e pacífica” ucraniana “continua a existir generalizadamente pela área ocupada” de Kherson, o Governo britânico conclui: “Encontrar uma solução constitucional para a ocupação é provavelmente um objetivo prioritário para as políticas russas. Provavelmente estarão preparados e disponíveis para manipular uma votação de forma fraudulenta de modo a conseguir um resultado aceitável”.

  • Ucrânia atacou e terá conseguido eliminar base militar russa em Melitopol

    As forças ucranianas terão conseguido esta noite atingir e eliminar uma base militar russa localizada em Melitopol, cidade ucraniana que fica no sudeste do país e que está atualmente sob controlo do Kremlin.

    A informação foi avançada pelo antigo presidente da câmara da cidade — atualmente exilado —, Ivan Fedorov. “Às 3 da manhã e às 5 da manhã [1h e 3h em Portugal continental], registaram-se mais de 30 ataques exclusivamente a uma base militar”, informou o antigo autarca através de um vídeo publicado no Telegram, segundo noticiam a agência Reuters e o jornal britânico The Guardian. A base foi “anulada e retirada de ação”, acrescentou Ivan Fedorov.

    A agência de notícias russa RIA confirmou entretanto que as forças ucranianas atingiram uma área de Melitopol durante a noite, a zona de Aviamistechko, onde está localizado o aeroporto da cidade, mas sem detalhar quais as consequências do ataque ou o que foi atingido, refere a Reuters.

  • Lysychansk pode "cair" e ficar sob controlo russo, admite conselheiro de Zelensky

    Um conselheiro do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovych, reconheceu nas últimas horas que a cidade de Lysychansk pode “cair” e ficar sob controlo russo muito em breve. Trata-se da última grande cidade da região de Lugansk, no Donbass, que ainda não está sob controlo russo.

    O conselheiro do Presidente da Ucrânia confirmou que as tropas russas se estão a aproximar do coração da cidade através do norte. “Isto é efetivamente uma ameaça. Vamos ver. Não excluo uma série de cenários aqui. As coisas vão tornar-se muito mais claras dentro de um dia ou dois”, apontou Arestovych, em declarações citadas pelo jornal inglês The Guardian.

    Este sábado, as forças separatistas pró-russas apoiadas pelo Kremlin no Donbass alegaram que Lysychansk já estava sob controlo russo — algo que o exército ucraniano negou, garantindo que os combates decorrem “ao redor” da cidade, que esta para já “não está cercada, felizmente” e continua “sob controlo ucraniano”.

  • Explosões em Belgorod (Rússia) fazem pelo menos três mortos. Dezenas de casas danificadas

    Explosões ocorridas durante a noite em Belgorod, cidade russa localizada junto à fronteira com a Ucrânia, provocaram pelo menos três mortos, na sequência de um incêndio que deflagrou. A informação foi avançada pelo governador da cidade, Vyacheslav Gladkov, através do Telegram, noticia a estação britânica Sky News.

    Vyacheslav Gladkov informou ainda que “as razões para o sucedido estão a ser investigadas”, acrescentando que “presumivelmente, os sistemas de defesa anti-aérea funcionaram”. As forças russas suspeitam de um ataque ucraniano, relata a agência Reuters.

    Além das três vítimas mortais, dezenas de casas terão ficado danificadas na sequência das explosões, relatou o governador da cidade — mais exatamente, 39 casas (cinco das quais ficaram inteiramente destruídas) e 11 complexos residenciais.

    As explosões de esta madrugada terão sido sentidas a cerca de 40 quilómetros a norte da fronteira com a Ucrânia, na cidade russa que tinha, até ao início da guerra, cerca de 400 mil habitantes.

    Desde a invasão russa à Ucrânia, a 24 de fevereiro, têm sido múltiplos os relatos de explosões e ataques a Belgorod, uma das cidades russas mais próximas da fronteira com a Ucrânia.

  • Bom dia. Este é o 130º dia de guerra desde a invasão russa à Ucrânia. Vamos acompanhar neste liveblog a evolução do conflito ao longo de este domingo. Se quiser recordar os últimos acontecimentos ocorridos este sábado pode fazê-lo aqui. Fique connosco.

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