Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para abrir um novo onde iremos atualizar os desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia.

    Lukashenko diz que avisou Prigozhin duas vezes que estava em perigo de vida

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, está a ser pressionada a deixar o cargo depois de os meios de comunicação do país terem avançado que o marido é sócio de uma empresa que, mesmo depois da invasão na Ucrânia, mantém operações na Rússia.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, abordou “muitos assuntos importantes”, entre os quais a situação do corredor de cereais do mar Negro, numa reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, que se deslocou a Kiev.

    • O líder checheno, Ramzan Kadyrov, um dos principais aliados do Presidente russo, Vladimir Putin, expressou pesar pela presumível morte de Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo Wagner, considerando que este não viu “o quadro completo” da realidade da Rússia.

    • O ministro da Defesa da Ucrânia afirmou que o Grupo Wagner é agora uma força extinta e que a morte de Prigozhin enfraqueceu Vladimir Putin.

    • As autoridades russas avançaram que foram recuperados os corpos de 10 passageiros que morreram na sequência da queda do jato privado onde seguia Prigozhin. As caixas negras do avião também foram encontradas. Testes de ADN estão a ser realizados nos corpos.

    • A ministra da Defesa neerlandesa, Kajsa Ollongren, estimou que a formação dos primeiros pilotos ucranianos em aviões F-16 demorará “cerca de seis ou oito meses” antes de iniciarem missões contra a invasão russa.

    • Cinco países da União Europeia aliados da Ucrânia decidiram apelar em conjunto à extensão das restrições às importações de cereais ucranianos, para proteger os seus agricultores até ao fina do ano, anunciou o governo polaco.

    • As campas dos mercenários do Grupo Wagner foram vandalizadas num cemitério da região russa de Samara, mandado construir por Prigozhin.

    • Andrey Averyanov, o chefe dos serviços de inteligência russos, é suspeito de estar ligado à morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.

    • A Ucrânia vai finalmente receber dos aliados os desejados caças F-16 que, segundo o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, vão mudar “radicalmente” a contraofensiva de Kiev que decorre há já vários meses sem grandes resultados aparentes no campo de batalha.

    • O Presidente dos EUA falou sobre a morte do líder do Grupo Wagner e avançou que os EUA estão a investigar a queda do avião onde seguia Prigozhin.

  • Um morto em ataque russo a Nikopol, em Dnipro

    Uma pessoa morreu na sequência de um ataque russo à cidade de Nikopol, na região de Dnipro, na Ucrânia.

    De acordo com a Sky News, a vítima é um homem, civil, de 59 anos.

    Duas casas, uma linha elétrica, uma conduta de gás e um carro ficaram danificados.

  • Zelensky revela que conversou com Biden sobre os EUA treinarem os pilotos ucranianos para os F-16

    No seu discurso diário, o Presidente da Ucrânia revelou que no final do dia de quinta-feira teve uma conversa com Joe Biden. Os dois Presidentes discutiram como “reforçar ainda mais a liberdade” da Ucrânia, tendo chegado a um novo acordo: “A América vai juntar-se à formação de pilotos e engenheiros de F-16”, afirmou Zelensky. Os treinos vão começar em outubro. “Foi uma boa conversa”, disse.

    Zelensky continuou sobre as tarefas que os caças F-16 vão desempenhar. “Para a equipa internacional, trata-se de maximizar a expansão das missões de treino. Para os militares, trata-se de acelerar tanto quanto possível a preparação das infra-estruturas, de enviar pilotos e engenheiros para garantir a total prontidão da Ucrânia”, disse, acrescentando: ”Em suma, trata-se de aproximar o momento em que os F-16 nos ajudarão a manter afastados os terroristas russos.”

    O Presidente ucraniano avançou ainda que durante esta sexta-feira se encontrou em Kiev com o Ministro dos Negócios Estrangeiros turco para uma “reunião importante”. Entre os temas da discussão estiveram a segurança, o trabalho diplomático conjunto da Turquia e da Ucrânia, questões humanitárias fundamentais nas quais os dois países estão a trabalhar, o plano de paz de Zelensky e a preparação da Cimeira Mundial da Paz.

    “Falámos também sobre a situação que surgiu devido aos ataques cobardes da Rússia às exportações de cereais na região do Mar Negro. É óbvio que se trata de ataques à segurança global. São calculados. Têm por objetivo provocar crises em diferentes regiões do mundo”, acrescentou Zelensky.

  • Biden diz que EUA estão a tentar perceber como é que avião de Prigozhin caiu

    O Presidente dos EUA falou sobre a morte do líder do Grupo Wagner e avançou que os EUA estão a investigar a queda do avião onde seguia Prigozhin.

    De acordo com a Sky News, Joe Biden afirmou que os EUA estão a tentar “determinar com precisão” os motivos.

  • Envio de caças F-16 à Ucrânia vai mudar "radicalmente" a contraofensiva

    A Ucrânia vai finalmente receber dos aliados os desejados caças F-16 que, segundo o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, vão mudar “radicalmente” a contraofensiva de Kiev que decorre há já vários meses sem grandes resultados aparentes no campo de batalha.

    “Não há paridade no ar e isto complica muitos problemas que existem atualmente na frente. Assim que os F-16 aparecerem e forem usados pelas nossas Forças Armadas no seu máximo potencial, acreditem, a situação vai mudar radicalmente diante dos nossos olhos”, disse Oleksii Danilov em entrevista à Radio Liberty.

    A Noruega, Dinamarca e os Países Baixos prometeram fornecer estes equipamentos à Ucrânia. No entanto, segundo alertaram oficiais dos EUA e da NATO à CNN, é improvável que estejam ao serviço dos ucranianos antes do próximo ano.

    Noruega confirma que vai enviar aviões F-16 à Ucrânia

  • Chefe dos serviços de inteligência russos pode estar ligado à morte de Prigozhin

    Andrey Averyanov, o chefe dos serviços de inteligência russos, é suspeito de estar ligado à morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.

    Segundo a Sky News, fontes dos serviços secretos britânicos e ucranianos avançaram que estão a ser investigadas possíveis relações de Averyanov com o acidente de avião que matou Prigozhin.

  • Campas dos mercenários do Wagner vandalizadas em cemitério na Rússia

    As campas dos mercenários do Grupo Wagner foram vandalizadas num cemitério da região russa de Samara, mandado construir por Prigozhin.

    “Foi tudo demolido”, diz um apoiante do Wagner num vídeo onde mostra uma pilha de cruzes, com os nomes dos mercenários e o ano de 2023, e junto a várias coroas de flores.

    “Isto é uma blasfémia. As pessoas estavam a morrer pela Rússia e vocês destruíram todas as suas campas”, afirmou o homem, que levava vestida uma t-shirt do grupo.

    “Não se sabe o que se está a passar, todas as cruzes e coroas de flores foram recolhidas”, acrescentou.

  • Cinco países da UE querem alargamento de restrições de cereais ucranianos

    Cinco países da União Europeia aliados da Ucrânia decidiram apelar em conjunto à extensão das restrições às importações de cereais ucranianos, para proteger os seus agricultores até ao fina do ano, anunciou hoje o governo polaco.

    Após uma reunião por videoconferência com os seus homólogos da Roménia, Eslováquia, Hungria e Bulgária, o ministro da Agricultura polaco, Robert Telus, informou que os cinco países chegaram a uma posição comum sobre o assunto.

    A Comissão Europeia autorizou estes cinco países, no início de junho, a prorrogar até 15 de setembro as suas medidas restritivas destinadas a bloquear a comercialização de trigo, milho e girassol ucranianos no seu território, para travar a descida de preços nos mercados locais.

  • Formação de pilotos em F-16 levará pelo menos seis meses, indicam Países Baixos

    A ministra da Defesa neerlandesa, Kajsa Ollongren, estimou hoje que a formação dos primeiros pilotos ucranianos em aviões F-16 demorará “cerca de seis ou oito meses” antes de iniciarem missões contra a invasão russa.

    A ministra interina, que regressou na quarta-feira de uma visita a Kiev, onde discutiu a entrega dos caças norte-americanos com o Governo do Presidente Volodymyr Zelensky, explicou que “os ucranianos surpreenderam positivamente até agora”, estão “supermotivados” e são “tecnicamente bons”.

  • Rússia envia carta ao TikTok por discriminação aos media russos

    O Serviço de Informações russo, Roskomnadzor, enviou uma carta ao TikTok a exigir que a rede social explicasse porque é que apagou notícias publicadas pela conta da RIA Novosti.

    Segundo a agência, as ações da rede social “violam os princípios fundamentais do livre fluxo de informação e do acesso livre à mesma”.

    Nos últimos dias, o TikTok eliminou três vídeos com o general russo Igor Konashenkov e um vídeo com o deputado Ilya Kiva, onde afirmava que “as tropas ucranianas estão a utilizar a população como escudos humanos”.

    Desde maio de 2021, o Roskomnadzor registou sete atos de discriminação por parte do TikTok contra contas oficiais de meios de comunicação russos e de figuras públicas.

  • Rússia realiza testes de ADN para identificar os 10 corpos do avião de Prigozhin

    Estão a ser realizados testes de ADN aos 10 corpos recuperados do avião em que seguia Prigozhin, e que se despenhou na quarta-feira.

    O Comité de Investigação Russo avançou no Telegram que está em curso uma investigação no local do acidente e que outros documentos e provas foram também apreendidos.

  • "O mais provável é ter acontecido uma decapitação do Grupo Wagner"

    As declarações de Lukashenko são “reveladoras: se a Rússia quisesse acabar as dúvidas contratava uma equipa internacional”. A análise de Bruno Cardoso Reis aos últimos avanços da guerra na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “O mais provável é ter acontecido uma decapitação do Grupo Wagner”

  • Recuperados 10 corpos e caixa negra de avião onde seguia Prigozhin

    As autoridades russas avançaram que foram recuperados os corpos de 10 passageiros que morreram na sequência da queda do jato privado onde seguia Prigozhin.

    De acordo com a BBC, as caixas negras do avião também foram encontradas.

  • Wagner são uma força extinta, diz ministro da Defesa ucraniana, acrescentando que morte de Prigozhin enfraqueceu Putin

    O ministro da Defesa da Ucrânia afirmou que o Grupo Wagner é agora uma força extinta e que a morte de Prigozhin enfraqueceu Vladimir Putin.

    Segundo o The Guardian, Oleksii Reznikov disse ao jornal alemão Welt am Sonntag que “o grupo Wagner já não existe como era há um ano, como uma força de combate séria”. “Estão desfeitos”, afirmou.

    “Porque mostrou ao mundo: se Putin faz um acordo com alguém e quebra o acordo, então isso significa que não se pode confiar nele”, disse o ministro ucraniano.

  • Líder checheno lamenta perda de Prigozhin que “não viu o quadro completo”

    O líder checheno, Ramzan Kadyrov, um dos principais aliados do Presidente russo, Vladimir Putin, expressou hoje pesar pela presumível morte de Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo Wagner, considerando que este não viu “o quadro completo” da realidade da Rússia.

    “Sem dúvida, ele deu uma grande contribuição para a liderança da nova ordem mundial. Este é um mérito que não pode ser-lhe tirado. A sua morte é uma grande perda para todo o Estado”, afirmou Kadyrov numa mensagem no Telegram, numa reação à queda de um jato privado na quarta-feira a norte de Moscovo, onde seguia Prigozhin e parte da cúpula do grupo mercenário.

    “Ele estava sempre pronto a ajudar e realmente ajudou do fundo do coração”, disse Kadyrov, acrescentando que o líder do grupo Wagner “se distinguiu pela sua capacidade de resposta, pela sua sociabilidade única e pela sua perseverança”.

    “Tudo o resto poderia ser decidido mais tarde. Mas ele era assim, Prigozhin, com seu caráter de ferro e seu desejo de atingir o seu objetivo aqui e agora”, prosseguiu Kadyrov, que disse ser amigo de longa data do empresário do grupo paramilitar de 62 anos.

  • Zelensky debate bloqueio do corredor de cereais com MNE turco

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, abordou hoje “muitos assuntos importantes”, entre os quais a situação do corredor de cereais do mar Negro, numa reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, que hoje se deslocou a Kiev.

    “Foram debatidos muitos assuntos importantes. A Fórmula de Paz. Os preparativos para a Cimeira de Paz Global. Os riscos do bloqueio russo do corredor de cereais do mar Negro”, anunciou Zelensky no seu canal da plataforma digital Telegram.

    “Estou grato à Turquia pelo seu contínuo e coerente apoio à Ucrânia”, acrescentou.

  • Primeira-ministra da Estónia pressionada a demitir-se devido a laços do marido com empresa russa

    A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, está a ser pressionada a deixar o cargo depois de os meios de comunicação do país terem avançado que o marido é sócio de uma empresa que, mesmo depois da invasão na Ucrânia, mantém operações na Rússia.

    Segundo a Sky News, KajaKallas afirmou não ter conhecimento pormenorizado dos negócios do marido, mas acredita que a empresa não tinha feito nada de errado: “A empresa nem sequer compra combustível à Rússia para evitar deixar um único euro ou moeda na Rússia”, afirmou.

    A maioria dos inquiridos que respondeu a duas sondagens divulgadas pela imprensa estónia considerou que a primeira-ministra deve demitir-se do cargo.

    Segundo o jornal britânico, Kaja Kallas tem instado as empresas europeias a cortarem relações com Moscovo, tendo sido uma das principais críticas da Rússia na UE e na NATO.

  • Operação na Crimeia não foi a primeira nem será a última, disse Kiev

    As autoridades ucranianas afirmaram hoje que a operação especial realizada na quinta-feira na costa da península da Crimeia não é a primeira destas características realizada desde o início da invasão russa.

    A afirmação foi feita pelo secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksi Danilov, na estação Radio Liberty. “Nem todas as operações podem ser contadas”, argumentou.

    “A única coisa que posso dizer é que [as operações] não terminarão até que todo o território do nosso país, incluindo a Crimeia, esteja livre de terroristas”, observou Danilov, insistindo que a opção de uma intervenção militar naquela península não está descartada enquanto os russos não entenderam que “têm de sair”.

    Embora a pequena incursão na madrugada de quinta-feira tenha sido mais simbólica do que militar — os soldados ucranianos conseguiram erguer a bandeira na península ilegalmente anexada por Moscovo desde 2014, enquanto se preparava para celebrar o Dia da Independência — Danilov sublinhou que os russos foram incapazes de lidar com os militares enviados por Kiev.

  • Ucrânia em alerta de ataque aéreo

    Todo o território ucraniano está sob alerta para um possível ataque aéreo, avançou a Sky News.

    As sirenes soaram pela primeira vez há cerca de duas horas, antes de ser retirado o alarme, que foi agora reposto.

1 de 3