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    Rússia diz que abateu drone ucraniano em território russo. Três pessoas morreram

  • Zelensky alerta ucranianos para fim de ano difícil. "Temos de estar preparados para todos os cenários"

    Presidente ucraniano diz que Rússia perdeu tudo o que podia perder este ano e que está a tentar compensar essas perdas com novos ataques. E avisa para ataques aéreos.

    Zelensky alerta ucranianos para fim de ano difícil. “Temos de estar preparados para todos os cenários”

  • Rússia precisa de ter "garantias de segurança" da Ucrânia ou perigo de terceira guerra mundial continuará "indefinidamente"

    A Rússia precisa de ter “garantias de segurança” para “normalizar a situação” com a Ucrânia. A garantia foi dada por Dmitry Medvedev, ex-primeiro-ministro e vice do Conselho de Segurança da Rússia, em declarações citadas na imprensa russa e também pelo jornal ucraniano Kyiv Independent.

    Diz Medvedev que se a Rússia não receber essas garantias “a tensão continuará indefinidamente”, ameaçando mesmo com uma escalada mais grave da guerra: “O mundo vai continuar a balançar à beira da Terceira Guerra Mundial e a catástrofe nuclear”.

    Segundo a tradução do Kyiv Independent, o fim da liderança do regime de Kiev (“a cessação da sua existência) é uma das exigências da Rússia.

  • Zelensky alerta ucranianos para fim de ano difícil e pede atenção a avisos de ataques aéreos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a deixar uma mensagem relativa a estes dias da quadra natalícia, agradecendo a todos os que “por esta altura e em todas as outras” estão a ajudar a Ucrânia, “a fazer tudo para podermos viver. A nossa vida, no nosso país”.

    Lembrando que faltam poucos dias para acabar o ano, Zelensky avisa: “Temos de ter consciência de que o nosso inimigo tentará tornar este tempo obscuro e difícil para nós”.

    E pede à população que esteja atenta aos alertas de ataque aéreo por estes dias e procurem os “pontos de invencibilidade” (abrigos com serviços básicos) para se abrigarem. “Tomem conta de vocês e estejam prontos para ajudar os outros. Quando os ucranianos estão juntos e são gratos uns aos outros, não podem ser derrotados”.

  • "Raiva. Invencibilidade. Compaixão. Vitória". Governo ucraniano partilha imagens de ucranianos a doar sangue em Kherson

    Continuam a aparecer as imagens que mostram a solidariedade da população ucraniana, chamada a doar sangue após os ataques em Kherson, que fizeram 26 vítimas mortais e 64 feridos.

    O ministério da Defesa ucraniano partilhou no Twitter mais fotografias de dezenas de pessoas à espera de doar sangue ou já a fazê-lo. “As pessoas juntaram-se para ajudar os vizinhos da cidade feridos no ataque terrorista da Rússia de ontem”, lê-se no Twitter do ministério, que remata assim a mensagem: “Raiva. Invencibilidade. Compaixão. Vitória”.

  • Ponto de situação: o que aconteceu nas últimas horas?

    No domingo, 25 de dezembro, a invasão na Ucrânia foi marcada por novas declarações de Vladimir Putin, presidente russo, que reforçou a ideia de que a Rússia está aberta a negociações — o problema, disse, é o Ocidente e a Ucrânia que não estão dispostos a negociar. Em Kherson, depois do ataque de sábado, 24, que resultou em 16 mortos e mais de 60 feridos, o governador apelou à doação de sangue. A população ouviu: já há filas para doar sangue.

    Saiba tudo o que aconteceu nas últimas horas.

    Resistir à Rússia na Ucrânia significa também celebrar o Natal em 25 de dezembro

    • Mikhail Podoliak, principal conselheiro da Presidência ucraniana, desmentiu hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, dizendo que Moscovo não está interessado em quaisquer negociações, como demonstra ao continuar a “matar cidadãos”, e que só tenta “fugir às responsabilidades”.
    • População de Kherson responde a apelo do governador e pessoas fazem fila para doar sangue, depois do ataque de sábado que deixou 64 pessoas feridas.

    Papa condena guerra “sem sentido” na Ucrânia e apela para silenciamento das armas

    • A Rússia está pronta para negociar com todas as partes envolvidas no conflito da Ucrânia, disse o presidente Vladimir Putin, acusando, em simultâneo, Kiev e os seus aliados ocidentais de se recusarem a negociar.

    Rússia está preparada para negociar guerra na Ucrânia, diz Putin. “Não somos nós que recusamos negociar, são eles”.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, defendeu hoje a posição da China sobre a guerra na Ucrânia e assinalou que Pequim irá aprofundar os laços com Moscovo no próximo ano.

    MNE chinês anuncia aprofundamento de relações com Moscovo

    • Citado pelo Kyiv Independent, Yaroslav Yanushevitch, governador de Kherson deixou um apelo: os ucranianos que quiserem doar sangue para ajudar as vítimas do bombardeamento podem, gratuitamente, apanhar um táxi até ao centro de doação de Kherson.
    • O ataque a Kherson fez, afinal, 26 vítimas mortais e 64 feridos, alertou o governador de Kherson, Yaroslav Yanushevitch, a partir da rede social Telegram.
    • Na manhã de domingo, as sirenes de ataques aéreos soaram em Kiev, região em que fica a capital ucraniana, onde a população foi encorajada a dirigir-se aos seus abrigos, reportou o jornal inglês The Guardian. O alerta, que se estendeu a outras regiões do país, foi depois retirado e novamente reposto.
    • Na noite de sábado, 24 de dezembro, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, gravou uma mensagem de Natal em que apela à união e à resiliência, apesar de reconhecer que, este ano, o espírito natalício tem um sabor “amargo”.

  • Resistir à Rússia na Ucrânia significa também celebrar o Natal em 25 de dezembro

    Alguns ucranianos ortodoxos decidiram celebrar este ano o Natal em 25 de dezembro, em vez de 07 de janeiro, como era habitual e como fazem os russos, numa decisão que dizem estar ligada à guerra.

    Resistir à Rússia na Ucrânia significa também celebrar o Natal em 25 de dezembro

  • Kherson. População responde a apelo de governador: pessoas fazem fila para doar sangue

    Iuliia Mendel, antiga porta-voz presidencial da Ucrânia, partilhou imagens de pessoas em fila para doarem sangue, depois do apelo de Yaroslav Yanushevych, governador da região, na manhã deste domingo, 25 de dezembro. O ataque das forças russas no sábado provocou 64 feridos, atém de 16 fatalidades.

  • Conselheiro de Kiev diz que Rússia não quer negociar, mas fugir à responsabilidade

    O principal conselheiro da Presidência ucraniana, Mikhail Podoliak, desmentiu hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, dizendo que Moscovo não está interessado em quaisquer negociações, como demonstra ao continuar a “matar cidadãos”, e que só tenta “fugir às responsabilidades”.

    Podoliak disse que “Putin precisa de voltar à realidade” e questionou as razões que tem vindo a apresentar para justificar a invasão da Ucrânia.

    “Não há outros ‘países, motivos, geopolítica’. A Rússia não quer negociações, mas está a tentar fugir às suas responsabilidades. É óbvio”, escreveu o conselheiro no Twitter.

    “Ver-nos-emos em Tribunal”, disse Podoliak, em consonância com a linha da Ucrânia de não se sentar para negociar com a Rússia enquanto este país estiver sob condições impostas pelo Kremlin de Putin.

    O conselheiro principal do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também falou horas antes da última ofensiva russa em Kherson, ocorrida na véspera de Natal, da qual resultaram 16 mortos e dezenas de feridos, criticando aqueles que apoiam as chamadas iniciativas de paz do Kremlin.

    “Recordarei àqueles que se propõem ter em conta as iniciativas de ‘paz’ de Putin que neste momento a Rússia está a ‘negociar’, matando os habitantes de Kherson, exterminando Bajmut, destruindo as redes de Kiev e Odessa, torturando civis em Melitopol… A Rússia quer matar com impunidade”, escreveu Podoliak no Twitter.

    “Matar mulheres, crianças e pessoas idosas na véspera de Natal! É isso que é a ‘paz russa’! Transformar Kherson numa ‘cidade morta’ com projéteis Grad depois de fugir cobardemente! Esta é a própria essência da sede de sangue da Rússia”, afirmou.

  • Papa condena guerra "sem sentido" na Ucrânia e apela para silenciamento das armas

    O Papa Francisco apelou hoje para o “silenciamento das armas” na Ucrânia, que está a braços com uma “guerra sem sentido”, durante a tradicional mensagem de Natal no Vaticano.

    Papa condena guerra “sem sentido” na Ucrânia e apela para silenciamento das armas

  • Alertas de ataque aéreo voltam a soar na Ucrânia

    Pela segunda vez, este domingo, 25 de dezembro, voltam a soar as sirenes de alerta de ataque aéreo na Ucrânia.

  • Putin e Zelensky "têm noções de paz diferentes"

    Putin volta a dizer que a Rússia está disponível para negociar a paz. Diana Soller acredita que é um meio da Rússia se “desresponsabilizar do conflito”. Moscovo e Kiev “têm noções de paz diferentes”.

    Putin e Zelensky “têm noções de paz diferentes”

  • Sirenes de alerta desativadas em Kiev e noutras regiões da Ucrânia

    As sirenes de alerta foram desativadas em Kiev e noutras regiões da Ucrânia, depois de, esta manhã, terem sido acionadas devido ao perigo de ataques aéreos.

    Em causa estariam jatos russos que, a partir da Bielorrússia, foram detetados por Kiev. Entretanto, informou a força aérea da Ucrânia, citada pela Reuters, estas aeronaves já regressaram às suas bases.

  • Rússia está preparada para negociar guerra na Ucrânia, diz Putin. "Não somos nós que recusamos negociar, são eles".

    Putin voltou a falar na vontade de negociar, atirando a culpa à Ucrânia pela continuação do conflito. Conselheiro presidencial da Ucrânia diz que Putin tem de “voltar à realidade”.

    Rússia está preparada para negociar guerra na Ucrânia, diz Putin. “Não somos nós que recusamos negociar, são eles”.

  • Putin precisa de "voltar à realidade", diz conselheiro presidencial da Ucrânia

    A propósito das declarações de Putin sobre a vontade para negociar o fim da guerra, o conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, veio dizer que o presidente russo “precisa de voltar à realidade”.

    Isto porque é “óbvio” que a Rússia “não quer negociações, mas tenta evitar responsabilidades”, escreveu na rede social Twitter.

  • A Rússia está preparada para negociar guerra na Ucrânia, diz Putin. "Não somos nós que nos recusamos a negociar, são eles"

    A Rússia está pronta para negociar com todas as partes envolvidas no conflito da Ucrânia, disse o presidente Vladimir Putin, acusando, em simultâneo, Kiev e os seus aliados ocidentais de se recusarem a negociar.

    As declarações surgiram a propósito de um entrevista dada pelo presidente russo ao Rossiya 1, canal estatal da Rússia. “Estamos prontos para negociar com todos os envolvidos sobre soluções aceitáveis, mas isso é com eles — não somos nós que nos recusamos a negociar, são eles”, afirmou Putin, citado pelo jornal The Guardian.

    O Chefe do Kremlin afirmou ainda que a Rússia está a ir na “direção certa” na Ucrânia, uma vez que está a defender os interesses nacionais, contra o Ocidente, liderado pelos Estados Unidos.

    “Acredito que estamos a agir na direção certa, estamos a defender os nossos interesses nacionais, os interesses dos nossos cidadão, do nosso povo. E não temos outra escolha a não ser proteger os nossos cidadãos.

  • MNE chinês anuncia aprofundamento de relações com Moscovo

    O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, defendeu hoje a posição da China sobre a guerra na Ucrânia e assinalou que Pequim irá aprofundar os laços com Moscovo no próximo ano.

    MNE chinês anuncia aprofundamento de relações com Moscovo

  • Número de mortos em Kherson sobe para 16. Governador apela à população para doar sangue

    O número voltou a subir: o ataque a Kherson fez, afinal, 26 vítimas mortais e 64 feridos, alertou o governador da região do sul da Ucrânia, Yaroslav Yanushevitch, a partir da rede social Telegram.

    Citado pelo Kyiv Independent, o autarca deixou um apelo: os ucranianos que quiserem doar sangue para ajudar as vítimas do bombardeamento podem, gratuitamente, apanhar um táxi até ao centro de doação de Kherson.

    Entre as fatalidades ao bombardeamento, que decorreu no sábado,24 de dezembro, estão agora três trabalhadores dos serviços de emergência ucranianos, que morreram quando uma mina explodiu durante a desminagem no distrito de Beryslav, alertaram as autoridades.

    “Os três serviram abnegadamente … e realizaram a tarefa de desminar territórios libertados do inimigo na região de Kherson”, disse o serviço de emergência de Zhytomyr, a partir da página de Facebook.

    As forças russas “abriram fogo contra a região de Kherson 71 vezes” no sábado, 24 e dezembro, com artilharia, sistemas de mísseis de lançamento múltiplo e morteiros”, detalhou Yanushevych esta manhã.

    O centro regional de Kherson, continuou, provocou a morte de civis, a prédios destruídos, tendo afetado também infraestruturas industriais.

  • Sirenes de ataques aéreos disparam em Kiev e Mykolaiv

    Na manhã deste domingo, 25 de dezembro, as sirenes de ataques aéreos soaram em Kiev, região em que fica a capital ucraniana, onde a população foi encorajada a dirigir-se aos seus abrigos, reportou o jornal inglês The Guardian.

    Também noutras regiões da Ucrânia soaram os alarmes. É o caso de Mykolaiv, a sul do país, indicou uma publicação do autarca na rede social Telegram.

  • Zelensky grava mensagem num Natal "amargo": "Vamos celebrar, como sempre. Sorriremos e seremos felizes"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, gravou uma mensagem de Natal em que apela à união e à resiliência, apesar de reconhecer que, este ano, o espírito natalício tem um sabor “amargo”.

    Zelensky diz que o Natal é sentido de forma diferente. Desde logo porque a ceia de Natal “não pode ser tão saborosa nem quente”, porque “pode haver cadeiras vazias”, as casas e as ruas “não podem estar tão iluminadas” e os sinos de Natal “não podem tocar tão alto”. “Tudo isto, em conjunto, pode representar uma ameaça maior”, frisa, acrescentando que a Ucrânia tem resistido durante mais de 300 dias.

    Uma arma “poderosa” usada pela Ucrânia é o “espírito e a consciência” do país, acrescenta. “Vamos aguentar este inverno porque sabemos pelo que estamos a lutar”, defende.

    O Presidente ucraniano lembra os afetados pela guerra, desde quem está na linha da frente até quem foi vítima, de alguma forma, dos ataques russos. “Alguém verá hoje a primeira estrela no céu sobre Bakhmut, Rubizhne e Kreminna. Ao longo de milhares de quilómetros da linha da frente. Alguém está na estrada, a caminho — desde a fronteira polaco-ucraniana até à região de Kherson ou Zaporíjia. Alguém a verá através dos buracos de bala da sua própria casa. Alguém celebrará as férias nas casas de outras pessoas, em casas de pessoas estranhas — casas de ucranianos que deram abrigo a ucranianos”, lembra.

    Onde quer que estejamos, estaremos hoje juntos. E juntos olharemos para o céu noturno. E juntos lembrar-nos-emos da manhã de 24 de Fevereiro”, diz ainda.

    Zelensky termina com uma mensagem de motivação, apelando à união e à resiliência nesta quadra festiva: “Vamos celebrar as nossas festas, como sempre. Sorriremos e seremos felizes. Como sempre. A diferença é uma só. Não vamos esperar por um milagre. Afinal de contas, nós próprios é que o criamos“.

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