Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Restauração de uma "tranquilidade sustentável": jornal Axios diz que Israel estará disposto a discutir o fim da guerra em Gaza

    O jornal norte-americano Axios apurou, junto a duas fontes com conhecimento das negociações para um cessar-fogo, que Israel está disposto a avançar com a restauração de uma “tranquilidade sustentável” na Faixa de Gaza. Assim, as autoridades israelitas estarão dispostas a discutir o final do conflito.

    Antes dessa fase, os reféns que ainda permanecem na Faixa de Gaza terão de regressar a Israel, havendo um cessar-fogo durante esse período.

    Numa segunda etapa — se a primeira correr bem —, Israel está disposto a discutir o fim do conflito em Gaza. Entretanto, seria providenciada liberdade de movimento aos palestinianos, que poderiam regressar à parte norte da Faixa de Gaza.

    “Eles devem entender que é possível que se o primeira etapa é implementada, será possível avançar para a próxima e chegar ao fim da guerra”, contou uma fonte israelita ao jornal Axios.

    O Hamas garantiu que apenas aceitará um acordo com Israel se isso significar o fim da guerra na Faixa de Gaza.

  • Departamento de Estado norte-americano dividido sobre se Israel cumpre Direito Internacional Humanitário

    Alguns dirigentes norte-americanos que trabalham para o Departamento de Estado têm dúvidas que Israel cumpra o Direito Internacional Humanitário, quando as Forças de Defesa israelitas utilizam armas norte-americanas no terreno.

    Um dirigente norte-americano contou à Reuters que algumas fações do Departamento de Estado “favoreceram as garantias de Israel” que cumpre normas do Direito Internacional Humanitário, enquanto outras “rejeitam-nas”, havendo ainda outras “que não tomam qualquer posição”.

    De acordo com documentos obtidos pela Reuters, quatro gabinetes expressaram “sérias dúvidas” sobre o cumprimento das leis internacionais por Israel, cujas garantias não são “nem credíveis, nem fiáveis”. Em causa, estão acusações de que as tropas israelitas causam danos a civis para terem “vantagem militar”, não investigam violações das leis humanitárias, nem responsabilizam quem não cumpre as leis.

    Em contrapartida, outros gabinetes confiam em Israel. E há outro que realça que o envio de armas para Israel é essencial para a sobrevivência do país. Esses dirigentes destacam que, caso os Estados Unidos deixassem de enviar armamento para Israel, isso seria um convite a “provocações” do Irão e dos seus aliados.

    Em reação, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, não prestou comentários sobre os documentos confidenciais. Contudo, o responsável admitiu que, em “assuntos complexos”, Antony Blinken ouve “vários pontos de vista” dentro Departamento de Estado.

  • Nove pessoas ficaram feridas no Líbano após ataque israelita

    Pelo menos nove pessoas ficaram feridas na cidade do sul do Líbano, Sarbin, após um bombardeamento israelita, noticia a Al Jazeera.

    Das noves, uma está em estado crítico e duas tinham nacionalidade síria.

  • Secretário de Estado dos EUA viaja para a Arábia Saudita segunda-feira para discutir esforços de cessar-fogo

    O secretário de Estado, Antony Blinken, vai viajar esta segunda-feira para a Arábia Saduita para discutir “os esforços para alcançar um cessar-fogo em Gaza que assegure a libertação de reféns”.

    Segundo uma nota do Departamento de Estado, Antony Blinken vai discutir com dirigentes sauditas o “aumento de assistência humanitária” em Gaza.

    “O secretário de Estado também vai enfatizar a importância de prevenir que o conflito se expanda e discutir os esforços para alcançar uma paz duradoura e segurança na região, incluindo através de um Estado Palestiniano independente com garantias de segurança para Israel”, lê-se na nota.

  • Israel espera resposta do Hamas para acordo de paz nas próximas 48 horas

    Israel espera que o Hamas responda nas próximas 48 horas à última proposta de acordo para cessar-fogo, avança o canal 12 isrealita.

    Tendo como intermediário o Egito, o acordo prevê que o Hamas liberte 33 reféns, ao mesmo tempo que havia um cessar-fogo temporário por cada dia que fosse libertado um refém.

    Ao contrário do que o Hamas tem exigido, Israel não se compromete com o fim do conflito, ainda que admita suspender a operação militar em Rafah.

    “Israel não se comprometeu ao fim da guerra, à retirada da Faixa de Gaza ou outras exigências que o Hamas apresentou”, contou uma fonte ao canal 12.

  • Israel admite suspender operação militar em Rafah se reféns forem libertados

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, admitiu hoje que o país pode suspender a operação militar em Rafah, caso os reféns forem libertados pelo Hamas.

    Numa entrevista ao canal 12 citada pela Reuters, Israel Katz sublinhou que “a libertação de reféns” é a “principal prioridade” para o governo.

    “Se houve um acordo, suspenderemos a operação”, vincou o chefe da diplomacia israelita.

  • Protestos contra o governo e pela libertação de reféns em várias cidades israelitas

    Milhares de pessoas saem hoje às ruas em várias cidades israelitas, como Telavive, Jeruslaém, Haifa, ou Be’er Sheva, para se manifestarem contra o governo de Benjamin Netanyahu e pedindo a libertação de reféns.

    Nas manifestações, haverá o pedido de novas eleições e a libertação de reféns para a Faixa de Gaza.

  • Pelo menos sete pessoas morreram num ataque a Rafah

    A Al Jazeera, citando a agência de notícia palestiniana Wafa, dá conta de que morreram pelo menos sete palestinianos num ataque aéreo em Rafah. Dezenas de pessoas terão ficado feridas.

  • Abbas escreve carta a Sánchez a agradecer-lhe empenho pelo reconhecimento da Palestina

    O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, enviou uma carta ao chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, a agradecer pelo empenho no reconhecimento do Estado Palestiniano.

    De acordo com a Al Jazeera, Mahmoud Abbas também louvou o apoio de Pedro Sánchez à paz e estabilidade do Médio Oriente, bem como a um cessar-fogo e ao aumento de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

  • Hamas diz que dificilmente aceitará nova proposta de cessar-fogo de Israel

    Uma fonte do Hamas contou ao jornal libanês Mayadeen, citada pelo Times of Israel, que o grupo dificilmente aceitará a nova proposta de cessar-fogo de Israel.

    A proposta israelita “não reflete uma mudança fundamental na posição” de Telavive, refere a mesma fonte, acrescentando que não “dá resposta” à saída das tropas de Israel de Gaza, não garantindo um “cessar-fogo permanente”.

  • Grupo pró-Palestina vandalizou empresa de Santarém que constrói ferrovias em Jerusalém

    Grupo pró-Palestina vandalizou a sede da empresa em infraestrutura ferroviária Steconfer, que tem projetos em Jerusálem, pintando e partindo vidros do edifício e vários veículos da empresa.

    Grupo pró-Palestina vandalizou empresa de Santarém que constrói ferrovias em Jerusalém

  • "Não vou descansar até que todos os reféns sejam libertados", promete Joe Biden

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, encontrou-se hoje com Abigail, a refém mais jovem — com apenas quatro anos — que foi levada para Gaza e que regressou a Israel em novembro de 2023.

    Numa publicação no X (antigo Twitter), o Chefe de Estado norte-americano prometeu que não vai “descansar até todos os reféns, como Abigail, levados das suas famílias e reféns do Hamas voltem para os braços dos seus ente queridos”.

    “Eles têm a minha palavra. As famílias deles têm a minha palavra”, assegurou o Presidente dos Estados Unidos.

  • Após divulgação do vídeo, famílias dos reféns em Gaza pedem ao governo que Israel não começa ofensiva em Rafah

    Depois de o Hamas ter divulgado o vídeo dos dois reféns, as famílias dos israelitas que ainda se mantêm em Gaza emitiram um comunicado a pedir ao governo de Israel que não comece uma ofensiva militar em Rafah.

    “O Estado de Israel deve escolher: reféns ou guerra. Entrar em Rafah trará mais reféns assassinados em cativeiro ou na guerra”, lê-se no comunicado citado pelo Times of Israel.

    Para os familiares, uma operação militar em Rafah será “outra forma” de os reféns “morreram”: “Israel deve escolher os reféns”.

  • Hamas divulga vídeo com refém luso-israelita em Gaza

    O grupo islâmico Hamas acaba de divulgar um vídeo nas redes sociais com os testemunhos de Omri Miran, refém luso-israelita que está na Faixa de Gaza desde dia 7 de outubro, e Keith Siegel, refém israelo-americano.

    No vídeo de três minutos, segundo o Times of Israel, os dois homens apelam ao governo israelita para que se chegue a um acordo de libertação de reféns.

    Não se sabe quando é que o vídeo foi gravado, mas os dois homens referem que não puderam passar a Páscoa judaica com a família.

    Omri Miran foi rapatado a 7 de outubro e a família esteve em Portugal recentemente para tentar que o Governo português enveredasse esforços diplomáticos para que o refém fosse libertado.

    O pai de Omri, Daniel Miran, falou com o Observador, numa vinda a Lisboa em fevereiro.

    “A incerteza está a matar-nos.” O “pesadelo” em que vivem duas famílias de reféns luso-israelitas em Gaza

  • Ministério da Saúde palestiniano alerta para risco de disseminação de doenças. "Cidadãos de Gaza estão a beber água que não é segura"

    O ministério da Saúde palestiniano, controlado pelo Hamas, avisou este sábado que o risco de disseminação de doenças, com potencial epidémico, em Gaza está a aumentar devido às condições sanitárias naquela região.

    Segundo a Al Jazeera, o ministério referiu a acumulação de lixo na rua e nos campos para pessoas deslocadas ou os esgotos a transbordar como motivos para preocupação.

    Além disso, o facto de o laboratório público de saúde de Gaza ter fechado inviabiliza que se façam testes à qualidade da água. Por isso, “todos os cidadãos de Gaza estão a beber água que não é segura e põe as suas vidas em risco”.

  • Detidos cem manifestantes pró-palestinianos em universidade dos EUA

    Cerca de uma centena de pessoas, considerados manifestantes pró-palestinianos, foram hoje detidas no campus de uma universidade de Boston e o seu acampamento foi evacuado pela polícia, anunciou a Northeastern University.

    “No âmbito da evacuação, cerca de 100 pessoas foram detidas pela polícia. Os estudantes que apresentaram os seus cartões de identificação da Northeastern U. foram libertados (…). Aqueles que se recusaram a provar a sua filiação foram detidos”, declarou a universidade na rede social X (antigo Twitter).

    A nota acrescenta que “insultos antissemitas violentos”, como “matar judeus”, tinham sido proferidos no campus na quinta-feira à noite.

  • Ministério da Saúde de Gaza sem meios para analisar ou tratar água

    O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, avisou hoje que deixou de ter capacidade para analisar ou tratar a água potável da faixa palestiniana, alertando que os habitantes “estão a pôr a sua vida em perigo”.

    Na sequência do encerramento do Laboratório de Saúde Pública, anunciado pelo Ministério, deixaram de existir condições para continuar a analisar amostras de água potável.

    O Governo acusou ainda Israel de impedir a entrada de cloro em Gaza ou de qualquer outra alternativa para tratar a água potável na Faixa de Gaza, devastada por 204 dias de incessante ofensiva israelita que já causou mais de 34.300 mortes e destruir várias infraestruturas civis.

    “Todos os cidadãos da Faixa de Gaza bebem água que não é segura, colocando as suas vidas em risco”, afirmou o Ministério da Saúde.

    A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) voltou a alertar, na sexta-feira, que as condições de vida em Gaza “estão a deteriorar-se rapidamente” e sublinhou que a “escassez de água em Rafah”, onde vivem cerca de 1,2 milhões de deslocados e 200 mil residentes, está a aumentar o risco de surtos de doenças.

  • Irão confirma libertação de tripulação de bandeira portuguesa

    O ministro das Relações Exteriores do Irão anunciou a libertação antecipada de tripulantes de diferentes nacionalidades de um navio de bandeira portuguesa ligado a Israel, capturado em 13 de abril pela Guarda Revolucionária Iraniana no Golfo Pérsico.

    “A questão humanitária da libertação da tripulação do navio preocupa-nos seriamente”, disse Hosein Amir Abdolahian durante uma conversa telefónica com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, segundo informou na sexta-feira a agência noticiosa oficial iraniana IRNA.

    A Lusa tentou confirmar esta informação junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, aguardando uma resposta.

    O chefe da diplomacia iraniana disse que tinha providenciado acesso consular aos 25 membros da tripulação do cargueiro e acrescentou que se espera que sejam libertados.

    O Irão apreendeu o navio ligado a Israel numa altura em que se esperava uma resposta do seu lado ao ataque de 01 de abril ao consulado iraniano na Síria, atribuído a Telavive, que matou sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo três generais.

  • Mortos na Faixa de Gaza sobem para 34.388, diz ministério da Saúde palestiniano

    O número de mortos na sequência da ofensiva lançada pelo exército israelita contra a Faixa de Gaza desde o início da guerra subiu para 34.388, revelou este sábado o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas.

    Segundo as autoridades locais, controladas pelo grupo islamita palestiniano Hamas, pelo menos 34 pessoas perderam a vida nas últimas 24 horas, em ataques do exército israelita contra a Faixa de Gaza.

    “A ocupação israelita cometeu quatro massacres contra famílias na Faixa de Gaza, nos quais morreram 32 pessoas e 69 ficaram feridas”, informou o Ministério da Saúde no seu comunicado diário, em que deu conta das vítimas que foram transferidas para hospitais.

    Além das 34.388 mortes, a maioria das quais mulheres e crianças, nos 204 dias de guerra registaram-se 77.437 feridos.

    O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza indicou também que há vítimas debaixo dos escombros e nas estradas, cujos corpos não podem ser recuperados pelas equipas de emergência.

    De acordo com a agência de notícias palestiniana Wafa, entre os mortos contabilizados nas últimas horas estão seis cidadãos que morreram num ataque aéreo israelitas contra a cidade de Rafah, no sul de Gaza.

    O exército israelita informou também que, nas últimas 24 horas, atacou 25 alegados alvos de combatentes palestinianos em diferentes partes da Faixa de Gaza. Estes ataques ocorreram enquanto o Hamas estuda a última proposta que Israel apresentou a um grupo de mediadores egípcios para chegar a acordo para uma trégua.

  • Responsáveis internacionais, incluindo Blinken e presidente palestiniano, vão falar à margem do Fórum Económico Mundial sobre Gaza

    O presidente do Fórum Económico Mundial, Børge Brende, disse este sábado que o presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, e vários “responsáveis internacionais” vão estar esta semana em Riade, na Arábia Saudita, para conversas que têm por objetivo chegar a um acordo de paz em Gaza, à margem do fórum.

    Como cita o The Guardian, Brende explicou que em Riade estarão os “agentes principais” que podem contar para estas negociações, pelo que espera que a conversa possa levar a um “processo dirigido à reconciliação e à paz”.

    E adiantou que o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, estará nesses encontros, que também incluirão o primeiro-ministro do Qatar e responsáveis da Arábua Saudita, Omã e Bahrain.

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