Momentos-chave
- Drone russo atinge prédio residencial em Kiev. Não há feridos
- "Imprevisibilidade" de Trump pode ser a chave para paz na Ucrânia
- "Uma liderança forte e inabalável dos Estados Unidos da América é vital para o mundo". Zelensky e Trump conversaram ao telefone
- Biden deverá "apressar" pacote de 5,6 mil milhões de euros para a Ucrânia
- Zelensky convidado por Orbán para participar em cimeira da Comunidade Política Europeia
- Ucrânia responsabiliza Rússia pela morte de pelo menos 124 prisioneiros de guerra ucranianos
- Rutte diz que apoio militar à Ucrânia é um "pequeno preço a pagar pela paz"
- Relação entre Coreia do Norte e Rússia é uma "ameaça para a segurança global", afirma Rutte
- Kremlin recorda que EUA não é país amigo e que em janeiro "se verá" posição sobre Rússia. Putin sem planos para parabenizar Trump
- Zelensky dá os parabéns a Trump por "impressionante vitória" e espera "apoio forte dos dois partidos" à Ucrânia
- Google nega ter revelado "deliberadamente" posições de armas ucranianas
Histórico de atualizações
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Bom dia, este liveblog chega agora ao fim, obrigada por nos ter acompanhado.
Continue a acompanhar os principais desenvolvimentos na guerra entre a Rússia e a Ucrânia neste novo liveblog.
Zelensky desconhece detalhes sobre plano de Trump para acabar com a guerra
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Drone russo atinge prédio residencial em Kiev. Não há feridos
Um drone russo atingiu e causou “danos consideráveis” a um bloco de apartamentos nos arredores de Kiev, mas nenhum ferido foi confirmado, de acordo com Serhiy Popko, chefe da administração militar da capital ucraniana no Telegram.
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"Imprevisibilidade" de Trump pode ser a chave para paz na Ucrânia
Anders Fogh Rasmussen, secretário-geral da NATO de 2009 até 2014, acredita que uma combinação entre a “imprevisibilidade” e o ego de Donald Trump, poderá ser uma “fórmula forte” para promover a paz na Ucrânia.
“Ele poderá dizer a [Vladimir] Putin para parar com a guerra”, referiu Rasmussen, citado pelo POLITICO. Contudo, nesta mesma entrevista, o ex-líder da Aliança reconheceu a possibilidade de Trump cortar os apoios militares a Kiev.
“Acho que ele não gostaria de ser tratado como um falhado, e se forçar os ucranianos à mesa de negociações, então tem uma mão muito, muito fraca para começar o diálogo”, afirmou, revelando se incerto se o Presidente eleito dos Estados Unidos da América irá tentar forçar os ucranianos a negociar um acordo de paz que não consideram justo.
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"Uma liderança forte e inabalável dos Estados Unidos da América é vital para o mundo". Zelensky e Trump conversaram ao telefone
“Congratulei-o pela histórica vitória esmagadora e pela campanha tremenda que tornou o resultado possível”. Volodymyr Zelensky, na rede social X, anunciou ter tido uma “excelente conversa” ao telefone com Donald Trump, na sequência da vitória eleitoral do republicano.
“Concordámos em manter um diálogo próximo e avançar a nossa cooperação. Uma liderança forte e inabalável dos Estados Unidos da América é vital para o mundo e para uma paz justa”, escreveu o Presidente da Ucrânia.
I had an excellent call with President @realDonaldTrump and congratulated him on his historic landslide victory—his tremendous campaign made this result possible. I praised his family and team for their great work.
We agreed to maintain close dialogue and advance our…
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) November 6, 2024
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Biden deverá "apressar" pacote de 5,6 mil milhões de euros para a Ucrânia
Com os dias contados na Casa Branca, a administração democrata presidida por Joe Biden deverá “apressar” o que falta do pacote de 5,6 mil milhões de euros para a Ucrânia, antes da tomada de posse de Donald Trump, em janeiro. A informação é avançada pelo POLITICO, que cita dois membros da administração.
Mencionam os quase seis mil milhões ainda pendentes e que esta é a “única opção” para Washington continuar a enviar o apoio necessário para Kiev combater as ofensivas russas. “Normalmente, as munições e o equipamento demoram meses a chegar à Ucrânia depois do pacote ser anunciado”, referem, colocando a hipótese: “O que for enviado ao longo das próximas semanas, pode muito bem não chegar antes de Trump assumir o poder, existindo a possibilidade de o novo Presidente interromper as entregas”.
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Zelensky convidado por Orbán para participar em cimeira da Comunidade Política Europeia
“Hoje é um dia muito especial, e por todo o mundo, uma notícia recebe toda a atenção”. Volodymyr Zelensky, na sua mensagem diária publicada nas redes sociais, voltou a congratular o Presidente Donald Trump pelo resultado nas eleições dos Estados Unidos da América, reforçando o apelo por um apoio de ambos os partidos norte-americanos.
O chefe de Estado ucraniano revela também que, face um convite do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, vai estar em Budapeste amanhã no âmbito da cimeira da Comunidade Política Europeia. “Vamos discutir os vários desafios de segurança na Europa, tal como novas oportunidades para todos os parceiros”, adianta Zelensky.
Por fim, deixa uma mensagem de agradecimento a todas as forças militares ucranianas presentes em Kursk, no dia em que se assinalam três meses desde o início da primeira e única ofensiva da Ucrânia em solo russo.
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Ucrânia responsabiliza Rússia pela morte de pelo menos 124 prisioneiros de guerra ucranianos
Depois de terem confirmado a morte de seis prisioneiros de guerra pelas mãos das forças armadas russas, a Procuradoria-geral da Ucrânia (PGU) adianta que, ao longo dos mais de dois anos de conflito, Moscovo já executou, pelo menos, 124 soldados ucranianos detidos, noticia o The Kyiv Independent.
Adicionalmente, Denys Lysenko, o chefe do departamento da PGU focado em crimes de guerra, refere que abriram várias investigações sobre diversos relatos recebidos sobre mortes, torturas e tratamento indevido dos prisioneiros ucranianos, especialmente na região ocupada de Donetsk.
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Rutte diz que apoio militar à Ucrânia é um "pequeno preço a pagar pela paz"
“Desde o início da invasão da Rússia, os aliados da NATO forneceram mais de 99% de todo o apoio militar à Ucrânia”, afirmou Mark Rutte, para o POLITICO, onde adianta que o pacote de 40 mil milhões de euros, prometido em julho, deverá chegar a Kiev ainda este ano.
Segundo o secretário-geral da NATO, ainda é preciso prestar mais apoio a Zelensky, de modo a poder alterar a trajetória do conflito. Adicionalmente, menciona a importância do “compromisso político” de todos os membros da Aliança, para “manter o rumo a longo prazo”.
“Ajudar a Ucrânia custa apenas uma fração dos nossos orçamentos militares. É um pequeno preço a pagar pela paz”, refere.
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Relação entre Coreia do Norte e Rússia é uma "ameaça para a segurança global", afirma Rutte
“Estaremos à beira de algo muito mais sombrio do que a devastação que já se abateu sobre o povo da Ucrânia?”. Foi esta a questão levantada pelo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, numa peça de opinião publicada no POLITICO.
Para Rutte, a integração de soldados norte-coreanos nas brigadas da Rússia é um evidente “sinal de desespero”, e que os vários “fracassos” de Vladimir Putin ao longo do conflito só o tornaram mais dependente dos seus “amigos autoritários na Ásia” — China, Irão e Coreia do Norte.
“Depende da China para propulsionar a economia russa e ter acesso a tecnologias que sustentem o seu esforço de guerra. Depende do Irão para os drones e mísseis mortais que assassinaram e mutilaram tantos ucranianos. E depende da Coreia do Norte para milhões de munições, mísseis balísticos e agora tropas”, afirmou o secretário-geral, concluindo que Putin não está a conseguir atingir os seus objetivos estratégicos através da sua abordagem “ilegal e mal avaliada”.
“Esta expansão perigosa do conflito escala a guerra e demonstra que a nossa segurança não é regional, mas sim global”, referiu, alarmando para o aprofundamento das relações entre a Coreia do Norte e a Rússia. Com isto, Rutte lança um apelo à China, convicto que Pequim “tem a responsabilidade” de utilizar a sua influência em Pyongyang e Moscovo para assegurar o fim das operações militares. “Não podem continuar a fingir que promovem a paz enquanto viram a cara ao aumento da agressão”.
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Kremlin recorda que EUA não é país amigo e que em janeiro "se verá" posição sobre Rússia. Putin sem planos para parabenizar Trump
A população russa não deve esquecer que os Estados Unidos são um país que “não é amigo” da Rússia. A reação partiu do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que acrescentou não ter conhecimento de quaisquer planos de Vladimir Putin para dar os parabéns a Donald Trump.
Peskov, citado pela Reuters, disse aos jornalistas que Moscovo está a analisar atentamente as afirmações dos responsáveis norte-americanos sobre a Rússia.
E acrescentou que as relações entre os dois países estão historicamente más, sendo praticamente impossível que piorem. A Rússia acredita que os Estados Unidos podem mudar a trajetória da sua política externa, mas “veremos em janeiro” (quando o novo Presidente tomar posse”, acrescentou a mesma fonte.
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Ex-Presidente Russo Dmitri Medvedev celebra vitória de Trump
O ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança Russo Dimitri Medvedev reagiu à vitória de Trump no Telegram
O dirigente russo considera que a eleição é benéfica para a Rússia porque com Trump, os EUA vão deixar de financiar “aliados tolos”, categoria onde inclui a Ucrânia.
O ex-presidente russo também considera que o recém eleito presidente vai ser pressionado para continuar uma política hostil à Rússia.
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Zelensky dá os parabéns a Trump por "impressionante vitória" e espera "apoio forte dos dois partidos" à Ucrânia
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já deu os parabéns a Donald Trump pela sua “impressionante vitória” na corrida à Casa Branca.
Apesar de Trump já ter criticado repetidamente o volume da ajuda que os Estados Unidos estão a dedicar à Ucrânia, nesta primeira reação, na rede social X, Zelensky recorda a “ótima reunião” que teve com Trump em setembro, quando os dois discutiram “em pormenor a parceria estratégica” entre os dois países, o plano de vitória gizado por Zelensky e as “formas de acabar com a agressão russa à Ucrânia”.
“Aprecio o compromisso do Presidente Trump com a abordagem da ‘paz através da força’ nos assuntos externos. Este é exatamente o princípio que na prática pode tornar mais próxima a paz na Ucrânia”. O Presidente ucraniano diz ter “esperança” de que os dois países possam pôr esse princípio em prática juntos.
“Aguardamos por uma era em que os EUA serão fortes, com a liderança decisiva de Trump”.
Zelensky diz acreditar num “apoio forte dos dois partidos em relação à Ucrânia”.
Congratulations to @realDonaldTrump on his impressive election victory!
I recall our great meeting with President Trump back in September, when we discussed in detail the Ukraine-U.S. strategic partnership, the Victory Plan, and ways to put an end to Russian aggression against…
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) November 6, 2024
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Google nega ter revelado "deliberadamente" posições de armas ucranianas
A Google veio negar que tenha mostrado “deliberadamente” a posição de “sistemas de armas ucranianas” no Google Maps, acusação que tinha sido lançada por responsáveis ucranianos.
Numa declaração ao European Pravda, citada pelo Kyiv Independent, a Google disse que essas imagens “foram tiradas há mais de um ano e vêm de fontes públicas”, garantindo que não pública “as imagens mais recentes de zonas de guerra”.
“Levamos estes pedidos muito a sério e estamos em constante comunicação com responsáveis ucranianos”, disse a assessoria da Google ao jornal.
O chefe do departamento contra a desinformação no Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Andrii Kovalenko, tinha acusado a Google de revelar as localizações de “sistemas de armas ucranianas” em imagens atualizadas recentemente.
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Bom dia,
Neste liveblog vamos estar a acompanhar todas as notícias relativas à guerra na Ucrânia.
Neste link pode recordar as notícias que marcaram esta terça-feira.