Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Vamos encerrar por aqui este liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo dos últimos dias. Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação.

    Zelensky sofre acidente de carro a caminho de Kiev. Presidente da Ucrânia não tem ferimentos graves, diz porta-voz

    Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que aconteceu no fim da tarde e noite do 201.º de guerra?

    Nas últimas horas, o Presidente da Ucrânia anunciou que foram reconquistados seis mil quilómetros quadrados de território. Os Estados Unidos corroboram alguns progressos ucranianos e, segundo um alto funcionário norte-americano, as forças russas cederam grande parte dos seus ganhos perto de Kharkiv, com muitos soldados russos a sair da Ucrânia para regressar à Rússia.

    • As autoridades russas alertaram que as Forças Armadas ucranianas estão a preparar-se para realizar uma “grande ofensiva” para recuperar o controlo da central nuclear de Zaporijia.

    • O diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações, António Vitorino, discutiu hoje, num encontro com o Presidente ucraniano em Kiev, o reforço das operações humanitárias no país, onde a guerra já provocou a fuga de milhões de pessoas.

    • Morreu mais um alto funcionário russo. Ivan Pechorin caiu do seu barco, alegadamente devido a uma intoxicação por álcool. Soma-se a uma série de mortes entre magnatas ligados à área do petróleo e gás, desde o início da invasão russa.

    • Divulgada na semana passada, a petição que exige a demissão do Presidente russo, Vladimir Putin, conta com 85 assinaturas de deputados de 18 distritos municipais em Moscovo, São Petersburgo e Kolpino.

    • O Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia disse que o comando militar da Rússia interrompeu o envio de novas unidades para a Ucrânia. Até agora o Kremlin não prestou declarações sobre o assunto.

    • Nos territórios recém recuperados na região de Kharkiv, as forças ucranianas estão a encontrar cadáveres de civis com sinais de tortura. A informação foi avançada por Inna Sovsun, membro do parlamento ucraniano.

    • A porta-voz do Comando Sul das Forças Armadas da Ucrânia, Nataliia Humeniuk disse, citada pelo El Mundo, que alguns soldados russos estão a tentar negociar com a Ucrânia como podem depor as suas armas.

    • Pelo menos mil pessoas terão morrido durante as hostilidades em Izium, na região de Kharkiv. A cidade foi recentemente reconquistada pelas tropas russas e, segundo Maksym Strelnikov, membro do conselho da cidade, 80% das das infraestruturas foram destruídas.

    • Após consultas com Kiev e Moscovo, a Agência Internacional de Energia Atómica vê sinais positivos para a definição de uma zona de segurança em torno da central nuclear ucraniana de Zaporijia.

    • Ataques com mísseis levados a cabo pelas forças russas deixaram Kharkiv novamente sem eletricidade e sem água, denunciou o autarca ucraniano Ihor Terekhov. Já o governador da administração regional de Kharkiv, Oleh Synyehubov, disse que pelo menos uma pessoa morreu e seis ficaram feridas.

    • O ex-Presidente russo Dmitry Medvedev lançou ameaças à Ucrânia através do Telegram. “Zelensky disse que não iria dialogar com aqueles que fazem ultimatos futuros. Os atuais ‘ultimatos’ são o aquecimento de uma criança para as exigências do futuro. E ele conhece-as: capitulação total do regime de Kiev nos termos da Rússia”, escreveu, segundo o The Guardian.

    • “A operação militar continua” e a Rússia vai atingir objetivos militares, garantiu o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, marcando a primeira vez que o Kremlin fala depois dos avanços de Kiev no decorrer do fim de semana.

  • EUA dizem que membros das forças russas estão a regressar à Rússia

    Os Estados Unidos indicam que as forças russas cederam grande parte dos seus ganhos perto de Kharkiv e muitos soldados russos estão a sair da Ucrânia para regressar à Rússia, disse um alto funcionário norte-americano.

    “Avaliamos que os ucranianos estão a fazer progressos enquanto lutam para libertar e reclamar o território no sul e leste”, disse a mesma fonte aos jornalistas, sob anonimato, refere a Reuters.

  • Zelensky diz que Ucrânia recuperou seis mil quilómetros quadrados de território

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, adiantou esta segunda-feira que as tropas ucranianas já reconquistaram seis mil quilómetros quadrados de território durante este mês, avança a AFP.

    É a mais recente atualização sobre os progressos das Forças Armadas da Ucrânia.

  • Rússia alerta para “grande ofensiva ucraniana” para recuperar central de Zaporijia

    As autoridades russas alertaram hoje que as Forças Armadas ucranianas estão a preparar-se para realizar uma “grande ofensiva” para recuperar o controlo da central nuclear de Zaporijia.

    De acordo com o porta-voz do governador pró-russo de Zaporijia, Vladimir Rogov, o Exército ucraniano está a transferir elementos de artilharia, incluindo obuses e múltiplos sistemas de lançamento, para a zona.

    Rogov adiantou que a Ucrânia está em vias de preparar uma “grande ofensiva na zona da central nuclear (…)”, segundo a agência de notícias russa TASS.

    Além disso, o governador indicou que, segundo o seu departamento de Inteligência, o Reino Unido e os Estados Unidos estarão a colaborar com a Ucrânia para coordenar essa contraofensiva.

  • Diretor-geral da OIM discute com Zelensky reforço de apoio a refugiados

    O diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), António Vitorino, discutiu hoje, num encontro com o Presidente ucraniano em Kiev, o reforço das operações humanitárias no país, onde a guerra já provocou a fuga de milhões de pessoas.

    O encontro com Volodymyr Zelensky foi anunciado pelo responsável da organização do sistema das Nações Unidas numa mensagem hoje publicada na rede social Twitter.

    “Tivemos uma discussão muito boa sobre a necessidade de manter as operações humanitárias e a ajuda que tem salvado vidas às pessoas desenraizadas e afetadas pela guerra e a garantia de que aumentaremos os nossos esforços”, afirmou o ex-ministro português na mensagem.

  • Alto funcionário russo encontrado morto após cair de barco

    O russo Ivan Pechorin, diretor da Corporação de Desenvolvimento do Extremo Oriente e do Ártico, foi encontrado morto na Ilha Russky.

    Segundo a agência NEXTA, Pechorin estaria com uma intoxicação por álcool e terá caído do seu barco.

    O caso de Pechorin é mais uma numa série de mortes de oligarcas e altos funcionários russos notíciadas nos últimos tempos, muitos ligados à indústria do petróleo e gás.

    Surge semanas depois de Ravil Maganov, vice-presidente de petrolífera russa Lukoil – uma empresa que criticava abertamente a invasão russa – ter morrido depois de cair da janela de um hospital.

    Vice-presidente de petrolífera russa é o nono de uma lista de mortes suspeitas de oligarcas desde o início da invasão da Ucrânia

  • Zaporíjia. Unidades de energia na central nuclear continuam em estado de arrefecimento

    O presidente da Energoatom, empresa nuclear estatal da Ucrânia, disse que as unidades de energia da central nuclear de Zaporíjia continuam em estado de arrefecimento e que prosseguem os esforços para os restaurar.

    Em declarações à CNN, Petro Kotin explicou que todas as sete linhas conectadas à central foram danificadas, razão pelo qual estão a operar no que chamou “modo de ilha”, no qual o complexo só fornece eletricidade a si mesma.

    Esta segunda-feira, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) disse que, em consultas com Kiev e Moscovo, viu sinais positivos para a definição de uma zona de segurança em torno da central.

  • Ucrânia diz que Rússia suspendeu o envio de novas unidades militares para a Ucrânia

    O comando militar da Rússia interrompeu o envio de novas unidades para a Ucrânia, numa altura em que as forças ucranianas conduzem uma contraofensiva para recuperar os territórios ocupados. A informação foi divulgada esta segunda-feira pelo Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia.

    “A situação atual no teatro de operações e a desconfiança em relação ao comando superior obrigou um grande número de voluntários a recusar categoricamente a perspetiva de serviço em condições de combate”, indica numa atualização sobre as operações militares divulgada no Facebook.

    A informação não foi confirmada por fontes independentes e até agora o Kremlin não prestou declarações sobre o assunto.

  • Ucrânia diz que alguns soldados russos estão a negociar rendição

    A porta-voz do Comando Sul das Forças Armadas da Ucrânia, Nataliia Humeniuk, afirmou que as tropas ucranianas avançaram dezenas de quilómetros em territórios ocupados pelas forças russas.

    Em declarações ao Channel 24, citadas pelo El Mundo, Humeniuk disse que alguns soldados russos estão a tentar negociar com a Ucrânia como podem depor as suas armas.

  • Petição que exige demissão de Putin conta com 85 assinaturas

    Divulgada na semana passada, a petição que exige a demissão do Presidente russo, Vladimir Putin, já foi assinada por deputados de 18 distritos municipais em Moscovo, São Petersburgo e Kolpino.

    A atualização foi partilhada por Nikita Yurefev, um dos deputados municipais que assinaram a carta aberta. “Todos estão cansados de Putin, ele interfere com todos, tem de sair”, escreveu numa publicação no Twitter.

    O El Mundo adianta que a petição já conta com 85 assinaturas. O documento foi inicialmente partilhada por Yurefev na semana passada através do Twitter.

    Deputados municipais russos pedem demissão de Vladimir Putin. Acusam-no de “alta traição” devido à guerra na Ucrânia

  • Autoridades ucranianas encontram corpos de civis com marcas de tortura

    Nos territórios recém recuperados na região de Kharkiv, as forças ucranianas estão a encontrar cadáveres de civis com sinais de tortura. A informação foi avançada por Inna Sovsun, membro do parlamento ucraniano.

    “Numa das localidades [de Kharkiv], já foram encontrados quatro corpos com sinais de tortura. Lembram-se do massacre de Bucha? Isto está a acontecer ao longo do território ocupado”, denunciou através do Twitter.

    Na sexta-feira, um correspondente do The Telegraph divulgava que a polícia tinha encontrado dois corpos com marcas de tortura em Hrakove.

  • Pelo menos mil pessoas morreram em Izium durante a ocupação, dizem autoridades ucranianas

    Após terem recuperado Izium durante o fim de semana, as forças ucranianas estão a dar passos para estabilizar a situação na cidade e há vários desafios a superar, explicou Maksym Strelnikov, membro do conselho da cidade.

    Numa conferência de imprensa, Strelnikov revelou que mais de 80% das infraestruturas estão destruídas, incluindo edifícios residenciais, instituições do governo e estabelecimentos de ensino. Também o sistema de aquecimento central, utilizado pela maior parte dos residentes no inverno, foi danificado.

    Adianta, citado pela CNN, que 10.000 civis permanecem na cidade, sendo que pelo menos mil terão morrido durante as hostilidades. “Pensamos que mais pessoas foram afetadas devido à falta de cuidados médicos, já que os ocupantes russos destruíram todas as instituições de saúde em março”. A falta de acesso a medicamentos é um dos assuntos mais urgentes a resolver.

  • AIEA vê sinais positivos para definição de perímetro de segurança em Zaporijia

    A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), em consultas com Kiev e Moscovo para a definição de uma zona de segurança em torno da central nuclear ucraniana de Zaporijia, referiu hoje haver sinais positivos nesse sentido.

    “Vi sinais que demonstram que eles estão interessados em tal acordo”, declarou o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, numa conferência de imprensa, no primeiro dia do Conselho dos Governadores da agência especializada da ONU.

    “Estamos a discutir as diversas características técnicas”, como o perímetro dessa zona ou o trabalho dos dois especialistas da AIEA que se encontram no local, indicou.

    “E aquilo que observo é que as duas partes estão a cooperar connosco e a fazer perguntas, muitas perguntas”, prosseguiu Grossi.

  • Novos ataques em Kharkiv. Autoridades ucranianas registam uma morte e seis feridos

    Depois de divulgar que ataques russos com mísseis deixaram Kharkiv novamente sem eletricidade e sem água, Ihor Terekhov, autarca da cidade, voltou a denunciar ataques na região, desta vez em direção ao distrito de Nemyshlyansky.

    “Outro ataque em Kharkiv”, escreveu Terekhov na conta de Telegram. “Um golpe a uma área residencial densamente populada. Não há infraestruturas militares nas proximidades. A informação sobre as vítimas e a destruição está a ser avaliada”, explicou.

    Já o governador da administração regional de Kharkiv, Oleh Synyehubov, disse que pelo menos uma pessoa morreu nos ataques desta segunda-feira. “Uma mulher de 37 morreu devido aos bombardeamentos de hoje nos distritos de Osnovyansky e Kyiv, em Kharkiv”, avançou no Telegram. Refere ainda que, segundo o centro de assistência de emergência médica, seis pessoas ficaram feridas, incluindo uma jovem de 18 anos.

  • Ataques russos deixam Kharkiv sem eletricidade e água

    Ataques com mísseis levados a cabo pelas forças russas deixaram Kharkiv novamente sem eletricidade e sem água, esta segunda-feira. A notícia é avançada por Ihor Terekhov, autarca da cidade, através do Telegram.

    “A situação de ontem à noite repete-se”, escreveu, numa alusão à investida de domingo, que deixou a cidade às escuras. “Por causa do bombardeamento, infraestruturas críticas ficaram desativadas”.

    Um vídeo da agência de notícias Nesta mostra as linhas de metro durante a interrupção da eletricidade.

  • Ucrânia recupera 500 quilómetros quadrados de território, diz porta-voz do comando militar do sul

    As forças ucranianas recapturaram 500 quilómetros quadrados de território no sul do país nas últimas duas semanas. “Libertámos áreas, totalizando cerca de 500 quilómetros quadrados”, disse numa entrevista coletiva por videochamada Natalia Humeniuk, porta-voz do comando militar do sul da Ucrânia, citada pela Reuters. Desta área fazem parte cinco assentamentos da região de Kherson, destacou.

  • Medvedev lança ameaça à Ucrânia: exigência do futuro é "a capitulação total do regime de Kiev"

    Dmitry Medvedev, antigo Presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, lançou ameaças à Ucrânia através do Telegram.

    “Zelensky disse que não iria dialogar com aqueles que fazem ultimatos futuros. Os atuais ‘ultimatos’ são o aquecimento de uma criança para as exigências do futuro. E ele conhece-as: a capitulação total do regime de Kiev nos termos da Rússia”, escreveu, citado pelo jornal inglês The Guardian.

  • "A operação militar continua". Rússia vai atingir objetivos militares na Ucrânia, diz Kremlin

    Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, garantiu que a Rússia vai atingir os objetivos estabelecidos para a auto-proclamada “operação militar especial” na Ucrânia, diz a Reuters. A declaração foi feita numa chamada em conferência com vários jornalistas, marcando a primeira vez que o Kremlin fala depois dos avanços de Kiev no decorrer do fim de semana.

    A Ucrânia recuperou, nas últimas 24 horas, 20 territórios que estavam ocupados pelas forças russas. Peskov recusou-se a responder quando questionado sobre se o Presidente russo, Vladimir Putin, estaria confiante em relação à liderança da “operação militar”, dizendo apenas que esta vai continuar. “A operação militar continua”, disse. “E vai continuar até que os objetivos estabelecidos originalmente sejam atingidos.”

    Questionado sobre se, face aos avanços ucranianos, o presidente iria reforçar a mobilização, o porta-voz recusou-se novamente a responder, remetendo para o ministério da Defesa deste país.

  • Ponto da situação: o que se passou na madrugada e manhã do 201.º dia de conflito?

    Os últimos dias têm sido de avanços para a Ucrânia, sobretudo na região de Kharkiv. De acordo com o Ministério da Defesa britânico, nas últimas 24 horas, Kiev terá recuperado uma área equivalente ao dobro da região de Londres. Já Estado-Maior ucraniano, relata que 20 territórios foram recuperados no mesmo espaço de tempo.

    Este é o ponto da situação da madrugada e manhã do 201.º dia de conflito.

    • A China confirmou o encontro entre os Presidentes Xi Jinping e Vladimir Putin esta semana, na Ásia Central. O encontro decorrerá durante a cimeira da Organização de Cooperação de Xangai em Samarcanda, no Uzbequistão. É a primeira vez que os dois Chefes de Estado se encontram cara a cara.
    • Rússia intimida aqueles que se opõem à guerra na Ucrânia, alerta Nada Al-Nashif, alta comissária interina das Nações Unidas, no Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.
    • “Kherson é e será uma cidade russa”, diz Kirill Stremousov, vice-presidente da administração militar civil de Kherson, nomeado pelo Kremlin.
    • Bandeira ucraniana foi erguida no monumento de uma praça de Balakliya, em Kharkiv, um dos 20 territórios recuperados pela Ucrânia.
    • Tenente-general Roman Berdnikov, líder do comando militar ocidental russo , foi afastado por “derrotas em massa”, diz Ucrânia
    • Ucrânia terá recuperado 20 territórios nas últimas 24 horas, diz Estado-Maior ucraniano. Forças russas estarão a fugir para para as zonas ocupadas do Donbass ou mesmo de volta para a Rússia.
    • Ucrânia recuperou território que corresponde ao dobro do tamanho da região de Londres, diz Ministério da Defesa britânico.
    • “O mais importante, e talvez mais difícil, ainda está por chegar”, disse Zelensky, na mensagem que marca o 200.º dia da invasão russa. O Presidente ucraniano fez um balanço da destruição da guerra, levada a cabo pelas forças russas: “Destruíram mais de 2.000 tanques do inimigo, 4.500 carros de combate, mais de mil sistemas de artilharia, 250 aviões e 200 helicópteros, quase mil drones e 15 navios e barcos, milhares de pequeno armamento”. Mas aponta num só sentido: “Em todas as direções, mas apenas com uma rota: em direção e rumo à vitória”.

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