Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Poderá acompanhar os acontecimentos mais recentes neste novo link.

  • Ponto da situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Passaram 587 dias desde que as forças russas invadiram o território ucraniano e a NATO avisou que o Ocidente está a ficar sem munições para enviar para a Ucrânia. “Precisamos de grandes volumes. A economia ‘mesmo a tempo’ e de ‘apenas o suficiente’ que construímos juntos em 30 anos é ótima para muitas coisas. Mas não para as forças armadas quando há uma guerra em curso”, disse o almirante Rob Baeuer, o mais alto responsável militar da organização.

    A tarde e o início da noite foram também marcadas pelo alerta do presidente do Conselho Europeu, que classificou como “tarefa urgente” a revisão do orçamento comunitário plurianual, prevendo 50 mil milhões para a reconstrução da Ucrânia.

    Além disso, Charles Michel disse ainda que quer ‘luz verde’ dos líderes à abertura de negociações formais para adesão da Ucrânia e Moldávia à União Europeia (UE), insistindo no “claro incentivo” para alargamento em 2030.

    • Joe Biden falou hoje com os líderes da União Europeia e da NATO e voltou a sublinhar o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, adiantou a Casa Branca. Os contactos incluíram a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o chanceler alemão Olaf Scholz.
    • A Presidente moldava, Maia Sandu, reafirmou esta terça-feira em Lisboa o apelo para que o Ocidente mantenha o apoio à Ucrânia, salientando que os soldados ucranianos também estão a defender a Moldávia.
    • Um ataque russo à região de Kherson, no sul da Ucrânia, fez um morto — um homem de 69 anos — e sete feridos, anunciou o governador, segundo a Sky News.
    • O Ministério da Defesa da Bielorrússia anunciou que deu início a treinos para avaliar a prontidão do combate do seu exército. Segundo a agência Reuters, citado pelo The Guardian, os exercícios serão feitos nas regiões de Minsk e Vitebsk, envolvendo equipamento militar e aviação.

    • O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse, numa chamada com o Grupo dos Sete (G7) e os líderes da NATO, que o país apoiará a Ucrânia “durante o tempo que for necessário”, citado pela Sky News.
    • O Reino Unido e a NATO alertaram para o facto de o Ocidente estar a ficar sem munições para enviar à Ucrânia. “Precisamos de grandes volumes. A economia ‘mesmo a tempo’ e de ‘apenas o suficiente’ que construímos juntos em 30 anos é ótima para muitas coisas. Mas não para as forças armadas quando há uma guerra em curso”, disse o almirante Rob Baeuer, o mais alto responsável militar da organização.
    • O Tribunal Constitucional da Moldávia anunciou que os membros do antigo partido pró-Rússia Shor — banido em junho — podem concorrer como candidatos independentes ou por outros partidos às eleições locais.
    • Rússia pede nove anos e meio de prisão para a jornalista que protestou contra a guerra em direto na televisão. Em março, a jornalista russa Marina Ovsiannikova invadiu noticiário para contestar contra a invasão da Ucrânia. Segundo o site de notícias independentes Mediazona, citado pelo The Guardian, a acusação russa exigiu que a jornalista fosse a julgamento pelo crime de distribuição de “notícias falsas”.
    • A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que Joe Biden estava “interessado em tranquilizar aliados sobre apoio contínuo à Ucrânia, após as recentes decisões do Congresso”, cita o The Guardian.
    • O líder da NATO, Jens Stoltenberg, disse ainda que achou este telefonema “positivo”, tendo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, acrescentado que os aliados “estão unidos”.
    • Um soldado ucraniano está acusado de ter assassinado dois colegas na noite desta segunda-feira, em Kiev.Segundo o comunicado publicado pelo Ministério Público ucraniano no seu website, “um militar das Forças Armadas estava na capital a beber álcool com dois colegas após um serviço diário”.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deslocou-se hoje à frente nordeste e inspecionou tanques e blindados ocidentais.
    • O Ministério de Defesa russo disse ter abatido um míssil ucraniano, junto à costa da Crimeia, revela a Sky News.
    • O Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou o embaixador russo da Moldávia, como forma de “protesto”, devido à “pressão dos meios de comunicação de língua russa”, avançou a agência RIA, citada pela Sky News.
    • A cervejaria Carlsberg anunciou que colocou um fim aos acordos de licença para as suas marcas na Rússia, após o país ter adquirido “ilegitimamente” as oito fábricas da empresa dinamarquesa e os seus 8.400, em julho.
    • A cadeia de fast food Burger King continua a funcionar na Rússia, apesar de, em março do ano passado, ter afirmado que se ia retirar, devido à invasão da Ucrânia, revelou a Sky News.
    • Os propagandistas do Kremlin lançaram uma campanha para apagar a letra “Z”, avançou a agência Nexta.
    • A Coreia do Norte criticou um relatório publicado pelo Departamento da Defesa dos Estados Unidos da América, que descreveu o país como “ameaça persistente”, assim como o Irão. O ministro da Defesa, em declarações, à agência norte-coreana KCNA, citado pela Sky News, condenou ainda o relatório, por ter afirmado que a Rússia “representa a ameaça nuclear, biológica e química mais grave a curto prazo”, enquanto que a China é “o desafio mais abrangente e urgente” para os EUA.

    • O presidente do Conselho Europeu classifica a revisão do orçamento comunitário plurianual como uma “tarefa urgente”, prevendo 50 mil milhões para reconstrução da Ucrânia, e considera que a UE tem de “fazer a sua parte” ao apoiar Kiev.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que “nas próximas semanas” continuará a “trabalhar ativamente com os parceiros, para garantir que os guerreiros tenham mais armas e munições, especialmente defesa aérea”. “Isto é o mais importante”.
    • O presidente do Conselho Europeu quer, na cimeira europeia de dezembro, ‘luz verde’ dos líderes à abertura de negociações formais para adesão da Ucrânia e Moldávia à União Europeia (UE), insistindo no “claro incentivo” para alargamento em 2030.

  • Michel quer aval a negociações formais em dezembro e incentiva alargamento em 2030

    O presidente do Conselho Europeu quer, na cimeira europeia de dezembro, ‘luz verde’ dos líderes à abertura de negociações formais para adesão da Ucrânia e Moldávia à União Europeia (UE), insistindo no “claro incentivo” para alargamento em 2030.

    “Dezembro deste ano será um momento importante. Será uma reunião difícil, um Conselho Europeu difícil e não subestimaria os desafios, mas a Comissão deverá publicar um relatório nas próximas semanas […] e o Conselho Europeu de dezembro deverá tomar algumas decisões sobre a Ucrânia, sobre a Moldávia, se abrimos negociações”, disse Charles Michel, numa entrevista à agência Lusa e outros meios europeus em Bruxelas.

    Dias antes de um Conselho Europeu informal realizado, na sexta-feira, em Granada pela presidência espanhola da UE e focado em reformas institucionais com vista ao alargamento do bloco, o responsável disse também esperar decisões em dezembro “sobre alguns dos países dos Balcãs Ocidentais”, isto quando se prevê para início de novembro relatórios do executivo comunitário sobre o cumprimento das reformas exigidas pelos países candidatos.

    Caberá então ao Conselho Europeu, em dezembro, “ver o que é que o relatório que a Comissão vai apresentar vai colocar em cima da mesa”, acrescentou Charles Michel.

    “Demos sinais claros nos últimos meses quando decidimos dar à Ucrânia o estatuto [de país candidato]. Enviámos uma mensagem clara não só do Conselho Europeu, mas também de muitos líderes a título individual, de que precisamos de acelerar o processo e de fazer os esforços necessários e o facto de que, na sexta-feira, […] todo o Conselho Europeu irá discutir o futuro da UE tendo em conta a perspetiva deste alargamento é, penso eu, um sinal muito forte”, elencou.

  • Zelensky promete continuar a trabalhar "ativamente com parceiros" para conseguir "armas e munições"

    No seu discurso diário, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que “nas próximas semanas” continuará a “trabalhar ativamente com os parceiros, para garantir que os guerreiros tenham mais armas e munições, especialmente defesa aérea”. “Isto é o mais importante”.

    No 587.º dia de guerra, o Presidente esteve na região de Kharkiv, a conhecer as “necessidades específicas das unidades de combate” e a “premiar os guerreiros que se destacaram”.

    Além disso, teve reuniões com responsáveis pela defesa, tendo discutido a “proteção contra os bombardeamentos russos”, entre outras questões.

    “É extremamente importante que Kharkiv, apesar de tudo, não apenas resista, mas ajude a manter forte todo o nosso Oriente. Uma cidade orgulhosa e brilhante que será sempre uma cidade de força para a Ucrânia e para toda a Europa”, declarou.

  • Revisão do orçamento da UE é “tarefa urgente” para apoiar a Ucrânia

    O presidente do Conselho Europeu classifica a revisão do orçamento comunitário plurianual como uma “tarefa urgente”, prevendo 50 mil milhões para reconstrução da Ucrânia, e considera que a UE tem de “fazer a sua parte” ao apoiar Kiev.

    “A curto prazo, precisamos de resolver a revisão intercalar do Quadro Plurianual. Esta é uma tarefa urgente que temos em cima da mesa, […] mas estamos a trabalhar discretamente e espero que consigamos, de forma eficiente, construir alguns compromissos para algum consenso sobre este importante tema”, afirmou Charles Michel, numa entrevista à agência Lusa e outros meios europeus em Bruxelas.

    Dias antes de um Conselho Europeu informal realizado, na sexta-feira, em Granada pela presidência espanhola da União Europeia (UE) e focado no apoio comunitário à Ucrânia e na questão orçamental, o responsável salientou que o bloco tem de “fazer a sua parte”.

    “Penso que é muito importante fazermos a nossa parte e o nosso trabalho e é isso que estamos a fazer. A revisão do Quadro Financeiro Plurianual é a ocasião para mostrarmos claramente que apoiamos o mecanismo para a Ucrânia. […] Esta deve ser uma prioridade […] para deixar claro que apoiamos a Ucrânia a longo prazo”, salientou Charles Michel, quando questionado pela Lusa nesta entrevista.

    O assunto deverá também ser abordado na cimeira europeia de outubro, mas as discussões mais intensas deverão acontecer em dezembro.

    Recordando as negociações de quatro dias e quatro noites sobre o orçamento da UE a longo prazo para 2021-2027 em julho de 2020, quando se aprovou um plano de recuperação assente numa emissão de dívida conjunta inédita, Charles Michel comparou: “Fizemo-lo e foi um sinal muito importante […] e talvez agora seja necessário ter mais de quatro dias e quatro noites, talvez cinco ou seis dias”.

    De acordo com fontes europeias, a parte mais difícil nas negociações orçamentais não é referente ao apoio a Kiev, que gera consenso entre os 27, mas sim sobre as outras prioridades europeias e como as financiar.

    “Em todo o caso será necessário apoiar – e nós apoiaremos – a reconstrução da Ucrânia, o que será dispendioso não só para a UE, mas também para os parceiros”, concluiu Michel.

  • Coreia do Norte critica EUA por acusar o país de ser uma "ameaça persistente"

    A Coreia do Norte criticou um relatório publicado pelo Departamento da Defesa dos Estados Unidos da América, que descreveu o país como “ameaça persistente”, assim como o Irão.

    O ministro da Defesa, em declarações, à agência norte-coreana KCNA, citado pela Sky News, condenou ainda o relatório, por ter afirmado que a Rússia “representa a ameaça nuclear, biológica e química mais grave a curto prazo”, enquanto que a China é “o desafio mais abrangente e urgente” para os EUA.

  • Propagandistas do Kremlin lançam campanha para apagar símbolos com a letra "Z"

    Os propagandistas do Kremlin lançaram uma campanha para apagar a letra “Z”, avançou a agência Nexta. O que outrora foi um símbolo de “orgulho” para os patriotas russos — por representar a invasão da Ucrânia —, agora é considerado “mau” e “uma falsificação de relações públicas”.

    Tudo começou com o lançamento do canal “Mundo Russo”, do político russo Alexandr Dugin, que disse que o símbolo “Z” “não significava nada”. “Os russos não deviam morrer pelo ‘Z’, mas pela ‘Santa Rússia”, divulgou a agência.

    Esta crítica acabou por se propagar para outros meios de propaganda russos que referiram que as letras “Z” e “V” “indicam a derrota e a condição vergonhosa do exército russo ou mesmo iniciais do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky”.

  • Burger King continua a funcionar na Rússia, apesar de ter anunciado que se ia retirar

    A cadeia de fast food Burger King continua a funcionar na Rússia, apesar de, em março do ano passado, ter afirmado que se ia retirar, devido à invasão da Ucrânia, revelou a Sky News.

    O processo, no entanto, não foi tão fácil quanto isso. A empresa revelou ter passado por diversos obstáculos, visto que o seu franchise principal “se recusou” a encerrar os estabelecimentos.

    No entanto, de acordo com os relatórios a que a Sky News teve acesso, a cadeia continua a funcionar normalmente.

    À BBC, a Restaurant Brands International (RBI), que detém uma participação de 15% das ações do Burger King, disse não ter “novas atualizações” da saída “neste momento”.

  • Cervejaria Carlsberg põe fim à produção e comercialização de produtos na Rússia

    A cervejaria Carlsberg anunciou hoje que colocou um fim aos acordos de licença para as suas marcas na Rússia, após o país ter adquirido “ilegitimamente” as oito fábricas da empresa dinamarquesa e os seus 8.400, em julho.

    Segundo a Sky News, a marca informou a sua filial russa, Baltika, de que tinha parado com a produção, comercialização e venda dos produtos na Rússia.

    “Atualmente, não vemos qualquer caminho para uma solução negociada para a saída da Rússia. Recusamo-nos a ser forçados a um acordo em condições inaceitáveis”, disse num comunicado.

  • Rússia convoca embaixador da Moldávia e bloqueia entrada de cidadãos moldavos

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou hoje o embaixador russo da Moldávia, como forma de “protesto”, devido à “pressão dos meios de comunicação de língua russa”, avançou a agência RIA, citada pela Sky News.

    A agência Reuters avançou ainda que, além disto, a Rússia bloqueou a entrada de vários cidadãos moldavos, que “estavam diretamente envolvidos na restrição à liberdade de expressão e de direitos dos jornalistas russos na Moldávia”. O Ministério, contudo, não revelou a identidade das pessoas banidas.

  • Rússia diz ter abatido míssil ucraniano na Crimeia

    O Ministério de Defesa russo disse ter abatido um míssil ucraniano, junto à costa da Crimeia, revela a Sky News.

    Segundo a mesma fonte, o míssil Neptuno foi abatido na região noroeste do Mar Negro. A Ucrânia ainda não comentou as declarações.

  • Zelensky inspeciona tanques e ministro da Defesa russo garante que Forças Armadas "debilitaram consideravelmente" potencial bélico ucraniano

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deslocou-se hoje à frente nordeste e inspecionou tanques e blindados ocidentais.

    Zelensky esteve em Kupiansk-Liman, uma das zonas de combate mais ativas na linha da frente, no nordeste da Ucrânia, onde visitou várias brigadas para obter informações sobre a situação no campo de batalha e as necessidades dos soldados.

    Em paralelo, avaliou junto de uma unidade de tanques da 21ª brigada mecanizada separada o equipamento transferido ao Exército ucraniano pelo Ocidente, em particular os tanques Leopard-2 e os veículos de combate de infantaria suecos CV-90.

    epa10897312 A handout photo made available by Ukraine's Presidential Office shows President Volodymyr Zelensky (C) with Ukrainian servicemen during to his visit to military positions on the front line between Lyman and Kupiansk,  03 October 2023. Russian troops entered Ukrainian territory in February 2022, starting a conflict that has provoked destruction and a humanitarian crisis.  EPA/Office of President of Ukraine HANDOUT  HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES

    O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, considerou hoje que as Forças Armadas da Rússia “debilitaram consideravelmente” o potencial bélico da Ucrânia, ao infligirem um elevado número de baixas e destruição de material bélico.

    Shoigu destacou neste aspeto a zona de Liman, onde horas depois surgiu Zelensky.

  • Soldado ucraniano acusado de matar a tiro dois colegas em Kiev

    Um soldado ucraniano está acusado de ter assassinado dois colegas na noite desta segunda-feira, em Kiev.

    Segundo o comunicado publicado pelo Ministério Público ucraniano no seu website, “um militar das Forças Armadas estava na capital a beber álcool com dois colegas após um serviço diário”.

    “Na sequência de um conflito súbito, o suspeito disparou sobre os dois soldados com armas de serviço. De seguida, tentou abandonar o local do crime”, acrescentou.

    As autoridades detiveram-no mais tarde, tendo também apreendido a espingarda com que assassinou os colegas. Ainda está a ser decidido se o soldado aguardará pelo julgamento em liberdade ou prisão preventiva.

    A investigação está a ser conduzida pelo Departamento de Pechersk da Direção Principal da Polícia Nacional em Kiev.

  • Biden estava "interessado em tranquilizar aliados sobre o apoio contínuo à Ucrânia", garante Giorgia Meloni

    Ainda sobre a chamada que o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) teve com o G7 e os líderes da NATO, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que Joe Biden estava “interessado em tranquilizar aliados sobre apoio contínuo à Ucrânia, após as recentes decisões do Congresso”, cita o The Guardian.

    O líder da NATO, Jens Stoltenberg, disse ainda que achou este telefonema “positivo”, tendo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, acrescentado que os aliados “estão unidos”.

  • Rússia pede nove anos de prisão para a jornalista que protestou contra a guerra em direto na televisão

    “Parem com a guerra, não acreditem na propaganda, eles estão a mentir-vos”. Em março, a jornalista russa Marina Ovsiannikova invadiu um programa de televisão em direto para contestar contra a guerra na Ucrânia. Não teve outro remédio senão exilar-se, tendo sido detida, cinco meses depois. Agora pode mesmo enfrentar nove anos e meio de prisão.

    Jornalista interrompe noticiário russo com cartaz contra a guerra: “Não acreditem na propaganda”

    Segundo o site de notícias independentes Mediazona, citado pelo The Guardian, a acusação russa exigiu que a jornalista fosse a julgamento pelo crime de distribuição de “notícias falsas”. Isto é, por fazer declarações sobre a guerra na Ucrânia que discordem com as do Kremlin.

    Esta acusação está também relacionada com um protesto que Marina Ovsiannikova fez em julho do ano passado, em frente ao Kremlin, onde chamou “assassino” a Vladimir Putin e “fascistas” aos seus soldados.

    O processo judicial contra a jornalista vem a propósito da lei, promulgada após a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, que penaliza declarações contra os militares e governo russo.

  • Tribunal Constitucional da Moldávia permite que membros de antigo partido pró-Rússia concorram a eleições

    O Tribunal Constitucional da Moldávia anunciou hoje que os membros do antigo partido pró-Rússia Shor — banido em junho — podem concorrer como candidatos independentes ou por outros partidos às eleições locais.

    A notícia foi avançada pela agência Reuters, que disse que a decisão do Tribunal surgiu após várias queixas dos membros do partido fundado por Ilan Shor, que está neste momento exilado por ter sido acusado pelo governo de “destabilizar o país”.

    No momento do anúncio da decisão, um membro do tribunal, Sherghei Tucan, disse que “não havia critérios objetivo” para não autorizar que os antigos militantes do Show concorressem às eleições e que esta ideia era “demasiado vaga”.

    Entretanto, os aliados do partido Shor já criaram outro movimento, Chance, e juntaram-se ao Revival, que tem ideais idênticos.

  • Quem vai suceder a Prigozhin? "Troshev é escolha segura para ser marioneta de Putin"

    Quem será o novo líder do Grupo Wagner? Daniela Nunes aponta para “o ex-comandante Andrei Troshev”, uma vez que o filho de Prigozhin “pode seguir o pai e tornar-se uma ameaça para o Kremlin”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Quem vai suceder a Prigozhin? “Troshev é escolha segura para ser marioneta de Putin”

  • NATO avisa que Ocidente está a ficar sem munições para enviar à Ucrânia

    O Reino Unido e a NATO alertaram hoje para o facto de o Ocidente estar a ficar sem munições para enviar à Ucrânia.

    O almirante Rob Baeuer, o mais alto responsável militar da organização, aproveitou o Fórum de Segurança de Varsóvia para anunciar que os governos e fabricantes de material defensivo estão a “aumentar a produção a um ritmo mais elevado”, cita o The Guardian.

    “Precisamos de grandes volumes. A economia ‘mesmo a tempo’ e de ‘apenas o suficiente’ que construímos juntos em 30 anos é ótima para muitas coisas. Mas não para as forças armadas quando há uma guerra em curso”, disse, acrescentando que “o fundo já está a vista”, com a Ucrânia a disparar tantas munições contra as ofensivas russas.

  • Reino Unido promete apoiar Ucrânia "durante o tempo que for necessário"

    O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse hoje, numa chamada com o Grupo dos Sete (G7) e os líderes da NATO, que o país apoiará a Ucrânia “durante o tempo que for necessário”, cita a Sky News.

    Sunak “sublinhou a assistência militar, humanitária e económica que o Reino Unido tem vindo a prestar à Ucrânia e salientou que esse apoio se manterá durante o tempo que for necessário”, avançou o porta-voz, num comunicado, citado pelo The Guardian.

    “Os líderes concordaram que [Vladimir] Putin cometeu um erro de cálculo estratégico ao invadir a Ucrânia e apontaram as perdas russas no campo de batalha e a perda de capacidade como prova disso”, acrescentou ainda.

    Sunak terá ainda expressado a sua “desilusão profunda” com a decisão de Moscovo em sair do acordo da exportação de cereais ucranianos pelo Mar Negro.

  • Bielorrússia dá início a treinos de prontidão de combate do exército

    O Ministério da Defesa da Bielorrússia anunciou hoje que deu início a treinos para avaliar a prontidão do combate do seu exército.

    Segundo a agência Reuters, citado pelo The Guardian, os exercícios serão feitos nas regiões de Minsk e Vitebsk, envolvendo equipamento militar e aviação.

    “As tropas marcharão o mais rapidamente possível para as áreas designadas, seguindo-se a execução de padrões normativos sobre os temas de treino de combate”, descreveu o Ministério.

    Estes treinos militares podem causar preocupação à Ucrânia, visto que foram os mesmos que permitiram que a Rússia utilizasse o território para preparar os militares para a invasão da Ucrânia.

    Ainda assim, Minsk já negou qualquer intenção de conflito com a Ucrânia, assim como com a Polónia e os Países Bálticos.

1 de 2