Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Termina aqui este liveblog que acompanhou a apresentação do programa do Governo em conferência de imprensa, realizada por Mariana Vieira da Silva.

    Pode consultar o documento aqui: programaXXIIIGC

    Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Saída de Costa a meio do mandato "não é uma questão", garante ministra

    Mariana Vieira da Silva referiu-se desta forma à questão trazida pelo Presidente da República sobre a eventual vontade de António Costa só se manter como primeiro-ministro até 2024.

    Saída de Costa a meio do mandato “não é uma questão”, garante ministra

  • Alterações à lei laboral não voltam à concertação. UGT não admite alterações no pacote que seguir para AR

    Ministra não esclareceu se medidas negociadas à esquerda vão manter-se na Agenda que seguir para o Parlamento. UGT avisa: não será admissível que documento seja alterado sem ir à concertação social.

    Alterações à lei laboral não voltam à concertação. UGT não admite alterações no pacote que seguir para AR

  • Partidos criticam programa por não se adaptar à realidade pós-guerra e dizem ser copy paste, vazio e propaganda

    O programa do Governo foi entregue esta sexta-feira e a oposição vê nele um documento não adaptado à realidade atual.

    Partidos criticam programa por não se adaptar à realidade pós-guerra e dizem ser copy paste, vazio e propaganda

  • Marcelo sobre o programa do Governo: é "para quatro anos e meio"

    “Já disse o que tinha a dizer”: Marcelo recusa voltar a comentar duração de mandato de Costa. Sobre alterações no programa do Governo pela guerra, o Presidente da República indicou que era “evidente”.

    Marcelo sobre o programa do Governo: é “para quatro anos e meio”

  • PS confronta PSD: Programa do Governo é em 99,5% igual ao programa eleitoral do PS. PSD "aparentemente" não o leu na campanha

    “Aparentemente o PSD nem sequer leu o programa eleitoral do PS durante a campanha eleitoral”, comenta PS, numa reação ao que o PSD disse de não ter lido, ainda, programa do Governo.

    PS confronta PSD: Programa do Governo é em 99,5% igual ao programa eleitoral do PS. PSD “aparentemente” não o leu na campanha

  • PSD aponta falta de "espírito reformista" para resolver problemas estruturais

    Numa primeira reação ao programa do Governo, Duarte Pacheco, deputado do PSD, diz que “a repetir aquilo que se fez dificilmente” haverá “resultados diferentes”.

    PSD aponta falta de “espírito reformista” para resolver problemas estruturais

  • Modelo de coordenação do PRR "é exatamente o mesmo"

    “A coordenação do PRR e dos quadros comunitários estava no Ministério do Planeamento” no anterior executivo “e continua com quem tem a pasta do Planeamento neste Governo”, realçou Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa na qual apresentou o programa do Governo.

    No anterior executivo, havia um ministro do Planeamento, Nelson de Souza. No XXIII Governo Constitucional, o atual, há um secretário de Estado do Planeamento, Eduardo Pinheiro, integrado no Ministério da Presidência.

    Mariana Vieira da Silva defendeu que “a interação do ministro coordenador com todos os ministros que desenvolvem políticas públicas que são beneficiárias dos fundos estruturais continua como até aqui a ser feita de forma permanente”.

    “A coordenação setorial também continua a ser feita como até aqui pelo Ministério da Economia quando diz respeito às políticas económicas; pelo Ministério do Trabalho, ou da Educação ou Ciência quando diz respeito às políticas sociais ou de qualificações; ou pelo Ministério do Ambiente relativamente a políticas ambientais”, apontou.

    Mariana Vieira da Silva reforçou em seguida que o modelo de coordenação do PRR “é exatamente o mesmo que era até aqui”.

    O Governo garante que vai promover um simplex dos fundos europeus, marcando como prioritário a execução dos programas de apoio.

  • Objetivo de salário mínimo de 900 euros em 2026 "está definido" e "procuraremos salvaguardar"

    Já estava no programa eleitoral e é agora assumido como compromisso do Governo. O salário mínimo nacional é para chegar pelo menos aos 900 euros em 2026.

    “O objetivo de fazer o salário mínimo nacional de evoluir para 900 euros está definido e procuraremos salvaguardar”, garantiu, na conferência de imprensa Mariana Vieira da Silva. “E esse é o propósito desta legislatura. O resto do acordo de rendimento, previsto para que seja lançado num contexto de evolução da produtividade e evolução económica, será feito, preservando o da evolução do salário mínimo nacional”, assegurou a ministra da Presidência.

    O Governo inscreve no seu programa a promoção de negócios em sede de concertação social para um acordo de médio prazo de melhoria dos rendimentos, dos salários e da competitividade, onde conste “a trajetória plurianual de atualização real do salário mínimo nacional, de forma faseada, previsível e sustentada, evoluindo em cada ano em função da dinâmica do emprego e do crescimento económico, com o objetivo de atingir pelo menos os 900 euros em 2026”.

  • Linha de TGV Lisboa a Porto e novos comboios de longo curso, mas nem uma palavra sobre aeroporto

    O programa reafirma os projetos do Programa Nacional de Investimento na ferrovia, incluindo a criação de um eixo de alta velocidade e elevada capacidade entre Lisboa e todo corredor norte-atlântico até à Galiza. Está ainda previsto o lançamento do concurso para comboios de longo curso com o objetivo de dar consolidar capacidade industrial ferroviária em Portugal.

    O programa é omisso sobre a nova solução aeroportuária para Lisboa, cuja decisão foi atirada para esta legislatura pela realização de uma avaliação ambiental estratégica que compara várias localizações.

  • Governo compromete-se a criar 20.000 vagas em creches

    Executivo quer criar, esta legislatura, 20.000 novos lugares nas creches e modernizar 18.000. Compromisso é mais ambicioso do que o que o PS inscreveu no programa eleitoral.

    Governo compromete-se a criar 20.000 vagas em creches

  • IRS. Governo vai corrigir penalização fiscal dos aumentos salariais nos rendimentos mais baixos

    O Governo compromete-se a corrigir “elementos de regressividade” no IRS que têm travado aumentos salariais nos rendimentos acima do salário mínimo nacional e do mínimo de existência. O objetivo é eliminar a penalização por via fiscal dos rendimentos que são aumentados e que ultrapassam o mínimo de existência até ao qual estão isentos de pagar imposto. Há ainda o compromisso de continuar a subir este mínimo de existência, em linha com o aumento do salário mínimo.

    O programa confirma as mexidas nos escalões do IRS para “desagravar os impostos sobre o rendimento das classes médias e assegurar uma maior equidade no tratamento de todos os tipos de rendimentos”

  • A conferência de imprensa de Mariana Vieira da Silva terminou, tendo explicado as principais metas do programa do Governo.

    Pode rever a conferência no vídeo.

  • Metas para a Defesa mantêm-se, ritmo é que pode ser diferente

    No que diz respeito à defesa, há duas dimensões, segundo Mariana Vieira da Silva: “O objetivo para fim deste período mantém-se, o ritmo é que pode ser alterado, o que está a ser acompanhado na NATO e pela ministra da Defesa”.

    No programa do Governo mantém-se a intenção que já constava no programa eleitoral do PS “de aumentar a despesa em Defesa”, embora tenham desaparecido as metas propostas de “um rácio entre 1,66% e 1,98% do PIB em 2024”.

  • Governo acredita ter condições de cumprir metas do programa de estabilidade

    O programa de estabilidade quando foi revisto sofreu o impacto negativo da Ucrânia e o positivo que foi o ponto de partida conseguido com 2021. “Não faria sentido decidirmos que esse ponto de partida não influenciava em nada o nosso caminho, porque influencia e muito”, explicou Mariana Vieira da Silva.

    Por isso, assume que “o cenário base de que parte o programa de estabilidade prevê que apesar da situação que vivemos seja possível alcançar este nível da dívida e esse mantém-se o objetivo do Governo. Os objetivos também dependem de um conjunto de outras coisas que podem acontecer durante os próximos quatro anos, mas do nosso ponto de vista faz sentido poder dizer que temos condições para manter as metas da convergência, as metas da dívida e do défice que aqui apresentamos”.

    Segundo o programa de estabilidade, a dívida pública este ano ficará nos 120,8%, em 2023 nos 115,4%. Em 2026 deverá ficar nos 101,9%.

  • Medidas de respostas à crise provocada pela guerra serão vertidas no OE. Acompanhamento é semanal

    O Governo adaptará as respostas às crises consoante as necessidades. A evolução é semanal, agora também em relação à crise energética e relativa à guerra.

    Mariana Vieira da Silva garante que “Portugal já tomou medidas significativas na área da energia e apoio às famílias, mas a evolução da situação, a sua duração e a forma como a situação evolui “implicarão novas medidas e o Governo tem trabalhado e retomará esse trabalho”.

    Mariana Vieira da Silva garante que “necessariamente o Orçamento do Estado para 2022 terá de incluir o orçamento para estas respostas e elas terão de existir. Quase nunca tivemos uma semana que não tenham sido apresentados apoios e é o ritmo que se espera de acompanhamento permanente desta situação é um dos temas a par da evolução da Covid, o Conselho de Ministros faz avaliação semanal procurando adaptar resposta aos problemas que temos”.

  • Governo "mantém a decisão de lançar debate" sobre semana de quatro dias de trabalho

    Sobre a semana de quatro dias, a ministra diz que se “mantém a decisão de lançar esse debate”.

    O cenário base de que parte o programa de estabilidade prevê que seja possível alcançar o nível da dívida previsto. “temos condições para manter as metas de convergência, da dívida e do défice”.

  • Para Governo a questão de a legislatura ficar a meio "não é uma questão". Compromissos são até 2026

    A legislatura dura quatro anos e seis meses. E, segundo Mariana Vieira da Silva, “os compromissos que assumimos aqui são para essa duração e o Governo como um todo compromete-se a estes compromissos até 2026. As respostas são dadas quando as perguntas existem e para o Governo a questão que colocou não é uma questão”.

  • Agenda do Trabalho Digno está "em condições de voltar a ser discutida" na AR e não deve voltar à concertação

    Sobre a chamada “agenda do trabalho digno”, e questionada se esta vai voltar a ser discutida na concertação social, Mariana Vieira da Silva diz que a agenda foi alvo de “fortíssimo debate” em sede de concertação social” e que estará em condições de ser discutida como está na Assembleia da República, para ser aprovada, sem voltar à concertação social. “A perceção que temos é que o seu conteúdo está pronto para voltar a ser aprovado, o que não significa que o diálogo social em torno destes temas não deva continuar”, defendeu.

    A proposta entregue está “em condições de voltar a ser discutida na Assembleia da República”, considera, salientando que o diálogo na concertação social pode continuar durante esse processo de discussão.

  • Medidas para respostas de emergência serão divulgadas noutro momento

    O programa do Governo “dificilmente tem capacidade de responder a medidas de emergência cujos detalhes não são conhecidos”. Essas respostas estão nomeadamente no Orçamento do Estado, realçou Mariana Vieira da Silva.

    O que se espera, realça, é que “a resposta de emergência não ponha em causa a resposta estrutural, sabemos que temos de fazer os dois caminhos, de médio e longo prazo e o de curto prazo”, mas diz que não fazia sentido estar a divulgar agora medidas de resposta a situação emergência de económica e social nomeadamente custos de energia. Mas mantém-se, diz, “toda a resposta estrutural de menor dependência combustíveis fosseis e menor capacidade de ser auto-suficiente”.

    A questão dos combustíveis, acrescentou, tem acompanhamento “permanente”

1 de 2