Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Arquivamos agora este liveblog para atualizar os desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia, que se prolonga há 19 meses, neste novo link.

    Michel quer aval a negociações formais em dezembro e incentiva alargamento em 2030

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    • O dia ficou marcado pelo encontro de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE que teve lugar em Kiev, esta segunda-feira.
    • O Presidente da Ucrânia defendeu que a vitória da Ucrânia depende da cooperação com a União Europeia, à qual o país tenta juntar-se — para isso, Zelensky disse esperar cumprir uma série de critérios.
    • O governo eslovaco em funções acusou a Rússia de “interferência eleitoral” nas eleições que tiveram lugar no passado sábado.
    • Embaixada da Rússia responde às acusações eslovacas. “Recusamos por completo as acusações inventadas sobre o processo eleitoral na Eslováquia.”
    • Josep Borrell, responsável pela diplomacia da União Europeia presente na reunião em Kiev, propôs “um novo envelope bilateral multianual” no valor de cinco mil milhões de euros apenas para o próximo ano e disse que encontro envia uma “uma mensagem forte de apoio” à Ucrânia.
    • Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano disse que já houve um “consenso na mesa das negociações” sobre adesão da Ucrânia.
    • O Pentágono enviou uma carta ao Congresso norte-americano, na passada sexta-feira, a alertar de que está a ficar sem fundos para substituir as armas enviadas para a Ucrânia.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, reagiu sobre comentários de Moscovo sobre “o cansaço” ocidental no apoio à Ucrânia, dizendo que a Rússia “dedica uma enorme quantidade de recursos” a criar divisões entre os aliados de Kiev.
    • A Rússia pode estar a planear — ou já ter feito — um teste com um míssil nuclear, numa base no Ártico, segundo avançou o New York Times.
    • O governador do banco central ucraniano, Andriy Pyshnyi, disse hoje que a estabilidade financeira do país atingiu um “máximo histórico”, apesar da invasão russa.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estiveram reunidos para debater “rotas alternativas” para a exportação dos cereais ucranianos.
    • O Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, criticou hoje o apoio dos Estados Unidos da América (EUA) à Ucrânia, ao invés de ajudar os países da América Central e às Caraíbas, que estão a ser pressionados pela migração.
    • A Casa Branca garantiu hoje que a ajuda dos EUA à Ucrânia será mantida “enquanto for necessário”, apesar da lei para a prorrogação do financiamento do Governo por 45 dias, aprovada no sábado, não incluir um aumento desse apoio.
    • No mesmo dia em que a Alemanha enviou um stock de armamento para a Ucrânia, contendo equipamentos para os tanques Leopard, o ministro da Economia afirmou que o país mais do que quadruplicou o equipamento militar este ano.
    • O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, afirmou hoje que “espera plenamente” que o presidente da Câmara dos Representantes do Senado, Kevin McCarthy, e uma maioria de republicanos aprovem o novo financiamento à Ucrânia.
    • Volodymyr Zelensky, manifestou hoje o seu contentamento pela reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia em Kiev, revelou que a plena adesão da Ucrânia à UE foi o tema central do encontro e mostrou o seu otimismo.

  • Ucrânia recebe primeiro conjunto de tanques vindo da Polónia

    Terá chegado à Ucrânia esta segunda-feira o primeiro lote de tanques Leopard recondicionados vindo da Polónia. Segundo a CNN, a informação foi dada por um parceiro industrial polaco, Polish Armaments Group (PGZ), na rede social X (antigo Twitter).

  • Zelensky: Kiev espera "uma decisão ainda este ano que permita iniciar as negociações de adesão” à UE

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou hoje o seu contentamento pela reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia em Kiev. Seguindo aquilo que já tinha anunciado o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, o Chefe de Estado revelou que a plena adesão da Ucrânia à UE foi o tema central do encontro e mostrou o seu otimismo.

    “O nosso objetivo principal é alcançar uma decisão ainda este ano que permita iniciar as negociações de adesão”, revelou no habitual discurso diário. “E hoje ouvi mais uma vez, nas reuniões e negociações, que é absolutamente possível de acontecer”, acrescentou, prometendo que Kiev irá cumprir a sua parte: as sete recomendações da Comissão Europeia.

  • Biden "espera plenamente" que Congresso aprove novo financiamento para a Ucrânia

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, afirmou hoje que “espera plenamente” que o presidente da Câmara dos Representantes do Senado, Kevin McCarthy, e uma maioria de republicanos aprovem o novo financiamento à Ucrânia.

    Numa reunião do seu gabinete, Biden garantiu que “não podemos, em circunstância alguma, permitir que o apoio da América à Ucrânia seja interrompido”, noticiou a CNN, citado pela Sky News.

    “Há demasiadas vidas em jogo, demasiadas crianças, demasiadas pessoas”, apontou ainda.

    “Espero que o Presidente da Câmara e a maioria dos republicanos no Congresso mantenham o seu compromisso de garantir a aprovação do apoio necessário para ajudar a Ucrânia a defender-se da agressão e brutalidade russas”, acrescentou.

    Perante esta afirmação, o Presidente foi confrontado com questões sobre a natureza deste “compromisso”, tendo respondido com o silêncio.

  • Alemanha mais do que quadruplica exportações militares para a Ucrânia

    No mesmo dia em que a Alemanha enviou um stock de armamento para a Ucrânia, contendo equipamentos para os tanques Leopard, o ministro da Economia afirmou que o país mais do que quadruplicou o equipamento militar este ano.

    Segundo a Sky News, a Ucrânia “foi responsável por 3,3 mil milhões do valor total as exportações militares autorizadas da Alemanha, de 8,76 mil milhões, nos primeiros nove meses do ano”.

    Já no mesmo período do ano passado, o valor foi de 775 milhões de euros.

  • Casa Branca garante que manterá ajuda a Kiev apesar da oposição republicana

    A Casa Branca garantiu hoje que a ajuda dos EUA à Ucrânia será mantida “enquanto for necessário”, apesar da lei para a prorrogação do financiamento do Governo por 45 dias, aprovada no sábado, não incluir um aumento desse apoio.

    “Esse compromisso vai continuar. Continuaremos a ajudar a Ucrânia enquanto for necessário”, garantiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em conferência de imprensa.

    A porta-voz da Casa Branca sublinhou também que há apoio bipartidário no Congresso e que Washington ainda tem uma quantidade suficiente para cobrir as necessidades urgentes da Ucrânia no campo de batalha.

  • Alto funcionário ucraniano pede armas mais económicas para combate de drunos russos

    Um alto funcionário ucraniano e conselheiro de Volodymyr Zelensky, Mykhailo Podolyak, recorreu hoje a uma publicação na rede social X (antigo Twitter), para apelar a uma reavaliação dos sistemas antiaéreos que estão a ser fornecidos à Ucrânia, para combater os drones russos.

    Na opinião do alto funcionário, a aposta em armas “mais simples e baratas”, podia relevar ser mais eficaz, ao mesmo tempo que resolvia “um problema matemático que reside na economia da guerra”.

    “Apesar de os mísseis russos serem abatidos pelos sistemas Patriot, SAMP/T, NASAMS e IRIS-T, a sua utilização para abater drones como o Shahed pode ser rentável em termos de objeto crítico atingido, mas não em termos de custo”, disse.

    “Isto leva ao esgotamento dos stocks dos aliados e ao enfraquecimento a longo prazo”, acrescentou.

  • Rússia regista avarias em três aviões comerciais num só dia

    Três aviões da companhia aérea russa Aeroflot sofreram hoje diversas avarias e não conseguiram descolar.

    Um Boeing-777 não conseguiu voar de Moscovo para Phuket, na Tailândia, tendo os passageiros sido encaminhados para outro avião, reportou o jornal Ukrainska Pravda.

    No mesmo dia, 400 pessoas que se dirigiam para a Turquia ficaram retidas em Moscovo. Houve, no entanto, duas tentativas de os levar para Antalya.

    O primeiro avião regressou rapidamente, devido a um incêndio no motor. O segundo também revelou estar avariado e, apesar das tentativas de reparação, que duraram cerca de uma hora e meia, o avião não conseguiu descolar.

  • Presidente do México considera "irracional" e "prejudicial" o apoio financeiro dos Estados Unidos à Ucrânia

    O Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, criticou hoje o apoio dos Estados Unidos da América (EUA) à Ucrânia.

    “Quando dinheiro é que eles estão a destinar à guerra? 30 a 50 mil milhões de dólares. Que é a coisa mais irracional que pode haver. E prejudicial”, disse numa conferência de imprensa, citado pelo The Guardian.

    O Presidente criticou ainda o país norte-americano por preferir financiar a Ucrânia, ao invés dos países da América Central e às Caraíbas, que estão a ser pressionados pela migração.

  • Zelensky e Von der Leyen debatem "rotas alternativas" para a exportação de cereais

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estiveram reunidos para debater “rotas alternativas” para a exportação dos cereais ucranianos.

    De acordo com o que Zelensky publicou na rede social X (antigo Twitter), ambos concordaram “em manter um diálogo construtivo sobre a eliminação das restrições unilaterais dos Estados-Membros e em procurar formas de apoiar agricultores ucranianos”.

    O Presidente ucraniano aproveitou ainda para agradecer à União Europeia “por ter preparado um programa de apoio financeiro a longo prazo no valor de 50 mil milhões de euros ao longo de quatro anos”. “Aguardamos com expectativa que os Estados-Membros o apoiem”, rematou.

  • Estabilidade financeira da Ucrânia atinge "máximo histórico", apesar da invasão russa

    O governador do banco central ucraniano, Andriy Pyshnyi, disse hoje que a estabilidade financeira do país atingiu um “máximo histórico”, apesar da invasão russa.

    Segundo a Sky News, o governador acrescentou ainda que a invasão permitiu que “o banco começasse a aliviar as restrições impostas em tempo de guerra, numa tentativa de ajudar a economia e as empresas”.

    No início do mês, as reservas de Kiev situavam-se em mais de 40 mil milhões de dólares (38 mil milhões de euros), segundo o banco central.

    “Isto irá e deverá tornar-nos significativamente mais fortes”, disse o governador.

  • Rússia pode estar a planear testes com míssil nuclear

    A Rússia pode estar a planear — ou já ter feito — um teste com um míssil nuclear, numa base no Ártico.

    A notícia foi avançada pelo The New York Times, que, com base em imagens de satélite, notou que “os movimentos de aviões e de veículos” naquela zona correspondem aos mesmos realizados em 2017 e 2018 para os testes do míssil Burevestnik, também chamado SSC-X-9 Skyfall.

    Este míssil já foi testado 13 vezes, entre 2017 e 2019, tendo o último voado apenas dois minutos, até se ter despenhado e explodido, levando à morte de sete pessoas. Não se tem informação se já voltou a ser testado desde então.

  • Moscovo investe muitos recursos para dividir aliados de Kiev

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, sustentou hoje que a Rússia “dedica uma enorme quantidade de recursos” a criar divisões entre os aliados de Kiev, após comentários de Moscovo sobre “o cansaço” ocidental no apoio à Ucrânia.

    “A maior esperança de [Presidente russo, Vladimir] Putin é precisamente que o Ocidente e o mundo se cansem de apoiar a Ucrânia nesta guerra. A Rússia dedica a isso uma enorme quantidade de recursos”, declarou Kuleba numa conferência de imprensa conjunta com o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell.

    “Não entremos no seu jogo”, acrescentou.

    Borrell e a maioria dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, incluindo João Gomes Cravinho, em representação de Portugal, deslocaram-se hoje de surpresa a Kiev para um encontro com Kuleba e com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

  • Pentágono avisa Congresso de que recursos para substituir armamento ucraniano estão a acabar

    O Pentágono enviou uma carta ao Congresso norte-americano, na passada sexta-feira, a alertar de que está a ficar sem fundos para substituir as armas enviadas para a Ucrânia.

    Segundo a Sky News, o Pentágono comunicou que já foi “forçado a abrandar o reabastecimento de algumas tropas”, pedindo com urgência ao Congresso que reponha o financiamento para a Ucrânia.

    “Sem financiamento extra, teremos de atrasar ou reduzir a assistência para satisfazer as necessidades urgentes da Ucrânia, incluindo a defesa área e as munições”, disse.

    O documento enviado por Michael McCord, controlador do Pentágono, na passada sexta-feira, descreve que “restam apenas 1,6 mil milhões de dólares, dos 25,9 mil milhões disponibilizados pelo Congresso para reabastecer os stocks militares”, compostos por artilharia, foguetes e mísseis.

    “Estas munições são essenciais para a manutenção das Forças Armadas da Ucrânia, nomeadamente para a sua atual contraofensiva. A incapacidade de assegurar a aquisição e as entregas atempadas poderá prejudicar as operações ucranianas essenciais para reconquistar território adicional ou defender-se contra potenciais futuras ofensivas russas”, acrescentou.

  • Pavel Prigozhin. O herdeiro milionário de 25 anos que pode tornar-se o próximo líder do grupo Wagner

    Herdeiro de iate e de uma herança de milhões, Pavel, filho de Yevgeny Prigozhin, pode suceder ao pai na liderança do grupo Wagner. E pode estar a negociar regresso da milícia paramilitar à Ucrânia.

    Pavel Prigozhin. O herdeiro milionário de 25 anos que pode tornar-se o próximo líder do grupo Wagner

  • União Europeia chega a "consenso" sobre adesão da Ucrânia, avança Dmytro Kuleba

    “É tudo uma questão de tempo”, disse Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, acerca da adesão do país à União Europeia (UE).

    Na conferência de imprensa que seguiu a reunião com todos os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, Dmytro Kuleba disse que já houve um “consenso na mesa das negociações”.

    “Estão todos determinados a avançar à máxima velocidade, tendo em conta as reformas que a Ucrânia tem vindo, está e continuará a implementar”, disse, citado pelo Ukrainska Pravda.

    “A nossa principal mensagem é de que vamos cumprir com as sete recomendações fundamentais da Comissão Europeia para iniciar as negociações da adesão. Esperemos que estas sejam avaliadas de forma justa, transparente e sem condições adicionais”, acrescentou.

  • Números de mortos e feridos em Kherson sobem e há polícias entre as vítimas

    Os números de baixas resultantes do ataque a Kherson esta manhã sobem. Haverá agora dois mortos e 10 feridos, segundo jornal The Guardian. Uma das vítimas mortais é um polícia e haverá crianças entre os feridos.

    O jornal Kyiev Independent dá também conta de dois polícias entre os feridos.

  • Rússia riposta contra Eslováquia: "Recusamos completamente as acusações inventadas sobre interferência eleitoral"

    A Rússia não demorou a responder às acusações feitas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Eslováquia que dava conta de uma alegada interferência russa nas eleições parlamentares de 30 de setembro.

    “Recusamos por completo as acusações inventadas sobre o processo eleitoral na Eslováquia. Ao contrário de alguns aliados da Eslováquia, nós não nos metemos nos assuntos internos de outros Estados e não queremos nenhumas mudanças de regime nem nenhumas ‘revoluções’”, atirou a embaixada russa na Eslováquia.

    A embaixada lamenta que Bratislava “continue” a tomar passos para “piorar as relações” com Moscovo, que estão, definiu o corpo diplomático, numa “crise profunda”.

  • EUA estica ou não a corda? UE faz o que deve?

    Iniciativa com “pés e cabeça” da UE ao reunir 27 na Ucrânia dá forte sinal à Rússia de um “firme propósito”. Nos EUA, há um braço de ferro político, mas “resolve-se”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    EUA estica ou não a corda? UE faz o que deve?

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