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    Vamos continuar a acompanhar aqui a evolução da guerra na Ucrânia ao longo de este domingo.

  • Zelensky diz que só esta noite as forças russas já fizeram seis ataques com mísseis na Ucrânia

    O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky já fez a sua comunicação diária, publicada todas as noites em vídeo na plataforma Telegram.

    Na declaração diária, Zelensky apontou: “Hoje, o exército russo continuou a disparar mísseis em direção às nossas cidades. Só durante a noite já existiram seis ataques com mísseis, com um total de 12 mísseis utilizados. Para Mykolaiv, para a região de Donetsk e Mykolaiv… os ataques aéreos continuaram”.

    As hostilidades ferozes continuam por toda a linha da frente, no Donbass — o epicentro está, claro, nas cidades da região de Lugansk. A atividade do inimigo na região de Kharkiv está a intensificar-se. Conseguimos expulsar os ocupantes de Ivanivka, na região de Kherson, e continuamos a colocar pressão [aos invasores russos] no sul do nosso país”, acrescentou Zelensky.

    O Presidente ucraniano defendeu ainda que a “reconstrução” do país, “no sentido amplo da palavra”, não é necessária somente para “restaurar tudo o que os ocupantes [russos] destruíram” mas também para “criar uma nova base para a nossa vida, para a Ucrânia — uma nova base segura, moderna, conveniente, sem barreiras e fronteiras”. E lembrou: “Isto exige investimentos colossais — bilhões, tecnologias novas, melhores práticas, novas instituições e, claro, reformas.”

    Trata-se “do maior projeto económico do nosso tempo na Europa”, segundo Zelensky — e que a Ucrânia quer abrir, no que respeita aos contributos, aos restantes países europeus.

    O chefe de Estado do país invadido pela Rússia apontou ainda: “A guerra não acabou — a sua crueldade até está a aumentar em alguns locais — e não pode ser esquecida. Por isto, peço-vos: ajudem o exército, ajudem os voluntários, ajudem todos os que foram deixados sozinhos neste momento”.

    Num momento particularmente “difícil”, é “preciso lembrar que haverá um amanhã”, acrescentou ainda Zelensky, que pediu a todos que “espalhem a verdade sobre a guerra e sobre os crimes dos ocupantes [russos]”.

  • Ponto de situação às 23h de Kiev: o que aconteceu nas últimas horas

    Às 21h de Portugal continental, 23h de Kiev, estes são os principais acontecimentos recentes relativos à evolução da guerra na Ucrânia:

    • O Presidente bielorrusso Alexander Lukashenko acusou o regime ucraniano de ter atacado a Bielorrússia, disparando mísseis que visariam alvos militares localizados neste país. Os mísseis terão sido intercetados, segundo Lukashenko, que não apresentou provas da alegada tentativa de ataque.

    • O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou ao país através do Telegram e fê-lo enaltecendo o europeísmo ucraniano e apelando à Europa. “A agressão russa contra a Ucrânia é uma agressão contra toda a Europa unida, contra cada um de nós, contra os nossos valores comuns. E a nossa resposta deve ser uma resposta unida”.
    • Mais de 40 edifícios localizados por toda a região de Donetsk terão ficado pelo menos danificados, e alguns dos quais destruídos, na sequência de ataques russos que ocorreram este sábado. A alegação foi feita pela Polícia Nacional da Ucrânia, que garantiu que há civis mortos e feridos e que entre os edifícios destruídos estavam casas, uma escola e um centro comercial.

    • As autoridades de Sumy — especificamente Dmytro Zhivytsky, responsável político ucraniano da cidade — dizem que a localidade foi atingida por 270 mísseis entre a manhã de sexta-feira e a manhã de este sábado.
    • As forças pró-russas da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL) alegaram ter ocupado todos os pontos estratégicos em redor de Lysychansk, cercando as forças ucranianas na cidade. O Exército ucraniano negou: “Há combates ferozes à volta de Lysychansk, mas felizmente a cidade não foi cercada e permanece sob o controlo do exército ucraniano”.

    • As autoridades ucranianas avançaram que a região de Kharkiv, no norte da Ucrânia, tem estado debaixo de fogo desde as quatro da madrugada deste sábado — e que pelo menos oito pessoas ficaram feridas.

    • As forças armadas ucranianas alegaram que as tropas russas tentaram destruir “o seu equipamento, armamento e propriedade” antes de se retirarem da Ilha da Serpente, na passada quinta-feira, mas “não conseguiram cumprir a tarefa”

  • Rússia ataca Mykolaiv com dez mísseis a partir da ocupada Kherson

    O Comando Sul diz que os mísseis atingiram “instalações portuárias e outras infraestruturas industriais da cidade e registaram-se impactos em terrenos agrícolas nas redondezas”.

    Rússia ataca Mykolaiv com dez mísseis a partir da ocupada Kherson

  • Rússia ataca Mykolaiv com dez mísseis a partir da ocupada Kherson

    As forças russas dispararam hoje dez mísseis de alta precisão contra instalações portuárias e outras infraestruturas industriais de Mykolaiv, com os ataques a terem origem na região ocupada de Kherson, afirmou o Comando Sul das tropas ucranianas.

    “Ao amanhecer, o inimigo dirigiu contra Mykolaiv dez mísseis do tipo Onix [um dos mais modernos projéteis de alta precisão das forças russas], disparados a partir do complexo de mísseis na região ocupada de Kherson”, referiu a mesma fonte.

    Segundo o Comando Sul, Moscovo atacou “instalações portuárias e outras infraestruturas industriais da cidade e registaram-se impactos em terrenos agrícolas nas redondezas”.

  • Lukashenko diz que Ucrânia atacou Bielorrússia com mísseis

    O Presidente bielorrusso Alexander Lukashenko acusou este sábado o regime ucraniano de ter atacado a Bielorrússia, disparando mísseis para atingir alvos militares em território bielorrusso. Os mísseis terão sido intercetados.

    Até ao momento, Lukashenko não forneceu provas que confirmem aquele que seria o primeiro ataque militar ucraniano a um país que não a Rússia — que invadiu militarmente a Ucrânia.

    O Presidente bielorrusso, aliado próximo de Putin, alegou, no entanto, que os referidos mísseis terão sido disparados da Ucrânia para a Bielorrúsia há perto de três dias. E acrescentou que embora o seu país não queira entrar em guerra com a Ucrânia, irá defender-se se o território for invadido.

    A informação é noticiada pela agência Reuters, que cita a agência de notícias estatal bielorrussa Belta. “Estão a provocar-nos. Tenho de dizer-vos: há três dias, talvez um bocadinho mais, foi feita a partir de território da Ucrânia uma tentativa de atacar instalações militares da Bielorrússia”, terá dito Lukashenko. “Mas, graças a Deus, os sistemas anti-aéreos Pantsir conseguiram intercetar todos os mísseis lançados pelas Forças Armadas da Ucrânia”, concluiu.

  • Ministra da Agricultura não prevê falta de alimentos provocada pela seca ou pela guerra

    A ministra da Agricultura garante que o Governo tem um “plano de ação a curto prazo, que está já a ser implementado, e um de médio/longo, para criar sistemas mais resilientes e sustentáveis”.

    Ministra da Agricultura não prevê falta de alimentos provocada pela seca ou pela guerra

  • Itália alerta para aumento do preço da energia por fecho temporário de gasoduto russo

    O ministro da Transição Ecológica italiano defende a imposição de um teto ao preço do gás para “criar condições de mercado, o que não significa estrangulá-lo, mas evitar picos loucos nos preços”.

    Itália alerta para aumento do preço da energia por fecho temporário de gasoduto russo

  • Mais de 10.000 residentes de Mariupol estão presos em Donetsk

    A Câmara Municipal de Mariupol divulga que civis de Mariupol estão presos em quatro prisões situadas em Donetsk “duas em Olenivka, o centro de detenção de Donetsk e de Makiivka”.

    Mais de 10.000 residentes de Mariupol estão presos em Donetsk

  • Ataques em Donetsk terão feito mortos e feridos este sábado. Mais de 40 edifícios destruídos ou danificados

    Mais de 40 edifícios localizados por toda a região de Donetsk terão ficado danificados ou destruídos na sequência de ataques russos que ocorreram este sábado, alega a Polícia Nacional da Ucrânia, de acordo com a estação britânica Sky News. Entre os edifícios destruídos estarão casas, uma escola e um centro comercial — além de, presumivelmente, alvos militares.

    Os ataques terão sido aéreos, com mísseis e com fogo de artilharia, tendo resultado em mortos e feridos, incluindo civis, segundo a mesma fonte.

    As autoridades ucranianas alegam que as forças russas terão visado as cidades de Bakhmut, Sloviansk, Avdiyivka e Chasiv Yar, as vilas Severny e Pivden e as aldeias Oleksandrivka, Kurdyumivka, Zhelanne, Tonenke e Vozdvizhenka.

  • Zelensky: "Agressão russa é agressão contra toda a Europa unida, contra os nossos valores comuns"

    Através da plataforma Telegram, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu este sábado que “a agressão russa contra a Ucrânia é uma agressão contra toda a Europa unida, contra cada um de nós, contra os nossos valores comuns. E a nossa resposta deve ser uma resposta unida”. As declarações são citadas pela estação Sky News.

    Ao longo dos últimos anos, a Ucrânia tem-se vindo a aproximar cada vez mais de posições pró-europeia, pró-NATO e pró-UE. Essas aproximações foram aumentando as tensões com a Rússia, que decidiu invadir militarmente o país em fevereiro de este ano.

    Em junho de este ano, o Conselho Europeu atribuiu formalmente à Ucrânia (e também à Moldávia) o estatuto de países candidato à UE. Apesar disso, o processo que vai do estatuto de candidato até à adesão formal ao bloco europeu tende a ser moroso, podendo demorar anos.

  • Mais de 10.000 residentes de Mariupol estão presos em Donetsk

    A Câmara Municipal de Mariupol, na Ucrânia, denunciou hoje que há mais de dez mil residentes daquela cidade tomada pelas forças russas que estão presos na autoproclamada República Popular de Donetsk.

    “Civis pacíficos foram detidos pelos ocupantes e enviados para locais de detenção. Há conhecimento de quatro destas prisões: duas em Olenivka, o centro de detenção de Donetsk e de Makiivka”, afirmaram as autoridades locais numa mensagem na rede social Telegram e divulgada pelas agências Ukrinform e Unian.

    A mesma fonte referiu que os reclusos estão “em condições terríveis e inumanas, como num campo de concentração, presos em celas estreitas de dois por três metros com dez pessoas”.

  • Itália alerta para aumento de preço da energia por fecho temporário de gasoduto russo

    O ministro da Transição Ecológica italiano, Roberto Cingolani, alertou hoje que se espera um novo aumento do preço da energia em Itália depois de a Rússia anunciar o fecho do gasoduto Nord Stream para manutenção, adiantou a EFE.

    “O fecho por duas semanas do Nord Stream para manutenção terá como resultado um aumento no preço do gás e isto significa que haverá ainda menos gás e que os preços vão subir, porque o mercado de gás é especulativo e haverá mais acumulação”, disse Cingolani numa entrevista televisiva citada pela EFE.

    A operadora do gasoduto Nord Stream anunciou que vai parar em julho durante 11 dias os dois canais que transportam gás russo para a Alemanha pelo mar Báltico para efetuar reparações planeadas.

  • Exército ucraniano nega cerco russo a Lisichansk, no Donbass

    Em declarações o porta-voz da Guarda Nacional da Ucrânia afirmou que “a cidade não está cercada e está sob controlo do exército ucraniano” informação que a Rússia tinha contrariado horas antes.

    Exército ucraniano nega cerco russo a Lisichansk, no Donbass

  • Rússia tentou destruir material na Ilha da Serpente

    As forças armadas ucranianas anunciaram que as tropas russas tentaram destruir “o seu equipamento, armamento e propriedade” antes de retirarem da Ilha da Serpente, na passada quinta-feira, mas “não conseguiram cumprir a tarefa”.

    A informação foi dada pelo comandante-em-chefe Valerii Zaluzhnyi. “Nós ‘ajudámos’ os invasores a finalmente retirarem os restos das suas unidades da nossa ilha”, acrescentou o comandante.

    Na passada quinta-feira, a Rússia confirmou ter retirado as suas tropas da Ilha, mas afirmou que se tratava apenas de “um gesto de boa-vontade” e não de uma retirada por motivos militares.

  • Mecanismo ibérico permitiu poupança média diária de "cerca de 14%", diz ministério

    O mecanismo ibérico, que estabelece um preço máximo do gás para produção de eletricidade, permitiu às famílias e empresas uma poupança média diária de “cerca de 14%”, segundo o Ministério do Ambiente.

    Mecanismo ibérico permitiu poupança média diária de “cerca de 14%”, diz ministério

  • Ucrânia desmente cerco a Lysychansk

    Depois de os separatistas de Lugansk terem anunciado o cerco à cidade de Lysychansk, o exército ucraniano vem agora desmentir essa informação.

    “Há combates ferozes à volta de Lysychansk, mas felizmente a cidade não foi cercada e permanece sob o controlo do exército ucraniano”, disse o porta-voz Ruslan Muzytchuk à televisão ucraniana.

  • Região de Kharkiv atacada ao longo de todo o dia

    As autoridades ucranianas avançaram que a região de Kharkiv, no norte da Ucrânia, tem estado debaixo de fogo desde as quatro da madrugada deste sábado — e que pelo menos oito pessoas já foram feridas.

    Oleg Sinegubov, responsável da administração regional, diz que o primeiro ataque foi contra Nemyshlian. Também as cidades de Izyum, Chuguyiv, e mísseis russos ao longo do dia.

    “Casas e quintas ficaram danificadas. Começaram incêndios em zonas de floresta na sequência dos ataques”, garantiu Sinegubov, que acrescentou ainda que um míssil destruiu um infantário.

  • Separatistas pró-Rússia dizem que Lysychansk está cercada

    As forças pró-russas da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL) anunciaram ter ocupado todos os pontos estratégicos em redor da cidade, cercando efetivamente as forças ucranianas em Lysychansk.

    “Hoje, os esforços conjuntos das milícias populares da RPL e das forças armadas da Federação Russa ocuparam os últimos pontos estratégicos em altitude, o que nos permite dizer que a localidade de Lysychansk está agora completamente cercada”, afirmou Andrey Marochko, responsável da RPL, à agência de notícias russa TASS.

  • Ucranianos encontram disco rígido russo com informações militares

    As autoridades de fronteiras ucranianas anunciaram que encontraram um disco rígido com cerca de 100 gigabytes de dados militares russos na região de Chernihiv.

    Segundo as forças de Kiev, o disco contém informação sobre armamento russo, bem como dados biográficos dos soldados do país.

    “A justiça ucraniana tem agora fotografias, descrições, cópias de passaportes e outros documentos dos invasores”, afirmaram as autoridades fronteiriças.

    Parte da documentação recebeu o estatuto de informação “confidencial”.

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