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    Zelensky elogia novo ministro do Interior e novo líder dos Serviços de Segurança da Ucrânia: “Deviam existir mais pessoas assim”

  • Irão e Rússia têm planos para instalar fábrica de drones em território russo

    O Irão vai instalar uma fábrica de drones em Yelabuga, a cerca de mil quilómetros de Moscovo. Objetivo é criar um veículo não tripulado mais sofisticado, rápido e eficaz.

    Irão e Rússia têm planos para instalar fábrica de drones em território russo

  • Zelensky apela à unidade perante avanço russo no leste do país

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje à unidade, perante o avanço da Rússia no leste da Ucrânia, e anunciou um novo passo para “limpar” o inimigo interno “que se juntou” à agressão estrangeira pela retaguarda ucraniana.

    “Durante os 346 dias de guerra, eu sempre disse que a situação na frente [da batalha] é difícil. E que a situação está a ficar mais difícil. Agora é um daqueles momentos novamente. O ocupante lança mais e mais forças para romper as nossas defesas”, afirmou Zelensky na sua habitual mensagem diária aos ucranianos.

    Zelensky reconheceu que a situação “está muito difícil em Bakhmut, em Vuhledar, na direção de Liman”, mas garantiu que a coragem e determinação dos militares ucranianos farão fracassar os planos do país agressor.

    O Presidente da Ucrânia referiu-se também ao inimigo interno, defendendo que é necessário “limpar” o país.

    “Assinei os documentos correspondentes para dar mais um passo para proteger e limpar o nosso país daqueles que estão do lado do agressor”, disse.

  • Ofensiva russa terá motivado saída de Oleksii Reznikov

    David Arakhamia, o líder parlamentar do partido Servo do Povo — o partido de Zelensky — decidiu explicar melhor os motivos da substituição do ministro da Defesa.

    “Os tempos e as circunstâncias exigem fortalecer e reagrupar [posições]”, afirmou David Arakhamia, que salientou que o “inimigo está a preparar-se para uma ofensiva” e isso faz com que a Ucrânia se tenha de se “defender”.

  • Ministro da Defesa ucraniano substituído no cargo pelo chefe dos serviços de informações ucranianos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, decidiu mexer numa das pastas mais importantes durante a guerra.

    O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, será substituído no cargo pelo chefe dos serviços de informações ucranianos, Kyrylo Budanov.

    A notícia está a ser avançada pela Agence France-Presse que cita David Arakhamia, o líder parlamentar do partido Servo do Povo, o mesmo de Volodymyr Zelensky.

    Numa longa conferência de imprensa durante a tarde, Oleksii Reznikov tinha negado a notícia, ainda que tenha ressalvado que, fosse essa a vontade de Zelensky, sairia do cargo. No entanto, David Arakhamia não deu detalhes sobre quando ocorrerá a substituição.

    “A guerra altera as mudanças na política”, afirmou David Arakhamia.

  • Putin prometeu não assassinar Zelensky? MNE ucraniano duvida e diz que Presidente russo é um "especialista a mentir"

    Dymtro Kubela, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, reagiu às declarações do ex-primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, sobre o facto de Vladimir Putin lhe ter prometido de que não assassinaria Zelensky.

    “No passado, Putin prometeu não ocupar a Crimeia, não violar os acordos de Minsk, não invadir a Ucrânia, no entanto, eles fez todas essas coisas”, lembrou Dymtro Kubela na sua conta pessoal do Twitter.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia deixou um conselho à comunidade internacional: não acreditar em Putin, que é um “especialista em mentir”.

    “Todas as vezes que ele prometeu não fazer alguma coisa, isso faz parte exatamente do seu plano”, afirmou o chefe da diplomacia ucraniana.

  • Cerca de 280 mil moradores em Odessa sem eletricidade

    Cerca de 280.000 pessoas, aproximadamente 40% da população de Odessa, no sul da Ucrânia, está sem eletricidade desde o último sábado, depois de uma falha grave num transformador durante a reparação de uma central elétrica, após um ataque russo.

    O primeiro-ministro do país, Denis Shmigal, anunciou a chegada gradual de geradores a partir de outras partes do país para preservar o abastecimento das infraestruturas críticas da cidade e garantir o funcionamento da rede durante as próximas horas.

    “Neste momento, há 40% dos consumidores sem abastecimento. Já recebemos 25 geradores e outros 50 estão a caminho”, adiantou o primeiro-ministro no canal ucraniano 1+1.

    A operadora local de Odessa, DTEK Odessa Electric Grids, prometeu que a eletricidade será restaurada para toda a população nas próximas horas, embora com fortes restrições, segundo o portal local de notícias Odessa Life.

    O porto de Odessa é um elemento chave no acordo alcançado entre a Rússia, a Ucrânia e a comunidade internacional para retomar as exportações de cereais ucranianos e fertilizantes russos para países que precisam de ajuda humanitária.

    A cidade de Odessa também é um importante polo industrial onde diversas empresas ainda mantêm as suas sedes.

  • Conselheiro ucraniano não acredita na promessa de Putin sobre possível assassinato de Zelensky

    O conselheiro da presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak, não acredita na promessa de Vladimir Putin feita ao ex-primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, de que não mataria Volodymyr Zelensky.

    “Declarações estranhas sobre ‘mediação’ e de que Putin alegadamente deu ‘garantias para não matar’ são ficção”, atirou Mykhailo Podolyak na sua conta pessoal do Twitter.

    “A invasão russa não sobre a expansão da NATO, garantias de segurança ou sanções, é o desejo da Federação Russa em destruir e matar ucranianos”, acrescentou o conselheiro.

  • Embargo a diesel da Rússia entra em vigor

    Entra este domingo em vigor o embargo à importação de óleo diesel russo e outros produtos petrolíferos refinados imposta pela União Europeia (UE), para reduzir a dependência energética de Moscovo, como sanção pela invasão da Ucrânia.

    A proibição — que fora anunciada por Bruxelas em junho – acompanha uma outra medida restritiva aprovada pelo G7 (o grupo dos sete países mais desenvolvidos) que acordou um limite de preço dos produtos petrolíferos russos.

    O objetivo da medida do G7 é permitir que o diesel russo continue a chegar a países como China e Índia, evitando um aumento repentino de preços que prejudicaria os consumidores em todo o mundo, ao mesmo tempo que se reduz os lucros que financiam o orçamento de guerra de Moscovo.

    O diesel é fundamental para a economia mundial porque é usado para abastecer carros, camiões que transportam mercadorias, equipamentos agrícolas e máquinas industriais.

    Os preços do diesel inflacionaram substancialmente nos últimos meses devido à recuperação da procura após a pandemia de covid-19, que testou os limites da capacidade de refinação.

    Para compensar as restrições aos produtos petrolíferos russos, a UE tem procurado diversificar os pontos de abastecimento, nomeadamente nos Estados Unidos, Médio Oriente e Índia.

    O limite de preço de 100 dólares (cerca de 90 euros) por barril de diesel, acontece após um limite de 60 dólares (cerca de 55 euros) por barril de petróleo, que tinha sido imposto em dezembro.

    Moscovo já anunciou que vai tentar encontrar novos clientes para os seus produtos petrolíferos.

    Analistas dizem que, numa fase inicial, pode haver um aumento de preço do diesel no mercado, mas acreditam que o embargo não prejudicará o normal funcionamento dos mercados ocidentais, à medida que são encontradas alternativas de abastecimento.

    A proibição prevê ainda um período de carência de 55 dias para o diesel abastecido em camiões-tanque antes do dia de hoje, uma medida que visa evitar a agitação dos mercados.

    Funcionários da UE asseguram que os importadores tiveram tempo para se ajustar à nova situação, desde que a proibição foi anunciada em junho.

    Apenas no mês de dezembro, a Rússia recebeu mais dos mil milhões de euros com as vendas de diesel para a Europa, quando os importadores açambarcaram uma larga quantidade de combustível oriundo desse país, antecipando o embargo que hoje se inicia.

  • Ministro da Defesa ucraniano anuncia "auditorias internas" para detetar eventuais casos de corrupção com contratos públicos

    O ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, prometeu realizar “auditorias internas” no seu Ministério, após um escândalo de corrupção ligado ao abastecimento do Exército.

    Reconhecendo que os serviços anti-corrupção do seu Ministério “falharam nas suas obrigações”, Reznikov anunciou que foi lançada uma “auditoria interna de todos os contratos públicos”, prometendo também “uma auditoria de assistência técnica internacional”.

    Numa altura em que Kiev regista um aumento de material militar ocidental e cresce a pressão para dissipar dúvidas sobre a corrupção no sistema político ucraniano, o ministro da Defesa prometeu mais transparência e escrutínio na sua área de influência governamental.

    Reznikov, no entanto, foi evasivo sobre a possibilidade de vir a demitir-se, uma hipótese colocada por vários meios de comunicação ucranianos, respondendo apenas que a decisão cabe ao Presidente Volodymyr Zelensky.

    No final do mês passado, a Ucrânia foi abalada por uma série de demissões no contexto de um escândalo de corrupção revelado pela imprensa relacionado com um contrato assinado pelo Ministério da Defesa por um valor alegadamente inflacionado de produtos alimentícios destinados aos soldados.

    Este foi o primeiro grande caso de corrupção desde o início da invasão russa, num país acostumado a esse tipo de situações antes da guerra.

    A partir desta situação, as autoridades ucranianas lançaram uma vaga de investigações sobre funcionários públicos, para provar o empenho na luta contra a corrupção.

  • Ucrânia está à espera de uma grande investida da Rússia ainda este mês

    Oleksii Reznikov avisou que a Rússia estará a preparar uma grande investida bélica contra a Ucrânia ainda em fevereiro — precisamente no mês em que se celebra o primeiro aniversário da guerra na Ucrânia.

    Em conferência de imprensa, o ministro da Defesa ucraniano garantiu que tinha reservas militares para responder ao ataque, mesmo que nem todo o armamento prometido nos últimos dias tenha já chegado ao país.

  • Rússia diz que a Ucrânia vai atacar edifícios civis para acusar o Kremlin de "atrocidades" de guerra

    O ministério da Defesa russa afirmou que a Ucrânia está a preparar-se para atacar três edifícios onde se prestam cuidados de saúde e acusar a Rússia de “atrocidades” contra os civis. O governo russo cita “fontes independentes”, mas não indica quais.

    Fonte oficial do ministério publicou nas redes sociais que há um plano de Kiev para destruir as infraestruturas e depois “acusar a Rússia de um alegado ‘ataque deliberado’ contra edifícios civis”:

    O bombardeamento das instituições médicas será apresentado como outra atrocidade das tropas russas, exigindo uma resposta da comunidade mundial e acelerando o fornecimento de mísseis de longo alcance a Kiev para ataques em território russo”, diz o governo russo.

    Tanto o governo da Ucrânia como Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, já garantiram que o armamento enviado pelo Ocidente para Kiev não vai ser usado em território russo.

  • Ataque aéreo em Kherson provoca incêndio numa escola

    Um incêndio deflagrou este domingo numa escola em Kherson, confirmou a administração militar da região, citada pelo The Kyiv Independent. O fogo surgiu depois de um ataque aéreo que atingiu o prédio de dois andares. Não se registaram vítimas.

  • Putin terá prometido aos mediadores nas negociações para a paz que não iria matar Zelensky

    Naftali Bennett, ex-primeiro-ministro israelita que chegou a ser mediador nas negociações entre a Rússia e a Ucrânia, afirmou este domingo que Vladimir Putin prometeu não matar Volodymyr Zelensky.

    Citado pela Associated Press, Naftali Bennett disse ter perguntado ao líder russo: “Está a planear matar o Zelensky?”. Vladimir Putin terá respondido: “Não vou matar o Zelensky”.

    O israelita diz ter insistido: “Preciso de saber que me está a dar a sua palavra em como não vai matar o Zelensky”. Putin reiterou: “Não vou matar o Zelensky”.

    A seguir ao diálogo, Naftali Bennett terá telefonado ao Presidente da Ucrânia para lhe dar conta da promessa do líder russo. “Acabei de sair de uma reunião, ele não lhe vai matar”.

    Zelensky terá perguntado: “Tem a certeza?”, ao que o ex-primeiro-ministro israelita terá respondido: “Tenho 100% de certeza, ele não lhe vai matar”.

  • Ministro da Defesa ucraniano garante que as armas de longo alcance enviadas pelos EUA não serão usadas na Rússia

    Na mesma conferência de imprensa em que negou estar de saída do ministério da Defesa, Oleksii Reznikov assegurou que as armas de longo alcance cedidas pelos Estados Unidos não iriam ser utilizadas para atingir território russo — só localizações na Ucrânia sob controlo da Rússia.

    “Sempre informámos oficialmente os nossos parceiros de que não usaremos armas fornecidas por parceiros estrangeiros para atacar território russo. Usaremos apenas em unidades russas em território ucraniano temporariamente ocupado”, esclareceu Oleksii Reznikov.

    As declarações do governante coincidem com as garantias deixadas pelo chanceler alemão Olaf Scholz numa entrevista este domingo. O líder da Alemanha garantiu que as armas enviadas pelo país para a Ucrânia não seriam utilizadas para ataques em território russo.

  • Ministro da Defesa ucraniano nega demissão, mas admite: "Farei o que o chefe de Estado sugerir"

    Oleksii Reznikov continuou a negar as notícias que diziam que ia abandonar o cargo de ministro da Defesa, possivelmente para assumir a liderança do Ministério da Justiça.

    Numa conferência de imprensa a partir de Kiev, o governante admitiu, no entanto, que abandonará o Ministério da Defesa se receber essa ordem de Volodymyr Zelensky. “Nenhum oficial está no poder para sempre. Nenhum”, sublinhou Oleksii Reznikov: “Farei o que o chefe de Estado sugerir”.

    A reação do ministro da Defesa surgiu poucas horas depois de a imprensa ucraniana ter avançado que Oleksii Reznikov ia demitir-se para se tornar ministro da Justiça. O governante negou desde o início ter recebido ordens nesse sentido.

  • Bakhmut: “Ucranianos combatem até ao último homem”, diz líder do Grupo Wagner

    Patrão do grupo Wagner fala em “combates implacáveis” nos bairros do norte de Bakhmut. Nota foi citada pela organização de mercenários na plataforma de mensagens Telegram

    Nas palavras de Prigozhin, as tropas ucranianas “não se retiram”: “Combatem até ao último homem”, como adianta a RTP.

    Forças russas estão a tentar conquistar Bakhmut desde o verão. Zelensky reconheceu no sábado que a situação na cidade está “a complicar-se”.

  • Exportações de cereais na Ucrânia caem em 1,3 milhões de toneladas métricas em janeiro

    As exportações de cereais ucranianos caiu para 5,5 milhões de toneladas métricas em janeiro, menos 1,3 milhões do que em dezembro. Na origem da quebra nas exportações estão os atrasos e obstruções da passagem de navios por parte da Rússia, acusa o governo ucraniano.

  • Energia está a ser reposta em Odessa. Ucrânia pede ajuda à Turquia para garantir eletricidade

    A distribuição energética foi parcialmente reposta em Odessa, cidade ucraniana que ficou às escuras no sábado após as autoridades terem cortado propositadamente a rede elétrica à conta de um incêndio numa estação de alta voltagem. O fogo terá sido causado por um “acidente tecnológico”.

    O governo, liderado por Volodymyr Zelensky, pediu ajuda à Turquia para fornecer energia às zonas que ainda estão sem acesso à eletricidade.

  • Centro da Resistência acusa os russos de apreenderem e queimarem livros ucranianos nos territórios ocupados

    O Centro de Resistência Nacional da Ucrânia afirmou que os russos estão a apreender e a queimar livros ucranianos nas regiões atualmente ocupadas pelos invasores.

    “Os livros são retirados dos fundos das bibliotecas gerais e escolares. Em Rovenki (região de Lugansk), foram registados casos de queima em massa de literatura ucraniana em caldeiras locais”, diz um comunicado.

    O Centro de Resistência Nacional da Ucrânia acusa os russos de terem adotado uma prática comum dos soldados da Alemanha Nazi na II Guerra Mundial. Mas afirmou que, ironicamente, os soldados russos estão a apreender os livros com o pretexto de que contêm “literatura nazi”.

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