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  • "Se estamos a lutar pela Europa, porque não nos fornecem armas?"

    A vencedora do Nobel da Paz e representante da Ucrânia na atribuição do Sakharov 2022 Oleksandra Matviychuk considera incompreensível que o Ocidente diga que a guerra contra a Rússia defende toda a Europa, mas não forneça mais armas modernas.

    “Eu sei que muitos países têm veículos blindados, têm caças, têm sistemas de defesa aérea, mas ainda hesitam. Se dizem que estamos a lutar por toda a Europa, por que não nos fornecem armas?“, questionou a advogada de direitos humanos, em entrevista à Lusa, à margem da cerimónia de entrega do Prémio Sakharov, atribuído na quarta-feira pelo Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França.

    “Não pedimos que lutem connosco contra os russos, podemos fazer isso por nós mesmos. Mas, por favor, forneçam-nos armas para fazê-lo. Não o fazerem é uma coisa que eu não consigo entender”, lamentou, referindo que, nas notícias, parece que os países ocidentais deram à Ucrânia tudo o que este país precisava para combater a invasão russa.

    “Infelizmente, não. Ainda temos uma enorme necessidade de armas modernas“, avançou Oleksandra Matviychuk, fundadora da organização de defesa dos direitos humanos Centro de Liberdades Civis da Ucrânia.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    É um “sim” às negociações, mas um “não” à cedência de territórios. Uma nova sondagem mostra que a maioria dos russos (53%) é favorável a conversações sobre o fim da guerra, mas contra a possibilidade de abdicar território. Nas últimas horas o Presidente ucraniano afirmou que os combates difíceis prosseguem na na linha da frente, onde “não há sossego”.

    • O oligarca russo Vladimir Potanin e a mulher poderão vir a enfrentar sanções impostas pelos Estados Unidos, revelaram ao Wall Street Journal oficiais norte-americanos. Potanin é o segundo mais rico do país. A sua fortuna deve-se às minas, detidas pela empresa Norilsk Nickel, a maior produtora mundial de níquel refinado, onde é acionista maioritário e CEO.

    • A Moldávia está a preparar um processo judicial contra o grupo energético russo Gazprom, que considera responsável pela atual crise de energia no país, divulgou o ministro das Infraestruturas e Desenvolvimento Regional do país, Andrei Spinu.

    • A agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) vai enviar equipas permanentes para centrais nucleares ucranianas, incluindo a de Chernobil, avança o New York Times. Há vários meses que especialistas da AIEA marcam presença na central de Zaporíjia, onde os ataques fazem temer o cenário de um acidente nuclear.

    • A Duma, o parlamento russo, aprovou em primeira leitura diversas leis que preveem penas até prisão perpétua para as atividades de sabotagem no país. As novas normas preveem condenação a prisão perpétua ou a penas entre oito e 15 anos para quem financie atividades subversivas, e recrute, arme ou prepare outras pessoas com esse objetivo.

    • O Presidente Volodymyr Zelensky disse ao líder do Comité Olímpico Internacional que a Ucrânia se opõe à participação dos atletas russos nos Jogos de Verão de 2024, em Paris. Durante conversa com Thomas Bach, Zelensky revelou que 184 atletas ucranianos morreram desde o início da invasão.

    • A guerra na Ucrânia deverá continuar e não é esperado que os combates sejam interrompidos nos meses de inverno, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

    • Os investigadores ucranianos dizem ter descoberto uma “câmara de tortura” na cidade de Kherson, recentemente recuperada pelas forças ucranianos. O representante de direitos humanos ucranianos, Dmytro Lubinets, disse que no local foram detidas crianças durante a ocupação russa. As autoridades ucranianas dizem que já instauraram 48 mil processos criminais por crimes de guerra cometidos pelos militares russos e pelos seus “cúmplices” desde o início da invasão.

  • Cada metro de território é "extremamente difícil" de alcançar, diz Zelensky

    “Não há sossego” na linha da frente, assumiu o Presidente ucraniano, denunciando que a Rússia continua a destruir cidade após cidade no Donbass.

    “Nada é fácil ou simples. Todos os dias e cada metro é extremamente difícil de alcançar, particularmente onde toda a tática dos ocupantes se resume à destruição de tudo o que está à frente”, afirmou no habitual discurso. É o caso das cidades de Volnovakha e Bakhmut, na região de Donetsk, onde os danos provocados pelos ataques russos são elevados, “à semelhança” do que aconteceu com os ataques em Mariupol.

    Já na capital ucraniana foram lançados ataques russos esta quarta-feira. A Força Aérea conseguiu destruir, segundo Zelensky, 13 drones iranianos Shaheds. A Ucrânia continua a procurar apoio dos Aliados para proteger os céus de ataques das forças inimigas e foram feitos “progressos importante.

  • Líderes europeus e do sudeste asiático defendem integridade territorial da Ucrânia

    Os líderes da União Europeia (UE) e da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) defenderam a necessidade de garantir a integridade territorial da Ucrânia face à invasão russa, com “a maioria dos membros” a condenar a guerra.

    Numa declaração conjunta divulgada após uma inédita cimeira comemorativa UE-ASEAN em Bruxelas, lê-se que “a maioria dos membros condena veementemente a guerra na Ucrânia e salienta que esta está a causar imenso sofrimento humano e a exacerbar as fragilidades existentes na economia global, limitando o crescimento, aumentando a inflação, perturbando as cadeias de abastecimento, aumentando a insegurança energética e alimentar e elevando os riscos para a estabilidade financeira”.

  • EUA devem avançar com sanções ao segundo homem mais rico da Rússia

    O russo Vladimir Potanin e a mulher poderão vir a enfrentar sanções impostas pelos Estados Unidos, revelaram ao Wall Street Journal oficiais norte-americanos. As medidas podem ser divulgadas já na quinta-feira, também deverão afetar a Interros e Rosbank, duas empresas que detém.

    O oligarca russo é o segundo mais rico do país. A sua fortuna deve-se às minas, detidas pela empresa Norilsk Nickel, a maior produtora mundial de níquel refinado, onde é acionista maioritário e CEO.

    Vladimir Potanin, o oligarca russo amigo de Putin que escapou a sanções. As suas minas de níquel podem abanar a economia mundial

  • Sondagem: maioria dos russos apoia negociações, mas contra cedência de territórios

    É um “sim” às negociações, mas um “não” à cedência de territórios. Uma nova sondagem mostra que a maioria dos russos (53%) é favorável a conversações sobre a continuação da “operação militar especial” na Ucrânia, apesar da pequena margem de diferença.

    As respostas mudam quanto à possibilidade de abdicar de parte do território. Dos inquiridos, 78% declarou ser inaceitável que a Rússia devolva a Crimeia e 66% opõem-se à cedência da região do Donbass.

  • Moldávia prepara processo judicial contra grupo energético russo Gazprom

    A Moldávia está a preparar um processo judicial contra o grupo energético russo Gazprom, que considera responsável pela atual crise de energia no país, disse esta quarta-feira o ministro das Infraestruturas e Desenvolvimento Regional do país, Andrei Spinu.

    “A culpa pelo facto de sermos obrigados a comprar gás e eletricidade no mercado (internacional) é da Gazprom, e os nossos advogados já estão a estudar os pormenores de como levar o consórcio russo a tribunal por violar o seu contrato”, disse Spinu, de acordo com a Unimedia.

    Segundo Spinu, “a atual crise energética na Moldávia foi gerada pela Gazprom-Kremlin”.

  • Agência nuclear da ONU vai enviar equipas permanentes para centrais nucleares ucranianas

    A agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) vai manter uma presença contínua em todas as centrais nucleares na Ucrânia, incluindo a de Chernobil, avança o New York Times.

    Há vários meses que especialistas da AIEA marcam presença na central de Zaporíjia, onde os ataques fazem temer o cenário de um acidente nuclear. Agora vão ser enviadas equipas para as quatro restantes centrais russas, numa altura em que as forças de Moscovo têm lançado ataques contra a rede elétrica ucraniana.

  • Rússia aprova leis que punem sabotagem até prisão perpétua

    A Duma, o parlamento russo, aprovou hoje em primeira leitura diversas leis que preveem penas até prisão perpétua para as atividades de sabotagem no país.

    “Considerando que a Rússia está a efetuar uma operação militar especial (…) a adoção destes projetos de lei é um passo fundamentalmente importante e necessário para a defesa do nosso país”, considerou o presidente da Duma, Viacheslav Volodin.

    As novas normas preveem condenação a prisão perpétua ou a penas entre oito e 15 anos para quem financie atividades subversivas, e recrutem, armem ou preparem outras pessoas para esse objetivo.

  • Zelensky contra participação russa nos Jogos Olímpicos

    O Presidente Volodymyr Zelensky disse ao líder do Comité Olímpico Internacional que a Ucrânia se opõe à participação dos atletas russos nos Jogos de Verão de 2024, em Paris.

    “Não podemos tentar ser neutros quando as fundações de uma vida pacífica estão a ser destruídas e os valores humanos universais são ignorados”, afirmou.

    Segundo a Reuters, durante conversa com Thomas Bach, Zelensky revelou que 184 atletas ucranianos morreram desde o início da invasão russa, em fevereiro.

  • EUA não acreditam que combates na Ucrânia parem no inverno

    A guerra na Ucrânia deverá continuar e não é esperado que os combates sejam interrompidos nos meses de inverno, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

    Em declarações aos jornalistas, John Kirby adiantou que os EUA não esperam que o inverno difícil interrompa as manobras aéreas e terrestres. “Há combates ativos neste momento. Prevemos que irão continuar durante algum tempo”, afirmou.

    Questionado sobre possíveis negociações para por fim à guerra, Kirby sublinhou que esse tipo de discussões devem ser deixadas para o Presidente Zelensky e não para os EUA.

  • ONU alerta para risco sobre 7 milhões de crianças no inverno

    A UNICEF alertou esta quarta-feira para os riscos que enfrentam sete milhões de crianças na Ucrânia devido a dificuldades de acesso a eletricidade no inverno, quando segundo a ONU a maioria dos ucranianos a pretende ficar nas suas casas.

    A falta de acesso a eletricidade impossibilita as crianças ucranianas de enfrentarem frio extremo, com temperaturas que podem chegar abaixo dos -20ºC no país, impede o acesso ao ensino online – o único acesso de muitas crianças à educação, dada a destruição de escolas – e dificulta o funcionamento das instalações de saúde e dos sistemas de abastecimento de água, de acordo com nota hoje divulgada pela UNICEF.

  • "Para Putin a guerra não para, nem no Natal"

    Zelensky queria uma retirada de tropas durante o Natal, Putin recusou. Separatistas russos em Donetsk comprometem-se a “libertar” Odessa e Chernihiv. E as manobras militares na Bielorrússia.

    “Para Putin a guerra não para, nem no Natal”

  • Kiev abriu mais de 48.000 averiguações de crimes de guerra

    As autoridades ucranianas estimam em mais de 48 mil o número de processos criminais instaurados por crimes de guerra cometidos por militares russos e pelos seus “cúmplices” desde o início da invasão, em fevereiro.

    De acordo com o Ministério do Interior ucraniano, 36.870 deles correspondem a “violações das leis e normas de guerra”, enquanto 9.128 estão relacionados com “atos contra a integridade territorial e contra a inviolabilidade da Ucrânia”.

  • Ucrânia alega ter descoberto "câmara de tortura" infantil em Kherson

    Os investigadores ucranianos dizem ter descoberto uma “câmara de tortura” na cidade de Kherson, recentemente recuperada pelas forças ucranianos. O representante de direitos humanos ucranianos, Dmytro Lubinets, disse que no local foram detidas crianças durante a ocupação russa.

    Citando relatos de residentes locais, Lubinets disse que os serviços de segurança russos mantiveram as crianças naquilo que chamavam uma “cela infantil”, onde recebiam pouca água e quase nenhuma comida.

    Segundo os testemunhos, as crianças eram sujeitas a abusos psicológicos por parte dos russos, que lhes diziam que os pais as tinham abandonado. Lubinets disse ainda que um rapaz de 14 anos terá sido torturado por tirar uma fotografia a um equipamento russo destruído.

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    O Kremlin rejeitou esta quarta-feira, 294.º dia de guerra, a possibilidade de um cessar-fogo no período do Natal, em sentido contrário à sugestão do Presidente ucraniano das tropas russas começarem a retirar-se durante essa época.

    Em resposta, Mykhailo Podolyak, conselheiro de Zelensky, disse que é a Rússia tem de aceitar a “realidade”: “não há territórios roubados na Federação Russa para sempre”. O Presidente turco disse que ainda está confiante na possibilidade de alcançar um cessar-fogo.

    • A presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha falou, esta quarta-feira, na possibilidade de ser feito um novo acordo para uma grande troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia.
    • O Parlamento Europeu aprovou o pacote legislativo para a União Europeia ajudar financeiramente a Ucrânia com 18 mil milhões de euros, em 2023.
    • O líder da auto-proclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, garantiu que as forças russas irão “libertar” as cidades de Chernihiv e Odessa.
    • O Presidente ucraniano recebeu o prémio Sakharov em nome do povo ucraniano. Pediu à União Europeia que apoie a criação de um tribunal de guerra para julgar oficiais russos. Num vídeo transmitido no Parlamento Europeu, o Presidente ucraniano sublinhou que é imperativo que o tribunal comece a funcionar e pediu aos legisladores europeus que acelerem a sua criação. “É necessário torná-lo uma realidade o quanto antes”, afirmou.
    • A Rússia está preparada para cooperar com o Irão na construção de satélites, disse hoje o chefe da agência espacial russa Roscosmos, Yuri Borisov. A empresa não referiu se os satélites em causa são para utilização civil ou militar.
    • A Rússia e a Ucrânia realizaram uma nova troca de prisioneiros. Desta vez Kiev recebeu 65 pessoas, de acordo com o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermark. Na troca também foi libertado Suedi Murekezi, um cidadão norte-americano que chegou a estar detido pelas forças russas em Donetsk.
    • O líder da oposição russa, Alexei Navalny, revelou na sua conta oficial do Twitter que esteve numa cela solitária durante 12 dias, após dizer a palavra “f******”, enquanto conversava com um companheiro de cela. Navalny diz ter sido retirado da solitária na segunda-feira.
    • Um míssil russo atingiu um edifício da administração regional da de Kherson. De acordo com a Sky News, que cita um porta-voz do gabinete de Volodymyr Zelensky, vários mísseis caíram esta manhã sobre a praça central da cidade, recentemente recuperada pelos ucranianos.

    • O ator Jean Claude Van-Damme está de visita a uma região ucraniana. Estrela de ação em filmes como “Kickboxer” e “Duplo Impacto”, o ator de 62 anos pousou para fotos com cidadãos ucranianos e expressou o seu apoio pela luta do país contra a Rússia.

    • O Chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que a porta está aberta para que os países dos Balcãs adiram à União Europeia. “É no nosso interesse enquanto alemães e enquanto europeus que o resto dos Balcãs se torne parte da União Europeia”, sublinhou.
    • O líder da Igreja Católica apelou aos fiéis que poupem nas compras de Natal e usem o dinheiro para a ajudar a Ucrânia. Citado pelo The Guardian no final da sua audiência geral semanal, o Papa Francisco lembrou o “sofrimento na Ucrânia”, antes de lançar o apelo para que as pessoas tenham um Natal “mais humilde”.
    • A capital ucraniana, Kiev, foi atingida por fortes explosões durante a a manhã. No Telegram, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, publicou um pequeno vídeo de agradecimento às forças ucranianas que travaram o alegado ataque na capital do país, afirmando que foram destruidos 13 drones. Os ataques provocaram danos em cinco edifícios da capital.

  • Míssil balístico intercontinental Yars transferido para base na Rússia central

    O míssil balístico intercontinental Yars foi carregado para a base de mísseis de Kozelsk, na região de Kaluga, revelou o Ministério da Defesa russo. A processo “complexo” prolongou-se durante algumas horas.

    “Esta operação é importante porque permite que outro míssil balístico intercontinental entre ao serviço de combate como previsto”, indicou o comandante Alexey Sokolov, citado pela agência estatal TASS.

  • Rússia não quer trégua durante festividades

    Peskov, porta-voz do Kremlin, recusa trégua durante as festividades e garante que não recebeu nenhum pedido formal de Kiev. Ainda a crise pandémica na Rússia, com Putin a tomar a vacina contra a gripe

    Ouça aqui o novo episódio de A Guerra Traduzida, com análise à imprensa russa.

    Rússia não quer trégua durante festividades

  • Que prendas de Natal vão comprar os ucranianos?

    Foi publicado um estudo sobre as prendas de Natal que os ucranianos vão comprar este ano. 60% diz que vai gastar parte do dinheiro em apoio ao exército. Ainda os novos ataques com drones em Kiev.

    Ouça aqui o mais recente episódio de A Guerra Traduzida, com análise à imprensa ucraniana.

    Que prendas de Natal vão comprar os ucranianos?

  • Boris Johnson envia mensagem de Natal ao povo ucraniano

    O antigo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, desejou aos ucranianos um feliz Natal, ao lado da deputada ucraniana, Lesya Zaburanna.

    Desde a invasão russa à Ucrânia que Boris Johnson e Volodymyr Zelensky têm mantido uma relação de proximidade, sendo que o ex-primeiro-ministro britânico foi o primeiro líder ocidental a visitar Kiev após o início da guerra.

    Johnson tem vindo a apelar ao Ocidente um apoio maior à Ucrânia, incluindo o fornecimento de mísseis de longo alcance.

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