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    Rússia pede “garantias de segurança” ou mantém-se “ameaça nuclear”

  • O que aconteceu durante o fim de tarde e noite?

    • Esta quarta-feira, antes da chegada de Zelensky, Washington anunciou um pacote de assistência a Kiev no valor de 1,85 mil milhões de dólares, cerca de 1,75 mil milhões de euros. O novo apoio inclui o envio dos sistemas de mísseis guiados terra-ar Patriot, que a Ucrânia tem pedido aos países aliados.
    • Antes de falar perante os congressistas, a presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, assumiu ser um “privilégio e um grande orgulhoso” receber o Presidente da Ucrânia na capital dos EUA. Pelosi comparou o papel de Zelensky ao de Churchill na II Guerra Mundial, afirmando que ambos lutaram “contra a tirania”.
    • No encontro com Zelensky, o Presidente norte-americano acusou a Rússia de “tentar usar o inverno como uma arma”. Joe Biden frisou, mais uma vez, que os EUA estão disponíveis para continuar apoiar a Ucrânia. Em resposta, o líder ucraniano disse que era um “grande honra” estar na Casa Branca.
    • Os Estados Unidos estão a ponderar declarar formalmente a Rússia como um “estado agressor”. Segundo o The Guardian, os congressistas norte-americanos esperam receber a aprovação do líder ucraniano sobre a proposta. O rótulo é menos agressivo que a declaração de “Estado promotor do terrorismo” que Zelensky pediu dos países aliados.
    • No dia em que Zelensky visita os Estados Unidos, o Senado norte-americano aprovou com esmagadora maioria a diplomata Lynne Tracy como embaixadora dos EUA para a Rússia. Foram registados 93 votos a favor e apenas dois votos contra, relata a CBS News. Só Mike Lee, do Utah, e Rand Paul, do Kentucky, votaram contra a nomeação.
    • O novo balanço das autoridades ucranianas aponta que cerca de 99.740 militares russos morreram desde o início da invasão, a 24 de fevereiro. O Ministério da Defesa da Ucrânia dá conta de pesadas baixas de material, nomeadamente de 5.979 veículos de combate blindados e 3.002 tanques.
    • Após meses de investigação às explosões que danificaram o gasoduto Nord Stream, a Rússia não deverá ser considerada culpada do ataque, disseram ao Washington Post vários oficiais. “Nesta altura não há provas de que a Rússia é responsável pela sabotagem”, disse um oficial europeu ao jornal norte-americano.

  • As melhores imagens da passagem de Volodymyr Zelensky pelo Congresso norte-americano

    Presidente da Ucrânia entregou a Nancy Pelosi e Kamala Harris uma bandeira da Ucrânia que lhe foi entregue por militares na frente de batalha em Bakhmut.

    As melhores imagens da passagem de Volodymyr Zelensky pelo Congresso norte-americano

  • Zelensky diz que, mesmo com ataques russos e sem eletricidade, ucranianos vão "celebrar o Natal"

    Mesmo com os ataques dos mísseis russos contra as infraestruturas cívicas, os ucranianos celebrarão o Natal. “À luz das velas não por ser romântico, mas porque não haverá eletricidade. Os ucranianos vão sentar-se à mesa da ceia de Natal.”

    Zelensky lembrou Franklin Roosevelt e ofereceu a Nancy Pelosi uma bandeira assinada pelos militares que estão em Bakhmut. “Esta bandeira é um símbolo da nossa vitória. Lutaremos e ganharemos. Estamos unidos. A Ucrânia, os Estados Unidos e todo o mundo livre.”

  • "O vosso dinheiro não é caridade", diz Zelensky aos norte-americanos

    O Presidente ucraniano descreveu a assistência financeira norte-americana “não é caridade”: “É um investimento na segurança global e na democracia que usamos da melhor maneira”.

    “Precisamos de paz”, afirmou Zelensky, acrescentando que discutiu com Biden a proposta de paz dos 10 pontos do Presidente ucraniano.

    “A Rússia podia parar a agressão, mas não o vai fazer porque gosta de ser um Estado terrorista. Os russos ainda estão envenenados pelo Kremlin”, acusou também Zelensky.

  • Zelensky atira-se ao Irão e avisa EUA: "Vão virar-se contra os vossos aliados"

    Zelensky disse que a Rússia arranjou um “aliado” na prossecução da “política genocida”: o Irão.

    “Os drones mortíferos ameaçam a nossa infraestruturas”, afirmou Zelensky, que avisou os EUA: “Ou se para o Irão, ou eles vão virar-se contra os vossos aliados”.

  • Zelensky diz que Donbass ucraniano "subsiste" e acusa forças russas de serem "primitivas"

    Zelensky lembra a visita oficial que fez ontem a Bakhmut, referindo que a cidade “prevalece” ucraniana, assim como o Donbass. “Estamos orgulhosos deles.”

    Comparando com o que se passou no Natal de 1944 — quando soldados norte-americanos lutaram contra as tropas de Hitler —, Zelensky diz que este ano serão os ucranianos a lutar contra as “forças de Putin” neste Natal.

    “Os russos usam táticas primitivas”, criticou Zelensky, que garantiu que, por muito difícil que seja a situação, os ucranianos nunca se “renderão”.

  • Zelensky: "Russos terão uma oportunidade para serem livres quando derrotarem o Kremlin"

    Para Zelensky, os russos “terão uma oportunidade para serem livres quando derrotarem o Kremlin nas suas mentes”.

    No entanto, de acordo com o chefe de Estado ucraniano, a “batalha contra o Kremlin” continua, referindo esta luta não é apenas pela Ucrânia.

    Define, antes, o mundo em que as próximas gerações “viverão”.

    Zelensky acredita que 2023 será um “ponto de viragem” e a coragem ucraniana vingará.

  • Zelensky no Congresso dos EUA: "Contra todas as expectativas, a Ucrânia está viva e recomenda-se"

    Volodoymr Zelensky começou o discurso por agradecer pela “gratitude que bate em cada coração dos norte-americanos”.O Presidente ucraniano disse ser um “grande privilégio” estar no congresso.

    “Contra todas os cenários e expectativas, a Ucrânia não caiu. Está viva e recomenda-se”, declarou Zelensky, garantindo que o “país não tem medo”

    “A tirania russa perdeu”, rematou.

  • Zelensky já chegou ao congresso dos EUA e é recebido com um forte aplauso

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já chegou ao Congresso dos EUA e é recebido com um forte aplauso.

  • Pavlo: o "herói" na linha da frente que pediu a Zelensky para entregar a sua condecoração a Biden

    Pavlo, um “capitão muito corajoso” que lida diariamente com os HIMARS, decidiu oferecer a condecoração que recebeu a Joe Biden, assim como uma carta com o seu contato. Zelensky foi só o intermediário.

    Pavlo: o “herói” na linha da frente que pediu a Zelensky para entregar a sua condecoração a Biden

  • Zelensky diz ser um "grande privilégio" estar no Congresso e agradece aos EUA pelo apoio

    Volodymyr Zelensky assumiu ser um “grande privilégio” estar na Câmara dos Representantes. “Preparei o discurso e é uma grande honra fazê-lo.”

    Ao lado de Nancy Pelosi, o Presidente ucraniano indicou que fará o discurso em inglês “com todo o respeito pelo vosso país, por tudo o que fizeram pela democracia”.

    Lembrando a visita ao Congresso antes da guerra, Zelensky diz que agora é tem um “sentimento diferente” — é quase uma “vida difrente”.

    O Presidente ucraniano voltou a agradecer ao Congresso “pelo apoio financeiro” e pelo apoio no campo de batalha.

  • Pelosi compara papel de Zelensky ao de Churchill na II Guerra Mundial e diz que os dois lutam "contra a tirania"

    Antes de falar perante os congressistas, a presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, assumiu ser um “privilégio e um grande orgulhoso” receber o Presidente da Ucrânia na capital dos EUA, lembrando que há meses a mulher de Volodymyr Zelensky, Olena Zelenska, foi recebida no Congresso.

    “Aqui estamos nós para receber o bravo e corajoso Presidente Zelensky e louvá-lo e também ao povo corajoso da Ucrânia na maneira como proteger a democracia”, afirmou Nancy Pelosi.

    A democrata assinala que Zelensky tem lutado “contra a brutalidade de Putin com grande vontade”, prestando tributo a esta determinação.

    Nancy Pelosi compara depois a ida do ex-primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, a Washignton em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, com a de Volodymyr Zelensky. “Lutam contra a tirania”, sinalizou.

  • Hotel de luxo de oligarca russo que criticou a guerra na Ucrânia apreendido pela justiça russa

    Deripaska é um dos poucos magnatas russos a condenar a invasão na Ucrânia e tem partilhado desde fevereiro várias mensagens na rede social Twitter em que critica a guerra.

    Hotel de luxo de oligarca russo que criticou a guerra na Ucrânia apreendido pela justiça russa

  • Biden: EUA vão garantir "sucesso no campo de batalha" à Ucrânia, mas não querem "uma III Guerra Mundial"

    Questionado sobre o motivo pelo qual os EUA não enviam todo o armamento que dispõem para a Ucrânia, Joe Biden disse que Washignton faz tudo para que Kiev tenha “sucesso no campo de batalha”.

    No entanto, Joe Biden sublinha que algum armamento enviado para a Ucrânia poderia irritar a Rússia e criar uma crise ainda maior, algo que os parceiros europeus não desejam.

    “[A Europa] não quer uma terceira guerra mundial, nem quer uma guerra com a Rússia”, afirmou Joe Biden.

  • Visita de Zelensky aos EUA é "provocação" ao Kremlin

    Viagem só acontece porque há garantia de “novas manifestações de apoio americano”. Embaixador António Monteiro acredita que a ajuda de Biden fará com que Putin perceba: “Esta guerra é demasiado cara”

    Visita de Zelensky aos EUA é “provocação” ao Kremlin

  • Biden destaca a integridade de Zelensky e sublinha que "Putin está a falhar e vai continuar a falhar"

    Um jornalista da CNN questionou Biden sobre o que retirou deste encontro cara a cara com Zelensky.

    “Toda a política é pessoal, tem a ver com olhar as pessoas nos olhos, seja um amigo ou inimigo”, contextualizou Joe Biden. “Posso estar errado, mas julgo todos os líderes pelo que dizem e fazem.” E, referindo-se a Zelensky, diz que “é claro que ele está disposto a dar a vida pelo seu país”, destacando a integridade do Presidente ucraniano. E, mais uma vez, Biden garante que os Estados Unidos vão “fazer todos os possíveis pela Ucrânia”.

    Na mensagem para Putin, salientou que o dirigente russo “está a perseguir alvos civis, mulheres e crianças.” “Mas vai falhar e já está a falhar — não há forma de ocupar toda a Ucrânia e de isso ser aceite pelos ucranianos. “

  • Biden: Putin "não pode" nem vai "ganhar a guerra" — e diz que cabe a Zelensky decidir quando acaba o conflito

    Joe Biden concorda com a visão de Zelensky: a Ucrânia tem de ser “livre, independente” e tem de se garantir a sua “segurança”. “Esta guerra deveria acabar com Putin a ter dignidade suficiente para retirar as tropas, mas isso não vai acontecer.”

    Assim, é necessário que os ucranianos tenham “sucesso no campo de batalha” e Joe Biden destacou que não se deve “subvalorizar o impacto da guerra e as perdas infligidas na Rússia”.

    “Putin achava que ia dividir o Ocidente, a aliança transatlântica e seria recebido com louvor na Ucrânia. Estava enganado, enganado, enganado. Putin não pode ganhar esta guerra e é Zelensky que tem decidir quando ela acaba”, atirou Joe Biden, referindo que o Presidente ucraniano deve ter uma posição confortável para assumir as negociações.

  • Paz? Para Zelensky, apenas se for garantida "soberania e integridade territorial" da Ucrânia e "reparações"

    Volodymyr Zelensky considera “paz” é uma “questão filosófica” que precisa de ser discutida, mas disso que é essencial que se garantida a “soberania e integridade territorial” da Ucrânia, assim como foram pagos os “reparações de guerra”.

    Contudo, Zelensky garante: “Não pode haver paz justa”.

  • "Nunca vi a NATO tão unida", garante Biden

    Neste momento, os dois Presidentes estão a responder a algumas perguntas da imprensa. Joe Biden foi questionado pelo apoio e solidariedade à Ucrânia. “Nunca vi a NATO tão unida”, garantiu Biden, transmitindo que a “solidariedade” internacional para com a Ucrânia continua.

    Já Zelensky foi questionado sobre que mensagem quer transmitir ao povo ucraniano. “Estamos a lutar pela nossa vitória contra a tirania”, lembrou Zelensky, transmitindo que é importante lembrar a luta contra os “atos terroristas” da Rússia.

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