Momentos-chave
- Ponto de situação. O que se passou no 454.º dia da guerra na Ucrânia?
- Lukashenko estará amanhã em Moscovo e vai encontrar-se com Putin
- Zelensky anuncia criação de Corpo de Fuzileiros Navais com equipamentos modernos
- Contraofensiva "começa em breve" e Ucrânia já tem armas suficientes, revela chefe dos serviços de informações ucranianos
- Dinamarca inicia formação de pilotos ucranianos em caças F-16 em junho
- Ucrânia "nunca existiu" antes da União Soviética, diz Putin, ao olhar para um mapa do século XVII oferecido pelo presidente do TC russo
- Marcelo Rebelo de Sousa defende que Rússia não deve ser beneficiada na paz com a Ucrânia
- Apoio dos EUA à Ucrânia tem como objetivo "destruir a Rússia", denuncia Medvedev
- Medidas antiterrorismo levantadas em Belgorod
- Presidente da Moldávia afasta "risco de invasão militar", mas diz que Rússia continua a "desestabilizar" o país
- UE já enviou um quarto do milhão de munições de grande calibre prometidas, diz ministra da Defesa Nacional
- Putin diz que Rússia não "começou nenhuma guerra" e admite que país atravessa "tempos difíceis"
- Rússia prolonga prisão preventiva de jornalista do Wall Street Journal até pelo menos 30 de agosto
- Chefe dos serviços de informações alemão diz que "não há fissuras" no regime de Putin — que deverá conseguir travar "guerra longa"
- Apoio da UE a Kiev desde 2022 ascende a 70 mil milhões de euros com nova tranche entregue esta terça-feira
- Ucrânia acusa Rússia de bloquear acesso ao porto de Pivdennyi
- Primeiro-ministro russo diz na China que sanções falharam e promete reforçar laços com Pequim
- Medvedev diz que quanto mais destrutivas forem as armas entregues à Ucrânia maior o risco de "apocalipse nuclear"
- Kremlin “profundamente preocupado” com alegado ataque ucraniano na Rússia
- Viktor Orbán diz que Ucrânia não é capaz de vencer a guerra contra a Rússia
- Presidente Zelensky visita tropas na linha da frente
- Afinal, quem manda em Bakhmut?
- Grupo Wagner tenta comprar armas através do Mali
Histórico de atualizações
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Bom dia!
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Ponto de situação. O que se passou no 454.º dia da guerra na Ucrânia?
Boa noite,
O 454.º dia do conflito ficou marcado por um conjunto de declarações de Vladimir Putin. O Presidente russo insistiu na ideia de que o país que lidera “não começou nenhuma guerra” e que apenas respondeu a ameaças exteriores, admitindo também que a Rússia atravessa “tempos difíceis”.
- Ainda nas declarações de Vladimir Putin, o líder russo disse que a Ucrânia “nunca existiu” antes da União Soviética, ao olhar para um mapa do século XVII que foi oferecido pelo presidente do Tribunal Constitucional russo, Valeri Zorkin, com quem hoje esteve reunido.
- Por sua vez, o ex-Presidente russo Dmitry Medvedev defendeu que quanto mais destrutivas forem as armas entregues à Ucrânia pelos aliados do Ocidente, maior será o risco de um “apocalipse nuclear”. E diz que apoio norte-americano serve para “destruir a Federação Russa”.
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O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, disse que as sanções impostas pelo Ocidente para “destruir” a economia russa falharam nos seus objetivos, prometendo aprofundar os laços económicos com a China.
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Em termos jurídicos, o Tribunal Lefortovo de Moscovo decidiu que Evan Gershkovich, correspondente do Wall Street Journal em Moscovo, ficará detido até pelo menos 30 de agosto.
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Adicionalmente, a Rússia abriu um inquérito de investigação ao ataque na cidade russa de Belgorod – com acusações de “terrorismo”, tendo levantando as medidas antiterrorismo aplicadas desde esta segunda-feira.
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O Kremlin também exprimiu “profunda preocupação” em relação à incursão de um “grupo armado ucraniano” em território russo e apelou a “maiores esforços” para combater o número crescente de ataques.
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Na Ucrânia, o Presidente ucraniano publicou na sua conta oficial no Telegram imagens da visita às tropas na linha da frente na região de Donetsk. A visita ocorre no Dia dos Fuzileiros Ucranianos, “guerreiros” que Volodymyr Zelensky quis “homenagear”.
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Volodymyr Zelensky sublinhou que as viagens ao estrangeiro permitem “fortalecer a defesa” e “aumentar a capacidade” dos militares ucranianos, anunciando a criação de um novo Corpo de Fuzileiros Navais.
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Kyrylo Budanov, o líder dos serviços de informações ucranianos, afirmou que a contraofensiva da Ucrânia “começa em breve”.
- O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, diz que a Ucrânia não é capaz de vencer a guerra contra a Rússia. E, como já tinha afirmado no passado, não concorda com a política de sanções económicas aplicadas pela União Europeia contra a Rússia. “Não irão funcionar”, diz Orbán, sobre as sanções.
- Em resposta, o alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, respondeu a Órban e diz que a Ucrânia tem capacidades para ganhar a guerra.
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Além disso, Josep Borrell, anunciou que a Polónia e Malta já começaram a dar formação a pilotos ucranianos sobre a utilização dos caças F-16.
- Também a Dinamarca espera iniciar no próximo mês a formação de pilotos ucranianos em aviões de combate F-16, num processo que durará cerca de meio ano, e com o qual também já se comprometeram vários países aliados de Kiev.
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O Departamento de Estado dos EUA revelou que o Grupo Wagner está a tentar esconder compras de armas, fazendo-as passar por países terceiros incluindo o Mali.
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Nas explosões no Nord Stream 2, uma investigação de jornal alemão diz que as autoridades chegaram a novas pistas que levam até um veleiro chamado “Andromeda” e pelo menos dois cidadãos ucranianos, incluindo um com cerca de 20 anos.
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O chefe dos serviços de informações da Alemanha, Bruno Kahl, não acredita que a guerra na Ucrânia tenha enfraquecido o regime de Vladimir Putin. “Não vemos quaisquer fissuras”, nota.
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A Presidente da República da Moldávia, Maia Sandu, afastou que haja “risco de invasão militar” para o país, graças aos esforços defensivos da Ucrânia, que “mantém o exército russo longe das fronteiras” moldavas.
- O grupo russo Gazprom anunciou um lucro líquido de 14,2 mil milhões de euros em 2022, menos 41,4% em relação a 2021, após uma redução nas exportações de gás para a Europa devido ao conflito ucraniano.
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Helena Carreiras anunciou que a União Europeia (UE) conseguiu alcançar 25% do milhão de munições de 155 milímetros que se pretendia obter, ou seja, “está a correr bem este esforço de entregar munições à Ucrânia”.
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Marcelo Rebelo de Sousa entende ser “uma condição para a paz o não beneficiar o infrator”, isto é, “admitir que a Ucrânia deve poder recuperar aquilo que foi objeto de invasão alheia”.
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O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, vai viajar até Moscovo amanhã, para se encontrar com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.
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"Vão ter de me aguentar durante muito tempo." Lukashenko quebra silêncio sobre estado de saúde
Pela primeira vez desde que ficou doente, o Presidente da Bielorrússia comentou o seu estado de saúde e garantiu que não “vai morrer tão cedo”. “Vão ter de me aguentar muito tempo.”
“Vão ter de me aguentar durante muito tempo.” Lukashenko quebra silêncio sobre estado de saúde
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Ex-primeiro-ministro britânico confiante de que Putin está "mais perto do que nunca" de ser preso
Gordon Brown diz e apoia a atual campanha internacional para deter o Presidente russo, mas considera que os Estados Unidos devem envolver-se mais para que Putin vá “para atrás das grades”.
Ex-primeiro-ministro britânico confiante de que Putin está “mais perto do que nunca” de ser preso
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Lukashenko estará amanhã em Moscovo e vai encontrar-se com Putin
O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, vai viajar até Moscovo amanhã, para se encontrar com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.
De acordo com a agência RIA, o Chefe de Estado bielorrusso vai participar no Conselho Supremo Económico da Eurásia e vai reunir-se, numa reunião bilateral, com Vladimir Putin.
O Presidente russo vai discursar no Conselho Supremo Económico da Eurásia.
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Zelensky anuncia criação de Corpo de Fuzileiros Navais com equipamentos modernos
Volodymyr Zelensky sublinhou que as viagens ao estrangeiro permitem “fortalecer a defesa” e “aumentar a capacidade” dos militares ucranianos, anunciando a criação de um novo Corpo de Fuzileiros Navais.
“Novas brigadas de fuzileiros navais serão adicionadas às nossas unidades existentes e iremos fornecer-lhes armas e equipamentos modernos”, destacou o chefe de Estado nas suas redes sociais.
The strength of our state now, the strength of our defense now, is the basis of the strength of the rules-based international order. That is why the key task of our country and the purpose of virtually every international communication of ours is to strengthen ????????, to bolster our… pic.twitter.com/gDEwneJaXM
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 23, 2023
O Presidente da Ucrânia visitou esta terça-feira a região de Donetsk e explicou que a deslocação foi o elemento final “após inúmeras reuniões e negociações com parceiros que decorreram nestes dias e nas semanas anteriores”.
“Todos devem entender isso: a principal tarefa do nosso país e o objetivo de praticamente todas as nossas comunicações internacionais é fortalecer a Ucrânia, fortalecer a nossa defesa, aumentar as capacidades dos nossos guerreiros e do nosso país como um todo”, salientou.
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"Aproveitei a oportunidade para lembrar o que acontece na Ucrânia." Influencer ucraniana suja-se com sangue falso no Festival de Cannes
Para que o mundo não se esqueça da Ucrânia e em solidariedade com o povo ucraniano que vive em territórios ocupados pela Rússia, influencer pintou-se com tinta vermelha em Cannes.
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Vice-ministro russo morre num voo que partiu de Cuba. Kremlin diz desconhecer causas de morte
Pyotr Kucherenko terá querido sair da Rússia e terá chamado “invasão fascista” à guerra. Morreu este sábado durante um voo após uma viagem de negócios em Cuba. Causas de morte não são conhecidas.
Vice-ministro russo morre num voo que partiu de Cuba. Kremlin diz desconhecer causa da morte
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Dois soldados russos mortos e quatro feridos em Belgorod, avança jornal russo
Pelo menos dois soldados russos morreram e quatro ficaram feridos num ataque em curso nos últimos dois dias à região russa de Belgorod, fronteiriça com a Ucrânia, noticiou hoje o diário russo Kommersant.
As baixas no contingente russo ocorreram numa guarnição militar (Belgorod-22) situada a dez quilómetros da fronteira e onde caíram três ‘rockets’ disparados de lançadores múltiplos Uragan (de origem soviética), concluiu uma investigação do Comité de Instrução da Rússia e das forças de segurança.
Até agora, as autoridades regionais tinham apenas reconhecido a morte de dois residentes naquela zona e a existência de 12 feridos.
De acordo com o Kommersant, também foi destruído no ataque o edifício da administração do distrito de Graivoron, em cuja capital habitam cerca de 6.000 pessoas.
Segundo a mesma fonte, uma coluna com até dez blindados e veículos inimigos penetrou na segunda-feira em território russo através de uma passagem fronteiriça destruída pela artilharia ucraniana na localidade de Kozinka.
Só na tarde de segunda-feira, e depois de terem evacuado a zona, é que os guardas fronteiriços e as unidades do Serviço Federal de Segurança e da Guarda Nacional russos começaram a fazer recuar o inimigo.
O Ministério da Defesa russo declarou hoje ter aniquilado todos os sabotadores.
“Os grupos armados nacionalistas foram cercados e eliminados. Foram liquidados mais de 70 terroristas ucranianos”, escreveu o porta-voz da Defesa, Igor Konashenkov, na sua coluna diária sobre a guerra.
O tenente-general russo sublinhou que parte dos atacantes foi expulsa para a Ucrânia, onde a artilharia russa continuou a atacá-los “até à sua total eliminação”, tendo igualmente sido destruídos quatro blindados e outros cinco veículos.
Em seguida, as autoridades levantaram o regime antiterrorista decretado na véspera em Belgorod.
“Durante a inspeção ao local do crime, foram encontrados e apreendidos meios de transporte utilizados pelos sabotadores, armas automáticas e munições. Os sapadores desminaram o território de engenhos explosivos”, indicou a câmara municipal da capital regional.
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Contraofensiva "começa em breve" e Ucrânia já tem armas suficientes, revela chefe dos serviços de informações ucranianos
Kyrylo Budanov, o líder dos serviços de informações ucranianos, afirmou que a contraofensiva da Ucrânia “começa em breve”.
“Muitos civis estão ainda sob ocupação russa e não podemos gastar mais tempo. Nós já temos o mínimo de armas e outros equipamentos”, frisou Kyrylo Budanov, citado pelo Ukrainska Pravda.
O líder dos serviços de informações ucranianos sublinha que Kiev vai usar todas as forças e equipamentos disponíveis para reconquistar territórios ocupados pela Rússia.
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Josep Borrell responde a Orbán: "A Ucrânia pode ganhar a guerra. As coisas estão a correr bem"
O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, respondeu às declarações do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que disse que a Ucrânia não podia ganhar uma guerra contra a Rússia.
Sem nunca mencionar o nome do líder húngaro, Josep Borrell assinalou que os ministros da Defesa do espaço comunitário “não concordam com algumas pessoas que dizem que a Ucrânia não pode ganhar esta guerra”.
Citado pelo Ukrainska Pravda, o alto representante da UE sinalizou que estas declarações induzem uma ideia de que o Ocidente deve deixar de apoiar a Ucrânia. “Pelo contrário, as coisas estão a correr bem na Ucrânia.”
Para Josep Borrell, a Ucrânia acabou por “confundir o planos de Putin de uma vitória rápida” e conseguiu “defender-se”.
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Dinamarca inicia formação de pilotos ucranianos em caças F-16 em junho
A Dinamarca espera iniciar no próximo mês a formação de pilotos ucranianos em aviões de combate F-16, num processo que durará cerca de meio ano, e com o qual também já se comprometeram vários países aliados de Kiev.
“A minha expectativa é que até ao final de junho tenhamos acertado as formalidades e espero que possamos começar a formação e (…) provavelmente será um esforço que levará até seis meses antes de termos as infraestruturas prontas e os F-16 poderem voar na Ucrânia”, disse o ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen.
“Na minha opinião, não será até ao outono que discutiremos uma eventual doação dos F-16. Também devemos acompanhar de perto a situação na Ucrânia e ver o que é necessário”, afirmou.
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Ucrânia "nunca existiu" antes da União Soviética, diz Putin, ao olhar para um mapa do século XVII oferecido pelo presidente do TC russo
O Presidente russo, Vladimir Putin, insistiu hoje que a Ucrânia nunca existiu “na história da humanidade” até à sua “criação” pela União Soviética (1922), uma das razões para justificar a intervenção militar no país vizinho.
“As autoridades soviéticas criaram a Ucrânia soviética. Isso é uma coisa conhecida. E até essa altura não existia uma Ucrânia na história da humanidade”, defendeu Putin, durante um encontro com o presidente do Tribunal Constitucional da Rússia, Valeri Zorkin.
Какой-то холуй принес Путину старую карту 17 века, на которой нет Украины. Ментально застрявший в 17 веке дед заметно оживился. Видно что ненависть к украинцам у него приобрела маниакальный характер. Сам сделать с Украиной ничего не может – ну хоть на старую карту можно подрочить pic.twitter.com/tpIBB2c8A4
— Денис Казанський (@den_kazansky) May 23, 2023
Putin fez o comentário enquanto olhava para o mapa do Império Russo desenhado na França no século XVII, oferecido por Zorkin, que recebeu hoje um prémio no Kremlin.
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Marcelo Rebelo de Sousa defende que Rússia não deve ser beneficiada na paz com a Ucrânia
Marcelo Rebelo de Sousa entende ser “uma condição para a paz o não beneficiar o infrator”, isto é, “admitir que a Ucrânia deve poder recuperar aquilo que foi objeto de invasão alheia”.
O Presidente da República defende que esta é “uma posição que temos em geral de respeito do direito internacional quando se trata desses princípios, em África, na Ásia, no Médio Oriente, como em qualquer outro ponto do universo”.
Numa visita à Argélia, o chefe de Estado clarifica que tanto Portugal como o país africano “querem a paz, mas respeitando os princípios da integridade territorial, da soberania dos Estados. Por isso, condenámos e condenamos a invasão da Ucrânia pela Federação Russa”.
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Apoio dos EUA à Ucrânia tem como objetivo "destruir a Rússia", denuncia Medvedev
“A destruição da Federação Russa.” Esta é, na opinião do vice-presidente do Conselho de Segurança e ex-Presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, o objetivo dos Estados Unidos da América (EUA) ao apoiarem a Ucrânia.
Numa entrevista ao canal de televisão Russia Today, o antigo Chefe de Estado disse que os Estados Unidos “estão a fazer o mesmo com a China”, mas assinalou que a prioridade é agora a Rússia.
“O objetivo final é a destruição da Rússia enquanto país”, vincou Dmitry Medvedev, que ressalvou que ninguém “vai conseguir fazer isso”.
Para além disso, o vice-presidente do Conselho de Segurança lamentou que negociar com o Ocidente seja uma “perda de tempo”.
“Gasta-se tempo. São esforços deitados ao lixo. Eles simplesmente não estão prontos para o diálogo”, alegou Dmitry Medvedev.
Para o ex-Chefe de Estado, os países do Ocidente “não querem a paz”, mas sim “guerra”: “Eles não querem cooperação, eles querem confronto. Eles estão a fazer tudo o possível para prejudicar-nos [a Rússia]”.
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Lucro do grupo russo Gazprom cai 41,4% em 2022 após sanções
O grupo russo Gazprom anunciou um lucro líquido de 14,2 mil milhões de euros em 2022, menos 41,4% em relação a 2021, após uma redução nas exportações de gás para a Europa devido ao conflito ucraniano.
O grupo estatal, um dos pilares da economia russa e dirigido por figuras próximas do Presidente russo, Vladimir Putin, foi fortemente atingido pelas sanções ocidentais impostas a Moscovo na sequência da invasão russa da Ucrânia.
Em 2022, o seu lucro ficou em 1,22 biliões de rublos (14,2 mil milhões de euros), contra os 2,09 biliões de rublos (24,2 mil milhões de euros) que tinha alcançado no ano anterior, segundo o relatório anual divulgado pelas agências noticiosas russas e citado pela AFP.
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Medidas antiterrorismo levantadas em Belgorod
As medidas antiterrosimo aplicadas ontem por conta dos ataques na região de Belgorod foram levantadas hoje, anunciou o governador da região, Vyacheslav Gladkov.
“Uma decisão foi tomada para rescindir da operação antiterrorista”, afirmou Vyacheslav Gladkov citado pelo Guardian.
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Presidente da Moldávia afasta "risco de invasão militar", mas diz que Rússia continua a "desestabilizar" o país
A Presidente da República da Moldávia, Maia Sandu, afastou hoje que haja “risco de invasão militar” para o país, graças aos esforços defensivos da Ucrânia, que “mantém o exército russo longe das fronteiras” moldavas.
Numa entrevista à Euronews, Maia Sandu admite, no entanto, que a Moldávia continua a enfrentar “tentativas da Rússia” em “desestabilizar” o país. “Felizmente, as nossas instituições conseguiram defender o país e estamos a tornamo-nos cada vez mais resilientes”, assinalou a Chefe de Estado.
Lembrando a “chantagem” de que a Moldávia foi alvo durante meses, Maia Sandu anunciou que o país — “pela primeira vez desde a independência” — já “não consome gás russo”, à exceção da região separatista da Transnístria.
Adicionalmente, Maia Sandu garantiu, na mesma entrevista, que a Moldávia prenderá Vladimir Putin, caso o Presidente russo se deslocar ao país.
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UE já enviou um quarto do milhão de munições de grande calibre prometidas, diz ministra da Defesa Nacional
Helena Carreiras anunciou que a União Europeia (UE) conseguiu alcançar 25% do milhão de munições de 155 milímetros que se pretendia obter, ou seja, “está a correr bem este esforço de entregar munições à Ucrânia”.
Sobre a possibilidade de Portugal se juntar a outros países da UE e da Aliança Atlântica para instruir a Força Aérea da Ucrânia sobre como pilotar os caças F-16, a ministra da Defesa Nacional explicou que ainda vai ser ponderada “a modalidade concreta” desse apoio.
“Para já não há nenhuma decisão de fornecer” parte dos 28 F-16 que a Força Aérea Portuguesa tem, porque estão “envolvidos em missões quer nacionais, quer internacionais”, explicou a governante.
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Putin diz que Rússia não "começou nenhuma guerra" e admite que país atravessa "tempos difíceis"
Vladimir Putin garantiu que a Rússia “não iniciou nenhum tipo de guerra”. “Com a ajuda de uma operação militar especial, estamos a tentar parar esta guerra que estão a travar contra nós”, defendeu o Presidente russo.
“Muitas vezes nos dizem que a Rússia iniciou algum tipo de guerra. Não”, explicou Vladimir Putin, vincando que Moscovo está a “tentar travar uma guerra” que começou contra o povo russo, principalmente o que vive na região de Donbass.
Putin argumentou ainda que o seu país está a ser vítima de uma guerra para permitir que o seu povo não fique excluído das “fronteiras históricas dos estados russos”. “Isso é uma injustiça histórica (…)”, lamentou Vladimir Putin.
O Presidente reconheceu ainda que a Rússia atravessa tempos “difíceis”, embora tenha incentivado os cidadãos a aproveitar o contexto para fortalecer o “sentimento nacional” e “as bases da espiritualidade” do país, para além de promover a prosperidade económica e educacional.
Com Agência Lusa