Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Todas as notícias deste domingo sobre a guerra na Ucrânia podem ser acompanhadas neste link.

    https://observador.pt/liveblogs/reabertura-da-representacao-de-portugal-em-kiev-seria-muito-importante/

  • Vladimir Putin celebra Páscoa Ortodoxa

    O Presidente da Rússia celebrou a Páscoa Ortodoxa este domingo (sábado em Lisboa), juntamente com o presidente da câmara de Moscovo.

    Imagens de Vladimir Putin na missa de meia noite na Catedral de Cristo Salvador foram divulgadas. O líder russo pode ser visto a segurar uma vela e a benzer-se várias vezes. Putin fez-se acompanhar por Sergei Sobyanin, o autarca de Moscovo.

  • Mais valas comuns encontradas perto de Mariupol

    A Nexta TV avança que foi encontrada mais uma vala comum, a cerca de cinco quilómetros de Mariupol, junto a um cemitério da localidade de Vinogradne.

    As autoridades locais acreditam que cerca de mil pessoas estão ali enterradas.

  • Mapa da guerra. Ponto de situação: O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    Se chegou agora ao nosso liveblog, fica aqui um resumo do que se passou durante a tarde e noite deste 59.º dia de guerra. Pode acompanhar aqui tudo o que se passou ao longo do dia.

    • O Presidente ucraniano deu hoje a sua primeira conferência de imprensa, numa estação de metro em Kiev, repleta de jornalistas internacionais. Durante quase duas horas respondeu a perguntas e afirmou não ter medo de se encontrar com Vladimir Putin. “Não tenho direito de ter medo porque o nosso povo demonstrou que não tem medo de nada”, disse.
    • Durante esta conferência de imprensa, Zelensky anunciou que vai receber este domingo o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em Kiev. Na quinta-feira, será a vez de António Guterres visitar a capital ucraniana, e Zelensky diz querer levar o secretário-geral da ONU a visitar cidades onde ocorreram massacres.
    • Pelo menos oito pessoas morreram na sequência dos ataques recentes com mísseis à cidade portuária de Odessa, incluindo um bebé de três meses. Na sequência deste ataque, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia defendeu que a Rússia seja designada um Estado patrocinador de terrorismo.
    • O vice-chefe do gabinete do Presidente ucraniano mostrou abertura em receber o primeiro-ministro português em Kiev.
    • Dois generais russos morreram e um outro ficou ferido num ataque ucraniano em Kherson, de acordo com o ministério da Defesa ucraniano.
    • O primeiro-ministro britânico anunciou que a embaixada do Reino Unido vai reabrir em Kiev, depois de ter suspendido operações por motivos de segurança.
    • O Ministério da Defesa do Reino Unido divulgou informação de que Moscovo planeia recrutar civis ucranianos nas regiões de Kherson e Zaporíjia, ocupadas pelas forças russas, o que seria contra a Convenção de Genebra. A informação tem origem nos serviços secretos ucranianos.

  • Seis civis mortos em ataque na região de Lugansk

    É uma notícia de última hora da agência AFP: seis civis morreram após ataques russos em Lugansk, no leste ucraniano, de acordo com informações do governador da região.

    O governador já tinha dado conta da morte de dois civis hoje nesta região, na cidade de Zolote. Não é certo se os mortos agora avançados são vítimas do mesmo ataque.

  • Sobe para oito o número de mortos em ataque em Odessa

    Subiu hoje para oito o número de civis mortos na sequência de ataques com mísseis na cidade de Odessa — inicialmente o número de vítimas mortais avançado pelas autoridades era cinco.

    Entre os mortos está um bebé de três meses. Há ainda registo de 18 feridos.

    A atualização do número de fatalidades foi feita pelo Presidente ucraniano durante a conferência de imprensa desta tarde. “A guerra começou quando este bebé tinha um mês. Conseguem imaginar o que está a acontecer? São cretinos. Simplesmente cretinos. Não tenho outras palavras para usar neste contexto”, disse.

  • Moscovo quer recrutar civis ucranianos, diz Ministério da Defesa do Reino Unido

    O Ministério da Defesa do Reino Unido divulgou hoje informação de que Moscovo planeia recrutar civis ucranianos nas regiões de Kherson e Zaporíjia, ocupadas pelas forças russas. A informação tem origem nos serviços secretos ucranianos.

    O ministério britânico diz que tal já aconteceu, no passado, nas zonas ocupadas do Donbass e Crimeia, e frisa que, de acordo com a Convenção de Genebra, o recrutamento de civis por uma força ocupante é proibido.

    “Qualquer alistamento de civis ucranianos nas forças armadas russas, mesmo que apresentado pela Rússia como tendo sido voluntário ou serviço militar de acordo com a lei russa, constituiria uma violação do artigo 51.º da Quarta Convenção de Genebra”, pode ler-se.

  • Reino Unido reabre embaixada em Kiev

    O primeiro-ministro britânico anunciou hoje que a embaixada do Reino Unido vai reabrir em Kiev, depois de ter suspendido operações por motivos de segurança.

    Boris Johnson explica que a reabertura da representação diplomática é um gesto de “solidariedade para com o povo ucraniano”.

    Na sua conta de Twitter, Johnson disse também que Londres está a ajudar a recolher provas de crimes de guerra na Ucrânia. “A Rússia tem de ser responsabilizada pelos seus atos”, escreveu.

    Na rede social, o primeiro-ministro britânico indicou ainda que Londres vai enviar mais apoio militar para a Ucrânia, incluindo “veículos de mobilidade protegida”.

  • União dos ucranianos é "arma número um", diz Zelensky

    Numa longa resposta à última pergunta desta conferência de imprensa, realizada numa estação de metro em Kiev, o Presidente Volodymyr Zelensky elogiou mais uma vez o povo ucraniano e a união que a guerra trouxe.

    “Estamos tão unidos, e o mais importante é que este sentimento de união vai permanecer. Tenho orgulho de ser o líder deste Estado. Temos esta união, e essa união é a arma número um” nesta guerra, afirmou.

    A arma “número dois”, disse Zelensky, são os media. “Acredito que são o segundo poder. É importante esta campanha mediática, que contribuiu para a união no país, e fora da Ucrânia temos um exército de jornalistas que defendem a Ucrânia da propaganda russa”, comentou.

  • Zelenksy emociona-se: "Partilho da dor de todos os que perderam os seus filhos"

    Zelensky emociona-se ao responder a uma das últimas perguntas da conferência de imprensa.

    Numa referência ao conflito em curso nas cidades da Ucrânia, o Presidente ucraniano diz que, antes de ter tido início a guerra no seu país, nunca pensou que “fosse necessário desejar longa vida às crianças”.

    “Mas, por causa desta guerra, eu desejo que todos os nossos [concidadãos] protejam os seus filhos o mais possível”, diz a determinado momento.

    Depois, interrompe dois segundos a respostas. E conclui, já de olhos humedecidos “Mais importante: eu partilho da dor de todos os que perderam os seus filhos.”

    A imagem da transmissão da conferência de imprensa estava centrada em Zelensky. Quando o plano muda, surge uma das dezenas de jornalistas presentes na estação de metro de Kiev. Está visivelmente emocionada.

    O momento aconteceu quase no final na conferência de imprensa (sensivelmente aos 1h43m da transmissão que a agência Reuters fez da conferência).

  • Zelensky agradece apoio de Mario Draghi

    Depois de uma primeira fase mais conturbada, Itália “recentemente a Itália juntou-se à coligação anti-guerra”, disse hoje o Presidente ucraniano. “Tenho grande apoio do primeiro-ministro Draghi, a posição mudou completamente”, comentou.

    Para Zelensky, este apoio representa “algo histórico entre os nossos países, porque não só o povo italiano apoia a Ucrânia, como o governo italiano”.

  • Pode a Rússia usar armas nucleares? "Pode. Mas não quero acreditar nisso", diz Zelensky

    O Presidente ucraniano admitiu hoje a possibilidade de a Rússia recorrer a armas nucleares, ainda que isso refletiria que os líderes russos “perderem total ligação à realidade”.

    “Vou responder à sua pergunta sobre se pode acontecer: pode. Mas não quero acreditar nisso”, afirmou Volodymyr Zelensky em resposta a um jornalista.

    Zelensky afirmou-se totalmente contra o uso de armamento nuclear, mas admitiu, ao mesmo tempo, que seria benéfico que a Ucrânia as tivesse: “Se tívessemos armas nucleares acho que os riscos de uma guerra com a Rússia seriam minimizados, é aquilo em que acredito”.

  • Zelensky agradece aos russos que protestam nas ruas

    Volodymyr Zelensky admitiu hoje as dificuldades que os russos enfrentam quando querem expressar a sua oposição à guerra, e agradeceu aos que tentam fazê-lo, apesar dos riscos.

    “Na Rússia não há muitas pessoas a sair para as ruas, para as praças, é muito mais difícil. Imaginem só, um poder nuclear que tem medo de pessoas que sozinhas saem para a rua. Agradecemos a estas pessoas, e desejo-lhes boa saúde”, comentou.

  • Zelensky: "Viver na Federação Russa é como viver uma realidade virtual"

    O Presidente da Ucrânia deixou hoje um apelo para que os russos abandonem o seu país. “Viver na Federação Russa é como viver uma realidade virtual. Saiam dela, tirem esses óculos, saiam para o mundo civilizado, que é mais bonito, é verdadeiro e honesto”, disse.

  • Zelensky sobre tribunal internacional: "O que importa é quantas pessoas vão ser presas e por quantos anos"

    O Presidente da Ucrânia falou hoje sobre um processo internacional de investigação e julgamento da Rússia por crimes de guerra, dizendo que lhe é indiferente o tribunal que vai julgar estes alegados crimes — o que lhe interessa, disse, é o resultado,

    “Se é Haia, ou outro sítio na Ucrânia, sinceramente, não é o nome que me importa. O que importa é quantas pessoas vão ser presas e por quantos anos”, afirmou.

    Zelensky mostrou-se confiante num resultado positivo no Tribunal Penal Internacional, dizendo que tem contado com o apoio de vários líderes europeus. “Toda a gente percebe quem é culpado”, comentou.

  • Zelensky recebe secretário de Estado norte-americano este domingo

    O Presidente da Ucrânia recebe este domingo o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em Kiev. A deslocação de Blinken à capital ucraniana representa a visita da mais alta figura do governo dos EUA em território ucraniano desde o início do conflito, há quase dois meses.

    A presença de Antony Blinken foi anunciada pelo Volodymyr Zelensky numa conferência de imprensa que decorre neste momento na plataforma de uma estação de metro de Kiev.

    Ainda esta semana, a Casa Branca afastou, pelo menos para já, a possibilidade de Joe Biden deslocar-se a Kiev. “Não há planos para o Presidente Biden viajar até à Ucrânia”, esclareceu a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, numa conferência de imprensa no início da semana.

    No mesmo momento, Psaki anunciou que um alto-responsável do governo norte-americano estaria em breve em Kiev. Os detalhes não foram avançados na altura por “questões de segurança”. Fica agora claro que Antony Blinken foi a figura escolhida para esse encontro com Volodymyr Zelensky.

  • Meio milhão de ucranianos "deportados" para a Rússia ou leste ocupado, diz Zelensky

    O Presidente ucraniano disse hoje que meio milhão de ucranianos foram levados para a Rússia ou para os territórios de Donetsk e Lugansk, zonas ocupadas no leste da Ucrânia.

    “O número que temos é que meio milhão de pessoas foram deportadas de diferentes partes da Ucrânia para a Federação Russa ou para zonas ocupadas do leste da Ucrânia”, afirmou. Destas, cerca de cinco mil são crianças, mas Volodymyr Zelensky disse não estar certo deste número.

  • Rússia planeia novo ataque a Mariupol, diz Zelensky

    O Presidente da Ucrânia diz ter informação de que as forças russas vão avançar com novo ataque a Mariupol.

    “As forças russas estão a atingir a cidade de Mariupol pelo mar, pelo ar, pela terra. Há uma hora recebi informação de militares que estão lá de que a Rússia está a planear mais um ataque”, avançou hoje, durante uma conferência de imprensa em Kiev.

    Volodymyr Zelensky diz que, apesar de a Rússia ter dito que “a bola está do lado da Ucrânia” em relação a Mariupol, “isso não corresponde à verdade”, já que Kiev tem proposto troca de prisioneiros e corredores humanitários para poder tirar civis do complexo de Azovstal, propostas essas que não têm sido aceites.

  • Com armamento pesado, Zelensky promete libertar zonas ocupadas "na mesma noite ou então no dia seguinte"

    Tudo o que a Ucrânia precisa para libertar rapidamente os territórios ocupados pelas foras russas é acesso a armamento pesado — e esse está agora a chegar. Foi o que disse esta tarde o Presidente Volodymyr Zelensky, numa conferência de imprensa em Kiev.

    “Quando tivermos as armas conseguimos libertar o território que estão ocupado agora. Mesmo a região em Kharkiv e o leste a Ucrânia. Com armamento pesado conseguimos libertar as áreas nessa mesma noite ou no dia seguinte. Quando não temos este apoio de armas, não conseguimos libertar tão rapidamente os territórios”, afirmou.

    Vários países ocidentais comprometeram-se recentemente em enviar armamento pesado para a Ucrânia.

  • Presidente da Ucrânia ameaça abandonar negociações com a Rússia se houver referendo em Kherson

    O Presidente da Ucrânia avisou hoje que se a Rússia avançar para um referendo na cidade ocupada de Kherson, de modo a torná-la um território autónomo, vai abandonar as negociações com o Kremlin.

    “Se este pseudo-referendo declara uma República Popular de Kherson, a Ucrânia vai sair de qualquer processo de negociação”, afirmou.

    Volodymyr Zelensky apelou ainda às pessoas que estão na zona de Kherson que não apoiem as forças russas. “As pessoas devem saber sobre a situação real e não podem ajudar os ocupadores”, frisou.

    Kiev acusou Moscovo, no início de março, de planear um referendo em Kherson semelhante às eleições da Crimeia de 2014, nas quais um número esmagador de moradores votou pela adesão à federação russa.

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