Histórico de atualizações
  • Encerramos aqui este liveblog.

    Pode continuar a acompanhar os mais recentes desenvolvimentos da Guerra na Ucrânia neste outro liveblog.

    Além de Trump, Zelensky também falou com Elon Musk após a vitória do republicano nas eleições dos EUA

  • Zelensky desconhece detalhes sobre plano de Trump para acabar com a guerra

    Volodymyr Zelensky afirmou que não tem conhecimento de qualquer detalhe específico sobre o plano de Donald Trump para acabar rapidamente com a guerra na Ucrânia.

    Em Budapeste, para a reunião da Comunidade Política Europeia, o Presidente ucraniano disse acreditar que Trump quer acabar com a guerra mas que não tinha discutido um plano com ele.

    “Se for apenas rápido, isso significa perdas para a Ucrânia. Ainda não percebi como é que isto pode ser de outra forma. Talvez não saibamos algo, não vejamos”, disse, citado no Kyiv Independent.

    “É claro que ainda não podemos saber quais serão as suas ações. Mas esperamos que os EUA se tornem mais fortes”, acrescentou.

  • Putin autoriza exercícios militares entre Rússia e Coreia do Norte

    Vladimir Putin autorizou a realização de exercícios militares conjuntos entre a Rússia e a Coreia do Norte, recordando o acordo entre os dois países sobre assistência militar mútua, avançou a TASS.

  • Putin: "Uma pessoa estúpida e desinteressante não conseguiria chegar ao topo do poder nos EUA"

    Vladimir Putin felicitou a eleição de Donald Trump como 47º Presidente dos Estados Unidos da América, em declarações aos jornalistas durante a conferência do Clube de Discussão de Valdai, em Sochi, citado pela agência estatal russa TASS.

    Impressionado pela atitude de Trump depois da tentativa de assassinato — que descreveu como sendo “corajosa” — Putin confirma que está preparado para conversar com o Presidente eleito e pronto para trabalhar em conjunto.

    “Uma pessoa estúpida e desinteressante não conseguiria chegar ao topo do poder nos EUA”, defendeu o chefe de Estado russo, antes de dizer que o seu homólogo foi perseguido durante o seu primeiro mandato: “tinha medo de dar um passo”.

  • Google Maps retira imagens de instalações militares ucranianas

    Depois de ter denunciado que a Google tinha revelado a localização das infra-estruturas de defesa ucranianas após uma atualização no Maps, Andrii Kovalenko, diretor do departamento de contrainformação do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, afirmou que a gigante tecnológica resolveu a situação.

    “A Google resolveu a situação com os mapas… No futuro, tudo correrá bem também”, avançou Kovalenko numa publicação no Telegram.

    Segundo o Kyiv Independent, a Google defendeu que as imagens de satélite fora captadas há mais de um ano e provêm de fontes publicamente disponíveis.

    “Não publicamos deliberadamente as imagens mais recentes de zonas de guerra”, afirmou a empresa em comunicado.

    Kovalenko argumentou que as fotografias antigas podem revelar a estratégia por detrás da localização das armas, ajudando a Rússia.

  • Apoio de Trump a Putin: "Ucrânia vai ter de ceder"

    Ana Miguel dos Santos acredita que com o apoio de Trump a Putin, a Ucrânia tem de estar pronta para ceder. A investigadora defende que Israel não está a diminuir os esforços de guerra.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra”

    Apoio de Trump a Putin: “Ucrânia vai ter de ceder”

  • NATO é um "anacronismo absoluto", afirma Putin

    “Os apelos ocidentais para infligir uma derrota estratégica à Rússia, uma potência nuclear, demonstram um aventureirismo ultrajante”. Vladimir Putin acredita que o Ocidente tentou dar um “golpe esmagador na Rússia e afastá-la da política e da economia mundiais”, mas não conseguiu.

    O Presidente da Rússia, citado pela agência TASS, afirma que os Estados Unidos da América têm uma política de exclusividade — “não deixar que mais ninguém o tenha” —, mas “ninguém garante que o Ocidente não vai utilizar armas nucleares”.

    “O modelo de um país não deve ser tomado como universal e imposto a toda a gente”, é a ideia defendida por Putin, deixando também críticas à NATO, “o único bloco ainda existente no mundo”, que descreve como sendo um “anacronismo absoluto”.

    Segundo o chefe de Estado russo, o BRICS é o completo oposto da NATO, um “protótipo de um novo carácter, livre e não-bloco, das relações entre países”, e que existem países da NATO interessados em aprofundar as relações com os países integrantes.

  • Putin diz que guerra na Ucrânia é um exemplo da "ganância geopolítica sem precedentes do Ocidente"

    A Rússia não vê o ocidente como um inimigo e não considera que são mutuamente exclusivos, afirmou Vladimir Putin, em declarações a partir da conferência do Clube de Discussão de Valdai, em Sochi, citado pela agência estatal russa TASS.

    Contudo, o chefe de Estado russo acredita que “a fé cega das elites ocidentais na sua própria impunidade e excepcionalismo poderá resultar numa tragédia global”. Mencionou as guerras na Jugoslávia e na Ucrânia, como um exemplo da “ganância geopolítica sem precedentes do Ocidente“, que diz ser a verdadeira fonte destes conflitos recentes.

    Para Putin, o “liberalismo ocidental tornou-se numa intolerância extrema” a qualquer alternativa, a qualquer pensamento soberano e independente. “O mundo precisa da Rússia, apesar de todas as decisões tomadas por Washington e pelos chefes de Bruxelas”, reitera.

    O Presidente russo sublinha ainda que foi o Ocidente que impulsionou o golpe de Estado na Ucrânia em 2014, o que “forçou” a Rússia a lançar uma operação militar no país. “Nesse sentido, conseguiram o que queriam”, acrescenta Putin.

  • Putin "não exclui" conversa com Trump antes da tomada de posse

    Conversa entre Donald Trump e Vladimir Putin antes do norte-americano voltar à Casa Branca em janeiro? É uma ideia que “não está excluída”, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência estatal russa TASS.

    “[Trump] disse que ligaria a Putin antes da sua tomada de posse. É a palavra dele, não temos mais nada a acrescentar”, afirmou Peskov. Nas mesmas declarações desmente que o chefe de Estado russo tenha oferecido “informalmente” as suas congratulações ao Presidente eleito dos EUA pelo resultado obtido nas eleições.

    O porta-voz adianta ainda que se esta nova administração norte-americana procurar a paz em vez de prolongar o conflito, então será melhor que a anterior, cita a RIA/Novosti. No entanto, acredita que as declarações de Trump sobre “terminar a guerra em 24 horas” são exageradas.

  • Ataque russo em Zaporíjia mata 4 pessoas e deixa 18 feridos

    Quatro pessoas morreram e outras 18 ficaram feridas na sequência de um bombardeamento russo na cidade de Zaporíjia na Ucrânia, confirma o governador Ivan Fedorov no Telegram.

    Volodymyr Zelensky também condenou este ataque das forças russas, adiantando que as operações de resgate continuam a decorrer. “Eles têm prazer em matar pessoas”, refere o chefe de Estado ucraniano, reforçando o apelo aos aliados para um aumento de apoio militar.

    “Cada um destes ataques russos não só mata pessoas e destrói vidas, como também destrói o significado de quaisquer palavras sobre a alegada falta de conversações com a Rússia”, escreve.

  • Negociação? Tem de ser Trump a avançar, diz Rússia

    A Rússia afirma que está pronta para um “diálogo” com os Estados Unidos, mas deixa claro: a iniciativa tem de partir da Casa Branca. Ainda o telefonema de Zelensky a Trump e os ataques a Belgorod.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Negociação? Tem de ser Trump a avançar, diz Rússia

  • Novos ataques da Rússia: "Kiev está em chamas"

    Em destaque na imprensa ucraniana, os ataques russos da última hora, nomeadamente à capital. Ainda as declarações de Zelensky em Budapeste e as consequências da eleição de Trump para a guerra.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Novos ataques da Rússia: “Kiev está em chamas”

  • Com acesso ilimitado à internet na Europa, militares norte-coreanos que combatem na Ucrânia estarão a "devorar" pornografia

    Militares norte-coreanos que lutam na Europa estão a “devorar” pornografia, diz cronista do Financial Times. Pentágono não desmente nem confirma, estando preocupado com “assuntos mais sérios”.

    Com acesso ilimitado à internet na Europa, militares norte-coreanos que combatem na Ucrânia estarão a “devorar” pornografia

  • Zelensky chega a Budapeste para reunião da Comunidade Política Europeia

    Volodymyr Zelensky chegou a Budapeste na manhã desta quinta-feira. O Presidente ucraniano está na capital húngara para uma reunião da Comunidade Política Europeia.

    O encontro foi criado pelo Presidente francês Emmanuel Macron – lançado após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia como um espaço de discussão para enfrentar conjuntamente os desafios continentais, explica a BBC.

    A reunião decorre num momento de incerteza para a Ucrânia e a Europa, depois de Trump ter vencido as eleições presidenciais dos EUA.

  • Ataques russos à Ucrânia nas últimas horas causaram duas mortes e 13 feridos

    Os ataques russos contra a Ucrânia mataram duas pessoas e feriram 13 no último dia, informaram as autoridades regionais esta quinta-feira, citadas pelo The Kyiv Independent.

    Em Kherson, 21 povoações foram atacadas pela Rússia. Uma pessoa morreu e oito ficaram feridas em resultado das ofensivas, informou o governador Oleksandr Prokudin.

    Na cidade ucraniana de Sumy, uma pessoa foi morta e outra ficou ferida. Como informado, a Rússia lançou um ataque em massa com drones em Kiev, ferindo duas pessoas. O alerta de ataque aéreo na capital da Ucrânia durou oito horas, enquanto as defesas aéreas abateram mais de 30 drones.

  • Primeiro-ministro da Ucrânia diz que país espera "passos claros e rápidos" da liderança de Trump em relação ao apoio à guerra

    A Ucrânia está otimista, de forma cautelosa, em relação à continuidade do apoio dos EUA sob a nova presidência de Donald Trump e espera “passos claros e rápidos” da nova liderança, segundo afirmou esta quarta-feira Denys Shmyhal, primeiro-ministro ucraniano.

    “Donald Trump é um líder forte, não há dúvida disso”, disse Shmyhal, presente no Fórum Económico Internacional de Kiev, citado pelo The Kyiv Independent.

  • Trump vai acabar as guerras com um telefonema?

    Donald Trump prometeu acabar com as guerras num ápice. Como é que a sua eleição altera a geopolítica mundial? Jorge Rodrigues, coordenador de Risco Geopolítico da Porto Business School, é o convidado.

    Trump vai acabar as guerras com um telefonema?

  • Moscovo aconselha Ocidente a promover negociações sobre a guerra

    O chefe do Conselho de Segurança russo, Sergei Shoigu, disse esta quinta-feira que o Ocidente deve promover negociações para evitar a “destruição do povo ucraniano”.

    “Agora que a situação não é favorável ao regime de Kiev, o Ocidente tem uma escolha: continuar o financiamento [à Ucrânia] e a destruição do povo ucraniano ou admitir as realidades existentes e começar a negociar”, disse Shoigu, numa reunião de oficiais de segurança dos países vizinhos da Rússia.

    Em Kiev surgem receios sobre o apoio de Washington com a nova administração de Donald Trump.

  • Putin e responsáveis políticos da Rússia terão parabenizado Trump "por intermédio de pessoas conhecidas"

    Oficialmente não houve contactos, mas Putin e outros responsáveis políticos da Rússia terão felicitado Donald Trump pela sua eleição “por intermédio de pessoas conhecidas”, noticia a agência noticiosa russa independente Verstka, uma informação que está a ser divulgada pelo jornal ucraniano The Kyiv Independent.

    Além de Putin, também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, e o vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev, terão enviado felicitações Trump.

    Ontem, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse não ter conhecimento de quaisquer planos de Vladimir Putin para dar os parabéns a Donald Trump. Peskov, citado pela Reuters, afirmou que Moscovo estava a analisar as afirmações dos responsáveis norte-americanos sobre a Rússia.

  • Rússia lança ataque com drones a Kiev

    Nas últimas horas a Rússia lançou um ataque com drones em Kiev, tendo provocado várias explosões nos arredores da cidade, segundo noticia o jornal The Kyiv Independent.

    A administração militar de Kiev explicou que o ataque provocou danos consideráveis num edifício residencial, no distrito de Holosiyvski, e ainda um incêndio causado pela queda dos destroços.

1 de 2