Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por ter acompanhado este liveblog. Pode continuar a seguir todas as atualizações desta quinta-feira sobre a guerra na Ucrânia neste novo artigo que abrimos.

    Promessa de Trump de acabar a guerra num dia “nunca vai acontecer”, diz embaixador russo na ONU

  • Com Trump no poder, onde fica a UE?

    José Filipe Pinto não tem dúvidas de que a União Europeia deve alinhar nos planos dos Estados Unidos, mas não em tudo. O especialista em Movimentos Extremistas reflete: “Afinal, onde fica a UE?”

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” a Rádio Observador.

    Com Trump no poder, onde fica a UE?

  • Com Trump, a questão territorial passa a segundo plano. Kiev quer "garantias de segurança"

    “A questão territorial é muito importante, mas continua a ser a segunda questão. A primeira são as garantias de segurança”, afirma um oficial ucraniano sob anonimato. As declarações ao New York Times, às quais se somam a confirmação do presidente do comité de Defesa e Serviços Secretos do parlamento ucraniano, contrariam o que Kiev tem definido como prioridade para alcançar a paz com Moscovo: o respeito pelas suas fronteiras e a retirada total das tropas russas dos territórios ocupados.

    A mudança de posição justifica-se com a reeleição de Donald Trump, que tem uma posição muito menos firme no apoio à defesa ucraniano que o atual Presidente Joe Biden. Assim, Kiev quer dialogar novamente com os seus aliados em Washington, mas pondo no centro da conversa as garantias securitárias que um cessar-fogo traria à Ucrânia, que parece ser uma aposta com mais benefícios que o respeito das fronteiras que tem sido focado até aqui. Agora, Kiev mostra-se diponível para criar mesmo uma zona tampão entre as tropas russas e ucranianas, enquanto se continua a apostar no desenvolvimento e reconstrução da Ucrânia.

  • Peskov reitera que Putin não conversou com Trump e diz que não há qualquer chamada planeada

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, voltou a garantir hoje, à agência TASS, que o Presidente russo, Vladimir Putin, ainda não falou com o Presidente eleito norte-americano, Donald Trump.

    O responsável pela comunicação do Kremlin assegura ainda que não existem quaisquer preparativos para uma conversa telefónica entre os dois líderes.

  • Zelensky diz que Rússia está a "expandir a ofensiva", em particular "na direção de Kupiansk"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje, no seu discurso diário, que a região de Donetsk é aquela a que as forças armadas ucranianas estão a “prestar mais atenção”.

    Volodymyr Zelensky referiu que os “ocupantes” estão a tentar “expandir a sua ofensiva, especialmente na direção de Kupiansk”.

  • Biden pede a Trump que apoie a Ucrânia no primeiro encontro após presidenciais

    O Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu hoje ao seu sucessor, Donald Trump, que apoie a Ucrânia, durante o encontro de pouco menos de duas horas, segundo a Casa Branca.

    Na Casa Branca, o Presidente cessante “sublinhou a sua opinião de que o apoio contínuo dos EUA à Ucrânia” é do “interesse de segurança nacional” para os EUA, disse o conselheiro de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, numa conferência de imprensa.

    Trump tem questionado a ajuda militar dos EUA à Ucrânia perante a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022, e garantiu que acabará com a guerra “em um dia”, apesar de não especificar como.

  • Ucrânia está "cautelosamente otimista" com possibilidade de Biden dar luz verde para atacar alvos russos a longa distância

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, disse hoje, após encontrar-se com o secretário de Estado Antony Blinken, que o país está “cautelosamente otimista” em relação a uma possível luz verde de Joe Biden para que as Forças Armadas ucranianas possam atacar alvos russos a longa distância.

    Citado pela Reuters, Andrii Sybiha confirmou que o assunto foi discutido com Antony Blinken.

    Sobre a chegada de Donald Trump ao poder e os últimos meses de Joe Biden à frente dos Estados Unidos, Andrii Sybiha diz que a Ucrânia tem uma “imagem clara” do que será “entregue à Ucrânia até ao final do ano”. “Isto ajuda-nos a estrategicamente planear as nossas ações no campo de batalha.”

  • Zelensky falou com Scholz e agradeceu-lhe apoio da Alemanha

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou hoje ao telefone com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, agradecendo-lhe pela “assistência na área da defesa e na liderança em unir os parceiros para apoiar a Ucrânia”.

    O Presidente ucraniano indicou que Olaf Scholz lhe confirmou que a Alemanha vai enviar o sexto sistema de defesa IRIS-T. “Serão entregues à Ucrânia no final do ano. Também discutimos as entregas na área da defesa para o próximo ano.”

    “Coordenamos os passos para garantir a melhor defesa e política possível à Ucrânia. Concordamos na importância de manter o formato ‘Ramstein’”, escreveu Volodymyr Zelensky no X (antigo Twitter).

  • "Trump não trará surpresas para as guerras"

    Bruno Cardoso Reis diz que os nomes indicados para a administração Trump estão muito alinhados com o discurso do presidente eleito. Ainda, a pressão de Blinken para o fim da guerra vai funcionar?

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Trump não trará surpresas para as guerras”

  • Trump deverá nomear um enviado especial para liderar negociações para o fim da guerra na Ucrânia

    O Presidente eleito norte-americano, Donald Trump, deverá nomear em breve um enviado especial para liderar as negociações para o fim da guerra na Ucrânia, avança hoje a Fox News.

    Uma fonte indicou à Fox News que haverá um “enviado especial muito sénior com muita credibilidade que terá a missão de encontrar uma resolução, para ter um acordo de paz”.

    A nomeação acontecerá em “breve”, acrescentou a mesma fonte.

    Segundo a Fox News, o cargo não será remunerado. Entre 2017 e 2019, Donald Trump nomeou Kurt Volker como representante especial para as negociações na Ucrânia para terminar com o conflito que, na altura, ainda estava reduzido ao Donbass.

  • Moscovo ameaça reação “destrutiva” se Kiev for autorizada a atacar na Rússia

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia alertou hoje que a eventual autorização do Ocidente à Ucrânia para atacar alvos em território russo com mísseis de longo alcance terá uma resposta “imediata e destrutiva”.

    “A resposta à utilização de sistemas ocidentais de longo alcance em todo o território do nosso país será imediata e destrutiva”, afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, durante a conferência de imprensa diária.

    A Rússia considerará uma eventual autorização ocidental – repetidamente pedida pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zenlensky – como o “envolvimento dos países da NATO num conflito direto com a Rússia”, acrescentou.

    “Isto irá mudar a essência do conflito e a sua natureza, com todas as consequências que daí advêm”, concluiu.

  • Blinken encontrou-se com ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia

    Ainda em Bruxelas, Antony Blinken reuniu-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, depois da sua reunião com o secretário-geral da NATO.

    Em comunicado emitido pelo Departamento de Estado dos EUA, os dois chefes diplomáticos “discutiram a continuação do aumento do ajuda dos Estados Unidos à segurança da Ucrânia, incluindo artilharia, defesa aérea, veículos blindados e outras capacidades e munições necessárias”.

    Como foi o caso na discussão com Mark Rutte, Blinken e Sybiha também mencionaram a recente “escalada do conflito” por parte da Rússia, com o envolvimento de soldados da Coreia do Norte no campo de batalha.

    “O Secretário de Estado sublinhou o apoio dos EUA pela Ucrânia enquanto se defende da agressão da Rússia e continua num caminho irreversível para uma integração Euro-Atlântica completa, incluindo a entrada na NATO”, lê-se no comunicado.

  • Scholz reforça posição contra uso de armas de longo alcance em território russo

    “Repito a minha posição neste tema: Sou contra a utilização das armas que fornecemos para atacar o território da Rússia”, sublinhou o chanceler alemão Olaf Scholz, no parlamento.

    Com estas declarações, ouviu-se pelo Bundestag a palavra “Taurus” repetidamente, cita o jornal Frankfurter Allgemeine. Trata-se dos mísseis cruzeiro de longo alcance alemães que o maior partido de oposição tem defendido, ao contrário de Scholz. Para Friedrich Merz, líder da União Democrata-cristã (CDU), a Alemanha deve levantar a restrição imposta à Ucrânia, permitindo o uso deste tipo de armamento em território russo.

  • Moscovo ordena detenção da vice-presidente do TPI

    Apesar de não pertencer ao Tribunal Penal Internacional (TPI) e não reconhecer a sua jurisdição, a Rússia ordenou a detenção da vice-presidente do TPI, confirma a agência estatal russa TASS.

    “Rein Alapini-Gansou foi detida in absentia de acordo com o Artigo 301 do Código Penal russo. Foi também colocada na lista de procurados internacionais”, afirmou o representante do Tribunal Basmanny de Moscovo.

    Tomoko Akane, a atual presidente do TPI, foi quem ordenou o mandado de captura de Vladimir Putin, apoiada por Alapini-Gansou. Para além de Akane e da vice-presidente, outros juízes também receberam ordens de detenção da Rússia.

    Justiça russa emite mandado de captura de juiz do Tribunal Penal Internacional

  • Ucrânia recebe 1,2 mil milhões de euros em apoio humanitário dos EUA

    Os fundos foram transferidos a partir da Agência dos Estados Unidos para Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) e em coordenação com o Departamento do Tesouro e de Estado norte-americano, revela o primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal.

    Na rede social X, Shmyhal adianta que os 1,2 mil milhões de euros serão alocados integralmente para programas sociais e humanitários e agradece o apoio e investimento dos EUA.

  • Blinken confirma apoio reforçado à Ucrânia no fim do mandato de Biden

    Com o risco de “corte” do financiamento dos EUA à Ucrânia sob a administração do Presidente eleito Donald Trump, Antony Blinken revela que Joe Biden irá aproveitar os restantes dias do seu mandato para fazer chegar mais apoio a Kiev.

    “O Presidente Biden tenciona ultrapassar a burocracia e utilizar todos os dias para continuar a fazer o que fizemos nos últimos quatro anos: reforçar esta aliança”, adianta o Secretário de Estado norte-americano, citado pela Reuters em Bruxelas.

  • Kremlin alerta Polónia sobre sistema de defesa anti-aérea

    “A inauguração de uma base norte-americana de defesa de mísseis na Polónia é uma tentativa de conter o potencial militar da Rússia”, avisou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, em conferência de imprensa esta manhã, citado pela agência estatal russa TASS.

    Adicionalmente, Peskov refere que ao longo de todo o conflito com a Ucrânia, as Forças Armadas russas têm sido “muito cuidadosas” com a população civil ucraniana, mas que as forças opostas não têm retribuído a mesma intenção.

    Sobre Vladimir Putin, o porta-voz adianta que o Presidente vai dar uma “grande” conferência de imprensa este ano, na segunda metade do mês de dezembro. “Putin vai responder detalhadamente a perguntas dos cidadãos e de jornalistas russos, regionais, federais e estrangeiros”.

  • Blinken defende resposta firme ao envolvimento de Pyongyang na guerra da Ucrânia

    O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, defendeu hoje, em Bruxelas, uma “resposta firme” à entrada de tropas da Coreia do Norte na guerra russa contra a Ucrânia.

    “As forças norte-coreanas estão a combater – e agora literalmente em combate – e este novo elemento exige uma resposta firme, que será obtida”, em declarações após um encontro com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa), Mark Rutte.

    Blinken destacou ainda a necessidade de serem reforçadas as parcerias com países da região do Pacífico, face à Coreia do Norte, cujas forças “entraram literalmente em combate” na região de Kursk.

  • Tropas norte-coreanas já combatem com russos em Kursk, de acordo com o Pentágono

    A Coreia do Norte enviou 10.000 tropas para a Rússia, maior parte das quais já está na frente de combate em Kursk, afirmou um porta-voz do Pentágono à imprensa.

    “As forças russas têm treinado os soldados [norte-coreanos] em artilharia, drones e operações básicas de infantaria”, referiu Vedant Patel, defendendo que a eficácia do uso destes soldados será “em grande parte ditada por o quão bem os russos os conseguem integrar no exército”.

    De acordo com o New York Times, as forças armadas russas já reuniram 50.000 soldados, incluindo norte-coreanos, tendo em vista um ataque para recuperar a região russa de Kursk, cujo território foi capturado pela Ucrânia este ano.

  • Homem ferido e incêndio em armazém, após ataque russo a Kiev

    Um homem de 48 anos ficou ferido na cabeça devido à queda de detritos, na sequência dos ataques levados a cabo pela Rússia esta manhã, na região de Kiev.

    Igualmente resultado desta ofensiva foi um incêndio que deflagrou num armazém, em Bovary, segundo afirmam a administração militar da região e os Serviços de Emergência ucranianos, no Telegram.

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