Histórico de atualizações
  • Reitores criticados por tentarem conter protestos pró-Palestina nas universidades americanas

    Os protestos pró-Palestina eclodiram em várias universidades dos Estados Unidos, obrigando a polícia a intervir. Manifestações são consideradas “não autorizadas” e reitores estão a ser criticados.

    Reitores criticados por tentarem conter protestos pró-Palestina nas universidades americanas

  • Houthis reivindicam ataque a navio no Mar Vermelho

    O porta-voz militar dos houthis, Yahy Saree, afirmou esta sexta-feira que o grupo do Iémen atacou um navio petroleiro britânico no Mar Vermelho. O Andromeda Star foi alvo de um ataque com “uma série de mísseis navais”, cita a Al Jazeera.

    O grupo acrescentou ter abatido um drone norte-americano que se encontrava em espaço aéreo da cidade de Saada, no Iémen.

  • Tropas israelitas continuam a bombardear Rafah

    A Al Jazeera continua a reportar ataques de Israel em Rafah, com os caças israelitas a atacarem duas casas residenciais na região, ferindo pelo menos dois palestinianos.

    Já na zona sul da cidade Khan Younis, pelo menos três palestinianos morreram junto a uma escola.

  • Blinken considera protestos pró-Gaza nos EUA parte da democracia, mas critica "silêncio" sobre Hamas

    Blinken asseverou que entende que a população norte-americana tenha “sentimentos fortes e fervorosos” sobre o que está a acontecer na Faixa de Gaza, devido ao “horrível sofrimento humano”.

    Blinken considera protestos pró-Gaza nos EUA parte da democracia, mas critica “silêncio” sobre Hamas

  • Israel diz ao Egito que Hamas tem "uma última oportunidade" para conseguir acordo de reféns antes do ataque a Rafah

    As autoridades israelitas terão alertado os seus homólogo egípcios que o Hamas tem “uma última oportunidade” para firmar o acordo de reféns antes de acontecer uma invasão em Rafah, escreve a Axios, que cita duas autoridades israelitas.

    “Israel disse ao Egito que leva a sério os preparativos para a operação em Rafah e que não deixará o Hamas arrastar os pés”, partilhou uma das autoridades.

    A referida fonte acrescenta que as negociações entre Israel e o Egito “foram construtivas”, tendo os egípcios deixado claro que pretendem pressionar o Hamas para garantir um acordo de libertação dos reféns.

  • Hezbollah diz que realizou ataque contra forças israelitas nas Colinas de Golã

    No Telegram, o Hezbollah disse que disparou dezenas de mísseis Katyusha contra quartéis das tropas israelitas nas Colinas de Golã. O grupo explicou que o ataque aconteceu como resposta à ofensiva israelita que assolou um carro no sul do Líbano (ver entrada das 17h22).

    A Al Jazeera acrescenta que não é claro que o ataque do Hezbollah tenha causado vítimas.

  • Exército israelita reivindica morte de membro sénior da Jama'a Islamiya

    As Forças de Defesa de Israel disseram esta sexta-feira que “atacaram e eliminaram” Mosab Khalaf, um importante membro da Jama’a Islamiya, mais conhecido como Grupo Islâmico.

    Citado pela Al Jazeera, o Exército israelita acrescentou que o grupo tinha recentemente “planeado e promovido um grande número de ataques terroristas a partir do território libanês contra Israel”.

  • França atribui 33 milhões para agência para refugiados palestinianos

    A França irá atribuir 33 milhões de euros à agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), mediante o cumprimento das medidas propostas pela auditoria independente realizada após acusações de ligações terroristas, anunciou hoje o governo.

    “Dois milhões de pessoas [em Gaza] carecem de tudo. A França confirma o desembolso da sua contribuição anual para o programa humanitário da UNRWA [na sigla em inglês], que ascende a 33 milhões de euros para 2024″, declarou Christophe Lemoine, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros francês, sem especificar a data do desembolso.

    “O nosso apoio à UNRWA tem um requisito: que as medidas solicitadas pelo relatório de auditoria externa independente conduzido por Catherine Colonna, antiga ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, sejam totalmente implementadas”, disse o porta-voz, em declarações à imprensa.

  • Três mísseis terão sido avistados perto de Mokha, no Iémen

    Segundo a Ambrey, empresa de segurança britânica, três mísseis foram avistados a cerca de 28 quilómetros a sudoeste de Mokha, no Iémen.

    “Um navio-tanque com bandeira do Panamá, anteriormente do Reino Unido antes da mudança de propriedade em novembro de 2023, foi o navio mais próximo do avistamento”, cita a Al Jazeera.

  • Ataque no sul do Líbano mata duas pessoas

    Segundo a agência estatal de notícias do Líbano, citada pela Al Jazeera, duas pessoas morreram esta sexta-feira no sul do Líbano, depois de uma viatura ter sido atacada em West Bekaa.

  • "Que a visita de Blinken efetivamente resulte"

    Anthony Blinken faz “uma data de promessas”, mas nenhuma tem efeito no Médio Oriente. Já na Ucrânia, num cenário de escassez de recursos humanos, a vitória de Zelensky pode ainda estar longe.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Que a visita de Blinken efetivamente resulte”

  • Carro do ministro da Defesa israelita capotou em Ramle

    De acordo com a Al Jazeera, o carro de Ben-Gvir, ministro da Defesa de Israel, capotou esta sexta-feira em Ramle, cidade onde uma mulher foi esfaqueada. O ministro foi hospitalizado com ferimentos leves.

  • Comité Internacional de Resgate apresenta-se a favor da investigação sobre as valas comuns em Gaza

    O Comité Internacional de Resgate (IRC) apelou esta sexta-feira a uma investigação independente sobre a descoberta de valas comuns nos hospitais Nasser e Al-Shifa, em Gaza.

    Segundo Bob Kitchen, vice-presidente de emergência, citado pela Al Jazeera, a organização ficou “horrorizada” com a notícia da descoberta das valas comuns e apelou ao Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, que realize uma investigação “completa” ao caso.

    “Os recentes relatos de mais de 320 corpos recuperados no hospital Nasser são devastadores e confirmam os piores receios da nossa equipa na altura: que aqueles que ficaram para trás no hospital corressem risco de sofrer ferimentos graves. Perdemos contacto com profissionais de saúde e pacientes no hospital Nasser e agora tememos que eles estejam entre os mortos”, relatou Kitchen.

  • Universidade de Columbia adia retirada de estudantes pró-palestinianos

    A Universidade norte-americana de Columbia adiou para a meia-noite de hoje (04h00 em Lisboa) o prazo para a retirada dos estudantes pró-palestinianos do campus, ocupado para protestar contra a guerra em Gaza, anunciou.

    As negociações progrediram e continuam conforme planeado”, afirmou o gabinete do reitor da universidade de Nova Iorque, em comunicado.

    Centenas de estudantes universitários norte-americanos estão reunidos em diferentes campus de protesto contra a guerra em Gaza, exigindo que os Estados Unidos parem imediatamente quaisquer transações comerciais com Israel ou qualquer empresa que apoie o conflito.

    A exigência tem origem no movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções, uma campanha de várias décadas contra as políticas de Israel em relação aos palestinianos, que ganhou um novo impulso com o prolongamento da guerra entre os israelitas e o movimento islamita Hamas, que se estende há mais de seis meses.

  • Relatores da ONU pedem segurança para frota com ajuda para Gaza

    Relatores das Nações Unidas pediram hoje a passagem em segurança da Flotilha da Liberdade, que pretende levar ajuda humanitária até Gaza e instaram Israel a cumprir o Direito internacional, permitindo que atraque no enclave palestiniano.

    “A Flotilha da Liberdade tem o direito de livre passagem em águas internacionais e Israel não deve interferir com a sua liberdade de navegação, há muito reconhecida pelo Direito internacional. À medida que a Flotilha da Liberdade se aproxima das águas territoriais palestinianas ao largo de Gaza, é essencial que Israel respeite o Direito internacional, incluindo as recentes ordens do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) para garantir o acesso sem entraves à ajuda humanitária”, sublinham, numa declaração.

    Os peritos afirmam-se “particularmente preocupados com a segurança dos participantes”, tendo em conta “os repetidos ataques de Israel contra missões humanitárias da ONU e civis”.

  • Hamas e Fatah reúnem-se em Pequim para tentar unidade palestiniana

    Representantes dos grupos palestinianos Hamas e Fatah chegaram hoje a Pequim para uma reunião com vista a ultrapassar diferenças e alcançar a unidade nacional, afirmaram fontes palestinianas no Cairo à agência noticiosa EFE.

    Uma fonte diplomática palestiniana e uma fonte dos islamitas do Hamas disseram que as delegações das duas fações foram recebidas no ministério dos Negócios Estrangeiros chinês e que “disputas internas” seriam discutidas, sem avançarem mais pormenores.

    Os meios de comunicação social árabes noticiaram a chegada das delegações e referiram ter partido da China o convite à Fatah e ao Hamas para acolher o encontro depois de o país ter manifestado interesse em mediar a guerra na Faixa de Gaza e apoiar a criação de um Estado palestiniano independente.

  • União Europeia envia mais 68 milhões de euros em bens para Gaza

    A União Europeia (UE) reforçou hoje a ajuda humanitária aos palestinianos afetados pela guerra em 68 milhões de euros, dada a grave crise humanitária em Gaza e o aumento das necessidades no terreno.

    Segundo um comunicado da Comissão Europeia, a nova ajuda — que eleva o total para 193 milhões só este ano — será canalizada através de parcerias com organizações já no terreno e destina-se a contribuir para a assistência alimentar, nutricional, sanitária, hídrica e o apoio a abrigos, entre outros.

    A UE já enviou desde o início da ofensiva israelita mais de duas mil toneladas de bens em 48 voos através da ponte áerea. Estão ainda previstos mais dois voos, no início de maio, pela ponte aérea organizada pela UE para fazer chegar ao território bens de primeira necessidade doados pelos Estados-membros.

  • Retirar todos os escombros da Faixa de Gaza pode demorar 14 anos, diz responsável da ONU

    Onde antes existiam edifícios e outras infraestruturas urbanas há, hoje, 37 milhões de toneladas de escombros – e, de acordo com um alto responsável da ONU, poderá demorar 14 anos a limpar o território bombardeado por Israel.

    A grande quantidade de escombros inclui munições não detonadas mas Pehr Lodhammar, oficial do Serviço de Ação contra Minas da ONU (UNMAS), reconheceu que é impossível determinar o número exato de engenhos não detonados que existem em Gaza.

    Porém, “sabemos que normalmente há uma taxa de insucesso de pelo menos 10% dos projéteis que são disparados e não detonam”. Isso significa que, pelos cálculos deste responsável, a limpeza poderá significar “14 anos de trabalho usando 100 camiões”.

  • Estudantes pró-Palestina bloqueiam acesso à universidade Sciences Po, em Paris

    O acesso à universidade parisiense Sciences Po foi bloqueado, esta manhã, por uma manifestação protagonizada por estudantes que protestam contra a guerra na Faixa de Gaza. Os manifestantes exigem, segundo a Reuters, que a universidade assuma uma condenação das autoridades israelitas pelo que está a acontecer no enclave.

    Os manifestantes que estão no Institut d’études politiques de Paris (conhecido como “Science Po”) exibem bandeiras palestinianas e colocaram essas bandeiras nas janelas e na entrada do edifício. Vários usam o lenço keffiyeh, preto e branco, segundo a Reuters o símbolo que se tornou um emblema de solidariedade com Gaza.

    “Quando vemos o que está a acontecer nos EUA, e agora na Austrália, esperamos realmente que isso se repercuta aqui em França, o mundo académico tem um papel a desempenhar”, afirmou Hicham, estudante de 22 anos citado pela Reuters.

    “Esperamos que isso se espalhe por todas as universidades e além… não iremos parar até que termine o genocídio em Gaza”, disse uma outra manifestante citada pela mesma agência noticiosa internacional.

  • Morreu a bebé que tinha sido retirado da barriga da mãe morta em Gaza

    Morreu a bebé que tinha sido retirada da barriga da mãe que foi morta por um bombardeamento israelita perto de Rafah, na Faixa de Gaza. Segundo a BBC, a bebé, Sabreen al-Sakani, foi enterrada junto da mãe, que tinha o mesmo nome.

    Depois de um bombardeamento israelita, na noite de domingo, a mulher grávida foi levada para um hospital em Rafah e foi aí que foi feita uma cesariana. Os médicos conseguiram reanimar a bebé, usando uma bomba manual para dar oxigénio aos pulmões, mas a criança acabou por não resistir muitos dias.

    O bombardeamento israelita, justificado pelo exército com o objetivo de atingir operacionais e infraestruturas do Hamas, atingiu a casa onde a mulher – grávida de sete meses e meio – estava a dormir. O marido e a outra filha do casal, que tinha três anos, também morreram.

    A bebé que os médicos tentaram salvar pesava apenas 1,4kg e tinha sido posta numa incubadora. Mas acabou por não ser suficiente: “Esta criança devia ter estado no útero da mãe, nesta fase, e foi privada desse direito”, diz Mohammed Salama, que lidera a unidade neo-natal do hospital de Rafah onde a criança morreu.

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