Momentos-chave
- Ministro israelita responde a declarações do líder do Hezbollah
- Netanyahu e Biden discutiram apoio norte-americano a Israel por telefone
- Israel garante que apenas executou um ataque aéreo na terça-feira
- Hezbollah reivindica ataques com rockets no norte de Israel
- Ataque israelita na Cidade de Gaza mata 15 pessoas
- Hezbollah: "Entrámos numa nova fase. Não sabem as linhas vermelhas que cruzaram"
- Israel confirma que matou jornalistas da Al Jazeera, acusando-os de terrorismo
- Israel alerta cidadãos no estrangeiro para possíveis ataques do Irão ou seus aliados
- Israel ataca o sul do Líbano. Há vários mortos, incluindo civis
- Israel em "alto nível de prontidão" de combate. Netanyahu e Biden deverão falar esta quinta-feira
- Bomba que matou líder político do Hamas foi escondida no seu alojamento habitual no Irão há dois meses e foi detonada à distância
- Dirigentes iranianos encontram-se hoje com aliados — como Hezbollah ou Houthis — para discutirem retaliação contra Israel
- Khaled Meshaal apontado como provável novo líder do Hamas
- "Nenhuma notícia pode ser confirmada". Alto funcionário do Hamas recusa confirmar morte do líder militar do grupo terrorista
- Gallant diz que confirmação da morte de líder militar deixa Hamas mais próximo de se "render ou ser eliminado"
- Ministro israelita defende que colapso do Hamas está "mais perto do que nunca" e pede que "não se pare mesmo antes da vitória"
- "Morte a Israel, morte à América!" Repetidos apelos à vingança no funeral de Ismail Haniyeh
- Israel confirma morte do líder militar do Hamas, Mohammed Deif. Foi morto num bombardeamento na Faixa de Gaza a 13 julho
- Primeiro-ministro da Malásia acusa Meta de "cobardia" após publicação em que homenageava o líder do Hamas ser removida do Facebook
- Líder supremo do Irão dirige orações no funeral de Haniyeh. Milhares reunidos na última homenagem ao líder do Hamas
- Cerimónias fúnebres de Ismail Haniyeh já começaram em Teerão
Histórico de atualizações
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Israel garante que apenas executou um ataque aéreo na terça-feira
As forças israelitas garantiram hoje que o ataque que matou um líder militar do Hezbollah em Beirute foi o único executado por Israel na terça-feira, dia em que um líder do Hamas foi morto em Teerão.
O líder militar do movimento armado xiita libanês Hezbollah, Fouad Chokr, foi morto na noite de terça-feira por um ataque israelita a um edifício num bairro densamente povoado de Beirute.
“Atacámos na terça-feira à noite no Líbano e eliminámos Fouad Chokr num ataque aéreo direcionado. Quero deixar as coisas claras, não houve nenhum outro ataque aéreo israelita, ataque com mísseis ou ‘drones’ naquela noite em todo o Médio Oriente”, frisou o porta-voz do exército, o contra-almirante Daniel Hagari, em conferência de imprensa.
[Já saiu o primeiro episódio de “Um rei na boca do Inferno”, o novo podcast Plus do Observador que conta a história de como os nazis tinham um plano para raptar em Portugal, em julho de 1940, o rei inglês que abdicou do trono por amor.]
Hagari tinha sido questionado por um jornalista sobre se confirmava os relatos de que o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, tinha sido morto por uma bomba e não por um míssil.
O The New York Times (NYT) noticiou hoje que o assassínio de Ismail Haniyeh foi realizado com uma bomba escondida durante cerca de dois meses no local onde estava hospedado, e que era gerido pela Guarda Revolucionária.
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Bom dia.
Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a acompanhar os desenvolvimentos do conflito israelo-palestiniano nesta página que agora abrimos.
Biden diz que morte de líder do Hamas não ajuda negociações para cessar-fogo em Gaza
Obrigada.
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Ministro israelita responde a declarações do líder do Hezbollah
Israel Katz respondeu às declarações de Hassan Nasrallah durante o funeral de Fuad Shukr, em que o líder do Hezbollah avisou Israel que tinha ultrapassado “as linhas vermelhas”.
“Hassan Nasrallah, parem com os discursos arrogantes, as ameaças e as mentiras antes que paguem um preço elevado. Atuaremos com toda a força para restaurar a segurança dos residentes do Norte”, escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros na sua conta de X. Katz partilhou ainda uma imagens de Nasrallah com Shukr, em que o comandante libanês morto em Beirute, aparece cortado.
Hassan Nasrallah, stop the boasting speeches, threats, and lies before you pay a heavy price.
We will act with full force to restore security to the residents of the north. pic.twitter.com/V7rAIjiD2f
— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) August 1, 2024
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Netanyahu e Biden discutiram apoio norte-americano a Israel por telefone
O Presidente norte-americano e o primeiro-ministro israelita realizaram hoje uma chamada telefónica, na sequência dos ataques israelitas desta semana contra o Hezbollah e o Hamas, que mataram pelo menos três dos líderes destas duas organizações, consideradas terroristas.
Os dois líderes debateram o caminho a tomar por Telavive, enquanto se prepara para uma possível retaliação das duas partes e do Irão e um alargamento do conflito a toda a região. Neste sentido, Biden apresentou a possibilidade de entregar mais mísseis e drones a Israel, para apoiar as suas capacidades defensivas, relatou a Casa Branca, citada pela agência Reuters.
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Hezbollah reivindica ataques com rockets no norte de Israel
O grupo libanês lançou o seu primeiro ataque contra Israel desde terça-feira, quando um ataque em Beirute matou um dos comandantes do Hezbollah. Afirmam ter lançado dezenas de rockets a partir da localidade fronteiriça de Metzuba, como resposta ao ataque israelita desta manhã em Chamaa, que matou quatro pessoas, relatam num comunicado citado pelo Times of Israel.
Segundo os media israelitas, o ataque atingiu a região da Galileia, sem terem sido registados até agora quaisquer feridos.
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Ataque israelita na Cidade de Gaza mata 15 pessoas
As IDF bombardearam hoje uma escola no bairro de Shujayea, onde várias famílias palestinianas procuravam refúgio. Os três misseis disparados contra a escola Dalal Mughrabi mataram pelo menos 15 pessoas e feriram um número incerto de pessoas, que foram transferidas para o hospital al-Ahli Arab, informa a Al Jazeera.
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Hezbollah: "Entrámos numa nova fase. Não sabem as linhas vermelhas que cruzaram"
Hassan Nasrallah declarou hoje que o conflito entre o Hezbollah e Israel entrou “numa nova fase” e que a “resposta vai chegar”. Num discurso durante o funeral de Fuad Shukr, que foi morto num ataque israelita a Beirute na terça-feira, o líder do grupo libanês deixou avisos a Israel, sem nunca declarar guerra aberta, como alguns dos seus apoiantes esperavam, relata o New York Times.
“A resposta vai chegar, seja dispersa ou simultânea. Uma resposta verdadeira, não uma resposta de fachada como alguns estão a tentar sugerir“, declarou, acrescentando que o escalar da guerra está dependente da reação israelita. Esta declaração reflete-se numa aparente diminuição dos ataques na fronteira nos últimos dois dias, já que a retaliação virá mais tarde, segundo Nasrallah.
“A única coisa entre nós e vocês são os dias, as noites e o campo de batalha”, afirmou ainda, deixando um último aviso a Telavive. Depois do discurso, uma multidão seguiu pelas ruas de Beirute, seguindo o caixão de Shukr, gritando palavras de ordem, “sem fuga, sem retirada”, e dizendo aos jornalistas norte-americanos que não têm medo da guerra.
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Israel confirma que matou jornalistas da Al Jazeera, acusando-os de terrorismo
As IDF confirmaram hoje ter levado a cabo o ataque de ontem na Cidade de Gaza que matou o jornalista da Al Jazeera, Ismail Alghoul e o seu operador de câmara Ramy El-Rify. Segundo o exército israelita, Alghoul fazia parte da Nukhba, um dos braços armados do Hamas que conduziu o ataque a Israel. Afirmam ainda que este era responsável por ensinar membros do Hamas a operar câmaras e a gravar os ataques contra as IDF.
“Esta atividade é uma parte integral da atividade militar da organização de terror. As IDF e a Shin Bet estão a fazer todos os esforços para atacar e eliminar terroristas que participaram no massacre do 7 de outubro e vão continuar a fazê-lo”, pode ler-se no comunicado do exército, citado pelo Times of Israel.
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Israel alerta cidadãos no estrangeiro para possíveis ataques do Irão ou seus aliados
O Conselho de Segurança Nacional de Israel emitiu um alerta dirigido aos cidadãos que se encontram no estrangeiro, avisando para possíveis ataques levados a cabo pelo Irão ou pelos seus aliados (como o Hamas ou o Hezbollah), escreve a Reuters.
Segundo aquele organismo israelita, podem ocorrer ataques contra embaixadas, sinagogas e outras instituições judaicas.
O alerta surge um dia depois de o Irão ter prometido uma retaliação contra Israel, na sequência do ataque que matou, em Teerão, o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh.
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BE questiona Governo sobre suposta reunião entre Ministério da Saúde português e israelita
BE acusa Governo de compactuar com “política de aniquilação da Palestina”. Bloquistas questionaram o Governo acerca de uma alegada reunião entre o Ministério da Saúde português e o israelita.
BE questiona Governo sobre suposta reunião entre Ministério da Saúde português e israelita
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Israel ataca o sul do Líbano. Há vários mortos, incluindo civis
As forças armadas israelitas lançaram ataques aéreos contra pelo menos três aldeias no sul do Líbano, avança a agência de notícias estatal daquele país. Segundo o jornal Haaretz, o ataque causou vários mortos, incluindo civis sírios e libaneses, e feridos.
Terão sido visadas as aldeias de Shamaa, Majdal Zoun e Tair Harfa, no sudoeste do país e que distam apenas cerca de oito quilómetros da fronteira com Israel.
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Israel em "alto nível de prontidão" de combate. Netanyahu e Biden deverão falar esta quinta-feira
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu esta quinta-feira que Israel está num “alto nível de prontidão” para qualquer cenário de combate, quer do ponto de vista defensivo quer ofensivo.
Netanyahu avisou, citado pelo Times of Israel, que os inimigos pagarão um “preço muito alto por qualquer ato de agressão contra nós, de qualquer frente”.
O primeiro-ministro israelita referiu-se à confirmação da morte do líder militar do Hamas, Muhammad Deif, para sublinhar que Israel está pronto para retaliar contra os inimigos. “A sua morte consagra um princípio simples que estabelecemos: Quem nos magoar, nós magoaremos“.
Segundo o Haaretz, espera-se que Netanyahu e Joe Biden conversem ao telefone esta noite sobre a escalada de tensão no Médio Oriente.
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Bomba que matou líder político do Hamas foi escondida no seu alojamento habitual no Irão há dois meses e foi detonada à distância
A bomba que matou Ismail Haniyeh, um dos principais dirigentes do Hamas, tinha sido escondida há cerca de dois meses na pensão, segundo cinco dos responsáveis do Médio Oriente, revela o New York Times.
A bomba foi detonada à distância, segundo os cinco responsáveis, depois de se ter confirmado que Haniyeh se encontrava no seu quarto na casa de hóspedes.
A casa de hóspedes é gerida e protegida pelo Corpo de Guardas da Revolução Islâmica e faz parte de um grande complexo, conhecido como Neshat, num bairro de luxo no norte de Teerão.
Haniyeh encontrava-se na capital do Irão para a tomada de posse presidencial de Masoud Pezeshkian.
A explosão abalou o edifício, estilhaçou algumas janelas e provocou o desmoronamento parcial de uma parede exterior, segundo os dois funcionários iranianos, membros da Guarda Revolucionária.
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Dirigentes iranianos encontram-se hoje com aliados — como Hezbollah ou Houthis — para discutirem retaliação contra Israel
Os dirigentes iranianos vão encontrar-se hoje em Teerão com os seus aliados regionais para discutirem os moldes da retaliação contra Israel, após Telavive ter matado Ismail Haniyeh na capital do Irão.
Ao que apurou a agência Reuters, estarão presentes na reunião representantes do Hamas, da Jihad Islâmica palestiniana, dos libaneses Hezbollah, dos iemenaitas Houthis e ainda membros da resistência iraquiana.
Uma fonte iraniana disse à Reuters que esta reunião servirá para encontrar “a melhor e mais eficaz maneira para retaliar” contra Israel, coordenando os esforços.
Para além de representantes diplomáticos, também estarão presentes na reunião membros da Guarda Revolucionária do Irão.
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Khaled Meshaal apontado como provável novo líder do Hamas
Khaled Meshaal está a ser apontado como o novo líder do Hamas. Como recorda a Reuters, tornou-se conhecido em todo o mundo em 1997, depois de agentes israelitas lhe terem injetado veneno numa tentativa de assassinato falhada, numa rua em frente ao seu escritório, em Amã, capital da Jordânia.
O atentado contra uma figura-chave do grupo militante palestiniano, ordenado pelo primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, enfureceu de tal forma o então Rei Hussein da Jordânia que este falou em enforcar os presumíveis assassinos e em anular o tratado de paz da Jordânia com Israel, a menos que o antídoto fosse entregue.
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"Nenhuma notícia pode ser confirmada". Alto funcionário do Hamas recusa confirmar morte do líder militar do grupo terrorista
Um alto funcionário do Hamas recusou confirmar o anúncio feito por Israel de que matou Muhammad Deif, líder da ala militar do grupo terrorista, num ataque aéreo no mês passado.
“Confirmar ou negar o martírio de qualquer comandante da al-Qassam é da responsabilidade da direção da al-Qassam ou do movimento [Hamas]”, afirma Izzat al-Rishq, membro do gabinete político do Hamas num comunicado citado pelo Times of Israel.
“A menos que qualquer um deles o anuncie, nenhuma notícia publicada nos media ou por quaisquer outras partes pode ser confirmada”, acrescenta.
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Gallant diz que confirmação da morte de líder militar deixa Hamas mais próximo de se "render ou ser eliminado"
O Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, declarou que a morte do chefe militar do Hamas é um “marco significativo no processo de desmantelamento do Hamas como autoridade militar e governamental em Gaza”, lê-se no X, onde o ministro divulgou uma fotografia de bastidores em que surge a assinalar o nome e imagem de Mohammed Deif.
“A operação foi conduzida com precisão e profissionalismo pelas IDF e pela ISA”, aponta.
Muhammad Deif, the ‘Osama Bin Laden of Gaza,’ was eliminated on 13.07.24. This is a significant milestone in the process of dismantling Hamas as a military and governing authority in Gaza, and in the achievement of the goals of this war.
The operation was conducted precisely and… pic.twitter.com/WCgL5fBkEC
— יואב גלנט – Yoav Gallant (@yoavgallant) August 1, 2024
Gallant afirmou que o resultado do ataque de 13 de julho “reflete o facto de o Hamas se estar a desintegrar e de os terroristas do Hamas poderem render-se ou serem eliminados”.
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Ministro israelita defende que colapso do Hamas está "mais perto do que nunca" e pede que "não se pare mesmo antes da vitória"
O colapso do Hamas está “mais perto do que nunca” após ter sido confirmada a morte de Muhammad Deif, defende Bezalel Smotrich, ministro das Finanças de Israel, através do X. O governante apelou: “Não devemos parar mesmo antes da vitória.”
“Muitos milhares de terroristas, incluindo os mais graduados, foram eliminados e continuaremos a fazê-lo até os destruirmos a todos, restabelecermos a segurança e devolvermos as pessoas raptadas a casa”, escreveu na rede social.
E prometeu: “Perseguirei os meus inimigos, ultrapassá-los-ei e não voltarei enquanto não desaparecerem.”
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"Morte a Israel, morte à América!" Repetidos apelos à vingança no funeral de Ismail Haniyeh
A cerimónia fúnebre do líder do Hamas em Teerão está a ser marcada pelos repetidos apelos à vingança. Khalil al-Hayya, alta figura do Hamas e chefe das relações exteriores do grupo terrorista, promete que “o slogan de Ismail Haniyeh, ‘Não reconheceremos Israel’, continuará a ser um slogan imortal”.
Mohammad Bagher Ghalibaf, presidente do parlamento conservador do Irão já tinha dito que o país “irá certamente cumprir a ordem do líder supremo [de vingar Haniyeh]”. “É nosso dever responder no momento certo e no lugar certo”, disse num discurso em que a multidão entoava “Morte a Israel, morte à América!”
Os caixões, com um padrão preto e branco semelhante a um lenço palestiniano keffiyeh, foram transportados num camião ornamentado com flores, enquanto máquinas pulverizavam névoas de água refrescante sobre a multidão que agitava a bandeira, descreve o Times of Israel.
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Israel confirma morte do líder militar do Hamas, Mohammed Deif. Foi morto num bombardeamento na Faixa de Gaza a 13 julho
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, foi morto num bombardeamento na Faixa de Gaza a 13 julho, anunciaram esta quinta-feira as Forças de Defesa de Israel (FDI). Até ao momento, o Hamas não confirmou a informação.
“As FDI anunciam que a 13 de julho de 2024, caças atingiram a área de Khan Yunis, após informações dos serviços secretos, e podem confirmar que Mohammed Deif foi eliminado no bombardeamento”, cita a Reuters.
We can now confirm: Mohammed Deif was eliminated.
— Israel Defense Forces (@IDF) August 1, 2024
Nos últimos meses altos dirigentes do Hamas foram eliminados. Até ao momento Israel presumia igualmente que Mohammed Deif, de 58 anos, o líder militar do Hamas em Gaza que preparou os ataques de 7 de outubro, esteja morto, mas o grupo islâmico sempre negou essa informação.
Pensa-se que Deif tenha nascido na década de 1960 no campo de refugiados de Khan Younis. Durante décadas, Deif esteve no topo da lista dos mais procurados por Israel, que o considera responsável pela morte de dezenas de cidadãos israelitas. Tanto os EUA como a União Europeia o tinham incluído em listas negras de terroristas.