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  • Bom dia, vamos encerrar este liveblogue, mas pode continuar a acompanhar todas as notícias sobre a guerra aqui.

    Sondagem. 53% dos russos querem negociar o fim da guerra, mas não querem abdicar do território

  • Conselho de Estado reúne-se sobre alargamento da União Europeia

    O Conselho de Estado vai reunir-se esta terça-feira, às 10h30, no Palácio da Cidadela de Cascais, tendo como ponto único na agenda o processo de alargamento e as reformas financeira e económica da União Europeia.

    A guerra na Ucrânia, provocada pela invasão russa em 24 de fevereiro deste ano, reativou a discussão sobre o alargamento da União Europeia.

    No fim de novembro, o primeiro-ministro considerou que, “com a atual estrutura institucional, com a atual arquitetura orçamental, a União Europeia não tem condições para cumprir as expectativas que agora está a criar” à Ucrânia e a outros países que anteriormente solicitaram adesão.

    António Costa defendeu que, “se estas expectativas não foram uma mera declaração política simpática de ocasião, a União Europeia tem de se reestruturar profundamente, isto se não quiser implodir por força das novas adesões“.

    Esta é a 27.ª reunião do Conselho de Estado convocada por Marcelo Rebelo de Sousa desde que assumiu as funções de Presidente da República, em março de 2016.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No 292. dia de guerra, o Presidente Volodymyr Zelensky afirmou que o conflito na Ucrânia acabaria se o homólogo russo, Vladimir Putin, morresse. O chefe da diplomacia da União Europeia adiantou que no nono pacote de sanções à Rússia, que está a ser debatido pelos Estados-membros da UE, incluirá medidas contra a exportação iraniana de drones para a Rússia e restrições ao setor financeiro.

    • O Presidente Volodymyr Zelensky afirmou que os apagões são a “última esperança dos terroristas” russos. No habitual discurso, alertou que Moscovo não abandonou as suas “táticas de terror” e continua a ter planos de atingir o território ucraniano com ataques aéreos.

    • Os Estados-membros da União Europeia estão esta segunda-feira a ultimar o nono pacote de sanções à Rússia, após chegarem a acordo sobre a inclusão na “lista negra” de 144 pessoas e 48 entidades envolvidas na intensificação da guerra na Ucrânia, adiantou Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE.

    • A Ucrânia não precisa de autorização para atacar objetivos em território russo, afirmou na televisão ucraniana o secretário do Conselho nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia. Oleksiy Danilov sublinhou que as forças ucranianas vão atacar “onde for necessário”.

    • Os líderes das nações do G7 prometeram hoje continuar a apoiar a Ucrânia pelo tempo “que for necessário”, após mais de nove meses de guerra, acordando os elementos de um novo sistema para canalizar fundos a curto e longo prazo para Kiev.

    • A União Europeia sancionou o Irão por fornecer à Rússia drones usados na guerra que decorre na Ucrânia. Segundo o Kyiv Independent, quatro cidadãos iranianos foram adicionados à lista de sanções, bem como quatro entidades responsáveis pelo desenvolvimento e envio de veículos aéreos não tripulados para Moscovo.

    • O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse hoje em Berlim que o Presidente russo, Vladimir Putin, pode estar seguro de que a NATO nunca atacará a Rússia, ao contrário do que Moscovo fez à sua vizinha Ucrânia.

    • O vice-governador russo na região de Kherson, sob ocupação de forças russas na Ucrânia, ficou ferido após a explosão do seu carro. Segundo as agências russas, Vitaliï Buliouk está “em condição estável”.

    • Vladimir Soloviov, apresentador de um programa televisivo pró-Kremlin de grande audiência na Rússia, visitou a linha da frente da invasão da Ucrânia, onde ouviu de soldados russos críticas aos abastecimentos e à anterior liderança militar.

    • Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, reunidos em Bruxelas, chegaram a um acordo para aumentar em 2 mil milhões de euros o limite financeiro para o Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, um fundo que tem sido usado para reembolsar os Estados-membros por providenciarem armas à Ucrânia.

    • Duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas depois das tropas russas terem bombardeado a região de Kherson, divulgaram as autoridades locais. “O inimigo voltou a atacar áreas residenciais de Kherson”, acusou o governador Yaroslav Yanushevich. Também em Donetsk foram registadas duas mortes e dez feridos num ataque aéreo russo à cidade de Hirnyk.

  • Autoridades francesas alertam para envio de cartas-bomba

    As autoridades francesas alertaram as principais administrações e organizações para possíveis envios de cartas-bomba como as que recentemente visaram embaixadas ucranianas e instituições políticas espanholas, adiantou uma fonte de segurança à agência de notícias France-Presse (AFP).

    A Embaixada da Ucrânia em Paris também foi alvo dessas cartas, acrescentou a mesma fonte.

    Questionada pela AFP, a entidade ucraniana não comentou a informação.

  • Apagões na Ucrânia são a "última esperança dos terroristas", diz Zelensky

    O Presidente Volodymyr Zelensky disse esta segunda-feira que os apagões são a “última esperança dos terroristas” russos. No habitual discurso, alertou que a Rússia não abandonou as suas “táticas de terror” e quem continua a ter planos de atingir o território ucraniano com ataques aéreos.

    “A ausência de ataques maciços de mísseis significa apenas que o inimigo se está a preparar para eles e pode atacar a qualquer momento”, alertou.

    Os recentes ataques russos na Ucrânia têm atingido várias infraestruturas de energia, provocando apagões em várias regiões. No entanto, Zelensky garante que a “vitória virá” e que, mesmo sem luz, a Ucrânia sabe “bem para onde disparar e o que libertar”.

  • UE ultima sanções à Rússia após incluir 144 pessoas e 48 entidades na "lista negra"

    O nono pacote de sanções, que está há semanas a ser debatido pelos Estados-membros da UE, incluirá medidas contra a exportação iraniana de drones para a Rússia e restrições ao setor financeiro.

    UE ultima sanções à Rússia após incluir 144 pessoas e 48 entidades na “lista negra”

  • Presidente polaco assegura a Putin de que NATO nunca atacará a Rússia

    O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse em Berlim que o Presidente russo, Vladimir Putin, pode estar seguro de que a NATO nunca atacará a Rússia, ao contrário do que Moscovo fez à sua vizinha Ucrânia.

    “O que podemos dizer, como pessoas francas, como políticos, como membros da NATO, que é uma aliança de defesa, o que podemos garantir à Rússia é que nenhum de nós quer fazer com a Rússia o que a Rússia está a fazer ao seu vizinho”, assegurou o chefe de Estado polaco, durante uma visita à capital alemã.

    Numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, Duda garantiu que nunca houve intenção de atacar a Rússia.

  • Kiev ameaça Moscovo com mais ataques em território russo

    As autoridades ucranianas advertiram que não necessitam de autorização para atacar objetivos em território russo, enquanto na Rússia surgem apelos para o reforço da defesa antiaérea na retaguarda profunda numa admissão dessa capacidade militar de Kiev.

    “Atacaremos onde seja necessário, onde tenhamos de atacar o inimigo, porque o inimigo está ali, desde a fronteira até Vladivostoque”, declarou na televisão ucraniana o secretário do Conselho nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia (SNBO), Oleksiy Danilov.

  • Nações do G7 acordam criar plataforma de dadores para ajudar Ucrânia

    Os líderes das nações do G7 prometeram hoje continuar a apoiar a Ucrânia pelo tempo “que for necessário”, após mais de nove meses de guerra, acordando os elementos de um novo sistema para canalizar fundos a curto e longo prazo para Kiev.

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, que está atualmente à frente G7, disse que plano é ajudar a Ucrânia com os fundos necessários à sobrevivência imediata, mas também nos esforços de reconstrução do país devastado pela guerra.

    “O objetivo é construir rapidamente esta plataforma com a participação da Ucrânia, instituições financeiras internacionais e outros parceiros”, afirmou, citado pelo New York Times.

  • UE sanciona indivíduos e empresas iranianas por enviarem drones para a Rússia

    A União Europeia sancionou o Irão por fornecer à Rússia drones usados na guerra que decorre na Ucrânia. Segundo o Kyiv Independent, quatro cidadãos iranianos foram adicionados à lista de sanções, bem como quatro entidades responsáveis pelo desenvolvimento e envio de veículos aéreos não tripulados para Moscovo.

    A Ucrânia tem acusado a Rússia de lançar vários ataques com drones iranianos desde setembro, apelando aos países aliados que enviem mais sistemas de defesa antiáerea.

  • Presidente polaco assegura a Putin de que NATO nunca atacará a Rússia

    O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse hoje em Berlim que o Presidente russo, Vladimir Putin, pode estar seguro de que a NATO nunca atacará a Rússia, ao contrário do que Moscovo fez à sua vizinha Ucrânia.

    “O que podemos dizer, como pessoas francas, como políticos, como membros da NATO, que é uma aliança de defesa, o que podemos garantir à Rússia é que nenhum de nós quer fazer com a Rússia o que a Rússia está a fazer ao seu vizinho”, assegurou o chefe de Estado polaco, durante uma visita à capital alemã.

    Numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, Duda garantiu que nunca houve intenção de atacar a Rússia.

  • Vice-governador russo em Kherson ocupada ficou ferido em explosão

    O vice-governador russo na região de Kherson, sob ocupação de forças russas na Ucrânia, ficou hoje ferido após a explosão do seu carro, mas está “em condição estável”, disseram agências russas.

    Vitaliï Buliouk, primeiro vice-governador da região de Kherson, que Moscovo anexou no final de setembro sem controlá-la totalmente, “ficou ferido” na sequência “da explosão do seu carro”, declarou o ministro regional da Saúde, Vadim Ilmiev.

    “A sua condição é estável, (a lesão é) de gravidade moderada”, disse o ministro, citado pela agência de notícias TASS.

    De acordo com Ilmiev, “o motorista do carro morreu instantaneamente”, quando “uma mina direcional explodiu e o carro foi carbonizado”.

  • Zelensky acredita que guerra na Ucrânia acabaria se Putin morresse

    O Presidente Volodymyr Zelensky afirmou que a guerra na Ucrânia acabaria se o homólogo russo, Vladimir Putin, morresse, uma vez que as instituições do país invasor deixariam de trabalhar.

    “Um regime autoritário é terrível e é um grande risco, uma vez que não podemos ter tudo a depender de uma pessoa. Assim, quando uma pessoa sai, as instituições param”, afirmou numa entrevista com David Letterman, citada pelo Kyiv Independent.

    Zelensky garantiu que vai continuar no cargo até à vitória da Ucrânia, mas assumiu não ter planos sobre o seu futuro político depois disso. “Nem sequer penso nisso. Vou ser franco. Eu quero muito ir até ao mar. Ir até à costa e beber uma cerveja”.

  • Apresentador russo pró-Kremlin traz críticas de soldados na linha da frente

    Vladimir Soloviov, apresentador de um programa televisivo pró-Kremlin de grande audiência na Rússia, visitou a linha da frente da invasão da Ucrânia, onde ouviu de soldados russos críticas aos abastecimentos e à anterior liderança militar.

    A má qualidade da comida e da água foi apontada, no programa emitido na noite de domingo (madrugada em Lisboa), por elementos de uma tripulação de helicópteros. “Mas quem é que confecciona a vossa alimentação?”, perguntou-lhes Soloviov. “Somos nós próprios”, responderam-lhe.

    “Os militares russos da força aérea fazem 3, 5 ou até 7 operação por dia, “consoante as necessidades”, referiu o apresentador, acrescentando que na frente dos combates é também evidente o descontentamento com a forma como o antigo comando conduziu a estratégia ofensiva das tropas russas. ”Os golpes [contra a Ucrânia] deveriam ter sido mais contundentes”, criticaram alguns militares.

  • UE aprova aumento de 2 mil milhões de euros para Mecanismo Europeu de Apoio à Paz

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, reunidos em Bruxelas, chegaram a um acordo para aumentar em 2 mil milhões de euros o limite financeiro de um fundo europeu que tem sido usado para fornecer armas à Ucrânia.

    A quantia está destinada ao Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, um fundo que tem sido usado para reembolsar os Estados-membros por providenciarem armas à Ucrânia.

    “A União Europeia continua comprometida em fornecer apoio militar à Ucrânia e a outros parceiros”, sublinhou o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.

  • Quatro mortos em ataques em Kherson e Donetsk

    Duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas depois das tropas russas terem bombardeado a região de Kherson, divulgaram as autoridades locais. “O inimigo voltou a atacar áreas residenciais de Kherson”, acusou o governador Yaroslav Yanushevich, citado pelo The Guardian.

    Já em Donetsk, outros dois civis morreram e dez ficaram feridos num ataque aéreo russo à cidade de Hirnyk. Numa publicação no Telegram, o gabinete do Procurador-geral da Ucrânia indica que os bombardeamentos russos atingiram a zona central da cidade.

    Segundo o Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia, as tropas russas continuam a bombardear com mísseis, drones e artilharia a região de Donetsk e também Lugansk.

  • Porta-voz de Lavrov emociona-se a ler poema sobre a guerra

    Um vídeo divulgado por Francis Scarr, jornalista da BBC Monitoring, mostra a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo – liderado por Sergey Lavrov – a emocionar-se enquanto declama um poema da Segunda Guerra mundial.

    Escrito pelo poeta Vladimir Vysotsky, o poema relata os horrores dessa guerra, numa altura que o conflito que decorre na Ucrânia se prolonga há mais de nove meses.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No 292.º dia de guerra, o porta-voz do Kremlin anunciou que o Presidente russo, Vladimir Putin, não vai dar “a grande conferência de imprensa” habitual de fim de ano. Kiev acusou Moscovo de estar a usar antigos mísseis de fabrico ucraniano nos ataques contra o país.

    • O Reino Unido não fechou a porta ao envio de sistemas de armas de maior alcance para a Ucrânia. “Temos no nosso arsenal sistemas de armas de maior alcance e, se a Rússia continuar a atingir áreas civis e tentar quebrar as convenções de Genebra, vamos estar de mente aberta sobre o que vem a seguir”, afirmou pelo The Guardian.

    • A Polónia e a Alemanha deverão avançar com pedidos de ajuda à União Europeia para lidar com o expectável aumento de refugiados ucranianos, durante o inverno, adiantou o presidente polaco.

    • O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, apelou a mais ajuda militar, especialmente baterias de mísseis “Patriot” e outros sistemas de defesa antiaérea, para combater os ataques russos.

    • O gás no inverno da União Europeia está, para já, garantido, mas o mesmo não se pode dizer do próximo ano, se a Rússia decidir cortar o fornecimento que ainda está ativo. “Apesar das ações que temos desenvolvido ainda poderemos vir a ter um ‘buraco’ de cerca de 30 mil milhões de metros cúbicos de gás no próximo ano”, avisou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

    • Os líderes do G7 – Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha, Canadá e Japão – têm marcada para esta tarde uma cimeira online dedicada à invasão russa da Ucrânia e suas consequências.

    • O traficante de amas russo Viktor Bout, libertado pelos Estados Unidos numa troca de prisioneiros, já se terá juntado às fileiras do Partido Liberal Democrático, o partido ultranacionalista leal ao Kremlin que exige à Rússia que conquiste os países da antiga União Soviética.

    • Depois da reunião de diplomatas da Rússia e dos Estados Unidos, na Turquia, Moscovo acusou os norte-americanos de de não adotarem uma abordagem construtiva. “Posso dizer que qualquer contacto é útil, mas infelizmente não vemos uma abordagem construtiva do lado americano voltado para resultados concretos”, afirmou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros.

    • Na última atualização das forças armadas ucranianas sobre as baixas russas, Kiev indica que mais 620 militares russos foram mortos na guerra, o que aumenta o número de perdas do Kremlin para 94.760. A Ucrânia diz ainda que foram abatidos 2.966 tanques, 5.928 carros blindados de combate, 211 sistemas de guerra antiaérea, 264 helicópteros e 592 mísseis de cruzeiro.

    • Andrei Kelin, diplomata russo no Reino Unido, disse ao jornal Izvestia que “os membros da família real são aconselhados a não manter ou entrar em contacto com a embaixada russa” em Londres. Segundo a Sky News, que cita o jornal russo, Kelin disse ainda que a maioria dos políticos no Ocidente são como “borboletas que duram um dia”, pois não pensaram a sério sobre o futuro e estão obcecados em marcar “pontos políticos fúteis”.

    • Os países que fazem parte da União Europeia ainda não chegaram a acordo sobre o novo pacote de sanções a aplicar à Rússia, admitiu Josep Borrel antes de entrar para a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros. O chefe da diplomacia da UE espera que os 27 se consigam concertar neste tema até terça-feira.

  • Reino Unido de "mente aberta" sobre envio de armas de maior alcance

    O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, disse que o Reino Unido não fechou a porta ao envio de sistemas de armas de maior alcance para a Ucrânia, caso a Rússia continue a lançar ataques sobre alvos civis.

    “Temos no nosso arsenal sistemas de armas de maior alcance e, se a Rússia continuar a atingir áreas civis e tentar quebrar as convenções de Genebra, vamos estar de mente aberta sobre o que vem a seguir”, explicou, afirmou pelo The Guardian.

  • Kiev acusa Moscovo de usar antigos mísseis ucranianos para atacar o país

    A Rússia está a usar antigos mísseis de fabrico ucraniano nos ataques contra Kiev, revelou o vice-chefe dos serviços secretos militares da Ucrânia. Segundo Vadym Skibitsky, os mísseis que estão a ser usados foram fabricados por uma empresa ucraniana e entregues à Rússia com a assinatura do memorando de Budapeste, em 1994, em que a Ucrânia concordava acabar com o seu arsenal nuclear.

    A informação foi avançada por Skibitsky numa entrevista ao New York Times, na qual prevê que a Rússia possa lançar até cinco novas vagas de ataque contra a Ucrânia. “De acordo com os nosso cálculos, eles têm mísseis para outras três ou cinco ondas de ataques. Isto se forem lançados entre 80 e 90 mísseis de cada vez”, explicou.

    A Ucrânia acredita que Moscovo está a ficar sem mísseis de alta precisão no seu arsenal, no entanto, as empresas russas conseguiram construir 240 mísseis cruzeiro Kh-101 e cerca de 120 mísseis cruzeiro Kalibr, acrescentou Skibitsky.

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