Momentos-chave
- Grupo terrorista atacou cais temporário em Gaza com funcionários da ONU no local
- Presidente de Angola critica reação "desproporcional" de Israel, que "mata indiscriminadamente" os palestinianos
- Israel concorda com regresso de palestinianos ao norte da Faixa de Gaza
- Portugal e mais 17 países pedem libertação imediata dos reféns detidos pelo Hamas
- Relatora da ONU pede investigação sobre se apoio a Israel é cumplicidade com genocídio
- Parlamento Europeu condena Irão pelo ataque a Israel
- Dezenas de pessoas exigem libertação de reféns à porta do quartel-general das IDF
- Centenas de estudantes dos EUA reunidos em acampamentos contra guerra em Gaza
- Gabinete de guerra reúne-se para discutir a possível operação em Rafah
- Navio militar grego interceta dois drones houthis no Mar Vermelho
- Hamas diz que baixaria as armas se houver solução de dois Estados
Histórico de atualizações
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Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quinta-feira.
Israel avisa Hamas que é a última oportunidade para acordo sobre reféns antes de ataque a Rafah
Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!
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Grupo terrorista atacou cais temporário em Gaza com funcionários da ONU no local
Um grupo terrorista não identificado lançou morteiros contra o cais humanitário em construção na costa da Faixa de Gaza. O ataque ocorreu enquanto funcionário das Nações Unidas visitavam o local, dizem as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), citadas pelo Times of Israel.
As IDF dizem que os funcionários da ONU foram levados à pressa para um abrigo enquanto decorria o ataque ao cais, construído na zona centro da Faixa de Gaza de modo a facilitar a entrega de ajuda humanitário aos palestinianos.
Entretanto, a ONU confirmou o ataque à Associated Press, adiantando que não houve feridos.
“As organizações terroristas continuam a prejudicar sistematicamente os esforços humanitários, ao mesmo tempo que arriscam as vidas dos trabalhadores da ONU, enquanto Israel permite o fornecimento de ajuda aos residentes da Faixa de Gaza”, sublinham as IDF.
Até agora, nenhum grupo que opere no enclave assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas um responsável do Hamas disse à AP que o grupo resistirá a qualquer presença militar estrangeira envolvida na construção do cais temporário — projeto que está a ser liderado pelos Estados Unidos.
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Presidente de Angola critica reação "desproporcional" de Israel, que "mata indiscriminadamente" os palestinianos
Durante o discurso na cerimónia que assinalou os 50 anos do 25 de abril, o Presidente de Angola referiu-se a dois temas da atualidade internacional: a guerra na Ucrânia e o conflito entre Israel e o Hamas.
Depois de condenar a “ação terrorista” perpetrada pelo movimento islamita palestiniano Hamas, a 7 de outubro, “que vitimou milhares de pacíficos cidadãos israelitas e fez centenas de reféns, que devem ser postos em liberdade”, João Lourenço condenou igualmente a “reação desproporcional” de Israel.
Reconhecendo o direito do Estado judaico de defender os seus cidadãos, João Lourenço disse que Israel “não pode ter carta branca, luz verde para matar indiscriminadamente crianças, mulheres, velhos, doentes acamados, jornalistas e trabalhadores de organizações humanitárias internacionais”.
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Parlamento Europeu condena ataque do Irão a Israel e alerta para perigo de aumento da violência
A resolução, aprovada por 375 votos a favor, 20 votos contra e 58 abstenções, congratula-se com a decisão do Conselho da União Europeia que impõe sanções ao Irão.
Parlamento Europeu condena ataque do Irão a Israel e alerta para perigo de aumento da violência
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Israel concorda com regresso de palestinianos ao norte da Faixa de Gaza
Israel concordou com o regresso sem restrições dos palestinianos ao norte da Faixa de Gaza, no âmbito do acordo de reféns que está a ser discutido, avança o jornal Times of Israel, que cita um alto funcionário do governo norte-americano.
Trata-se de uma mudança na posição israelita, uma vez que Telavive tinha sempre mostrado resistência ao regresso dos palestinianos às áreas do norte da Faixa de Gaza — que foram alvo de intervenção militar por parte das Forças de Defesa de Israel — devido a receios de que isso levasse ao ressurgimento do Hamas.
O responsável da administração Biden esclareceu, perante um grupo de jornalistas, que o regresso dos palestinianos ao norte de Gaza não seria imediato, uma vez que terão de ser criadas condições — com a ajuda da ONU — durante as primeiras semanas do cessar-fogo para garantir a segurança dos civis, dado o nível de destruição da zona.
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Portugal e mais 17 países pedem libertação imediata dos reféns detidos pelo Hamas
Portugal e mais 17 países, incluindo Estados Unidos da América, França, Alemanha e Reino Unido, subscreveram um apelo para a libertação imediata dos reféns detidos pelo Hamas, foi hoje anunciado.
“Exigimos a libertação imediata de todos os reféns detidos pelo Hamas em Gaza desde há mais de 200 dias. Entre esses reféns, estão cidadãos dos nossos países”, refere uma declaração conjunta dos líderes dos 18 países divulgada hoje pela Casa Branca.
A declaração é subscrita também pela Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Hungria, Polónia, Roménia, Sérvia, Espanha e Tailândia.
Segundo o documento, “o destino dos reféns e da população civil em Gaza, que são protegidos pelo Direito Internacional, é motivo de preocupação internacional”.
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Relatora da ONU pede investigação sobre se apoio a Israel é cumplicidade com genocídio
A relatora das Nações Unidas (ONU) para os Territórios Palestinianos pediu hoje uma investigação sobre se o apoio político e militar de países ocidentais a Israel na guerra na Faixa de Gaza pode equivaler a cumplicidade com genocídio.
“A cumplicidade no genocídio é um crime em si mesmo segundo a Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio”, disse Francesca Albanese, numa conferência de imprensa no final de uma visita de uma semana ao Egipto e à Jordânia, para avaliar a situação dos palestinianos em Gaza e na Cisjordânia.
Francesca Albanese, que é uma das vozes mais críticas da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, apelou para se investigar “até que ponto a ajuda, tanto política como militar, que foi dada a Israel por vários países, principalmente pelos Estados Unidos, pode equivaler a cumplicidade”.
Da mesma forma, esta responsável criticou o “constante apoio político, veto após veto ao nível do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, para pedir um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
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Parlamento Europeu condena Irão pelo ataque a Israel
O Parlamento Europeu votou esta quinta-feira uma resolução para condenar o ataque do Irão a Israel, com recurso a drones e mísseis, a 13 e 14 de abril.
“Os membros do Parlamento Europeu reiteram o seu apoio total à segurança do Estado e dos cidadãos de Israel e condena os lançamentos simultâneos de rockets” feitos pelo Hezbollah e pelos rebeldes houthis do Iémen.
O Parlamento Europeu apela ao fim da escalada de tensão no Médio Oriente.
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Egito alerta para as "consequências catastróficas" de ofensiva em Rafah
Abdel-Fattah al-Sissi, o Presidente do Egito, alerta para as “consequências catastróficas” de uma ofensiva de Israel em Rafah.
“O Egito adotou uma posição clara desde o primeiro minuto [da guerra], rejeitando totalmente a migração forçada dos palestinianos das suas terras em Sinai e de qualquer outro local”, disse o Presidente egipcío, num discurso transmitido na televisão e citado pelo jornal Haaretz.
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Dezenas de pessoas exigem libertação de reféns à porta do quartel-general das IDF
Dezenas de pessoas estão a manifestar-se à frente do quartel-general das Forças de Defesa de Israel (IDF), a exigir a libertação dos reféns que continuam em Gaza.
De acordo com o jornal israelita Haaretz, alguns dos manifestantes são familiares dos reféns.
Está a decorrer uma reunião do gabinete de guerra no quartel-general sobre a operação em Rafah.
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Centenas de estudantes dos EUA reunidos em acampamentos contra guerra em Gaza
Centenas de estudantes universitários norte-americanos estão reunidos esta quinta-feira em diferentes acampamentos de protesto contra a guerra em Gaza, exigindo que os EUA parem imediatamente quaisquer transações comerciais com Israel ou qualquer empresa que apoie o conflito.
A exigência tem origem no movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções, uma campanha de várias décadas contra as políticas de Israel em relação aos palestinianos, que ganhou um novo impulso com o prolongamento da guerra entre os israelitas e o Hamas, que se estende há mais de seis meses.
Os estudantes pedem que as universidades se demarquem de quaisquer empresas que contribuam de alguma forma para os esforços miliares de Israel na faixa de Gaza e até mesmo daquele país, de uma forma geral.
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Gabinete de guerra reúne-se para discutir a possível operação em Rafah
O gabinete de guerra está reunido no quartel-general de Kirya, em Telavive.
De acordo com o Times of Israel, a reunião está focada na discussão da possível operação em Rafah. O governo de Netanyahu acredita que ainda há 129 reféns do 7 de outubro em Rafah.
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Navio militar grego interceta dois drones houthis no Mar Vermelho
Um navio militar grego envolvido numa missão da União Europeia intercetou dois drones lançados pelos houthis no Mar Vermelho. A informação foi avançada pelo Ministério da Defesa da Grécia e citada pela Reuters.
“Na manhã desta quinta-feira, a fragata grega Hydra, que escoltava um navio de mercadorias no Golfo de Aden, disparou contra dois drones”, refere a Reuters. “Destruiu um e desviou outro drone.”
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Hamas diz que baixaria as armas se houver solução de dois Estados
Um dos líderes do Hamas diz que o grupo baixaria as armas e aceitaria uma trégua de “cinco anos ou mais” com Israel se houver uma solução de dois Estados.
Em entrevista à Associated Press (AP), Khalil al-Hayya, que tem representado o Hamas nas negociações com Israel, diz que o Hamas aceitaria “um Estado totalmente soberano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e o regresso dos refugiados palestinianos de acordo com as resoluções internacionais”. Isso implicaria o regresso das fronteiras existentes até 1967.
Caso isso aconteça, o grupo iria dissolver-se, disse à AP. O grupo continua a “rejeitar qualquer alternativa que não seja a total libertação da Palestina”.
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Bom dia, bem-vindo ao liveblog onde vamos acompanhar os principais desenvolvimentos no conflito entre Israel e o Hamas.
Pode recuperar os principais acontecimentos no liveblog anterior.
Israel já terá tudo “preparado” para atacar Rafah e só precisa de luz verde do governo para avançar