Atualizações em direto
  • Exército israelita investiga alegações de que jornal Jewish Chronicle publicou histórias baseadas em "informações fabricadas"

    As Forças de Defesa de Israel estão a investigar as alegações dos meios de comunicação social israelitas de que o jornal Jewish Chronicle publicou artigos baseados em “informações fabricadas” relacionadas com o Hamas.

    De acordo com o The Guardian, existe a suspeita de que determinadas histórias — como uma que sugeria que o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, poderia estar a preparar-se para fugir para o Irão com reféns israelitas (uma hipótese também levantada por Netanyahu) — podem ter sido plantadas como parte de uma campanha de desinformação.

    Os artigos em causa foram escritos ao longo dos últimos meses por Elon Perry, que alega ter trabalhado como jornalista e cujo currículo também tem sido questionado. O The Guardian não encontrou quaisquer histórias publicadas por Elon Perry como jornalista em inglês ou hebraico, exceto as que foram partilhadas no Jewish Chronicle — e que estão sob suspeita de terem sido fabricadas.

    O jornal Jewish Chronicle, que mantém os artigos no seu site, já disse ter “conhecimento das alegações relativas a um jornalista freelance”. “O Jewish Chronicle é o jornal judeu mais antigo do mundo e sempre manteve os mais elevados padrões de informação e integridade. Está a decorrer uma investigação e será feita uma atualização em tempo oportuno”, acrescentou.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros vai ser ouvido no parlamento sobre navio de pavilhão português com explosivos

    A comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros aprovou hoje por unanimidade a audição do chefe da diplomacia, Paulo Rangel, a pedido do Bloco de Esquerda, sobre um navio com bandeira portuguesa que transporta explosivos alegadamente destinados a Israel.

    O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros deverá prestar esclarecimentos à Assembleia da República a 15 de outubro, no mesmo dia em que se realiza a audição regimental na comissão, adiantou à Lusa fonte parlamentar.

    O BE pediu a audição do ministro, com caráter de urgência, na segunda-feira passada, no mesmo dia em que entregou uma exposição à Procuradoria-Geral da República (PGR), pedindo ao Ministério Público que “fiscalize e previna que Portugal venha a ser acusado internacionalmente por cumplicidade com um genocídio”.

    Bloco entrega na PGR queixa sobre navio com bandeira portuguesa e quer ouvir Rangel com urgência

  • Exército israelita diz que matou 9 membros do Hamas em ataque a escola, incluindo 3 funcionários da UNRWA

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) revelaram os nomes de nove pessoas que morreram no ataque aéreo israelita a uma escola operada pela agência da ONU para os refugiados palestinianos em Gaza. Garantem que todos eram elementos do Hamas, incluindo três indivíduos que trabalhavam para a UNRWA.

    Os responsáveis da UNRWA denunciaram a morte de seis funcionários da agência num ataque à escola Al-Jaouni (em Nuseirat), onde se refugiavam palestinianos deslocados. As IDF dizem que atingiram uma sala de comando do Hamas e que tomaram medidas para mitigar os danos civis.

    “Perante a alegação de que trabalhadores palestinianos da UNRWA morreram no ataque, as IDF contactaram a agência ontem para saber os detalhes e nomes e examinar em profundidade as alegações”, refere o exército israelita, citado pelo Times of Israel. Até agora, garantem, não chegou uma resposta.

  • Comandante de unidade israelita anuncia demissão por falha nos ataques de 7 de outubro

    O comandante da unidade 8200 das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciou que se vai demitir do cargo e já notificou os seus superiores.

    “A 7 de outubro, às 6h29, falhei a minha missão. Hoje, depois de completar a fase inicial do processo de investigação, quero assumir a minha responsabilidade pessoal”, sublinhou Yossi Sariel numa carta citada pelo jornal Guardian.

    O 8200, diz o Times of Israel, é uma unidade de serviços de informação e uma das que falhou em impedir o ataque do Hamas de 7 de outubro.

    As IDF já se pronunciaram sobre o assunto, dizendo apenas que Sariel será substituído em breve.

  • Trabalhadores humanitários "não podem ser vítimas de rockets"

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha também já reagiu à morte de seis funcionários da Agência das ONU para os refugiados palestinianos num ataque israelita a uma escola na Faixa de Gaza.

    “Os trabalhadores humanitárias não podem ser vítimas de rockets. A morte de seis funcionários da UNRWA numa escola em Nuseirat é totalmente inaceitável”, referem num comunicado partilhado na rede social X (antigo Twitter).

    “O exército israelita têm a responsabilidade de proteger os trabalhadores humanitários e funcionários da ONU”, sublinha, acrescentando que a organização está a prestar um apoio “vital” em Gaza.

  • Blinken diz que é preciso proteger trabalhadores humanitários

    O secretário de Estado norte-americano apelou à proteção dos funcionários de agências humanitárias. As suas palavras surgem depois de um ataque israelita que atingiu uma escola operada pela ONU que servia de abrigo a palestinianos deslocados. Morreram 18 pessoas, incluindo seis elementos da organização, segundo a Defesa Civil de Gaza.

    “Os locais humanitários têm de ser protegidos e isso é um assunto que continuamos a levantar junto de Israel”, disse Anthony Blinken aos jornalistas durante uma visita à Polónia. Acrescentou, citado pela Al Jazeera, que um acordo mediado pelos EUA é a melhor forma de garantir a sua segurança.

    Blinken também acusou o Hamas de continuar a usar os civis como escudos humanos. “Continuamos a ver o Hamas a esconder-se nestes locais, a tomar controlo deles e a usá-los para conduzir as suas operações”, afirmou.

  • Israel acusa Hamas de continuar a impedir acordo para libertação de reféns

    Israel acusou o Hamas de estar a “tentar esconder o facto de continuar a opor-se ao acordo de libertação dos reféns e de o estar a impedir”.

    Em comunicado, citado pelo Haaretz, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que enquanto Telavive “aceitou a proposta final feita pelos EUA a 16 de agosto, o Hamas recusou a proposta e assassinou seis dos reféns a sangue frio”.

  • Crescente Vermelho palestiniano acusa Israel de impedir entrada de médicos em Tulkarem

    O Crescente Vermelho palestiniano acusou Israel de bloquear a entrada das suas equipas de emergência em Tulkarem apesar de “coordenação prévia” com o Comité Internacional da Cruz Vermelha.

    De acordo com a Al Jazeera, as forças israelitas estão a levar a cabo um ataque em Tulkarem, invadindo casas e colocando atiradores furtivos nos telhados.

  • Borrell indignado com morte de funcionários da ONU em bombardeamento israelita

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou-se hoje indignado com a morte de seis funcionários das Nações Unidas num ataque israelita ao edifício de uma escola que estava a ser utilizado como campo de deslocados em Gaza.

    “Estou indignado com a morte de seis trabalhadores da UNRWA [Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente] depois de mísseis israelitas atingirem — pela quinta vez — uma escola em Nuseirat que estava a servir de abrigo para mais de 12.000 pessoas”, escreveu Josep Borrell na rede social X (antigo Twitter).

    O Alto-Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança acrescentou que “não pode ser aceitável” o “desprezo pelos princípios básicos da lei humanitária internacional, especialmente a proteção de civis”.

  • Mais de 100.000 crianças vacinadas contra a poliomielite no norte da Faixa de Gaza

    As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, estimaram em mais de 100.000 o número de crianças vacinadas contra a poliomielite no norte da Faixa de Gaza, no âmbito de uma campanha lançada no início deste mês.

    “As equipas médias [associadas à Organização Mundial de Saúde (OMS)] conseguiram vacinar 105.909 crianças em dois dias desde o início da campanha de vacinação contra a poliomielite na cidade de Gaza e na província do norte”, afirmou o Ministério da Saúde de Gaza numa mensagem publicada na conta da entidade no Facebook.

    No início da quarta-feira, as autoridades palestinianas tinham estimado o número de crianças que receberam a primeira dose da vacina em cerca de 528.000 e sublinharam que as equipas “continuam os seus esforços na campanha de vacinação, apesar da agressão da ocupação na Faixa de Gaza e do grande perigo que enfrentam nas suas deslocações e viagens entre os centros de vacinação”.

    A campanha de vacinação está a ser levada a cabo em três fases ao longo de vários dias. A primeira concentrou-se no centro do enclave, enquanto a segunda decorreu no sul. Desta vez, as crianças palestinianas do norte da Faixa de Gaza estão a ser vacinadas desde terça-feira.

  • Bombardeamento israelita atinge a parte oriental de Rafah

    Um bombardeamento israelita a leste de Rafah matou pelo menos uma pessoa, avança a Al Jazeera.

  • Turquia investiga morte da ativista norte-americana na Cisjordânia e vai pedir mandado de captura

    A Turquia vai conduzir a sua própria investigação sobre a morte da ativista turco-americana, Aysenur Ezgi Eygi, na Cisjordânia, e pedir mandados de captura, revelou o ministro dos Negócios Estrangeiros do país.

    A informação sobre a investigação foi também confirmada pelo Ministério da Justiça. “Continuaremos a defender os direitos da nossa irmã Aysenur e dos nossos irmãos palestinianos”, cita-o a Al Jazeera.

  • Sirenes soam no norte de Israel perto da fronteira com o Líbano

    Ouvem-se sirenes em várias cidades perto da fronteira com o Líbano.

    Os residentes de 13 comunidades foram aconselhados a procurar abrigo devido aos rockets, informa o The Times of Israel.

  • Qatar apela a uma investigação da ONU sobre ataque israelita a escola

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar considerou que o bombardeamento à escola em Nuseirat foi um “massacre horrível”, confirmando a “abordagem criminosa de Israel e o seu desrespeito pelos princípios do direito humanitário internacional”.

    “Reiteramos o apelo a uma investigação internacional urgente, incluindo o envio de investigadores independentes da ONU para apurar os factos relativos ao ataque contínuo da ocupação a escolas e abrigos para pessoas deslocadas”, afirmou o ministério num comunicado divulgado na rede social X.

  • Palestina exige proteção internacional após ataque a escola da ONU

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano condenou o ataque de Israel à escola em Nuseirat, qualificando-o como um “massacre horrível”.

    O Ministério apelou à comunidade internacional para que assegure a proteção internacional dos palestinianos e ponha termo à guerra de “extermínio e de deslocação” contra o povo palestiniano, lê-se num comunicado divulgado na rede social X.

  • "A carnificina em Gaza tem de acabar", declara o diretor da OMS

    O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus condenou o ataque à escola no centro de Gaza e afirma que “a carnificina tem de acabar”.

    Tedros Adhanom Ghebreyesus utilizou a rede social X para se expressar reforçando que “hospitais, escolas e abrigos têm sido repetidamente bombardeados, resultando na morte de civis e humanitários” e acrescenta que “não há palavras para refletir o verdadeiro horror e a perda de vidas”.

  • Quarenta palestinianos detidos na Cisjordânia

    Quarenta palestinianos foram detidos nas últimas buscas na Cisjordânia ocupada desde ontem à noite.

    A maioria das detenções aconteceu em Hebron e Tubas. Um dos detidos foi retirado do hospital onde estava a receber tratamento, escreve a Al Jazeera.

  • Duas pessoas terão morrido em ataque israelita na Síria

    Pelo menos duas pessoas morreram num ataque israelita com drones na Síria, avançou a imprensa nacional.

    Segundo os meios de comunicação sírios, citados pelo Times of Israel, o drone atingiu um veículo que circulava na autoestrada entre Damascus e Quneitra.

  • Embaixador israelita acusa Guterres de "distorcer" realidade

    Danny Danon, embaixador israelita nas Nações Unidas, criticou o secretário-geral da organização por ter denunciado um ataque aéreo israelita a uma escola na Faixa de Gaza que provocou a morte de 18 pessoas, incluindo seis funcionários da ONU.

    “O que é inaceitável, António Guterres, é o facto de continuar a recursar-se a reconhecer a realidade e continuar a distorcê-la”, escreveu Danny Danon na rede social X (antigo Twitter).

    O embaixador afirmou que os “terroristas” em edifícios usados pela ONU em Gaza “não são inocentes”. “É inaceitável que a ONU condene Israel na sua guerra justa contra os terroristas, enquanto o Hamas continua a usar mulheres e crianças como escudos humanos”, escreveu.

    “Sugiro que antes de fazer declarações investigue cuidadosamente quem esses terroristas eram, o que fizeram no passado e que atrocidades estavam a cometer quando foram eliminados”, acrescentou.

  • Guterres diz que ataque a escola em Gaza é "totalmente inaceitável"

    O secretário-geral da ONU lamentou a morte de seis funcionários da organização, que na quarta-feira foram mortos num bombardeamento a uma escola. No total, morreram 18 pessoas.

    “Uma escola convertida em abrigo para 12.000 pessoas foi atingida por ataques aéreos israelitas”, denunciou António Guterres na rede social X (antigo Twitter).

    Guterres sublinhou que “o que está a acontecer em Gaza é totalmente inaceitável” e que “as dramáticas violações da lei humanitária têm de parar já”.

    O ataque atingiu a escola al-Jaouni, no campo de refugiados de Nuseirat. O porta-voz da Defesa Civil de Gaza revelou que há registo de 18 mortos. Já o exército israelita disse que levou a cabo um “ataque preciso contra terroristas” que planeavam um ataque a partir daquele local e que tomaram medidas para evitar atingir civis.

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